Liderança feminina na indústria automotiva


Há cada vez mais mulheres engenheiras nas montadoras

Por Ana Morano e do jornal da Tarde

No final de 2006, Maristela Castanho assumiu a diretoria de Planejamento de Produto da filial brasileira da Renault. Entre outras atribuições, ela comandou a equipe de desenvolvimento do recém-lançado Sandero, hatch produzido no Paraná a partir da plataforma do Logan, e que também será feito em outros países. Maristela faz parte de um grupo que cresce a cada dia: o de engenheiras responsáveis por dar novas diretrizes à indústria automobilística ao redor do mundo. Além dela, metade do time que trabalhou no novo Renault é feminino.'Somos dez na equipe, sendo seis mulheres. Na hora da contratação não houve distinção, mas elas se destacaram mais, inclusive no currículo', diz. Funcionária da marca francesa desde a década de 90, Maristela representa uma mudança percebida primeiro nos bancos escolares. 'Há pouco mais de 15 anos havia duas, no máximo três alunas por turma. Atualmente elas são 10% dos alunos', afirma Marcelo Augusto Leal Alves, coordenador do Curso de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da USP.'O aumento da participação feminina se deve ao fato de a carreira ser promissora. E como as mulheres são mais aplicadas nos estudos, conseguem cada vez mais vagas', explica Alves. Outro exemplo é Fundação Educacional Inaciana (FEI), onde a participação feminina no curso de engenharia mecânica fica em torno dos 6%. E esses números se refletem na indústria. Na fábrica da PSA Peugeot Citrõen, em Porto Real (RJ), por exemplo, as mulheres representam 13% dos 3.734 funcionários, sendo 133 engenheiras. 'Características próprias das mulheres, como o preciosismo com detalhes, paciência e capacidade analítica são importantes na concepção e na fabricação do produto', afirma Ana Tavares, responsável pela área de recrutamento e seleção da PSA. Ela diz que boa parte das candidatas tem currículo melhor que o dos homens. Outro bom exemplo é a planta da Ford em Camaçari (BA). Lá elas correspondem a 30% dos empregados. 'Até o ano 2000, podíamos dizer que essa era uma indústria formada por homens. Atualmente não é mais assim', afirma Carlos Monzani , supervisor de Recursos Humanos da fabricante.

No final de 2006, Maristela Castanho assumiu a diretoria de Planejamento de Produto da filial brasileira da Renault. Entre outras atribuições, ela comandou a equipe de desenvolvimento do recém-lançado Sandero, hatch produzido no Paraná a partir da plataforma do Logan, e que também será feito em outros países. Maristela faz parte de um grupo que cresce a cada dia: o de engenheiras responsáveis por dar novas diretrizes à indústria automobilística ao redor do mundo. Além dela, metade do time que trabalhou no novo Renault é feminino.'Somos dez na equipe, sendo seis mulheres. Na hora da contratação não houve distinção, mas elas se destacaram mais, inclusive no currículo', diz. Funcionária da marca francesa desde a década de 90, Maristela representa uma mudança percebida primeiro nos bancos escolares. 'Há pouco mais de 15 anos havia duas, no máximo três alunas por turma. Atualmente elas são 10% dos alunos', afirma Marcelo Augusto Leal Alves, coordenador do Curso de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da USP.'O aumento da participação feminina se deve ao fato de a carreira ser promissora. E como as mulheres são mais aplicadas nos estudos, conseguem cada vez mais vagas', explica Alves. Outro exemplo é Fundação Educacional Inaciana (FEI), onde a participação feminina no curso de engenharia mecânica fica em torno dos 6%. E esses números se refletem na indústria. Na fábrica da PSA Peugeot Citrõen, em Porto Real (RJ), por exemplo, as mulheres representam 13% dos 3.734 funcionários, sendo 133 engenheiras. 'Características próprias das mulheres, como o preciosismo com detalhes, paciência e capacidade analítica são importantes na concepção e na fabricação do produto', afirma Ana Tavares, responsável pela área de recrutamento e seleção da PSA. Ela diz que boa parte das candidatas tem currículo melhor que o dos homens. Outro bom exemplo é a planta da Ford em Camaçari (BA). Lá elas correspondem a 30% dos empregados. 'Até o ano 2000, podíamos dizer que essa era uma indústria formada por homens. Atualmente não é mais assim', afirma Carlos Monzani , supervisor de Recursos Humanos da fabricante.

No final de 2006, Maristela Castanho assumiu a diretoria de Planejamento de Produto da filial brasileira da Renault. Entre outras atribuições, ela comandou a equipe de desenvolvimento do recém-lançado Sandero, hatch produzido no Paraná a partir da plataforma do Logan, e que também será feito em outros países. Maristela faz parte de um grupo que cresce a cada dia: o de engenheiras responsáveis por dar novas diretrizes à indústria automobilística ao redor do mundo. Além dela, metade do time que trabalhou no novo Renault é feminino.'Somos dez na equipe, sendo seis mulheres. Na hora da contratação não houve distinção, mas elas se destacaram mais, inclusive no currículo', diz. Funcionária da marca francesa desde a década de 90, Maristela representa uma mudança percebida primeiro nos bancos escolares. 'Há pouco mais de 15 anos havia duas, no máximo três alunas por turma. Atualmente elas são 10% dos alunos', afirma Marcelo Augusto Leal Alves, coordenador do Curso de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da USP.'O aumento da participação feminina se deve ao fato de a carreira ser promissora. E como as mulheres são mais aplicadas nos estudos, conseguem cada vez mais vagas', explica Alves. Outro exemplo é Fundação Educacional Inaciana (FEI), onde a participação feminina no curso de engenharia mecânica fica em torno dos 6%. E esses números se refletem na indústria. Na fábrica da PSA Peugeot Citrõen, em Porto Real (RJ), por exemplo, as mulheres representam 13% dos 3.734 funcionários, sendo 133 engenheiras. 'Características próprias das mulheres, como o preciosismo com detalhes, paciência e capacidade analítica são importantes na concepção e na fabricação do produto', afirma Ana Tavares, responsável pela área de recrutamento e seleção da PSA. Ela diz que boa parte das candidatas tem currículo melhor que o dos homens. Outro bom exemplo é a planta da Ford em Camaçari (BA). Lá elas correspondem a 30% dos empregados. 'Até o ano 2000, podíamos dizer que essa era uma indústria formada por homens. Atualmente não é mais assim', afirma Carlos Monzani , supervisor de Recursos Humanos da fabricante.

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