Voto por correio nos EUA: como funciona e quem pode utilizá-lo?


Embora dezenas de Estados permitam o voto à distância sem justificativa, locais como Texas permitem o voto antecipado somente para idosos ou pessoas doentes, por exemplo

Por Redação
Atualização:

Embora a primeira terça-feira de novembro seja oficialmente o Dia da Eleição nos Estados Unidos, milhares de americanos votam dias ou até semanas antes desta data. Hoje, todos os Estados americanos permitem duas formas de votos à distância — o voto por correio e o voto ausente —, mas quem pode fazer uso desse recurso varia conforme as regras de cada localidade.

O voto ausente é uma forma de voto à distância para eleitores que não podem comparecer fisicamente à votação no dia da eleição. Esse tipo de voto é mais antigo, foi criado na época da Guerra Civil (1861-1865), quando soldados americanos foram autorizados a depositar cédulas de votação no campo de batalha. O método é destinado para pessoas que estão fora de seu distrito eleitoral, como militares, estudantes ou pessoas em viagem.

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Em alguns Estados, como no Texas e em Indiana, o voto ausente requer uma justificativa. O eleitor precisa fornecer um motivo válido, como ter 65 anos ou mais, estar ausente do Estado no dia da eleição, ou ter uma condição de saúde que os impeça de votar presencialmente.

Eleitor se prepara para preencher sua cédula no Stamford Government Center no primeiro dia de votação antecipada em Stamford, Connecticut. Esta é a primeira vez que os moradores de Connecticut podem votar antecipadamente em uma eleição presidencial.  Foto: JOHN MOORE/ Getty Images via AFP

Já o voto por correio é um sistema no qual qualquer eleitor registrado pode optar por votar à distância. Em alguns desses Estados, como Oregon, Washington, Colorado, as cédulas de votação são enviadas de forma automática para todos os eleitores registrados, que podem preencher suas cédulas e devolvê-las por correio ou entregá-las pessoalmente em locais designados.

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Nessas regiões, a eleição é realizada principalmente por correspondência, embora ainda existam opções limitadas de votação presencial.

Já em Estados onde o voto por correio não é automático, os eleitores solicitam a cédula e a devolvem antes da eleição, sem precisar justificar sua ausência. Entre esses Estados estão Arizona, Flórida, Geórgia, Michigan, Minnesota, Pensilvânia e Wisconsin.

O período de votação à distância varia de Estado para Estado. O Alabama, por exemplo, inaugurou o processo de votação das eleições de 2024 com o envio das cédulas no dia 12 de setembro. Quanto à devolução, algumas cédulas precisam ser recebidas até o dia da eleição, enquanto outras são aceitas se forem enviadas antes do prazo, mas recebidas dentro de alguns dias após a eleição.

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Segurança de voto

Este tipo de votação foi alvo de ataque de Donald Trump nas eleições de 2020, quando o candidato republicano alimentava teorias da conspiração sobre fraudes em votos por correio. Não há indícios, porém, de que o voto à distância seja fraudulento.

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Cada cédula é identificada por um código exclusivo, que permite rastrear o status do voto, garantindo que o eleitor só vote uma vez. Além disso, na apuração, um dos passos mais importantes é verificar a assinatura do eleitor. O envelope da cédula contém uma assinatura que é comparada com a assinatura registrada no arquivo eleitoral do eleitor. Se a assinatura não corresponder, a cédula pode ser descartada ou o eleitor pode ser notificado para corrigir o problema (em Estados que oferecem essa oportunidade, conhecido como “curing”).

Além da assinatura, outros detalhes, como o endereço e informações pessoais, também são verificados para confirmar que o eleitor está registrado e elegível para votar. Em muitos Estados, há sistemas que permitem aos eleitores rastrear suas cédulas e verificar se foram recebidas e contadas corretamente.

Embora a primeira terça-feira de novembro seja oficialmente o Dia da Eleição nos Estados Unidos, milhares de americanos votam dias ou até semanas antes desta data. Hoje, todos os Estados americanos permitem duas formas de votos à distância — o voto por correio e o voto ausente —, mas quem pode fazer uso desse recurso varia conforme as regras de cada localidade.

O voto ausente é uma forma de voto à distância para eleitores que não podem comparecer fisicamente à votação no dia da eleição. Esse tipo de voto é mais antigo, foi criado na época da Guerra Civil (1861-1865), quando soldados americanos foram autorizados a depositar cédulas de votação no campo de batalha. O método é destinado para pessoas que estão fora de seu distrito eleitoral, como militares, estudantes ou pessoas em viagem.

Em alguns Estados, como no Texas e em Indiana, o voto ausente requer uma justificativa. O eleitor precisa fornecer um motivo válido, como ter 65 anos ou mais, estar ausente do Estado no dia da eleição, ou ter uma condição de saúde que os impeça de votar presencialmente.

Eleitor se prepara para preencher sua cédula no Stamford Government Center no primeiro dia de votação antecipada em Stamford, Connecticut. Esta é a primeira vez que os moradores de Connecticut podem votar antecipadamente em uma eleição presidencial.  Foto: JOHN MOORE/ Getty Images via AFP

Já o voto por correio é um sistema no qual qualquer eleitor registrado pode optar por votar à distância. Em alguns desses Estados, como Oregon, Washington, Colorado, as cédulas de votação são enviadas de forma automática para todos os eleitores registrados, que podem preencher suas cédulas e devolvê-las por correio ou entregá-las pessoalmente em locais designados.

Nessas regiões, a eleição é realizada principalmente por correspondência, embora ainda existam opções limitadas de votação presencial.

Já em Estados onde o voto por correio não é automático, os eleitores solicitam a cédula e a devolvem antes da eleição, sem precisar justificar sua ausência. Entre esses Estados estão Arizona, Flórida, Geórgia, Michigan, Minnesota, Pensilvânia e Wisconsin.

O período de votação à distância varia de Estado para Estado. O Alabama, por exemplo, inaugurou o processo de votação das eleições de 2024 com o envio das cédulas no dia 12 de setembro. Quanto à devolução, algumas cédulas precisam ser recebidas até o dia da eleição, enquanto outras são aceitas se forem enviadas antes do prazo, mas recebidas dentro de alguns dias após a eleição.

Segurança de voto

Este tipo de votação foi alvo de ataque de Donald Trump nas eleições de 2020, quando o candidato republicano alimentava teorias da conspiração sobre fraudes em votos por correio. Não há indícios, porém, de que o voto à distância seja fraudulento.

Cada cédula é identificada por um código exclusivo, que permite rastrear o status do voto, garantindo que o eleitor só vote uma vez. Além disso, na apuração, um dos passos mais importantes é verificar a assinatura do eleitor. O envelope da cédula contém uma assinatura que é comparada com a assinatura registrada no arquivo eleitoral do eleitor. Se a assinatura não corresponder, a cédula pode ser descartada ou o eleitor pode ser notificado para corrigir o problema (em Estados que oferecem essa oportunidade, conhecido como “curing”).

Além da assinatura, outros detalhes, como o endereço e informações pessoais, também são verificados para confirmar que o eleitor está registrado e elegível para votar. Em muitos Estados, há sistemas que permitem aos eleitores rastrear suas cédulas e verificar se foram recebidas e contadas corretamente.

Embora a primeira terça-feira de novembro seja oficialmente o Dia da Eleição nos Estados Unidos, milhares de americanos votam dias ou até semanas antes desta data. Hoje, todos os Estados americanos permitem duas formas de votos à distância — o voto por correio e o voto ausente —, mas quem pode fazer uso desse recurso varia conforme as regras de cada localidade.

O voto ausente é uma forma de voto à distância para eleitores que não podem comparecer fisicamente à votação no dia da eleição. Esse tipo de voto é mais antigo, foi criado na época da Guerra Civil (1861-1865), quando soldados americanos foram autorizados a depositar cédulas de votação no campo de batalha. O método é destinado para pessoas que estão fora de seu distrito eleitoral, como militares, estudantes ou pessoas em viagem.

Em alguns Estados, como no Texas e em Indiana, o voto ausente requer uma justificativa. O eleitor precisa fornecer um motivo válido, como ter 65 anos ou mais, estar ausente do Estado no dia da eleição, ou ter uma condição de saúde que os impeça de votar presencialmente.

Eleitor se prepara para preencher sua cédula no Stamford Government Center no primeiro dia de votação antecipada em Stamford, Connecticut. Esta é a primeira vez que os moradores de Connecticut podem votar antecipadamente em uma eleição presidencial.  Foto: JOHN MOORE/ Getty Images via AFP

Já o voto por correio é um sistema no qual qualquer eleitor registrado pode optar por votar à distância. Em alguns desses Estados, como Oregon, Washington, Colorado, as cédulas de votação são enviadas de forma automática para todos os eleitores registrados, que podem preencher suas cédulas e devolvê-las por correio ou entregá-las pessoalmente em locais designados.

Nessas regiões, a eleição é realizada principalmente por correspondência, embora ainda existam opções limitadas de votação presencial.

Já em Estados onde o voto por correio não é automático, os eleitores solicitam a cédula e a devolvem antes da eleição, sem precisar justificar sua ausência. Entre esses Estados estão Arizona, Flórida, Geórgia, Michigan, Minnesota, Pensilvânia e Wisconsin.

O período de votação à distância varia de Estado para Estado. O Alabama, por exemplo, inaugurou o processo de votação das eleições de 2024 com o envio das cédulas no dia 12 de setembro. Quanto à devolução, algumas cédulas precisam ser recebidas até o dia da eleição, enquanto outras são aceitas se forem enviadas antes do prazo, mas recebidas dentro de alguns dias após a eleição.

Segurança de voto

Este tipo de votação foi alvo de ataque de Donald Trump nas eleições de 2020, quando o candidato republicano alimentava teorias da conspiração sobre fraudes em votos por correio. Não há indícios, porém, de que o voto à distância seja fraudulento.

Cada cédula é identificada por um código exclusivo, que permite rastrear o status do voto, garantindo que o eleitor só vote uma vez. Além disso, na apuração, um dos passos mais importantes é verificar a assinatura do eleitor. O envelope da cédula contém uma assinatura que é comparada com a assinatura registrada no arquivo eleitoral do eleitor. Se a assinatura não corresponder, a cédula pode ser descartada ou o eleitor pode ser notificado para corrigir o problema (em Estados que oferecem essa oportunidade, conhecido como “curing”).

Além da assinatura, outros detalhes, como o endereço e informações pessoais, também são verificados para confirmar que o eleitor está registrado e elegível para votar. Em muitos Estados, há sistemas que permitem aos eleitores rastrear suas cédulas e verificar se foram recebidas e contadas corretamente.

Embora a primeira terça-feira de novembro seja oficialmente o Dia da Eleição nos Estados Unidos, milhares de americanos votam dias ou até semanas antes desta data. Hoje, todos os Estados americanos permitem duas formas de votos à distância — o voto por correio e o voto ausente —, mas quem pode fazer uso desse recurso varia conforme as regras de cada localidade.

O voto ausente é uma forma de voto à distância para eleitores que não podem comparecer fisicamente à votação no dia da eleição. Esse tipo de voto é mais antigo, foi criado na época da Guerra Civil (1861-1865), quando soldados americanos foram autorizados a depositar cédulas de votação no campo de batalha. O método é destinado para pessoas que estão fora de seu distrito eleitoral, como militares, estudantes ou pessoas em viagem.

Em alguns Estados, como no Texas e em Indiana, o voto ausente requer uma justificativa. O eleitor precisa fornecer um motivo válido, como ter 65 anos ou mais, estar ausente do Estado no dia da eleição, ou ter uma condição de saúde que os impeça de votar presencialmente.

Eleitor se prepara para preencher sua cédula no Stamford Government Center no primeiro dia de votação antecipada em Stamford, Connecticut. Esta é a primeira vez que os moradores de Connecticut podem votar antecipadamente em uma eleição presidencial.  Foto: JOHN MOORE/ Getty Images via AFP

Já o voto por correio é um sistema no qual qualquer eleitor registrado pode optar por votar à distância. Em alguns desses Estados, como Oregon, Washington, Colorado, as cédulas de votação são enviadas de forma automática para todos os eleitores registrados, que podem preencher suas cédulas e devolvê-las por correio ou entregá-las pessoalmente em locais designados.

Nessas regiões, a eleição é realizada principalmente por correspondência, embora ainda existam opções limitadas de votação presencial.

Já em Estados onde o voto por correio não é automático, os eleitores solicitam a cédula e a devolvem antes da eleição, sem precisar justificar sua ausência. Entre esses Estados estão Arizona, Flórida, Geórgia, Michigan, Minnesota, Pensilvânia e Wisconsin.

O período de votação à distância varia de Estado para Estado. O Alabama, por exemplo, inaugurou o processo de votação das eleições de 2024 com o envio das cédulas no dia 12 de setembro. Quanto à devolução, algumas cédulas precisam ser recebidas até o dia da eleição, enquanto outras são aceitas se forem enviadas antes do prazo, mas recebidas dentro de alguns dias após a eleição.

Segurança de voto

Este tipo de votação foi alvo de ataque de Donald Trump nas eleições de 2020, quando o candidato republicano alimentava teorias da conspiração sobre fraudes em votos por correio. Não há indícios, porém, de que o voto à distância seja fraudulento.

Cada cédula é identificada por um código exclusivo, que permite rastrear o status do voto, garantindo que o eleitor só vote uma vez. Além disso, na apuração, um dos passos mais importantes é verificar a assinatura do eleitor. O envelope da cédula contém uma assinatura que é comparada com a assinatura registrada no arquivo eleitoral do eleitor. Se a assinatura não corresponder, a cédula pode ser descartada ou o eleitor pode ser notificado para corrigir o problema (em Estados que oferecem essa oportunidade, conhecido como “curing”).

Além da assinatura, outros detalhes, como o endereço e informações pessoais, também são verificados para confirmar que o eleitor está registrado e elegível para votar. Em muitos Estados, há sistemas que permitem aos eleitores rastrear suas cédulas e verificar se foram recebidas e contadas corretamente.

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