Recentemente, Yamaha e Honda mudaram suas motos de 125 cm³. Foram alterações importantes de mecânica e estilo. A Honda Fan ganhou até novo motor e a opção ES (com partida elétrica). Seu preço sugerido é de R$ 5.590. Assim como a rival, a Yamaha Factor E traz partida elétrica, freios a tambor e começa em R$ 6.210. Ela venceu o comparativo com pequena vantagem em desempenho, melhor lista de itens e preço praticado inferior (confira nas fichas à direita). Só a Factor vem com marcador de gasolina, trava de capacete, hodômetro parcial e cavalete central, se bem que o quadro da Fan pode receber esse item, que é vendido como acessório nas autorizadas. O acabamento da Yamaha também é mais elaborado. Basta olhar os pedais do garupa. Eles são fixados no quadro e dão mais segurança a quem vai de carona. A Honda segura seu comprador com o essencial: motor mais silencioso em alta rotação, câmbio muito preciso, farol com facho mais definido e o novo tanque com capacidade para 15,1 litros de gasolina. Na YBR Factor testada o câmbio quase sempre ficava em neutro na passagem de primeira para segunda marcha. E o reservatório de combustível tem os mesmos 13 litros do modelo antigo. Para se enquadrar na fase atual do programa de redução de emissões por motos (Promot 3), as duas perderam potência em relação às suas versões 2008. O velho motor 125 da Fan produzia 12,5 cv e o novo rende 11,6 cv, embora seja mais moderno. Tem comando de válvulas no cabeçote acionado por corrente. Na Factor, a potência anterior, que também era de 12,5 cv, foi reduzida para 11,2 cv. YAMAHA ANDA MAIS No trânsito já se percebe que a Yamaha Factor é mais esperta que a Fan. Essa vantagem se repete quando é preciso abrir o acelerador e vencer o tráfego urbano. O segredo da nova YBR é um carburador com tecnologia mais avançada que a do anterior. Ele tem acionamento a vácuo e é controlado por uma central eletrônica. Rodando na estrada, o velocímetro da Factor se estabiliza perto dos 110 km/h. No caso da Fan, isso ocorre por volta de 105 km/h.