Museus rejeitam doações de família ligada à produção de opioides


Célebre pelo trabalho filantrópico, a família Sackler é dona de uma empresa que produz medicamentos conhecidos por causar dependência

Por Alex Marshall

Recentemente, em Londres, os visitantes do Old Royal Naval College tiveram acesso ao "salão pintado" que reabriu recentemente, uma obra-prima tida como o equivalente britânico à Capela Sistina. Depois, dirigiram-se à Galeria Sackler, onde conheceram sua história.

Em Paris, no Louvre, os amantes da arte persa foram informados de que havia somente um lugar para visitar: a Ala Sackler de Antiguidades Orientais. Quer encontrar a longa fila para o Templo de Dendur, no Metropolitan Museum of Art de Nova York? Procure a Ala Sackler, com seu teto de altura vertiginosa e paredes de vidro.

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A Ala Sackler no Metropolitan Museus of Art em Nova York, que anunciou estar reexaminando sua política de doações. Foto: Seth Wenig/Associated Press

Durante dezenas de anos, a família Sackler patrocinou museus no mundo inteiro, sem falar nas numerosas instituiçõesmédicas e educacionais, como a Columbia University em Nova York, onde há um Instituto Sackler, e Oxford, onde há uma Biblioteca Sackler.

Agora, algumas das instituições beneficentes favoritas dos Sackler decidiram reconsiderar se vão aceitar o dinheiro. Várias já rejeitaram futuras doações e concluíram que os vínculos de alguns membros da família com a crise da droga superam os benefícios proporcionados pelas consideráveis verbas que costumeiramente recebiam.

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Em uma notável atitude de reprovação a uma das dinastias filantrópicas mais eminentes do mundo, os prestigiosos museus Tate de Londres e o Solomon R. Guggenheim de Nova York, da qual um membro da família participou por muitos anos do conselho de direção, decidiu recentemente não mais aceitar doações dos benfeitores Sackler. A National Portrait Gallery da Grã-Bretanha anunciou juntamente com o Sackler Trust o cancelamento da doação de US$ 1,3 milhão que havia sido programada.

O anúncio do Tate ressaltou a "histórica filantropia" da família, mas acrescentou: "Dadas as atuais circunstâncias, não consideramos correto solicitar ou aceitar futuras doações dos Sacklers".

Outros beneficiários da família, como o Metropolitan Museus, decidiram rever suas políticas de doações em consequência da publicidade e das ações legais que cercam a família e sua companhia. De fato, a Purdue Pharma é a fabricante do analgésico OxyContin, um produto extremamente lucrativo, muitas vezes causa de overdoses. Nos Estados Unidos, nos últimos 20 anos, atribuíram-se a medicamentos opioides, como o OxyContin, cerca de 200 mil mortes por overdose.

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A Tufts University em Massachusetts, onde há uma faculdade Sackler, informou no dia 25 de março que contratou um respeitado ex-promotor para examinar o relacionamento da universidade com a família.

À medida que o embaraço aumentava, um fundo fiduciário Sackler e uma fundação da família na Grã-Bretanha emitiram declarações afirmando que suspenderiam momentaneamente novas ações filantrópicas. "A atual atenção que a imprensa está dando a esses casos legais nos Estados Unidos está gerando uma imensa pressão", afirmou Theresa Sackler, presidente do Sackler Trust. "Esta atenção estádesviando o foco do importante trabalho" que a família vem realizando.

A rejeição da família também foi além do mundo cultural. Em março, o jornal The Wall Street Journal noticiou que o fundo hedge Hildene Capital Management informou aos Sacklers, no ano passado, que deixaria de administrar seu dinheiro. Em Oklahoma, no mês passado a Purdue Pharma e a família Sackler concluíram um acordo para o pagamento de US$ 270 milhões com o qual encerraram uma ação movida contra ambas pelo Estado. E o estado de Nova York agora processa a Purdie Pharma, à qual acusa de fraude sistêmica.

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Para os museus e as outras instituições sem fins lucrativos, rejeitar um patrocinador regular é uma decisão muito mais grave, considerando sua dependência de grandes doações. Alice Bell da 10:10 Climate Action, organização beneficente sediada em Londres, afirmou que cortar os vínculos com os doadores Sackler, no ano passado, significou um prejuízo de 40% para o seu orçamento.

"Evidentemente houve cortes. Mas foi frustrante ver ideias com as quais poderíamos ter começado a trabalhar no mundo real ficarem congeladas como meros esboços em nossos computadores", disse Alice. A instituição, no entanto, está convencida de ter tomado a decisão correta.

O inquérito público da família Sackler ocorre em meio ao exame, no universo dos museus, de quem faz parte de seu conselho de direção e banca seus programas. Adrian Ellis, diretor da AEA Consulting, que trabalha com organizações sem fins lucrativos nos Estados Unidos, Grã-Bretanha e em outros países, disse que a rejeição geral ao dinheiro da família pressionará outros museus a declarar quais recursos serão aceitos e quais não. / Elizabeth A. Harris contribuiu com a reportagem.

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TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA

Recentemente, em Londres, os visitantes do Old Royal Naval College tiveram acesso ao "salão pintado" que reabriu recentemente, uma obra-prima tida como o equivalente britânico à Capela Sistina. Depois, dirigiram-se à Galeria Sackler, onde conheceram sua história.

Em Paris, no Louvre, os amantes da arte persa foram informados de que havia somente um lugar para visitar: a Ala Sackler de Antiguidades Orientais. Quer encontrar a longa fila para o Templo de Dendur, no Metropolitan Museum of Art de Nova York? Procure a Ala Sackler, com seu teto de altura vertiginosa e paredes de vidro.

A Ala Sackler no Metropolitan Museus of Art em Nova York, que anunciou estar reexaminando sua política de doações. Foto: Seth Wenig/Associated Press

Durante dezenas de anos, a família Sackler patrocinou museus no mundo inteiro, sem falar nas numerosas instituiçõesmédicas e educacionais, como a Columbia University em Nova York, onde há um Instituto Sackler, e Oxford, onde há uma Biblioteca Sackler.

Agora, algumas das instituições beneficentes favoritas dos Sackler decidiram reconsiderar se vão aceitar o dinheiro. Várias já rejeitaram futuras doações e concluíram que os vínculos de alguns membros da família com a crise da droga superam os benefícios proporcionados pelas consideráveis verbas que costumeiramente recebiam.

Em uma notável atitude de reprovação a uma das dinastias filantrópicas mais eminentes do mundo, os prestigiosos museus Tate de Londres e o Solomon R. Guggenheim de Nova York, da qual um membro da família participou por muitos anos do conselho de direção, decidiu recentemente não mais aceitar doações dos benfeitores Sackler. A National Portrait Gallery da Grã-Bretanha anunciou juntamente com o Sackler Trust o cancelamento da doação de US$ 1,3 milhão que havia sido programada.

O anúncio do Tate ressaltou a "histórica filantropia" da família, mas acrescentou: "Dadas as atuais circunstâncias, não consideramos correto solicitar ou aceitar futuras doações dos Sacklers".

Outros beneficiários da família, como o Metropolitan Museus, decidiram rever suas políticas de doações em consequência da publicidade e das ações legais que cercam a família e sua companhia. De fato, a Purdue Pharma é a fabricante do analgésico OxyContin, um produto extremamente lucrativo, muitas vezes causa de overdoses. Nos Estados Unidos, nos últimos 20 anos, atribuíram-se a medicamentos opioides, como o OxyContin, cerca de 200 mil mortes por overdose.

A Tufts University em Massachusetts, onde há uma faculdade Sackler, informou no dia 25 de março que contratou um respeitado ex-promotor para examinar o relacionamento da universidade com a família.

À medida que o embaraço aumentava, um fundo fiduciário Sackler e uma fundação da família na Grã-Bretanha emitiram declarações afirmando que suspenderiam momentaneamente novas ações filantrópicas. "A atual atenção que a imprensa está dando a esses casos legais nos Estados Unidos está gerando uma imensa pressão", afirmou Theresa Sackler, presidente do Sackler Trust. "Esta atenção estádesviando o foco do importante trabalho" que a família vem realizando.

A rejeição da família também foi além do mundo cultural. Em março, o jornal The Wall Street Journal noticiou que o fundo hedge Hildene Capital Management informou aos Sacklers, no ano passado, que deixaria de administrar seu dinheiro. Em Oklahoma, no mês passado a Purdue Pharma e a família Sackler concluíram um acordo para o pagamento de US$ 270 milhões com o qual encerraram uma ação movida contra ambas pelo Estado. E o estado de Nova York agora processa a Purdie Pharma, à qual acusa de fraude sistêmica.

Para os museus e as outras instituições sem fins lucrativos, rejeitar um patrocinador regular é uma decisão muito mais grave, considerando sua dependência de grandes doações. Alice Bell da 10:10 Climate Action, organização beneficente sediada em Londres, afirmou que cortar os vínculos com os doadores Sackler, no ano passado, significou um prejuízo de 40% para o seu orçamento.

"Evidentemente houve cortes. Mas foi frustrante ver ideias com as quais poderíamos ter começado a trabalhar no mundo real ficarem congeladas como meros esboços em nossos computadores", disse Alice. A instituição, no entanto, está convencida de ter tomado a decisão correta.

O inquérito público da família Sackler ocorre em meio ao exame, no universo dos museus, de quem faz parte de seu conselho de direção e banca seus programas. Adrian Ellis, diretor da AEA Consulting, que trabalha com organizações sem fins lucrativos nos Estados Unidos, Grã-Bretanha e em outros países, disse que a rejeição geral ao dinheiro da família pressionará outros museus a declarar quais recursos serão aceitos e quais não. / Elizabeth A. Harris contribuiu com a reportagem.

TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA

Recentemente, em Londres, os visitantes do Old Royal Naval College tiveram acesso ao "salão pintado" que reabriu recentemente, uma obra-prima tida como o equivalente britânico à Capela Sistina. Depois, dirigiram-se à Galeria Sackler, onde conheceram sua história.

Em Paris, no Louvre, os amantes da arte persa foram informados de que havia somente um lugar para visitar: a Ala Sackler de Antiguidades Orientais. Quer encontrar a longa fila para o Templo de Dendur, no Metropolitan Museum of Art de Nova York? Procure a Ala Sackler, com seu teto de altura vertiginosa e paredes de vidro.

A Ala Sackler no Metropolitan Museus of Art em Nova York, que anunciou estar reexaminando sua política de doações. Foto: Seth Wenig/Associated Press

Durante dezenas de anos, a família Sackler patrocinou museus no mundo inteiro, sem falar nas numerosas instituiçõesmédicas e educacionais, como a Columbia University em Nova York, onde há um Instituto Sackler, e Oxford, onde há uma Biblioteca Sackler.

Agora, algumas das instituições beneficentes favoritas dos Sackler decidiram reconsiderar se vão aceitar o dinheiro. Várias já rejeitaram futuras doações e concluíram que os vínculos de alguns membros da família com a crise da droga superam os benefícios proporcionados pelas consideráveis verbas que costumeiramente recebiam.

Em uma notável atitude de reprovação a uma das dinastias filantrópicas mais eminentes do mundo, os prestigiosos museus Tate de Londres e o Solomon R. Guggenheim de Nova York, da qual um membro da família participou por muitos anos do conselho de direção, decidiu recentemente não mais aceitar doações dos benfeitores Sackler. A National Portrait Gallery da Grã-Bretanha anunciou juntamente com o Sackler Trust o cancelamento da doação de US$ 1,3 milhão que havia sido programada.

O anúncio do Tate ressaltou a "histórica filantropia" da família, mas acrescentou: "Dadas as atuais circunstâncias, não consideramos correto solicitar ou aceitar futuras doações dos Sacklers".

Outros beneficiários da família, como o Metropolitan Museus, decidiram rever suas políticas de doações em consequência da publicidade e das ações legais que cercam a família e sua companhia. De fato, a Purdue Pharma é a fabricante do analgésico OxyContin, um produto extremamente lucrativo, muitas vezes causa de overdoses. Nos Estados Unidos, nos últimos 20 anos, atribuíram-se a medicamentos opioides, como o OxyContin, cerca de 200 mil mortes por overdose.

A Tufts University em Massachusetts, onde há uma faculdade Sackler, informou no dia 25 de março que contratou um respeitado ex-promotor para examinar o relacionamento da universidade com a família.

À medida que o embaraço aumentava, um fundo fiduciário Sackler e uma fundação da família na Grã-Bretanha emitiram declarações afirmando que suspenderiam momentaneamente novas ações filantrópicas. "A atual atenção que a imprensa está dando a esses casos legais nos Estados Unidos está gerando uma imensa pressão", afirmou Theresa Sackler, presidente do Sackler Trust. "Esta atenção estádesviando o foco do importante trabalho" que a família vem realizando.

A rejeição da família também foi além do mundo cultural. Em março, o jornal The Wall Street Journal noticiou que o fundo hedge Hildene Capital Management informou aos Sacklers, no ano passado, que deixaria de administrar seu dinheiro. Em Oklahoma, no mês passado a Purdue Pharma e a família Sackler concluíram um acordo para o pagamento de US$ 270 milhões com o qual encerraram uma ação movida contra ambas pelo Estado. E o estado de Nova York agora processa a Purdie Pharma, à qual acusa de fraude sistêmica.

Para os museus e as outras instituições sem fins lucrativos, rejeitar um patrocinador regular é uma decisão muito mais grave, considerando sua dependência de grandes doações. Alice Bell da 10:10 Climate Action, organização beneficente sediada em Londres, afirmou que cortar os vínculos com os doadores Sackler, no ano passado, significou um prejuízo de 40% para o seu orçamento.

"Evidentemente houve cortes. Mas foi frustrante ver ideias com as quais poderíamos ter começado a trabalhar no mundo real ficarem congeladas como meros esboços em nossos computadores", disse Alice. A instituição, no entanto, está convencida de ter tomado a decisão correta.

O inquérito público da família Sackler ocorre em meio ao exame, no universo dos museus, de quem faz parte de seu conselho de direção e banca seus programas. Adrian Ellis, diretor da AEA Consulting, que trabalha com organizações sem fins lucrativos nos Estados Unidos, Grã-Bretanha e em outros países, disse que a rejeição geral ao dinheiro da família pressionará outros museus a declarar quais recursos serão aceitos e quais não. / Elizabeth A. Harris contribuiu com a reportagem.

TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA

Recentemente, em Londres, os visitantes do Old Royal Naval College tiveram acesso ao "salão pintado" que reabriu recentemente, uma obra-prima tida como o equivalente britânico à Capela Sistina. Depois, dirigiram-se à Galeria Sackler, onde conheceram sua história.

Em Paris, no Louvre, os amantes da arte persa foram informados de que havia somente um lugar para visitar: a Ala Sackler de Antiguidades Orientais. Quer encontrar a longa fila para o Templo de Dendur, no Metropolitan Museum of Art de Nova York? Procure a Ala Sackler, com seu teto de altura vertiginosa e paredes de vidro.

A Ala Sackler no Metropolitan Museus of Art em Nova York, que anunciou estar reexaminando sua política de doações. Foto: Seth Wenig/Associated Press

Durante dezenas de anos, a família Sackler patrocinou museus no mundo inteiro, sem falar nas numerosas instituiçõesmédicas e educacionais, como a Columbia University em Nova York, onde há um Instituto Sackler, e Oxford, onde há uma Biblioteca Sackler.

Agora, algumas das instituições beneficentes favoritas dos Sackler decidiram reconsiderar se vão aceitar o dinheiro. Várias já rejeitaram futuras doações e concluíram que os vínculos de alguns membros da família com a crise da droga superam os benefícios proporcionados pelas consideráveis verbas que costumeiramente recebiam.

Em uma notável atitude de reprovação a uma das dinastias filantrópicas mais eminentes do mundo, os prestigiosos museus Tate de Londres e o Solomon R. Guggenheim de Nova York, da qual um membro da família participou por muitos anos do conselho de direção, decidiu recentemente não mais aceitar doações dos benfeitores Sackler. A National Portrait Gallery da Grã-Bretanha anunciou juntamente com o Sackler Trust o cancelamento da doação de US$ 1,3 milhão que havia sido programada.

O anúncio do Tate ressaltou a "histórica filantropia" da família, mas acrescentou: "Dadas as atuais circunstâncias, não consideramos correto solicitar ou aceitar futuras doações dos Sacklers".

Outros beneficiários da família, como o Metropolitan Museus, decidiram rever suas políticas de doações em consequência da publicidade e das ações legais que cercam a família e sua companhia. De fato, a Purdue Pharma é a fabricante do analgésico OxyContin, um produto extremamente lucrativo, muitas vezes causa de overdoses. Nos Estados Unidos, nos últimos 20 anos, atribuíram-se a medicamentos opioides, como o OxyContin, cerca de 200 mil mortes por overdose.

A Tufts University em Massachusetts, onde há uma faculdade Sackler, informou no dia 25 de março que contratou um respeitado ex-promotor para examinar o relacionamento da universidade com a família.

À medida que o embaraço aumentava, um fundo fiduciário Sackler e uma fundação da família na Grã-Bretanha emitiram declarações afirmando que suspenderiam momentaneamente novas ações filantrópicas. "A atual atenção que a imprensa está dando a esses casos legais nos Estados Unidos está gerando uma imensa pressão", afirmou Theresa Sackler, presidente do Sackler Trust. "Esta atenção estádesviando o foco do importante trabalho" que a família vem realizando.

A rejeição da família também foi além do mundo cultural. Em março, o jornal The Wall Street Journal noticiou que o fundo hedge Hildene Capital Management informou aos Sacklers, no ano passado, que deixaria de administrar seu dinheiro. Em Oklahoma, no mês passado a Purdue Pharma e a família Sackler concluíram um acordo para o pagamento de US$ 270 milhões com o qual encerraram uma ação movida contra ambas pelo Estado. E o estado de Nova York agora processa a Purdie Pharma, à qual acusa de fraude sistêmica.

Para os museus e as outras instituições sem fins lucrativos, rejeitar um patrocinador regular é uma decisão muito mais grave, considerando sua dependência de grandes doações. Alice Bell da 10:10 Climate Action, organização beneficente sediada em Londres, afirmou que cortar os vínculos com os doadores Sackler, no ano passado, significou um prejuízo de 40% para o seu orçamento.

"Evidentemente houve cortes. Mas foi frustrante ver ideias com as quais poderíamos ter começado a trabalhar no mundo real ficarem congeladas como meros esboços em nossos computadores", disse Alice. A instituição, no entanto, está convencida de ter tomado a decisão correta.

O inquérito público da família Sackler ocorre em meio ao exame, no universo dos museus, de quem faz parte de seu conselho de direção e banca seus programas. Adrian Ellis, diretor da AEA Consulting, que trabalha com organizações sem fins lucrativos nos Estados Unidos, Grã-Bretanha e em outros países, disse que a rejeição geral ao dinheiro da família pressionará outros museus a declarar quais recursos serão aceitos e quais não. / Elizabeth A. Harris contribuiu com a reportagem.

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