Apesar de críticas, atriz assume papel de 'Doctor Who'


Alguns fãs não gostaram de ver uma mulher no papel principal, mas, para a BBC, era hora de mudar depois de 12 homens interpretarem o personagem

Por Dave Itzkoff

SAN DIEGO - Quando, há alguns meses, Jodie Whittaker recebeu a notícia de que havia sido escolhida para interpretar o papel título em "Doctor Who", a série da BBC que tem atrás de si uma longa carreira na televisão, teve reações fortes. Chorou, perdeu o fôlego, e ficou tão nervosa que apertou com força o joelho de uma colega.

Quando recebeu a notícia de que herdaria o papel do Doutor, um viajante no espaço, aventureiro espacial que é talvez um dos heróis mais conhecidos da ficção científica, ela disse, “não estava nas minhas previsões de atriz que isso fosse possível”.

continua após a publicidade
Jodie Whittaker, a nova Doutora em 'Doctor Who', disse que não conseguiu resistir ao papel, e acrescentou: 'não há nenhum outro trabalho como este' Foto: Rozette Rago para The New York Times

Para Jodie, 36, que até então era mais conhecida por seu trabalho em “Broadchurch”, o drama ambientado no mundo da criminalidade britânica, a decisão do elenco mudou a sua vida, como ocorreria com qualquer outra artista - havia a garantia de que quando fosse anunciada ao público, ela se tornaria instantaneamente familiar a uma legião global de milhões de espectadores.

Entretanto, no seu caso, é preciso fazer uma distinção inevitável: nos 55 anos de história do programa “Doctor Who”, durante os quais 12 homens representaram oficialmente o Doutor, Jodie é a primeira mulher.

continua após a publicidade

Jodie e os colegas se preparam para a sua primeira temporada de “Doctor Who”, que estreia no dia 7 de outubro na BBC, e ainda estão calibrando como deverão falar a este respeito. Eles querem comemorar o exemplo de inclusão do programa, sem criticar o gênero mais amplo por uma histórica falta de representação, e destacar como a série agora se torna mais contemporânea e mais diferenciada, enfatizando ao mesmo tempo que os seus princípios fundamentais não mudaram.

Não é uma tarefa fácil para “Doctor Who”, programa que habitualmente é submetido a avaliações quando o seu ator principal é substituído após alguns anos. A série já se tornou uma propriedade em um ramo do entretenimento em que os esforços para introduzir a diversificação, muitas vezes, são atacados por um subgrupo de fãs que gostam de se manifestar.

Apesar dos desafios, Jodie disse que não conseguiu resistir ao papel. “Não há emprego nenhum como este”, afirmou. “E, por outro lado, eu certamente não posso ser classificada como a personagem característica”.

continua após a publicidade
Depois de ver a série 'Doctor Who' ser interpretada ao longo de 55 anos por 12 homens, a BBC decidiu que ela sofreria uma mudança Foto: Rozette Rago para The New York Times

Jodie, uma atriz que vive e atua em Londres, chamou a atenção inicialmente por seus papéis em filmes como “Vênus” (2006), em que contracenou com Peter O’Toole, e “Ataque ao prédio” (2011), com John Boyega, antes de se impor como a mãe que chora a morte do filho, vítima de assassinato, em três temporadas de “Broadchurch”.

Isto se revelou vital quando Steven Moffat, que havia sido o produtor de “Doctor Who” desde 2009, decidiu deixar a série. Ao mesmo tempo, a BBC convidou Chris Chibnall, o criador de “Broadchurch” como seu possível sucessor.

continua após a publicidade

“Fiz uma lista dos prós e dos contras, e havia 10 contras e um pró - é o 'Doctor Who'. E no momento em que comecei a pensar e cheguei a conclusão de que poderíamos fazer esta história com esses personagens, o programa começou a falar comigo”, contou Chibnall.

Chibnall quis que sua reencarnação da série fosse “incrivelmente emocional”, com histórias que encontram eco no mundo em que vivemos”.

Quando ficou claro que Peter Capaldi, que se tornara o Doutor em 2013, estava deixando o programa, Chibnall fez outra exigência: “Procuraria uma mulher para o papel. Deixei isto bem claro”.

continua após a publicidade

Embora atrizes como Helen Mirren, Judi Dench e Tilda Swinton tivessem sido mencionadas como candidatas ao papel no passado, estes boatos nunca produziram resultados concretos. Há muito tempo, uma mudança vinha se fazendo necessária, observou Chibnall.

O anúncio de Jodie Whittaker foi saudado rápida e amplamente, mas não universalmente. Uma hashtag depreciativa, #NotMyDoctor, circulou no Twitter e no Instagram, e a BBC recebeu queixas de telespectadores, que levaram a emissora a emitir uma declaração em que afirmava: “O Doctor é um alienígena do planeta Gallifrey, e ficou estabelecido na série que os Senhores do Tempo podem mudar de gênero”, acrescentando que Jodie “está destinada a ser um Médico extremamente icônico”.

Jodie afirmou que se um crítico tem uma avaliação prematura do seu trabalho, “não é um fato - é uma opinião. Não há nenhum problema para mim se alguém tem uma opinião diferente da minha”.

continua após a publicidade

Mas se as pessoas estão afirmando que ela não merece o papel ou o recebeu somente pelo fato de ser mulher, “eu sei que me foi oferecido por uma questão de merecimento”, disse mais secamente. “Não o recebi de graça. Eu não represento um gênero.”

SAN DIEGO - Quando, há alguns meses, Jodie Whittaker recebeu a notícia de que havia sido escolhida para interpretar o papel título em "Doctor Who", a série da BBC que tem atrás de si uma longa carreira na televisão, teve reações fortes. Chorou, perdeu o fôlego, e ficou tão nervosa que apertou com força o joelho de uma colega.

Quando recebeu a notícia de que herdaria o papel do Doutor, um viajante no espaço, aventureiro espacial que é talvez um dos heróis mais conhecidos da ficção científica, ela disse, “não estava nas minhas previsões de atriz que isso fosse possível”.

Jodie Whittaker, a nova Doutora em 'Doctor Who', disse que não conseguiu resistir ao papel, e acrescentou: 'não há nenhum outro trabalho como este' Foto: Rozette Rago para The New York Times

Para Jodie, 36, que até então era mais conhecida por seu trabalho em “Broadchurch”, o drama ambientado no mundo da criminalidade britânica, a decisão do elenco mudou a sua vida, como ocorreria com qualquer outra artista - havia a garantia de que quando fosse anunciada ao público, ela se tornaria instantaneamente familiar a uma legião global de milhões de espectadores.

Entretanto, no seu caso, é preciso fazer uma distinção inevitável: nos 55 anos de história do programa “Doctor Who”, durante os quais 12 homens representaram oficialmente o Doutor, Jodie é a primeira mulher.

Jodie e os colegas se preparam para a sua primeira temporada de “Doctor Who”, que estreia no dia 7 de outubro na BBC, e ainda estão calibrando como deverão falar a este respeito. Eles querem comemorar o exemplo de inclusão do programa, sem criticar o gênero mais amplo por uma histórica falta de representação, e destacar como a série agora se torna mais contemporânea e mais diferenciada, enfatizando ao mesmo tempo que os seus princípios fundamentais não mudaram.

Não é uma tarefa fácil para “Doctor Who”, programa que habitualmente é submetido a avaliações quando o seu ator principal é substituído após alguns anos. A série já se tornou uma propriedade em um ramo do entretenimento em que os esforços para introduzir a diversificação, muitas vezes, são atacados por um subgrupo de fãs que gostam de se manifestar.

Apesar dos desafios, Jodie disse que não conseguiu resistir ao papel. “Não há emprego nenhum como este”, afirmou. “E, por outro lado, eu certamente não posso ser classificada como a personagem característica”.

Depois de ver a série 'Doctor Who' ser interpretada ao longo de 55 anos por 12 homens, a BBC decidiu que ela sofreria uma mudança Foto: Rozette Rago para The New York Times

Jodie, uma atriz que vive e atua em Londres, chamou a atenção inicialmente por seus papéis em filmes como “Vênus” (2006), em que contracenou com Peter O’Toole, e “Ataque ao prédio” (2011), com John Boyega, antes de se impor como a mãe que chora a morte do filho, vítima de assassinato, em três temporadas de “Broadchurch”.

Isto se revelou vital quando Steven Moffat, que havia sido o produtor de “Doctor Who” desde 2009, decidiu deixar a série. Ao mesmo tempo, a BBC convidou Chris Chibnall, o criador de “Broadchurch” como seu possível sucessor.

“Fiz uma lista dos prós e dos contras, e havia 10 contras e um pró - é o 'Doctor Who'. E no momento em que comecei a pensar e cheguei a conclusão de que poderíamos fazer esta história com esses personagens, o programa começou a falar comigo”, contou Chibnall.

Chibnall quis que sua reencarnação da série fosse “incrivelmente emocional”, com histórias que encontram eco no mundo em que vivemos”.

Quando ficou claro que Peter Capaldi, que se tornara o Doutor em 2013, estava deixando o programa, Chibnall fez outra exigência: “Procuraria uma mulher para o papel. Deixei isto bem claro”.

Embora atrizes como Helen Mirren, Judi Dench e Tilda Swinton tivessem sido mencionadas como candidatas ao papel no passado, estes boatos nunca produziram resultados concretos. Há muito tempo, uma mudança vinha se fazendo necessária, observou Chibnall.

O anúncio de Jodie Whittaker foi saudado rápida e amplamente, mas não universalmente. Uma hashtag depreciativa, #NotMyDoctor, circulou no Twitter e no Instagram, e a BBC recebeu queixas de telespectadores, que levaram a emissora a emitir uma declaração em que afirmava: “O Doctor é um alienígena do planeta Gallifrey, e ficou estabelecido na série que os Senhores do Tempo podem mudar de gênero”, acrescentando que Jodie “está destinada a ser um Médico extremamente icônico”.

Jodie afirmou que se um crítico tem uma avaliação prematura do seu trabalho, “não é um fato - é uma opinião. Não há nenhum problema para mim se alguém tem uma opinião diferente da minha”.

Mas se as pessoas estão afirmando que ela não merece o papel ou o recebeu somente pelo fato de ser mulher, “eu sei que me foi oferecido por uma questão de merecimento”, disse mais secamente. “Não o recebi de graça. Eu não represento um gênero.”

SAN DIEGO - Quando, há alguns meses, Jodie Whittaker recebeu a notícia de que havia sido escolhida para interpretar o papel título em "Doctor Who", a série da BBC que tem atrás de si uma longa carreira na televisão, teve reações fortes. Chorou, perdeu o fôlego, e ficou tão nervosa que apertou com força o joelho de uma colega.

Quando recebeu a notícia de que herdaria o papel do Doutor, um viajante no espaço, aventureiro espacial que é talvez um dos heróis mais conhecidos da ficção científica, ela disse, “não estava nas minhas previsões de atriz que isso fosse possível”.

Jodie Whittaker, a nova Doutora em 'Doctor Who', disse que não conseguiu resistir ao papel, e acrescentou: 'não há nenhum outro trabalho como este' Foto: Rozette Rago para The New York Times

Para Jodie, 36, que até então era mais conhecida por seu trabalho em “Broadchurch”, o drama ambientado no mundo da criminalidade britânica, a decisão do elenco mudou a sua vida, como ocorreria com qualquer outra artista - havia a garantia de que quando fosse anunciada ao público, ela se tornaria instantaneamente familiar a uma legião global de milhões de espectadores.

Entretanto, no seu caso, é preciso fazer uma distinção inevitável: nos 55 anos de história do programa “Doctor Who”, durante os quais 12 homens representaram oficialmente o Doutor, Jodie é a primeira mulher.

Jodie e os colegas se preparam para a sua primeira temporada de “Doctor Who”, que estreia no dia 7 de outubro na BBC, e ainda estão calibrando como deverão falar a este respeito. Eles querem comemorar o exemplo de inclusão do programa, sem criticar o gênero mais amplo por uma histórica falta de representação, e destacar como a série agora se torna mais contemporânea e mais diferenciada, enfatizando ao mesmo tempo que os seus princípios fundamentais não mudaram.

Não é uma tarefa fácil para “Doctor Who”, programa que habitualmente é submetido a avaliações quando o seu ator principal é substituído após alguns anos. A série já se tornou uma propriedade em um ramo do entretenimento em que os esforços para introduzir a diversificação, muitas vezes, são atacados por um subgrupo de fãs que gostam de se manifestar.

Apesar dos desafios, Jodie disse que não conseguiu resistir ao papel. “Não há emprego nenhum como este”, afirmou. “E, por outro lado, eu certamente não posso ser classificada como a personagem característica”.

Depois de ver a série 'Doctor Who' ser interpretada ao longo de 55 anos por 12 homens, a BBC decidiu que ela sofreria uma mudança Foto: Rozette Rago para The New York Times

Jodie, uma atriz que vive e atua em Londres, chamou a atenção inicialmente por seus papéis em filmes como “Vênus” (2006), em que contracenou com Peter O’Toole, e “Ataque ao prédio” (2011), com John Boyega, antes de se impor como a mãe que chora a morte do filho, vítima de assassinato, em três temporadas de “Broadchurch”.

Isto se revelou vital quando Steven Moffat, que havia sido o produtor de “Doctor Who” desde 2009, decidiu deixar a série. Ao mesmo tempo, a BBC convidou Chris Chibnall, o criador de “Broadchurch” como seu possível sucessor.

“Fiz uma lista dos prós e dos contras, e havia 10 contras e um pró - é o 'Doctor Who'. E no momento em que comecei a pensar e cheguei a conclusão de que poderíamos fazer esta história com esses personagens, o programa começou a falar comigo”, contou Chibnall.

Chibnall quis que sua reencarnação da série fosse “incrivelmente emocional”, com histórias que encontram eco no mundo em que vivemos”.

Quando ficou claro que Peter Capaldi, que se tornara o Doutor em 2013, estava deixando o programa, Chibnall fez outra exigência: “Procuraria uma mulher para o papel. Deixei isto bem claro”.

Embora atrizes como Helen Mirren, Judi Dench e Tilda Swinton tivessem sido mencionadas como candidatas ao papel no passado, estes boatos nunca produziram resultados concretos. Há muito tempo, uma mudança vinha se fazendo necessária, observou Chibnall.

O anúncio de Jodie Whittaker foi saudado rápida e amplamente, mas não universalmente. Uma hashtag depreciativa, #NotMyDoctor, circulou no Twitter e no Instagram, e a BBC recebeu queixas de telespectadores, que levaram a emissora a emitir uma declaração em que afirmava: “O Doctor é um alienígena do planeta Gallifrey, e ficou estabelecido na série que os Senhores do Tempo podem mudar de gênero”, acrescentando que Jodie “está destinada a ser um Médico extremamente icônico”.

Jodie afirmou que se um crítico tem uma avaliação prematura do seu trabalho, “não é um fato - é uma opinião. Não há nenhum problema para mim se alguém tem uma opinião diferente da minha”.

Mas se as pessoas estão afirmando que ela não merece o papel ou o recebeu somente pelo fato de ser mulher, “eu sei que me foi oferecido por uma questão de merecimento”, disse mais secamente. “Não o recebi de graça. Eu não represento um gênero.”

SAN DIEGO - Quando, há alguns meses, Jodie Whittaker recebeu a notícia de que havia sido escolhida para interpretar o papel título em "Doctor Who", a série da BBC que tem atrás de si uma longa carreira na televisão, teve reações fortes. Chorou, perdeu o fôlego, e ficou tão nervosa que apertou com força o joelho de uma colega.

Quando recebeu a notícia de que herdaria o papel do Doutor, um viajante no espaço, aventureiro espacial que é talvez um dos heróis mais conhecidos da ficção científica, ela disse, “não estava nas minhas previsões de atriz que isso fosse possível”.

Jodie Whittaker, a nova Doutora em 'Doctor Who', disse que não conseguiu resistir ao papel, e acrescentou: 'não há nenhum outro trabalho como este' Foto: Rozette Rago para The New York Times

Para Jodie, 36, que até então era mais conhecida por seu trabalho em “Broadchurch”, o drama ambientado no mundo da criminalidade britânica, a decisão do elenco mudou a sua vida, como ocorreria com qualquer outra artista - havia a garantia de que quando fosse anunciada ao público, ela se tornaria instantaneamente familiar a uma legião global de milhões de espectadores.

Entretanto, no seu caso, é preciso fazer uma distinção inevitável: nos 55 anos de história do programa “Doctor Who”, durante os quais 12 homens representaram oficialmente o Doutor, Jodie é a primeira mulher.

Jodie e os colegas se preparam para a sua primeira temporada de “Doctor Who”, que estreia no dia 7 de outubro na BBC, e ainda estão calibrando como deverão falar a este respeito. Eles querem comemorar o exemplo de inclusão do programa, sem criticar o gênero mais amplo por uma histórica falta de representação, e destacar como a série agora se torna mais contemporânea e mais diferenciada, enfatizando ao mesmo tempo que os seus princípios fundamentais não mudaram.

Não é uma tarefa fácil para “Doctor Who”, programa que habitualmente é submetido a avaliações quando o seu ator principal é substituído após alguns anos. A série já se tornou uma propriedade em um ramo do entretenimento em que os esforços para introduzir a diversificação, muitas vezes, são atacados por um subgrupo de fãs que gostam de se manifestar.

Apesar dos desafios, Jodie disse que não conseguiu resistir ao papel. “Não há emprego nenhum como este”, afirmou. “E, por outro lado, eu certamente não posso ser classificada como a personagem característica”.

Depois de ver a série 'Doctor Who' ser interpretada ao longo de 55 anos por 12 homens, a BBC decidiu que ela sofreria uma mudança Foto: Rozette Rago para The New York Times

Jodie, uma atriz que vive e atua em Londres, chamou a atenção inicialmente por seus papéis em filmes como “Vênus” (2006), em que contracenou com Peter O’Toole, e “Ataque ao prédio” (2011), com John Boyega, antes de se impor como a mãe que chora a morte do filho, vítima de assassinato, em três temporadas de “Broadchurch”.

Isto se revelou vital quando Steven Moffat, que havia sido o produtor de “Doctor Who” desde 2009, decidiu deixar a série. Ao mesmo tempo, a BBC convidou Chris Chibnall, o criador de “Broadchurch” como seu possível sucessor.

“Fiz uma lista dos prós e dos contras, e havia 10 contras e um pró - é o 'Doctor Who'. E no momento em que comecei a pensar e cheguei a conclusão de que poderíamos fazer esta história com esses personagens, o programa começou a falar comigo”, contou Chibnall.

Chibnall quis que sua reencarnação da série fosse “incrivelmente emocional”, com histórias que encontram eco no mundo em que vivemos”.

Quando ficou claro que Peter Capaldi, que se tornara o Doutor em 2013, estava deixando o programa, Chibnall fez outra exigência: “Procuraria uma mulher para o papel. Deixei isto bem claro”.

Embora atrizes como Helen Mirren, Judi Dench e Tilda Swinton tivessem sido mencionadas como candidatas ao papel no passado, estes boatos nunca produziram resultados concretos. Há muito tempo, uma mudança vinha se fazendo necessária, observou Chibnall.

O anúncio de Jodie Whittaker foi saudado rápida e amplamente, mas não universalmente. Uma hashtag depreciativa, #NotMyDoctor, circulou no Twitter e no Instagram, e a BBC recebeu queixas de telespectadores, que levaram a emissora a emitir uma declaração em que afirmava: “O Doctor é um alienígena do planeta Gallifrey, e ficou estabelecido na série que os Senhores do Tempo podem mudar de gênero”, acrescentando que Jodie “está destinada a ser um Médico extremamente icônico”.

Jodie afirmou que se um crítico tem uma avaliação prematura do seu trabalho, “não é um fato - é uma opinião. Não há nenhum problema para mim se alguém tem uma opinião diferente da minha”.

Mas se as pessoas estão afirmando que ela não merece o papel ou o recebeu somente pelo fato de ser mulher, “eu sei que me foi oferecido por uma questão de merecimento”, disse mais secamente. “Não o recebi de graça. Eu não represento um gênero.”

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.