Zâmbia: 48 adolescentes são resgatados de campo de circuncisão masculina


Autoridades disseram que os jovens estavam ‘enjaulados’ em condições insalubres e perigosas

Por Katharina Cruz
Atualização:

Autoridades da Zâmbia resgataram 48 adolescentes de um campo de circuncisão masculina, após relatos desesperados de alguns pais que disseram que seus filhos haviam sido sequestrados, contaram autoridades à BBC.

De acordo com a BBC, cerimônias secretas de ritos de passagem tradicionais fazem com que meninos entre 10 e 17 anos passem até seis meses em reclusão no mato. As autoridades disseram que o local, nos arredores da cidade de Livingstone, perto de um parque nacional de vida selvagem, foi criado sem permissão, a afirmaram que as crianças estavam “enjauladas” em condições insalubres e perigosas.

Três dos meninos resgatados foram brevemente internados no hospital – alguns para tratamento de complicações após serem submetidos à circuncisão, normalmente feita com lâminas de barbear. De acordo com a Zambia National Broadcasting Corporation (ZNBC), um dos meninos sofria de esquistossomose, uma doença crônica transmitida por água contaminada que prejudica o crescimento e o desenvolvimento cerebral das crianças.

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Autoridades da Zâmbia resgataram 48 meninos de um campo de circuncisão masculina Foto: Adobe Stock

O local onde as crianças estavam foi incendiado, diz a emissora nacional do país. Segundo a BBC, pessoas ligadas a estes centros vão a escolas para “recrutar” rapazes, forçando a entrada nas salas de aula para buscar aqueles que consideram ter a idade certa. Os pais dos meninos não são consultados e os professores pouco podem fazer para resistir às suas táticas de intimidação. Alguns dos meninos vão junto de bom grado, mas muitos são coagidos e informados de que não podem contrariar a tradição.

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De acordo com o jornal Daily Mail da Zâmbia, alguns dos meninos foram abusados fisicamente pelos responsáveis do local depois de tentarem escapar à noite. Os pais teriam sido contatados por telefone com exigências de até US$ 75 (cerca de R$ 416) para despesas, apesar de não terem dado permissão para a participação de seus filhos.

Tabu cultural

Segundo a BBC, embora a circuncisão cirúrgica masculina esteja disponível em hospitais públicos e privados na Zâmbia, muitas vezes incentivada como uma forma de reduzir a infecção pelo HIV, alguns grupos étnicos preferem a abordagem tradicional. O procedimento tende a ocorrer no inverno do hemisfério sul para minimizar o desconforto associado ao processo de cura – embora o rito de passagem tenha a intenção de ser um teste de resistência.

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O proprietário do acampamento foi inicialmente preso, mas liberado sob a condição de incendiar o local do acampamento, composto principalmente de abrigos de madeira rústica.

Autoridades da Zâmbia resgataram 48 adolescentes de um campo de circuncisão masculina, após relatos desesperados de alguns pais que disseram que seus filhos haviam sido sequestrados, contaram autoridades à BBC.

De acordo com a BBC, cerimônias secretas de ritos de passagem tradicionais fazem com que meninos entre 10 e 17 anos passem até seis meses em reclusão no mato. As autoridades disseram que o local, nos arredores da cidade de Livingstone, perto de um parque nacional de vida selvagem, foi criado sem permissão, a afirmaram que as crianças estavam “enjauladas” em condições insalubres e perigosas.

Três dos meninos resgatados foram brevemente internados no hospital – alguns para tratamento de complicações após serem submetidos à circuncisão, normalmente feita com lâminas de barbear. De acordo com a Zambia National Broadcasting Corporation (ZNBC), um dos meninos sofria de esquistossomose, uma doença crônica transmitida por água contaminada que prejudica o crescimento e o desenvolvimento cerebral das crianças.

Autoridades da Zâmbia resgataram 48 meninos de um campo de circuncisão masculina Foto: Adobe Stock

O local onde as crianças estavam foi incendiado, diz a emissora nacional do país. Segundo a BBC, pessoas ligadas a estes centros vão a escolas para “recrutar” rapazes, forçando a entrada nas salas de aula para buscar aqueles que consideram ter a idade certa. Os pais dos meninos não são consultados e os professores pouco podem fazer para resistir às suas táticas de intimidação. Alguns dos meninos vão junto de bom grado, mas muitos são coagidos e informados de que não podem contrariar a tradição.

De acordo com o jornal Daily Mail da Zâmbia, alguns dos meninos foram abusados fisicamente pelos responsáveis do local depois de tentarem escapar à noite. Os pais teriam sido contatados por telefone com exigências de até US$ 75 (cerca de R$ 416) para despesas, apesar de não terem dado permissão para a participação de seus filhos.

Tabu cultural

Segundo a BBC, embora a circuncisão cirúrgica masculina esteja disponível em hospitais públicos e privados na Zâmbia, muitas vezes incentivada como uma forma de reduzir a infecção pelo HIV, alguns grupos étnicos preferem a abordagem tradicional. O procedimento tende a ocorrer no inverno do hemisfério sul para minimizar o desconforto associado ao processo de cura – embora o rito de passagem tenha a intenção de ser um teste de resistência.

O proprietário do acampamento foi inicialmente preso, mas liberado sob a condição de incendiar o local do acampamento, composto principalmente de abrigos de madeira rústica.

Autoridades da Zâmbia resgataram 48 adolescentes de um campo de circuncisão masculina, após relatos desesperados de alguns pais que disseram que seus filhos haviam sido sequestrados, contaram autoridades à BBC.

De acordo com a BBC, cerimônias secretas de ritos de passagem tradicionais fazem com que meninos entre 10 e 17 anos passem até seis meses em reclusão no mato. As autoridades disseram que o local, nos arredores da cidade de Livingstone, perto de um parque nacional de vida selvagem, foi criado sem permissão, a afirmaram que as crianças estavam “enjauladas” em condições insalubres e perigosas.

Três dos meninos resgatados foram brevemente internados no hospital – alguns para tratamento de complicações após serem submetidos à circuncisão, normalmente feita com lâminas de barbear. De acordo com a Zambia National Broadcasting Corporation (ZNBC), um dos meninos sofria de esquistossomose, uma doença crônica transmitida por água contaminada que prejudica o crescimento e o desenvolvimento cerebral das crianças.

Autoridades da Zâmbia resgataram 48 meninos de um campo de circuncisão masculina Foto: Adobe Stock

O local onde as crianças estavam foi incendiado, diz a emissora nacional do país. Segundo a BBC, pessoas ligadas a estes centros vão a escolas para “recrutar” rapazes, forçando a entrada nas salas de aula para buscar aqueles que consideram ter a idade certa. Os pais dos meninos não são consultados e os professores pouco podem fazer para resistir às suas táticas de intimidação. Alguns dos meninos vão junto de bom grado, mas muitos são coagidos e informados de que não podem contrariar a tradição.

De acordo com o jornal Daily Mail da Zâmbia, alguns dos meninos foram abusados fisicamente pelos responsáveis do local depois de tentarem escapar à noite. Os pais teriam sido contatados por telefone com exigências de até US$ 75 (cerca de R$ 416) para despesas, apesar de não terem dado permissão para a participação de seus filhos.

Tabu cultural

Segundo a BBC, embora a circuncisão cirúrgica masculina esteja disponível em hospitais públicos e privados na Zâmbia, muitas vezes incentivada como uma forma de reduzir a infecção pelo HIV, alguns grupos étnicos preferem a abordagem tradicional. O procedimento tende a ocorrer no inverno do hemisfério sul para minimizar o desconforto associado ao processo de cura – embora o rito de passagem tenha a intenção de ser um teste de resistência.

O proprietário do acampamento foi inicialmente preso, mas liberado sob a condição de incendiar o local do acampamento, composto principalmente de abrigos de madeira rústica.

Autoridades da Zâmbia resgataram 48 adolescentes de um campo de circuncisão masculina, após relatos desesperados de alguns pais que disseram que seus filhos haviam sido sequestrados, contaram autoridades à BBC.

De acordo com a BBC, cerimônias secretas de ritos de passagem tradicionais fazem com que meninos entre 10 e 17 anos passem até seis meses em reclusão no mato. As autoridades disseram que o local, nos arredores da cidade de Livingstone, perto de um parque nacional de vida selvagem, foi criado sem permissão, a afirmaram que as crianças estavam “enjauladas” em condições insalubres e perigosas.

Três dos meninos resgatados foram brevemente internados no hospital – alguns para tratamento de complicações após serem submetidos à circuncisão, normalmente feita com lâminas de barbear. De acordo com a Zambia National Broadcasting Corporation (ZNBC), um dos meninos sofria de esquistossomose, uma doença crônica transmitida por água contaminada que prejudica o crescimento e o desenvolvimento cerebral das crianças.

Autoridades da Zâmbia resgataram 48 meninos de um campo de circuncisão masculina Foto: Adobe Stock

O local onde as crianças estavam foi incendiado, diz a emissora nacional do país. Segundo a BBC, pessoas ligadas a estes centros vão a escolas para “recrutar” rapazes, forçando a entrada nas salas de aula para buscar aqueles que consideram ter a idade certa. Os pais dos meninos não são consultados e os professores pouco podem fazer para resistir às suas táticas de intimidação. Alguns dos meninos vão junto de bom grado, mas muitos são coagidos e informados de que não podem contrariar a tradição.

De acordo com o jornal Daily Mail da Zâmbia, alguns dos meninos foram abusados fisicamente pelos responsáveis do local depois de tentarem escapar à noite. Os pais teriam sido contatados por telefone com exigências de até US$ 75 (cerca de R$ 416) para despesas, apesar de não terem dado permissão para a participação de seus filhos.

Tabu cultural

Segundo a BBC, embora a circuncisão cirúrgica masculina esteja disponível em hospitais públicos e privados na Zâmbia, muitas vezes incentivada como uma forma de reduzir a infecção pelo HIV, alguns grupos étnicos preferem a abordagem tradicional. O procedimento tende a ocorrer no inverno do hemisfério sul para minimizar o desconforto associado ao processo de cura – embora o rito de passagem tenha a intenção de ser um teste de resistência.

O proprietário do acampamento foi inicialmente preso, mas liberado sob a condição de incendiar o local do acampamento, composto principalmente de abrigos de madeira rústica.

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