Zelenski visita tropas em cidades na linha de frente do leste da Ucrânia


Zelenski disse ter visitado Lisichansk e Soledar, ambos os lugares estão sob forte ataque russo há semanas

Por Redação
Atualização:

Em seu pronunciamento diário, o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, disse neste domingo, 5, ter visitado tropas em algumas das posições da linha de frente no leste, a mais fortemente bombardeada na guerra.

Zelenski disse ter visitado Lisichansk e Soledar, ambos os lugares estão sob forte ataque russo há semanas, com mísseis, foguetes e bombardeios aéreos. Lisichansk está na região de Luhansk e Soledar, na região de Donetsk -- as duas compõem o Donbas, foco dos avanços da Rússia no leste da Ucrânia.

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“Estou orgulhoso de todos que me encontrei, todos de quem eu apertei a mão, todos com quem me conectei e expressei meu apoio”.

O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, se encontra com ucranianos que tiveram de fugir de Mariupol, em Zaporizhzhia  Foto: Ukrainian Presidential Press Service/Handout via Reuters

Um comunicado divulgado mais cedo pelo gabinete de Zelenski descreveu a visita como uma viagem de trabalho durante a qual ele se reuniu com tropas e forças policiais. Ele também esteve na cidade de Zaporizhzhia onde se encontrou com refugiados ucranianos que tiveram de deixar a cidade de Mariupol, tomada pelos russos.

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Oleksandr Starukh, que lidera a Administração Militar Regional de Zaporizhzhia, disse que quase 60% do território da área está “temporariamente ocupado por tropas russas, e os combates estão em andamento em algumas partes”, segundo gabinete de Zelenski.

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Afirmação foi feita pelo secretário-geral adjunto e coordenador de crises da ONU para a Ucrânia nesta sexta-feira, dia em que a invasão russa completa 100 dias

Os combates cortaram a eletricidade de 77 assentamentos na região, segundo Starukh, que observou que 2,7 mil instalações de infraestrutura foram destruídas, mas 700 foram reconstruídas.

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O gabinete de Zelenski disse ter recebido relatos de que forças russas em partes de Kherson e Zaporizhzhia começaram a distribuir passaportes russos para residentes e que uma administração apoiada por Moscou que ocupa Zaporizhzhia assinou um decreto para “nacionalizar” propriedades pertencentes ao governo ucraniano.

Ataque à capital

A capital ucraniana voltou a ser atacada neste domingo, 5, pouco mais de um mês após a retirada das tropas da Rússia que cercavam a cidade. O bombardeio foi coordenado com novas ameaças do presidente russo, Vladimir Putin, que prometeu estender a guerra e atingir novos alvos caso a Ucrânia receba armas de longo alcance do Ocidente.

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Os ataques deste domingo acabaram com a sensação de segurança readquirida pelos moradores de Kiev, que vivia uma relativa tranquilidade nas últimas cinco semanas – desde que Putin ordenou a retirada de suas tropas do norte da Ucrânia para concentrar forças na região de Donbas, no leste do país./REUTERS, NYT e W.Post

Em seu pronunciamento diário, o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, disse neste domingo, 5, ter visitado tropas em algumas das posições da linha de frente no leste, a mais fortemente bombardeada na guerra.

Zelenski disse ter visitado Lisichansk e Soledar, ambos os lugares estão sob forte ataque russo há semanas, com mísseis, foguetes e bombardeios aéreos. Lisichansk está na região de Luhansk e Soledar, na região de Donetsk -- as duas compõem o Donbas, foco dos avanços da Rússia no leste da Ucrânia.

“Estou orgulhoso de todos que me encontrei, todos de quem eu apertei a mão, todos com quem me conectei e expressei meu apoio”.

O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, se encontra com ucranianos que tiveram de fugir de Mariupol, em Zaporizhzhia  Foto: Ukrainian Presidential Press Service/Handout via Reuters

Um comunicado divulgado mais cedo pelo gabinete de Zelenski descreveu a visita como uma viagem de trabalho durante a qual ele se reuniu com tropas e forças policiais. Ele também esteve na cidade de Zaporizhzhia onde se encontrou com refugiados ucranianos que tiveram de deixar a cidade de Mariupol, tomada pelos russos.

Oleksandr Starukh, que lidera a Administração Militar Regional de Zaporizhzhia, disse que quase 60% do território da área está “temporariamente ocupado por tropas russas, e os combates estão em andamento em algumas partes”, segundo gabinete de Zelenski.

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Afirmação foi feita pelo secretário-geral adjunto e coordenador de crises da ONU para a Ucrânia nesta sexta-feira, dia em que a invasão russa completa 100 dias

Os combates cortaram a eletricidade de 77 assentamentos na região, segundo Starukh, que observou que 2,7 mil instalações de infraestrutura foram destruídas, mas 700 foram reconstruídas.

O gabinete de Zelenski disse ter recebido relatos de que forças russas em partes de Kherson e Zaporizhzhia começaram a distribuir passaportes russos para residentes e que uma administração apoiada por Moscou que ocupa Zaporizhzhia assinou um decreto para “nacionalizar” propriedades pertencentes ao governo ucraniano.

Ataque à capital

A capital ucraniana voltou a ser atacada neste domingo, 5, pouco mais de um mês após a retirada das tropas da Rússia que cercavam a cidade. O bombardeio foi coordenado com novas ameaças do presidente russo, Vladimir Putin, que prometeu estender a guerra e atingir novos alvos caso a Ucrânia receba armas de longo alcance do Ocidente.

Os ataques deste domingo acabaram com a sensação de segurança readquirida pelos moradores de Kiev, que vivia uma relativa tranquilidade nas últimas cinco semanas – desde que Putin ordenou a retirada de suas tropas do norte da Ucrânia para concentrar forças na região de Donbas, no leste do país./REUTERS, NYT e W.Post

Em seu pronunciamento diário, o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, disse neste domingo, 5, ter visitado tropas em algumas das posições da linha de frente no leste, a mais fortemente bombardeada na guerra.

Zelenski disse ter visitado Lisichansk e Soledar, ambos os lugares estão sob forte ataque russo há semanas, com mísseis, foguetes e bombardeios aéreos. Lisichansk está na região de Luhansk e Soledar, na região de Donetsk -- as duas compõem o Donbas, foco dos avanços da Rússia no leste da Ucrânia.

“Estou orgulhoso de todos que me encontrei, todos de quem eu apertei a mão, todos com quem me conectei e expressei meu apoio”.

O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, se encontra com ucranianos que tiveram de fugir de Mariupol, em Zaporizhzhia  Foto: Ukrainian Presidential Press Service/Handout via Reuters

Um comunicado divulgado mais cedo pelo gabinete de Zelenski descreveu a visita como uma viagem de trabalho durante a qual ele se reuniu com tropas e forças policiais. Ele também esteve na cidade de Zaporizhzhia onde se encontrou com refugiados ucranianos que tiveram de deixar a cidade de Mariupol, tomada pelos russos.

Oleksandr Starukh, que lidera a Administração Militar Regional de Zaporizhzhia, disse que quase 60% do território da área está “temporariamente ocupado por tropas russas, e os combates estão em andamento em algumas partes”, segundo gabinete de Zelenski.

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Afirmação foi feita pelo secretário-geral adjunto e coordenador de crises da ONU para a Ucrânia nesta sexta-feira, dia em que a invasão russa completa 100 dias

Os combates cortaram a eletricidade de 77 assentamentos na região, segundo Starukh, que observou que 2,7 mil instalações de infraestrutura foram destruídas, mas 700 foram reconstruídas.

O gabinete de Zelenski disse ter recebido relatos de que forças russas em partes de Kherson e Zaporizhzhia começaram a distribuir passaportes russos para residentes e que uma administração apoiada por Moscou que ocupa Zaporizhzhia assinou um decreto para “nacionalizar” propriedades pertencentes ao governo ucraniano.

Ataque à capital

A capital ucraniana voltou a ser atacada neste domingo, 5, pouco mais de um mês após a retirada das tropas da Rússia que cercavam a cidade. O bombardeio foi coordenado com novas ameaças do presidente russo, Vladimir Putin, que prometeu estender a guerra e atingir novos alvos caso a Ucrânia receba armas de longo alcance do Ocidente.

Os ataques deste domingo acabaram com a sensação de segurança readquirida pelos moradores de Kiev, que vivia uma relativa tranquilidade nas últimas cinco semanas – desde que Putin ordenou a retirada de suas tropas do norte da Ucrânia para concentrar forças na região de Donbas, no leste do país./REUTERS, NYT e W.Post

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