Trump mantém censura aos documentos sobre assassinato de Kennedy até 2021


Ele disse que há preocupações de "segurança nacional" que lhe impedem de cumprir sua promessa de divulgar integralmente "todos" os arquivos sobre o caso

Por Redação

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou nesta quinta-feira que se mantenha até 2021 a censura sobre milhares de trechos de documentos sobre o assassinato de John F. Kennedy, e disse que há preocupações de "segurança nacional" que lhe impedem de cumprir sua promessa de divulgar integralmente "todos" os arquivos sobre o caso. Os Arquivos Nacionais dos EUA publicaram hoje em seu site 19.045 documentos nunca vistos sobre o fato; a última divulgação de um total de 47.217 arquivos publicados desde outubro de 2017, mas indicaram que 15.834 desses textos contêm extratos censurados por ordem de Trump, por motivos de segurança.

Presidente John F. Kennedy e a primeira-dama Jacqueline em Washington, em 1961. Foto: The White House/John F. Kennedy Presidential Library via The New York Times

Além disso, outros 520 arquivos permaneceram em segredo por outras razões, incluindo a presença de materiais judiciais que necessitam da autorização de um magistrado. Em outubro, Trump autorizou que os Arquivos Nacionais revelassem milhares de documentos até então inéditos sobre o assassinato do ex-presidente, mas decidiu reter alguns deles devido às pressões da CIA e do FBI.

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+ Arquivos secretos do assassinato de Kennedy estão nas mãos de Trump Trump prometeu então que acabaria publicando "todos" os arquivos sobre o assassinato, e deu seis meses ao seu governo, que expiraram hoje, para que revisasse as razões pelas quais tinham decidido manter ocultos certos documentos e minimizassem os extratos censurados a fim de publicá-los o mais rápido possível. Mas hoje, em carta enviada aos membros do seu gabinete, Trump disse que está "de acordo com a recomendação" do diretor dos Arquivos Nacionais dos EUA, David Ferriero, de que "continuar retendo (certas informações) é necessário", e decretou que siga oculta até 26 de outubro de 2021. O presidente americano justificou os extratos censurados em 15.834 documentos pela necessidade de "proteger contra um prejuízo identificável contra a segurança nacional, a aplicação da lei e a política externa que é de tal gravidade que supera o interesse público na publicação imediata" dessas páginas. "Ordeno às agências (federais) que revisem de novo cada um dos extratos censurados ao longo dos próximos três anos" e publiquem o máximo possível, indicou Trump. A CIA e o FBI temem que os arquivos censurados exponham "a identidade de indivíduos" que foram seus "informantes" e que podem continuar vivos hoje; e que detalhem "atividades que realizaram com o apoio de organizações estrangeiras aliadas", segundo fontes oficiais explicaram aos jornalistas em outubro. Com exceção dos documentos ainda censurados, os historiadores e especialistas em Kennedy não acreditam que as páginas que foram publicadas nos últimos meses contenham alguma informação relevante. Isso se deve ao fato de que um comitê especial já revisou há duas décadas esses mesmos documentos e classificou a maioria como "não relevantes", por não estarem diretamente vinculados ao assassinato. No entanto, uma lei americana de 1992 ordenou ao governo que publique todos os arquivos inéditos sobre o caso em um prazo de 25 anos, que se completou em outubro, quando Trump decretou sua divulgação gradual com certas exceções. Muitos esperavam que Trump publicasse todos os arquivos em razão de sua afinidade com teorias da conspiração: há anos acusou o ex-presidente Barack Obama de não ter nascido nos EUA, e em 2016 sugeriu que o pai do senador republicano Ted Cruz teve algo a ver com Lee Harvey Oswald, suposto assassino de Kennedy. / EFE

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou nesta quinta-feira que se mantenha até 2021 a censura sobre milhares de trechos de documentos sobre o assassinato de John F. Kennedy, e disse que há preocupações de "segurança nacional" que lhe impedem de cumprir sua promessa de divulgar integralmente "todos" os arquivos sobre o caso. Os Arquivos Nacionais dos EUA publicaram hoje em seu site 19.045 documentos nunca vistos sobre o fato; a última divulgação de um total de 47.217 arquivos publicados desde outubro de 2017, mas indicaram que 15.834 desses textos contêm extratos censurados por ordem de Trump, por motivos de segurança.

Presidente John F. Kennedy e a primeira-dama Jacqueline em Washington, em 1961. Foto: The White House/John F. Kennedy Presidential Library via The New York Times

Além disso, outros 520 arquivos permaneceram em segredo por outras razões, incluindo a presença de materiais judiciais que necessitam da autorização de um magistrado. Em outubro, Trump autorizou que os Arquivos Nacionais revelassem milhares de documentos até então inéditos sobre o assassinato do ex-presidente, mas decidiu reter alguns deles devido às pressões da CIA e do FBI.

+ Arquivos secretos do assassinato de Kennedy estão nas mãos de Trump Trump prometeu então que acabaria publicando "todos" os arquivos sobre o assassinato, e deu seis meses ao seu governo, que expiraram hoje, para que revisasse as razões pelas quais tinham decidido manter ocultos certos documentos e minimizassem os extratos censurados a fim de publicá-los o mais rápido possível. Mas hoje, em carta enviada aos membros do seu gabinete, Trump disse que está "de acordo com a recomendação" do diretor dos Arquivos Nacionais dos EUA, David Ferriero, de que "continuar retendo (certas informações) é necessário", e decretou que siga oculta até 26 de outubro de 2021. O presidente americano justificou os extratos censurados em 15.834 documentos pela necessidade de "proteger contra um prejuízo identificável contra a segurança nacional, a aplicação da lei e a política externa que é de tal gravidade que supera o interesse público na publicação imediata" dessas páginas. "Ordeno às agências (federais) que revisem de novo cada um dos extratos censurados ao longo dos próximos três anos" e publiquem o máximo possível, indicou Trump. A CIA e o FBI temem que os arquivos censurados exponham "a identidade de indivíduos" que foram seus "informantes" e que podem continuar vivos hoje; e que detalhem "atividades que realizaram com o apoio de organizações estrangeiras aliadas", segundo fontes oficiais explicaram aos jornalistas em outubro. Com exceção dos documentos ainda censurados, os historiadores e especialistas em Kennedy não acreditam que as páginas que foram publicadas nos últimos meses contenham alguma informação relevante. Isso se deve ao fato de que um comitê especial já revisou há duas décadas esses mesmos documentos e classificou a maioria como "não relevantes", por não estarem diretamente vinculados ao assassinato. No entanto, uma lei americana de 1992 ordenou ao governo que publique todos os arquivos inéditos sobre o caso em um prazo de 25 anos, que se completou em outubro, quando Trump decretou sua divulgação gradual com certas exceções. Muitos esperavam que Trump publicasse todos os arquivos em razão de sua afinidade com teorias da conspiração: há anos acusou o ex-presidente Barack Obama de não ter nascido nos EUA, e em 2016 sugeriu que o pai do senador republicano Ted Cruz teve algo a ver com Lee Harvey Oswald, suposto assassino de Kennedy. / EFE

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou nesta quinta-feira que se mantenha até 2021 a censura sobre milhares de trechos de documentos sobre o assassinato de John F. Kennedy, e disse que há preocupações de "segurança nacional" que lhe impedem de cumprir sua promessa de divulgar integralmente "todos" os arquivos sobre o caso. Os Arquivos Nacionais dos EUA publicaram hoje em seu site 19.045 documentos nunca vistos sobre o fato; a última divulgação de um total de 47.217 arquivos publicados desde outubro de 2017, mas indicaram que 15.834 desses textos contêm extratos censurados por ordem de Trump, por motivos de segurança.

Presidente John F. Kennedy e a primeira-dama Jacqueline em Washington, em 1961. Foto: The White House/John F. Kennedy Presidential Library via The New York Times

Além disso, outros 520 arquivos permaneceram em segredo por outras razões, incluindo a presença de materiais judiciais que necessitam da autorização de um magistrado. Em outubro, Trump autorizou que os Arquivos Nacionais revelassem milhares de documentos até então inéditos sobre o assassinato do ex-presidente, mas decidiu reter alguns deles devido às pressões da CIA e do FBI.

+ Arquivos secretos do assassinato de Kennedy estão nas mãos de Trump Trump prometeu então que acabaria publicando "todos" os arquivos sobre o assassinato, e deu seis meses ao seu governo, que expiraram hoje, para que revisasse as razões pelas quais tinham decidido manter ocultos certos documentos e minimizassem os extratos censurados a fim de publicá-los o mais rápido possível. Mas hoje, em carta enviada aos membros do seu gabinete, Trump disse que está "de acordo com a recomendação" do diretor dos Arquivos Nacionais dos EUA, David Ferriero, de que "continuar retendo (certas informações) é necessário", e decretou que siga oculta até 26 de outubro de 2021. O presidente americano justificou os extratos censurados em 15.834 documentos pela necessidade de "proteger contra um prejuízo identificável contra a segurança nacional, a aplicação da lei e a política externa que é de tal gravidade que supera o interesse público na publicação imediata" dessas páginas. "Ordeno às agências (federais) que revisem de novo cada um dos extratos censurados ao longo dos próximos três anos" e publiquem o máximo possível, indicou Trump. A CIA e o FBI temem que os arquivos censurados exponham "a identidade de indivíduos" que foram seus "informantes" e que podem continuar vivos hoje; e que detalhem "atividades que realizaram com o apoio de organizações estrangeiras aliadas", segundo fontes oficiais explicaram aos jornalistas em outubro. Com exceção dos documentos ainda censurados, os historiadores e especialistas em Kennedy não acreditam que as páginas que foram publicadas nos últimos meses contenham alguma informação relevante. Isso se deve ao fato de que um comitê especial já revisou há duas décadas esses mesmos documentos e classificou a maioria como "não relevantes", por não estarem diretamente vinculados ao assassinato. No entanto, uma lei americana de 1992 ordenou ao governo que publique todos os arquivos inéditos sobre o caso em um prazo de 25 anos, que se completou em outubro, quando Trump decretou sua divulgação gradual com certas exceções. Muitos esperavam que Trump publicasse todos os arquivos em razão de sua afinidade com teorias da conspiração: há anos acusou o ex-presidente Barack Obama de não ter nascido nos EUA, e em 2016 sugeriu que o pai do senador republicano Ted Cruz teve algo a ver com Lee Harvey Oswald, suposto assassino de Kennedy. / EFE

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou nesta quinta-feira que se mantenha até 2021 a censura sobre milhares de trechos de documentos sobre o assassinato de John F. Kennedy, e disse que há preocupações de "segurança nacional" que lhe impedem de cumprir sua promessa de divulgar integralmente "todos" os arquivos sobre o caso. Os Arquivos Nacionais dos EUA publicaram hoje em seu site 19.045 documentos nunca vistos sobre o fato; a última divulgação de um total de 47.217 arquivos publicados desde outubro de 2017, mas indicaram que 15.834 desses textos contêm extratos censurados por ordem de Trump, por motivos de segurança.

Presidente John F. Kennedy e a primeira-dama Jacqueline em Washington, em 1961. Foto: The White House/John F. Kennedy Presidential Library via The New York Times

Além disso, outros 520 arquivos permaneceram em segredo por outras razões, incluindo a presença de materiais judiciais que necessitam da autorização de um magistrado. Em outubro, Trump autorizou que os Arquivos Nacionais revelassem milhares de documentos até então inéditos sobre o assassinato do ex-presidente, mas decidiu reter alguns deles devido às pressões da CIA e do FBI.

+ Arquivos secretos do assassinato de Kennedy estão nas mãos de Trump Trump prometeu então que acabaria publicando "todos" os arquivos sobre o assassinato, e deu seis meses ao seu governo, que expiraram hoje, para que revisasse as razões pelas quais tinham decidido manter ocultos certos documentos e minimizassem os extratos censurados a fim de publicá-los o mais rápido possível. Mas hoje, em carta enviada aos membros do seu gabinete, Trump disse que está "de acordo com a recomendação" do diretor dos Arquivos Nacionais dos EUA, David Ferriero, de que "continuar retendo (certas informações) é necessário", e decretou que siga oculta até 26 de outubro de 2021. O presidente americano justificou os extratos censurados em 15.834 documentos pela necessidade de "proteger contra um prejuízo identificável contra a segurança nacional, a aplicação da lei e a política externa que é de tal gravidade que supera o interesse público na publicação imediata" dessas páginas. "Ordeno às agências (federais) que revisem de novo cada um dos extratos censurados ao longo dos próximos três anos" e publiquem o máximo possível, indicou Trump. A CIA e o FBI temem que os arquivos censurados exponham "a identidade de indivíduos" que foram seus "informantes" e que podem continuar vivos hoje; e que detalhem "atividades que realizaram com o apoio de organizações estrangeiras aliadas", segundo fontes oficiais explicaram aos jornalistas em outubro. Com exceção dos documentos ainda censurados, os historiadores e especialistas em Kennedy não acreditam que as páginas que foram publicadas nos últimos meses contenham alguma informação relevante. Isso se deve ao fato de que um comitê especial já revisou há duas décadas esses mesmos documentos e classificou a maioria como "não relevantes", por não estarem diretamente vinculados ao assassinato. No entanto, uma lei americana de 1992 ordenou ao governo que publique todos os arquivos inéditos sobre o caso em um prazo de 25 anos, que se completou em outubro, quando Trump decretou sua divulgação gradual com certas exceções. Muitos esperavam que Trump publicasse todos os arquivos em razão de sua afinidade com teorias da conspiração: há anos acusou o ex-presidente Barack Obama de não ter nascido nos EUA, e em 2016 sugeriu que o pai do senador republicano Ted Cruz teve algo a ver com Lee Harvey Oswald, suposto assassino de Kennedy. / EFE

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