Zelenski pede aviões e mísseis de longo alcance após anúncio do Ocidente de envio de tanques


Ao agradecer EUA e Alemanha, presidente ressalta que promessa deve se materializar rapidamente e abranger equipamento militar em quantidade suficiente para repelir a agressão russa

Por Redação
Atualização:

A Ucrânia precisa que seus aliados forneçam mísseis de longo alcance e aviões de combate para enfrentar a Rússia, afirmou, nesta quarta-feira, 25, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, pouco depois de Estados Unidos e Alemanha anunciarem o envio de tanques pesados a Kiev.

“Também deveriam possibilitar a entrega de mísseis de longo alcance para a Ucrânia. É importante. E também devemos ampliar nossa cooperação em artilharia e [possibilitar] o envio de aviões de combate”, afirmou Zelenski em seu discurso diário nas redes sociais.

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O presidente ucraniano revelou que já tinha feito esses pedidos em conversa por telefone com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.

Tanques americanos M1 Abrams como os que serão doados à Ucrânia estacionados no Fort Carson em Colorado Springs, Colorado Foto: Christian Murdock/The Gazette via AP - 29/11/2016

Em sua mensagem nas redes, ele voltou a agradecer aos Estados Unidos e à Alemanha pela decisão de enviar tanques pesados ao seu país pela primeira vez desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022. “Agradeço aos nossos aliados por sua vontade de nos proporcionar tanques modernos e indispensáveis”, declarou.

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Mas o anúncio, ressaltou, deve se materializar rapidamente e abranger equipamento militar em quantidade suficiente para repelir a agressão russa.“A chave agora é a celeridade e o volume. A celeridade no treinamento dos nossos militares, a celeridade na entrega dos tanques (...) e o volume do apoio”, ressaltou.

A vice-ministra ucraniana da Defesa, Hanna Maliar, informou pouco antes que as tropas russas intensificam sua ofensiva na região ucraniana de Donetsk, na bacia do Donbas (leste), onde dispõem, segundo ela, de superioridade de efetivos e material militar.

Presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, conversa com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, sobre o envio de tanques para Kiev  Foto: Ukrainian Presidential Press Service/Handout via Reuters - 25/01/2023
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Zelenski, que completou 45 anos nesta quarta-feira, afirmou que o Exército ucraniano tem se confrontado com “dezenas de ataques diários por parte do inimigo” na bacia do Donbas.

Tanques

O presidente americano, Joe Biden, anunciou nesta quarta-feira que os EUA enviarão 31 tanques de batalha M1 Abrams para a Ucrânia, revertendo meses de argumentos persistentes de que os tanques eram muito difíceis para as tropas ucranianas operarem e manterem.

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A decisão dos EUA veio logo após a Alemanha concordar em enviar 14 tanques Leopard 2 A6 de seus próprios estoques. A Alemanha havia dito que os Leopards não seriam enviados a menos que os EUA colocassem seu Abrams na mesa, não querendo incorrer na ira da Rússia sem que os EUA também comprometessem seus próprios tanques.

Biden disse que, no total, os aliados europeus concordaram em enviar tanques suficientes para equipar dois batalhões de tanques ucranianos.

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O anúncio põe fim a um impasse entre a Alemanha e os Estados Unidos. Autoridades do governo Biden tentaram na quarta-feira minimizar qualquer atrito entre os dois países, já que ambos revelaram seus planos.

Ao todo, França, Reino Unido, Estados Unidos, Polônia, Alemanha, Holanda e Suécia enviarão centenas de tanques e veículos blindados pesados para fortalecer a Ucrânia à medida que entra em uma nova fase da guerra e tenta romper as linhas de russos entrincheirados./AFP e AP

A Ucrânia precisa que seus aliados forneçam mísseis de longo alcance e aviões de combate para enfrentar a Rússia, afirmou, nesta quarta-feira, 25, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, pouco depois de Estados Unidos e Alemanha anunciarem o envio de tanques pesados a Kiev.

“Também deveriam possibilitar a entrega de mísseis de longo alcance para a Ucrânia. É importante. E também devemos ampliar nossa cooperação em artilharia e [possibilitar] o envio de aviões de combate”, afirmou Zelenski em seu discurso diário nas redes sociais.

O presidente ucraniano revelou que já tinha feito esses pedidos em conversa por telefone com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.

Tanques americanos M1 Abrams como os que serão doados à Ucrânia estacionados no Fort Carson em Colorado Springs, Colorado Foto: Christian Murdock/The Gazette via AP - 29/11/2016

Em sua mensagem nas redes, ele voltou a agradecer aos Estados Unidos e à Alemanha pela decisão de enviar tanques pesados ao seu país pela primeira vez desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022. “Agradeço aos nossos aliados por sua vontade de nos proporcionar tanques modernos e indispensáveis”, declarou.

Mas o anúncio, ressaltou, deve se materializar rapidamente e abranger equipamento militar em quantidade suficiente para repelir a agressão russa.“A chave agora é a celeridade e o volume. A celeridade no treinamento dos nossos militares, a celeridade na entrega dos tanques (...) e o volume do apoio”, ressaltou.

A vice-ministra ucraniana da Defesa, Hanna Maliar, informou pouco antes que as tropas russas intensificam sua ofensiva na região ucraniana de Donetsk, na bacia do Donbas (leste), onde dispõem, segundo ela, de superioridade de efetivos e material militar.

Presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, conversa com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, sobre o envio de tanques para Kiev  Foto: Ukrainian Presidential Press Service/Handout via Reuters - 25/01/2023

Zelenski, que completou 45 anos nesta quarta-feira, afirmou que o Exército ucraniano tem se confrontado com “dezenas de ataques diários por parte do inimigo” na bacia do Donbas.

Tanques

O presidente americano, Joe Biden, anunciou nesta quarta-feira que os EUA enviarão 31 tanques de batalha M1 Abrams para a Ucrânia, revertendo meses de argumentos persistentes de que os tanques eram muito difíceis para as tropas ucranianas operarem e manterem.

A decisão dos EUA veio logo após a Alemanha concordar em enviar 14 tanques Leopard 2 A6 de seus próprios estoques. A Alemanha havia dito que os Leopards não seriam enviados a menos que os EUA colocassem seu Abrams na mesa, não querendo incorrer na ira da Rússia sem que os EUA também comprometessem seus próprios tanques.

Biden disse que, no total, os aliados europeus concordaram em enviar tanques suficientes para equipar dois batalhões de tanques ucranianos.

O anúncio põe fim a um impasse entre a Alemanha e os Estados Unidos. Autoridades do governo Biden tentaram na quarta-feira minimizar qualquer atrito entre os dois países, já que ambos revelaram seus planos.

Ao todo, França, Reino Unido, Estados Unidos, Polônia, Alemanha, Holanda e Suécia enviarão centenas de tanques e veículos blindados pesados para fortalecer a Ucrânia à medida que entra em uma nova fase da guerra e tenta romper as linhas de russos entrincheirados./AFP e AP

A Ucrânia precisa que seus aliados forneçam mísseis de longo alcance e aviões de combate para enfrentar a Rússia, afirmou, nesta quarta-feira, 25, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, pouco depois de Estados Unidos e Alemanha anunciarem o envio de tanques pesados a Kiev.

“Também deveriam possibilitar a entrega de mísseis de longo alcance para a Ucrânia. É importante. E também devemos ampliar nossa cooperação em artilharia e [possibilitar] o envio de aviões de combate”, afirmou Zelenski em seu discurso diário nas redes sociais.

O presidente ucraniano revelou que já tinha feito esses pedidos em conversa por telefone com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.

Tanques americanos M1 Abrams como os que serão doados à Ucrânia estacionados no Fort Carson em Colorado Springs, Colorado Foto: Christian Murdock/The Gazette via AP - 29/11/2016

Em sua mensagem nas redes, ele voltou a agradecer aos Estados Unidos e à Alemanha pela decisão de enviar tanques pesados ao seu país pela primeira vez desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022. “Agradeço aos nossos aliados por sua vontade de nos proporcionar tanques modernos e indispensáveis”, declarou.

Mas o anúncio, ressaltou, deve se materializar rapidamente e abranger equipamento militar em quantidade suficiente para repelir a agressão russa.“A chave agora é a celeridade e o volume. A celeridade no treinamento dos nossos militares, a celeridade na entrega dos tanques (...) e o volume do apoio”, ressaltou.

A vice-ministra ucraniana da Defesa, Hanna Maliar, informou pouco antes que as tropas russas intensificam sua ofensiva na região ucraniana de Donetsk, na bacia do Donbas (leste), onde dispõem, segundo ela, de superioridade de efetivos e material militar.

Presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, conversa com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, sobre o envio de tanques para Kiev  Foto: Ukrainian Presidential Press Service/Handout via Reuters - 25/01/2023

Zelenski, que completou 45 anos nesta quarta-feira, afirmou que o Exército ucraniano tem se confrontado com “dezenas de ataques diários por parte do inimigo” na bacia do Donbas.

Tanques

O presidente americano, Joe Biden, anunciou nesta quarta-feira que os EUA enviarão 31 tanques de batalha M1 Abrams para a Ucrânia, revertendo meses de argumentos persistentes de que os tanques eram muito difíceis para as tropas ucranianas operarem e manterem.

A decisão dos EUA veio logo após a Alemanha concordar em enviar 14 tanques Leopard 2 A6 de seus próprios estoques. A Alemanha havia dito que os Leopards não seriam enviados a menos que os EUA colocassem seu Abrams na mesa, não querendo incorrer na ira da Rússia sem que os EUA também comprometessem seus próprios tanques.

Biden disse que, no total, os aliados europeus concordaram em enviar tanques suficientes para equipar dois batalhões de tanques ucranianos.

O anúncio põe fim a um impasse entre a Alemanha e os Estados Unidos. Autoridades do governo Biden tentaram na quarta-feira minimizar qualquer atrito entre os dois países, já que ambos revelaram seus planos.

Ao todo, França, Reino Unido, Estados Unidos, Polônia, Alemanha, Holanda e Suécia enviarão centenas de tanques e veículos blindados pesados para fortalecer a Ucrânia à medida que entra em uma nova fase da guerra e tenta romper as linhas de russos entrincheirados./AFP e AP

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