EUA pressionam Israel a diminuir escala da invasão terrestre da Faixa de Gaza até o fim do ano


Pedidos dos EUA por uma mudança estratégica surgiram após o ministro da Defesa de Israel afirmar que a guerra contra o Hamas “durará mais do que alguns meses”

Por Adam Entous
Atualização:

THE NEW YORK TIMES - O governo dos Estados Unidos pressionou nesta quinta-feira, 14, o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, para que Israel encerre sua campanha militar terrestre de larga escala na Faixa de Gaza por volta do final do ano, assim como que faça também a transição para uma fase com alvos mais específicos em sua guerra contra o grupo terrorista Hamas.

A informação foi confirmada por quatro altos funcionários dos EUA.

Pela sugestão americana, essa nova fase envolveria o uso de grupos menores de forças de elite israelenses que se movimentariam dentro e fora dos centros populacionais em Gaza, realizando missões mais precisas para localizar e neutralizar líderes do Hamas, resgatar reféns e destruir túneis.

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O presidente Joe Biden caminha até o pódio para fazer comentários sobre a guerra entre Israel e o Hamas depois de se encontrar com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, quarta-feira, 18 de outubro de 2023, em Tel Aviv. Foto: Evan Vucci / AP

Durante as reuniões em Israel que começaram nesta quinta-feira, 14, Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional de Biden, discutiu o cronograma para a transição para operações de menor intensidade apoiadas pela administração dos EUA.

Os pedidos dos EUA por uma mudança nas estratégias do Exército israelense surgiram após o ministro da Defesa de Israel afirmar, nesta quinta-feira, que a guerra contra o Hamas “durará mais do que alguns meses”, sinalizando a determinação de continuar realizando ataques em Gaza.

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Antes de se encontrar com Sullivan, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, repetiu os argumentos de Israel de que destruir o Hamas, o grupo terrorista que realizou os devastadores ataques em Israel em 7 de outubro, era essencial para a segurança de Israel e era difícil devido à extensa infraestrutura subterrânea construída pelo Hamas em Gaza.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyah (d) cumprimenta o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, após sua reunião com o gabinete de guerra no quartel-general militar de Israel, na base de Kirya, em 14 de dezembro de 2023. Foto: EFE/Gabinete do Primeiro Ministro de Israel

Segundo fontes da Casa Branca, Biden compreende e aceita que os esforços de Israel para caçar líderes do Hamas continuarão por meses, mesmo após a transição de operações de maior para menor intensidade. Mas, ainda de acordo com essas fontes, Biden quer que Israel encerre a campanha terrestre em larga escala na Faixa de Gaza dentro de três semanas, ou logo depois. Eles pediram anonimato para discutir o pensamento do presidente.

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Os funcionários enfatizaram que Sullivan não direcionou ou ordenou aos líderes israelenses que fizessem a transição. O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, no passado, aceitou conselhos da administração Biden, como permitir a entrada de suprimentos humanitários em Gaza e tomar medidas para reduzir as vítimas civis, depois de inicialmente rejeitá-los categoricamente.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyah durante sua reunião com o gabinete de guerra no quartel-general militar de Israel, na base de Kirya, em 14 de dezembro de 2023.  Foto: EFE/Gabinete do Primeiro Ministro de Israel

THE NEW YORK TIMES - O governo dos Estados Unidos pressionou nesta quinta-feira, 14, o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, para que Israel encerre sua campanha militar terrestre de larga escala na Faixa de Gaza por volta do final do ano, assim como que faça também a transição para uma fase com alvos mais específicos em sua guerra contra o grupo terrorista Hamas.

A informação foi confirmada por quatro altos funcionários dos EUA.

Pela sugestão americana, essa nova fase envolveria o uso de grupos menores de forças de elite israelenses que se movimentariam dentro e fora dos centros populacionais em Gaza, realizando missões mais precisas para localizar e neutralizar líderes do Hamas, resgatar reféns e destruir túneis.

O presidente Joe Biden caminha até o pódio para fazer comentários sobre a guerra entre Israel e o Hamas depois de se encontrar com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, quarta-feira, 18 de outubro de 2023, em Tel Aviv. Foto: Evan Vucci / AP

Durante as reuniões em Israel que começaram nesta quinta-feira, 14, Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional de Biden, discutiu o cronograma para a transição para operações de menor intensidade apoiadas pela administração dos EUA.

Os pedidos dos EUA por uma mudança nas estratégias do Exército israelense surgiram após o ministro da Defesa de Israel afirmar, nesta quinta-feira, que a guerra contra o Hamas “durará mais do que alguns meses”, sinalizando a determinação de continuar realizando ataques em Gaza.

Antes de se encontrar com Sullivan, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, repetiu os argumentos de Israel de que destruir o Hamas, o grupo terrorista que realizou os devastadores ataques em Israel em 7 de outubro, era essencial para a segurança de Israel e era difícil devido à extensa infraestrutura subterrânea construída pelo Hamas em Gaza.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyah (d) cumprimenta o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, após sua reunião com o gabinete de guerra no quartel-general militar de Israel, na base de Kirya, em 14 de dezembro de 2023. Foto: EFE/Gabinete do Primeiro Ministro de Israel

Segundo fontes da Casa Branca, Biden compreende e aceita que os esforços de Israel para caçar líderes do Hamas continuarão por meses, mesmo após a transição de operações de maior para menor intensidade. Mas, ainda de acordo com essas fontes, Biden quer que Israel encerre a campanha terrestre em larga escala na Faixa de Gaza dentro de três semanas, ou logo depois. Eles pediram anonimato para discutir o pensamento do presidente.

Os funcionários enfatizaram que Sullivan não direcionou ou ordenou aos líderes israelenses que fizessem a transição. O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, no passado, aceitou conselhos da administração Biden, como permitir a entrada de suprimentos humanitários em Gaza e tomar medidas para reduzir as vítimas civis, depois de inicialmente rejeitá-los categoricamente.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyah durante sua reunião com o gabinete de guerra no quartel-general militar de Israel, na base de Kirya, em 14 de dezembro de 2023.  Foto: EFE/Gabinete do Primeiro Ministro de Israel

THE NEW YORK TIMES - O governo dos Estados Unidos pressionou nesta quinta-feira, 14, o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, para que Israel encerre sua campanha militar terrestre de larga escala na Faixa de Gaza por volta do final do ano, assim como que faça também a transição para uma fase com alvos mais específicos em sua guerra contra o grupo terrorista Hamas.

A informação foi confirmada por quatro altos funcionários dos EUA.

Pela sugestão americana, essa nova fase envolveria o uso de grupos menores de forças de elite israelenses que se movimentariam dentro e fora dos centros populacionais em Gaza, realizando missões mais precisas para localizar e neutralizar líderes do Hamas, resgatar reféns e destruir túneis.

O presidente Joe Biden caminha até o pódio para fazer comentários sobre a guerra entre Israel e o Hamas depois de se encontrar com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, quarta-feira, 18 de outubro de 2023, em Tel Aviv. Foto: Evan Vucci / AP

Durante as reuniões em Israel que começaram nesta quinta-feira, 14, Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional de Biden, discutiu o cronograma para a transição para operações de menor intensidade apoiadas pela administração dos EUA.

Os pedidos dos EUA por uma mudança nas estratégias do Exército israelense surgiram após o ministro da Defesa de Israel afirmar, nesta quinta-feira, que a guerra contra o Hamas “durará mais do que alguns meses”, sinalizando a determinação de continuar realizando ataques em Gaza.

Antes de se encontrar com Sullivan, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, repetiu os argumentos de Israel de que destruir o Hamas, o grupo terrorista que realizou os devastadores ataques em Israel em 7 de outubro, era essencial para a segurança de Israel e era difícil devido à extensa infraestrutura subterrânea construída pelo Hamas em Gaza.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyah (d) cumprimenta o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, após sua reunião com o gabinete de guerra no quartel-general militar de Israel, na base de Kirya, em 14 de dezembro de 2023. Foto: EFE/Gabinete do Primeiro Ministro de Israel

Segundo fontes da Casa Branca, Biden compreende e aceita que os esforços de Israel para caçar líderes do Hamas continuarão por meses, mesmo após a transição de operações de maior para menor intensidade. Mas, ainda de acordo com essas fontes, Biden quer que Israel encerre a campanha terrestre em larga escala na Faixa de Gaza dentro de três semanas, ou logo depois. Eles pediram anonimato para discutir o pensamento do presidente.

Os funcionários enfatizaram que Sullivan não direcionou ou ordenou aos líderes israelenses que fizessem a transição. O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, no passado, aceitou conselhos da administração Biden, como permitir a entrada de suprimentos humanitários em Gaza e tomar medidas para reduzir as vítimas civis, depois de inicialmente rejeitá-los categoricamente.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyah durante sua reunião com o gabinete de guerra no quartel-general militar de Israel, na base de Kirya, em 14 de dezembro de 2023.  Foto: EFE/Gabinete do Primeiro Ministro de Israel

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