Para a Geração Z, ser um influenciador no TikTok é natural


Há coisas para promover agora e os seguidores podem vir depois, tudo bem

Por Sapna Maheshwari
Atualização:

THE NEW YORK TIMES - LIFE/STYLE - Rachel Aaron, uma jovem de 24 anos que trabalha com relações públicas em Nova York, vestiu-se recentemente para um evento de trabalho na Bloomingdale’s. Na era dos vídeos “get ready with me” (fique pronto comigo) no TikTok, foi uma oportunidade de ouro para criar conteúdo.

Aaron, que tem apenas 3.300 seguidores no TikTok, filmou-se conversando com a câmera enquanto selecionava um vestido Skims preto, um blazer e um cinto. Sua postagem obteve algumas centenas de visualizações e alguns comentários favoráveis, como “Matadora”.

Aaron não é uma grande estrela das redes sociais, nem uma celebridade. Pelo menos ainda não. Mas ela faz parte de uma geração que está postando cada vez mais nas redes sociais como influenciadores profissionais: compartilhando rotinas diárias, lançando ou desembalando produtos, modelando roupas e anunciando Amazon storefronts pessoais. Esses vídeos costumam ser vistos como legais e empreendedores por colegas (e às vezes por pais confusos). Eles também podem levar a coisas grátis e dinheiro extra.

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Rachel Aaron faz parte de uma geração que está postando cada vez mais como influenciadores profissionais, independentemente do número de seguidores. Foto: Nichelle Dailey/The New York Times

Aaron coloca um e-mail para consultas a respeito de marcas em seu perfil do TikTok e um link para sua página no Linktree, um site que reúne suas afiliações comerciais em um só lugar como forma de sinalizar sua influência como formadora de opinião. Entre os links está a página da Poshmark, onde ela revende suas roupas.

“Falar para a câmera e dar recomendações de produtos e esse tipo de coisa é mais aceito entre as pessoas da minha idade “, disse Aaron.

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Ela acrescentou que a Geração Z - definida como o grupo de pessoas nascidas entre 1997 e 2012 - é particularmente fluente nesse tipo de diálogo e está acostumada com pessoas comuns vendendo mercadorias no YouTube e no Instagram.

“Para muitas pessoas no meu grupo e criadores da Geração Z que conheço, vamos para a câmera e falamos como se estivéssemos no FaceTime com um amigo, o que provavelmente é menos constrangedor”, disse ela.

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Como pessoas como Aaron passam o tempo no TikTok e em outros sites de redes sociais, não é difícil para eles agirem como anunciantes, sem o constrangimento de segunda mão que pode acompanhar a venda de itens de porta em porta ou a apresentação de propostas de marketing multinível.

A ideia motriz é que qualquer um pode ser um criador e ganhar dinheiro e produtos gratuitos de empresas, que estão ansiosas para trabalhar com os jovens e os mais experientes no TikTok, onde pode ser difícil para as marcas entrarem. Mais de 70% de mulheres de 18 a 29 anos nas redes sociais seguem influenciadores ou criadores de conteúdo, e metade delas comprou algo depois de ver as postagens de um influenciador, de acordo com uma pesquisa da Pew Research do ano passado.

“Você pode ter 12 seguidores e vender um estilo”, disse Vickie Segar, fundadora da Village Marketing, uma agência de influenciadores. “O movimento macro de todos serem criadores e a ideia de que os criadores devem monetizar a si mesmos de todas as maneiras que puderem está se espalhando para a pessoa comum.”

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Ngozi Oka, uma estudante de 21 anos da Universidade de Buffalo, disse que se inspirou para ser uma influenciadora no TikTok depois de fazer uma apresentação sobre mulheres não brancas e maquiagem para o Black Student Union em seu campus.

“Eu pensei, se eu posso criar PowerPoints, acho que posso criar TikToks também”, disse Oka, que tem cerca de 5.100 seguidores na plataforma e se especializou em vídeos sobre cabelos e perucas.

Ngozi Oka, de 21 anos, foi inspirada a começar a se interessar pela influência no TikTok depois de fazer uma apresentação para o Black Student Union em seu campus. Foto: Malik Rainey/The New York Times
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Oka disse que criou uma nova conta de e-mail para colocar em seu perfil do TikTok para consultas comerciais, junto com um link para seu Linktree, onde ela lista perucas recomendadas, e para sua Amazon storefront. Quando as pessoas compram suas escolhas na Amazon, ela ganha uma pequena comissão. Apesar de seus seguidores modestos, várias marcas a contataram para endossar seus produtos, e ela ganhou centenas de dólares com isso, disse Oka.

A mera presença de um Linktree e uma Amazon storefront ajuda a mostrar que você está “muito envolvido com a criação de conteúdo e no domínio da influência”, disse ela.

“É muito atraente quando você vai à página de alguém e vê isso”, acrescentou Oka. “É como um LinkedIn.”

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Como a maioria dos sites de redes sociais permite que os usuários promovam apenas um link em seus perfis, milhões de pessoas inserem um link Linktree nesse espaço, direcionando os visitantes a uma página com uma lista de qualquer número de sites que desejam compartilhar. Embora várias empresas ofereçam serviços semelhantes, o Linktree conquistou artistas e personalidades das redes sociais, da estrela pop Katy Perry ao ícone do TikTok Dixie D’Amelio. Até a Casa Branca aderiu recentemente ao serviço. (As pessoas também usam o Linktree para mais do que comércio eletrônico, colocando sites pessoais, páginas do Spotify e muito mais.)

“O que o Gmail é para o e-mail, o Linktree é para o ‘link na bio’”, disse Benoit Vatere, diretor executivo da Mammoth Media, empresa de marketing que conecta criadores de conteúdo do TikTok a marcas. “É um marcador de status para a Geração Z.”

Um dos links a serem incluídos é para uma Amazon storefront, onde as pessoas selecionam as recomendações de roupas, maquiagem, hidratantes corporais e muito mais.

De acordo com o Linktree, seus dados sugerem que a maioria dos usuários que se conectam às Amazon storefronts não são influenciadores, mas pessoas que agem como influenciadores. Cerca de 77% dos links da Amazon criados no Linktree no ano passado vieram de usuários que receberam menos de 1.000 visitas em seus perfis.

Ainda assim, muitos jovens gastam muito tempo cuidando de suas Amazon storefronts como parte de suas personas no TikTok. Muitas vezes, é o único link em suas bios do TikTok ou o primeiro em suas páginas do Linktree.

Chloe Van Berkel, uma caloura de 19 anos da James Madison University, lista 47 itens em sua Amazon storefront em categorias como “cuidados com a pele” e “itens essenciais de verão”. Van Berkel, que tem cerca de 6.800 seguidores no TikTok, disse que a comissão que ganhava era insignificante, gerando cerca de US$ 10 por mês. Mas, ela acrescentou, sempre há a chance de um vídeo viralizar e enviar muito tráfego para seu site.

“É apenas algo paralelo para ajudar a ganhar mais dinheiro, e é legal poder promover coisas que você gosta, obviamente, e dizer a seus amigos para comprar”, disse Van Berkel.

Van Berkel, que também recebeu roupas de banho e de ginástica gratuitas em troca de endossá-las nas redes sociais, estimou que uma em cada sete de suas amigas estava lançando produtos no TikTok ou no Instagram em seu tempo livre.

Mas fama e muitos seguidores não são necessariamente os objetivos principais.

“Você não precisa ter milhares de seguidores e isso é um grande equívoco de muitas pessoas”, disse Oka. “Depois de ter esse e-mail em sua bio e demonstrar que está influenciando e deseja influenciar mais, sinto que você atrairá a atenção de quem está tentando buscar.” /TRADUÇÃO LÍVIA BUELONI GONÇALVES

The New York Times Licensing Group - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito do The New York Times

THE NEW YORK TIMES - LIFE/STYLE - Rachel Aaron, uma jovem de 24 anos que trabalha com relações públicas em Nova York, vestiu-se recentemente para um evento de trabalho na Bloomingdale’s. Na era dos vídeos “get ready with me” (fique pronto comigo) no TikTok, foi uma oportunidade de ouro para criar conteúdo.

Aaron, que tem apenas 3.300 seguidores no TikTok, filmou-se conversando com a câmera enquanto selecionava um vestido Skims preto, um blazer e um cinto. Sua postagem obteve algumas centenas de visualizações e alguns comentários favoráveis, como “Matadora”.

Aaron não é uma grande estrela das redes sociais, nem uma celebridade. Pelo menos ainda não. Mas ela faz parte de uma geração que está postando cada vez mais nas redes sociais como influenciadores profissionais: compartilhando rotinas diárias, lançando ou desembalando produtos, modelando roupas e anunciando Amazon storefronts pessoais. Esses vídeos costumam ser vistos como legais e empreendedores por colegas (e às vezes por pais confusos). Eles também podem levar a coisas grátis e dinheiro extra.

Rachel Aaron faz parte de uma geração que está postando cada vez mais como influenciadores profissionais, independentemente do número de seguidores. Foto: Nichelle Dailey/The New York Times

Aaron coloca um e-mail para consultas a respeito de marcas em seu perfil do TikTok e um link para sua página no Linktree, um site que reúne suas afiliações comerciais em um só lugar como forma de sinalizar sua influência como formadora de opinião. Entre os links está a página da Poshmark, onde ela revende suas roupas.

“Falar para a câmera e dar recomendações de produtos e esse tipo de coisa é mais aceito entre as pessoas da minha idade “, disse Aaron.

Ela acrescentou que a Geração Z - definida como o grupo de pessoas nascidas entre 1997 e 2012 - é particularmente fluente nesse tipo de diálogo e está acostumada com pessoas comuns vendendo mercadorias no YouTube e no Instagram.

“Para muitas pessoas no meu grupo e criadores da Geração Z que conheço, vamos para a câmera e falamos como se estivéssemos no FaceTime com um amigo, o que provavelmente é menos constrangedor”, disse ela.

Como pessoas como Aaron passam o tempo no TikTok e em outros sites de redes sociais, não é difícil para eles agirem como anunciantes, sem o constrangimento de segunda mão que pode acompanhar a venda de itens de porta em porta ou a apresentação de propostas de marketing multinível.

A ideia motriz é que qualquer um pode ser um criador e ganhar dinheiro e produtos gratuitos de empresas, que estão ansiosas para trabalhar com os jovens e os mais experientes no TikTok, onde pode ser difícil para as marcas entrarem. Mais de 70% de mulheres de 18 a 29 anos nas redes sociais seguem influenciadores ou criadores de conteúdo, e metade delas comprou algo depois de ver as postagens de um influenciador, de acordo com uma pesquisa da Pew Research do ano passado.

“Você pode ter 12 seguidores e vender um estilo”, disse Vickie Segar, fundadora da Village Marketing, uma agência de influenciadores. “O movimento macro de todos serem criadores e a ideia de que os criadores devem monetizar a si mesmos de todas as maneiras que puderem está se espalhando para a pessoa comum.”

Ngozi Oka, uma estudante de 21 anos da Universidade de Buffalo, disse que se inspirou para ser uma influenciadora no TikTok depois de fazer uma apresentação sobre mulheres não brancas e maquiagem para o Black Student Union em seu campus.

“Eu pensei, se eu posso criar PowerPoints, acho que posso criar TikToks também”, disse Oka, que tem cerca de 5.100 seguidores na plataforma e se especializou em vídeos sobre cabelos e perucas.

Ngozi Oka, de 21 anos, foi inspirada a começar a se interessar pela influência no TikTok depois de fazer uma apresentação para o Black Student Union em seu campus. Foto: Malik Rainey/The New York Times

Oka disse que criou uma nova conta de e-mail para colocar em seu perfil do TikTok para consultas comerciais, junto com um link para seu Linktree, onde ela lista perucas recomendadas, e para sua Amazon storefront. Quando as pessoas compram suas escolhas na Amazon, ela ganha uma pequena comissão. Apesar de seus seguidores modestos, várias marcas a contataram para endossar seus produtos, e ela ganhou centenas de dólares com isso, disse Oka.

A mera presença de um Linktree e uma Amazon storefront ajuda a mostrar que você está “muito envolvido com a criação de conteúdo e no domínio da influência”, disse ela.

“É muito atraente quando você vai à página de alguém e vê isso”, acrescentou Oka. “É como um LinkedIn.”

Como a maioria dos sites de redes sociais permite que os usuários promovam apenas um link em seus perfis, milhões de pessoas inserem um link Linktree nesse espaço, direcionando os visitantes a uma página com uma lista de qualquer número de sites que desejam compartilhar. Embora várias empresas ofereçam serviços semelhantes, o Linktree conquistou artistas e personalidades das redes sociais, da estrela pop Katy Perry ao ícone do TikTok Dixie D’Amelio. Até a Casa Branca aderiu recentemente ao serviço. (As pessoas também usam o Linktree para mais do que comércio eletrônico, colocando sites pessoais, páginas do Spotify e muito mais.)

“O que o Gmail é para o e-mail, o Linktree é para o ‘link na bio’”, disse Benoit Vatere, diretor executivo da Mammoth Media, empresa de marketing que conecta criadores de conteúdo do TikTok a marcas. “É um marcador de status para a Geração Z.”

Um dos links a serem incluídos é para uma Amazon storefront, onde as pessoas selecionam as recomendações de roupas, maquiagem, hidratantes corporais e muito mais.

De acordo com o Linktree, seus dados sugerem que a maioria dos usuários que se conectam às Amazon storefronts não são influenciadores, mas pessoas que agem como influenciadores. Cerca de 77% dos links da Amazon criados no Linktree no ano passado vieram de usuários que receberam menos de 1.000 visitas em seus perfis.

Ainda assim, muitos jovens gastam muito tempo cuidando de suas Amazon storefronts como parte de suas personas no TikTok. Muitas vezes, é o único link em suas bios do TikTok ou o primeiro em suas páginas do Linktree.

Chloe Van Berkel, uma caloura de 19 anos da James Madison University, lista 47 itens em sua Amazon storefront em categorias como “cuidados com a pele” e “itens essenciais de verão”. Van Berkel, que tem cerca de 6.800 seguidores no TikTok, disse que a comissão que ganhava era insignificante, gerando cerca de US$ 10 por mês. Mas, ela acrescentou, sempre há a chance de um vídeo viralizar e enviar muito tráfego para seu site.

“É apenas algo paralelo para ajudar a ganhar mais dinheiro, e é legal poder promover coisas que você gosta, obviamente, e dizer a seus amigos para comprar”, disse Van Berkel.

Van Berkel, que também recebeu roupas de banho e de ginástica gratuitas em troca de endossá-las nas redes sociais, estimou que uma em cada sete de suas amigas estava lançando produtos no TikTok ou no Instagram em seu tempo livre.

Mas fama e muitos seguidores não são necessariamente os objetivos principais.

“Você não precisa ter milhares de seguidores e isso é um grande equívoco de muitas pessoas”, disse Oka. “Depois de ter esse e-mail em sua bio e demonstrar que está influenciando e deseja influenciar mais, sinto que você atrairá a atenção de quem está tentando buscar.” /TRADUÇÃO LÍVIA BUELONI GONÇALVES

The New York Times Licensing Group - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito do The New York Times

THE NEW YORK TIMES - LIFE/STYLE - Rachel Aaron, uma jovem de 24 anos que trabalha com relações públicas em Nova York, vestiu-se recentemente para um evento de trabalho na Bloomingdale’s. Na era dos vídeos “get ready with me” (fique pronto comigo) no TikTok, foi uma oportunidade de ouro para criar conteúdo.

Aaron, que tem apenas 3.300 seguidores no TikTok, filmou-se conversando com a câmera enquanto selecionava um vestido Skims preto, um blazer e um cinto. Sua postagem obteve algumas centenas de visualizações e alguns comentários favoráveis, como “Matadora”.

Aaron não é uma grande estrela das redes sociais, nem uma celebridade. Pelo menos ainda não. Mas ela faz parte de uma geração que está postando cada vez mais nas redes sociais como influenciadores profissionais: compartilhando rotinas diárias, lançando ou desembalando produtos, modelando roupas e anunciando Amazon storefronts pessoais. Esses vídeos costumam ser vistos como legais e empreendedores por colegas (e às vezes por pais confusos). Eles também podem levar a coisas grátis e dinheiro extra.

Rachel Aaron faz parte de uma geração que está postando cada vez mais como influenciadores profissionais, independentemente do número de seguidores. Foto: Nichelle Dailey/The New York Times

Aaron coloca um e-mail para consultas a respeito de marcas em seu perfil do TikTok e um link para sua página no Linktree, um site que reúne suas afiliações comerciais em um só lugar como forma de sinalizar sua influência como formadora de opinião. Entre os links está a página da Poshmark, onde ela revende suas roupas.

“Falar para a câmera e dar recomendações de produtos e esse tipo de coisa é mais aceito entre as pessoas da minha idade “, disse Aaron.

Ela acrescentou que a Geração Z - definida como o grupo de pessoas nascidas entre 1997 e 2012 - é particularmente fluente nesse tipo de diálogo e está acostumada com pessoas comuns vendendo mercadorias no YouTube e no Instagram.

“Para muitas pessoas no meu grupo e criadores da Geração Z que conheço, vamos para a câmera e falamos como se estivéssemos no FaceTime com um amigo, o que provavelmente é menos constrangedor”, disse ela.

Como pessoas como Aaron passam o tempo no TikTok e em outros sites de redes sociais, não é difícil para eles agirem como anunciantes, sem o constrangimento de segunda mão que pode acompanhar a venda de itens de porta em porta ou a apresentação de propostas de marketing multinível.

A ideia motriz é que qualquer um pode ser um criador e ganhar dinheiro e produtos gratuitos de empresas, que estão ansiosas para trabalhar com os jovens e os mais experientes no TikTok, onde pode ser difícil para as marcas entrarem. Mais de 70% de mulheres de 18 a 29 anos nas redes sociais seguem influenciadores ou criadores de conteúdo, e metade delas comprou algo depois de ver as postagens de um influenciador, de acordo com uma pesquisa da Pew Research do ano passado.

“Você pode ter 12 seguidores e vender um estilo”, disse Vickie Segar, fundadora da Village Marketing, uma agência de influenciadores. “O movimento macro de todos serem criadores e a ideia de que os criadores devem monetizar a si mesmos de todas as maneiras que puderem está se espalhando para a pessoa comum.”

Ngozi Oka, uma estudante de 21 anos da Universidade de Buffalo, disse que se inspirou para ser uma influenciadora no TikTok depois de fazer uma apresentação sobre mulheres não brancas e maquiagem para o Black Student Union em seu campus.

“Eu pensei, se eu posso criar PowerPoints, acho que posso criar TikToks também”, disse Oka, que tem cerca de 5.100 seguidores na plataforma e se especializou em vídeos sobre cabelos e perucas.

Ngozi Oka, de 21 anos, foi inspirada a começar a se interessar pela influência no TikTok depois de fazer uma apresentação para o Black Student Union em seu campus. Foto: Malik Rainey/The New York Times

Oka disse que criou uma nova conta de e-mail para colocar em seu perfil do TikTok para consultas comerciais, junto com um link para seu Linktree, onde ela lista perucas recomendadas, e para sua Amazon storefront. Quando as pessoas compram suas escolhas na Amazon, ela ganha uma pequena comissão. Apesar de seus seguidores modestos, várias marcas a contataram para endossar seus produtos, e ela ganhou centenas de dólares com isso, disse Oka.

A mera presença de um Linktree e uma Amazon storefront ajuda a mostrar que você está “muito envolvido com a criação de conteúdo e no domínio da influência”, disse ela.

“É muito atraente quando você vai à página de alguém e vê isso”, acrescentou Oka. “É como um LinkedIn.”

Como a maioria dos sites de redes sociais permite que os usuários promovam apenas um link em seus perfis, milhões de pessoas inserem um link Linktree nesse espaço, direcionando os visitantes a uma página com uma lista de qualquer número de sites que desejam compartilhar. Embora várias empresas ofereçam serviços semelhantes, o Linktree conquistou artistas e personalidades das redes sociais, da estrela pop Katy Perry ao ícone do TikTok Dixie D’Amelio. Até a Casa Branca aderiu recentemente ao serviço. (As pessoas também usam o Linktree para mais do que comércio eletrônico, colocando sites pessoais, páginas do Spotify e muito mais.)

“O que o Gmail é para o e-mail, o Linktree é para o ‘link na bio’”, disse Benoit Vatere, diretor executivo da Mammoth Media, empresa de marketing que conecta criadores de conteúdo do TikTok a marcas. “É um marcador de status para a Geração Z.”

Um dos links a serem incluídos é para uma Amazon storefront, onde as pessoas selecionam as recomendações de roupas, maquiagem, hidratantes corporais e muito mais.

De acordo com o Linktree, seus dados sugerem que a maioria dos usuários que se conectam às Amazon storefronts não são influenciadores, mas pessoas que agem como influenciadores. Cerca de 77% dos links da Amazon criados no Linktree no ano passado vieram de usuários que receberam menos de 1.000 visitas em seus perfis.

Ainda assim, muitos jovens gastam muito tempo cuidando de suas Amazon storefronts como parte de suas personas no TikTok. Muitas vezes, é o único link em suas bios do TikTok ou o primeiro em suas páginas do Linktree.

Chloe Van Berkel, uma caloura de 19 anos da James Madison University, lista 47 itens em sua Amazon storefront em categorias como “cuidados com a pele” e “itens essenciais de verão”. Van Berkel, que tem cerca de 6.800 seguidores no TikTok, disse que a comissão que ganhava era insignificante, gerando cerca de US$ 10 por mês. Mas, ela acrescentou, sempre há a chance de um vídeo viralizar e enviar muito tráfego para seu site.

“É apenas algo paralelo para ajudar a ganhar mais dinheiro, e é legal poder promover coisas que você gosta, obviamente, e dizer a seus amigos para comprar”, disse Van Berkel.

Van Berkel, que também recebeu roupas de banho e de ginástica gratuitas em troca de endossá-las nas redes sociais, estimou que uma em cada sete de suas amigas estava lançando produtos no TikTok ou no Instagram em seu tempo livre.

Mas fama e muitos seguidores não são necessariamente os objetivos principais.

“Você não precisa ter milhares de seguidores e isso é um grande equívoco de muitas pessoas”, disse Oka. “Depois de ter esse e-mail em sua bio e demonstrar que está influenciando e deseja influenciar mais, sinto que você atrairá a atenção de quem está tentando buscar.” /TRADUÇÃO LÍVIA BUELONI GONÇALVES

The New York Times Licensing Group - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito do The New York Times

THE NEW YORK TIMES - LIFE/STYLE - Rachel Aaron, uma jovem de 24 anos que trabalha com relações públicas em Nova York, vestiu-se recentemente para um evento de trabalho na Bloomingdale’s. Na era dos vídeos “get ready with me” (fique pronto comigo) no TikTok, foi uma oportunidade de ouro para criar conteúdo.

Aaron, que tem apenas 3.300 seguidores no TikTok, filmou-se conversando com a câmera enquanto selecionava um vestido Skims preto, um blazer e um cinto. Sua postagem obteve algumas centenas de visualizações e alguns comentários favoráveis, como “Matadora”.

Aaron não é uma grande estrela das redes sociais, nem uma celebridade. Pelo menos ainda não. Mas ela faz parte de uma geração que está postando cada vez mais nas redes sociais como influenciadores profissionais: compartilhando rotinas diárias, lançando ou desembalando produtos, modelando roupas e anunciando Amazon storefronts pessoais. Esses vídeos costumam ser vistos como legais e empreendedores por colegas (e às vezes por pais confusos). Eles também podem levar a coisas grátis e dinheiro extra.

Rachel Aaron faz parte de uma geração que está postando cada vez mais como influenciadores profissionais, independentemente do número de seguidores. Foto: Nichelle Dailey/The New York Times

Aaron coloca um e-mail para consultas a respeito de marcas em seu perfil do TikTok e um link para sua página no Linktree, um site que reúne suas afiliações comerciais em um só lugar como forma de sinalizar sua influência como formadora de opinião. Entre os links está a página da Poshmark, onde ela revende suas roupas.

“Falar para a câmera e dar recomendações de produtos e esse tipo de coisa é mais aceito entre as pessoas da minha idade “, disse Aaron.

Ela acrescentou que a Geração Z - definida como o grupo de pessoas nascidas entre 1997 e 2012 - é particularmente fluente nesse tipo de diálogo e está acostumada com pessoas comuns vendendo mercadorias no YouTube e no Instagram.

“Para muitas pessoas no meu grupo e criadores da Geração Z que conheço, vamos para a câmera e falamos como se estivéssemos no FaceTime com um amigo, o que provavelmente é menos constrangedor”, disse ela.

Como pessoas como Aaron passam o tempo no TikTok e em outros sites de redes sociais, não é difícil para eles agirem como anunciantes, sem o constrangimento de segunda mão que pode acompanhar a venda de itens de porta em porta ou a apresentação de propostas de marketing multinível.

A ideia motriz é que qualquer um pode ser um criador e ganhar dinheiro e produtos gratuitos de empresas, que estão ansiosas para trabalhar com os jovens e os mais experientes no TikTok, onde pode ser difícil para as marcas entrarem. Mais de 70% de mulheres de 18 a 29 anos nas redes sociais seguem influenciadores ou criadores de conteúdo, e metade delas comprou algo depois de ver as postagens de um influenciador, de acordo com uma pesquisa da Pew Research do ano passado.

“Você pode ter 12 seguidores e vender um estilo”, disse Vickie Segar, fundadora da Village Marketing, uma agência de influenciadores. “O movimento macro de todos serem criadores e a ideia de que os criadores devem monetizar a si mesmos de todas as maneiras que puderem está se espalhando para a pessoa comum.”

Ngozi Oka, uma estudante de 21 anos da Universidade de Buffalo, disse que se inspirou para ser uma influenciadora no TikTok depois de fazer uma apresentação sobre mulheres não brancas e maquiagem para o Black Student Union em seu campus.

“Eu pensei, se eu posso criar PowerPoints, acho que posso criar TikToks também”, disse Oka, que tem cerca de 5.100 seguidores na plataforma e se especializou em vídeos sobre cabelos e perucas.

Ngozi Oka, de 21 anos, foi inspirada a começar a se interessar pela influência no TikTok depois de fazer uma apresentação para o Black Student Union em seu campus. Foto: Malik Rainey/The New York Times

Oka disse que criou uma nova conta de e-mail para colocar em seu perfil do TikTok para consultas comerciais, junto com um link para seu Linktree, onde ela lista perucas recomendadas, e para sua Amazon storefront. Quando as pessoas compram suas escolhas na Amazon, ela ganha uma pequena comissão. Apesar de seus seguidores modestos, várias marcas a contataram para endossar seus produtos, e ela ganhou centenas de dólares com isso, disse Oka.

A mera presença de um Linktree e uma Amazon storefront ajuda a mostrar que você está “muito envolvido com a criação de conteúdo e no domínio da influência”, disse ela.

“É muito atraente quando você vai à página de alguém e vê isso”, acrescentou Oka. “É como um LinkedIn.”

Como a maioria dos sites de redes sociais permite que os usuários promovam apenas um link em seus perfis, milhões de pessoas inserem um link Linktree nesse espaço, direcionando os visitantes a uma página com uma lista de qualquer número de sites que desejam compartilhar. Embora várias empresas ofereçam serviços semelhantes, o Linktree conquistou artistas e personalidades das redes sociais, da estrela pop Katy Perry ao ícone do TikTok Dixie D’Amelio. Até a Casa Branca aderiu recentemente ao serviço. (As pessoas também usam o Linktree para mais do que comércio eletrônico, colocando sites pessoais, páginas do Spotify e muito mais.)

“O que o Gmail é para o e-mail, o Linktree é para o ‘link na bio’”, disse Benoit Vatere, diretor executivo da Mammoth Media, empresa de marketing que conecta criadores de conteúdo do TikTok a marcas. “É um marcador de status para a Geração Z.”

Um dos links a serem incluídos é para uma Amazon storefront, onde as pessoas selecionam as recomendações de roupas, maquiagem, hidratantes corporais e muito mais.

De acordo com o Linktree, seus dados sugerem que a maioria dos usuários que se conectam às Amazon storefronts não são influenciadores, mas pessoas que agem como influenciadores. Cerca de 77% dos links da Amazon criados no Linktree no ano passado vieram de usuários que receberam menos de 1.000 visitas em seus perfis.

Ainda assim, muitos jovens gastam muito tempo cuidando de suas Amazon storefronts como parte de suas personas no TikTok. Muitas vezes, é o único link em suas bios do TikTok ou o primeiro em suas páginas do Linktree.

Chloe Van Berkel, uma caloura de 19 anos da James Madison University, lista 47 itens em sua Amazon storefront em categorias como “cuidados com a pele” e “itens essenciais de verão”. Van Berkel, que tem cerca de 6.800 seguidores no TikTok, disse que a comissão que ganhava era insignificante, gerando cerca de US$ 10 por mês. Mas, ela acrescentou, sempre há a chance de um vídeo viralizar e enviar muito tráfego para seu site.

“É apenas algo paralelo para ajudar a ganhar mais dinheiro, e é legal poder promover coisas que você gosta, obviamente, e dizer a seus amigos para comprar”, disse Van Berkel.

Van Berkel, que também recebeu roupas de banho e de ginástica gratuitas em troca de endossá-las nas redes sociais, estimou que uma em cada sete de suas amigas estava lançando produtos no TikTok ou no Instagram em seu tempo livre.

Mas fama e muitos seguidores não são necessariamente os objetivos principais.

“Você não precisa ter milhares de seguidores e isso é um grande equívoco de muitas pessoas”, disse Oka. “Depois de ter esse e-mail em sua bio e demonstrar que está influenciando e deseja influenciar mais, sinto que você atrairá a atenção de quem está tentando buscar.” /TRADUÇÃO LÍVIA BUELONI GONÇALVES

The New York Times Licensing Group - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito do The New York Times

THE NEW YORK TIMES - LIFE/STYLE - Rachel Aaron, uma jovem de 24 anos que trabalha com relações públicas em Nova York, vestiu-se recentemente para um evento de trabalho na Bloomingdale’s. Na era dos vídeos “get ready with me” (fique pronto comigo) no TikTok, foi uma oportunidade de ouro para criar conteúdo.

Aaron, que tem apenas 3.300 seguidores no TikTok, filmou-se conversando com a câmera enquanto selecionava um vestido Skims preto, um blazer e um cinto. Sua postagem obteve algumas centenas de visualizações e alguns comentários favoráveis, como “Matadora”.

Aaron não é uma grande estrela das redes sociais, nem uma celebridade. Pelo menos ainda não. Mas ela faz parte de uma geração que está postando cada vez mais nas redes sociais como influenciadores profissionais: compartilhando rotinas diárias, lançando ou desembalando produtos, modelando roupas e anunciando Amazon storefronts pessoais. Esses vídeos costumam ser vistos como legais e empreendedores por colegas (e às vezes por pais confusos). Eles também podem levar a coisas grátis e dinheiro extra.

Rachel Aaron faz parte de uma geração que está postando cada vez mais como influenciadores profissionais, independentemente do número de seguidores. Foto: Nichelle Dailey/The New York Times

Aaron coloca um e-mail para consultas a respeito de marcas em seu perfil do TikTok e um link para sua página no Linktree, um site que reúne suas afiliações comerciais em um só lugar como forma de sinalizar sua influência como formadora de opinião. Entre os links está a página da Poshmark, onde ela revende suas roupas.

“Falar para a câmera e dar recomendações de produtos e esse tipo de coisa é mais aceito entre as pessoas da minha idade “, disse Aaron.

Ela acrescentou que a Geração Z - definida como o grupo de pessoas nascidas entre 1997 e 2012 - é particularmente fluente nesse tipo de diálogo e está acostumada com pessoas comuns vendendo mercadorias no YouTube e no Instagram.

“Para muitas pessoas no meu grupo e criadores da Geração Z que conheço, vamos para a câmera e falamos como se estivéssemos no FaceTime com um amigo, o que provavelmente é menos constrangedor”, disse ela.

Como pessoas como Aaron passam o tempo no TikTok e em outros sites de redes sociais, não é difícil para eles agirem como anunciantes, sem o constrangimento de segunda mão que pode acompanhar a venda de itens de porta em porta ou a apresentação de propostas de marketing multinível.

A ideia motriz é que qualquer um pode ser um criador e ganhar dinheiro e produtos gratuitos de empresas, que estão ansiosas para trabalhar com os jovens e os mais experientes no TikTok, onde pode ser difícil para as marcas entrarem. Mais de 70% de mulheres de 18 a 29 anos nas redes sociais seguem influenciadores ou criadores de conteúdo, e metade delas comprou algo depois de ver as postagens de um influenciador, de acordo com uma pesquisa da Pew Research do ano passado.

“Você pode ter 12 seguidores e vender um estilo”, disse Vickie Segar, fundadora da Village Marketing, uma agência de influenciadores. “O movimento macro de todos serem criadores e a ideia de que os criadores devem monetizar a si mesmos de todas as maneiras que puderem está se espalhando para a pessoa comum.”

Ngozi Oka, uma estudante de 21 anos da Universidade de Buffalo, disse que se inspirou para ser uma influenciadora no TikTok depois de fazer uma apresentação sobre mulheres não brancas e maquiagem para o Black Student Union em seu campus.

“Eu pensei, se eu posso criar PowerPoints, acho que posso criar TikToks também”, disse Oka, que tem cerca de 5.100 seguidores na plataforma e se especializou em vídeos sobre cabelos e perucas.

Ngozi Oka, de 21 anos, foi inspirada a começar a se interessar pela influência no TikTok depois de fazer uma apresentação para o Black Student Union em seu campus. Foto: Malik Rainey/The New York Times

Oka disse que criou uma nova conta de e-mail para colocar em seu perfil do TikTok para consultas comerciais, junto com um link para seu Linktree, onde ela lista perucas recomendadas, e para sua Amazon storefront. Quando as pessoas compram suas escolhas na Amazon, ela ganha uma pequena comissão. Apesar de seus seguidores modestos, várias marcas a contataram para endossar seus produtos, e ela ganhou centenas de dólares com isso, disse Oka.

A mera presença de um Linktree e uma Amazon storefront ajuda a mostrar que você está “muito envolvido com a criação de conteúdo e no domínio da influência”, disse ela.

“É muito atraente quando você vai à página de alguém e vê isso”, acrescentou Oka. “É como um LinkedIn.”

Como a maioria dos sites de redes sociais permite que os usuários promovam apenas um link em seus perfis, milhões de pessoas inserem um link Linktree nesse espaço, direcionando os visitantes a uma página com uma lista de qualquer número de sites que desejam compartilhar. Embora várias empresas ofereçam serviços semelhantes, o Linktree conquistou artistas e personalidades das redes sociais, da estrela pop Katy Perry ao ícone do TikTok Dixie D’Amelio. Até a Casa Branca aderiu recentemente ao serviço. (As pessoas também usam o Linktree para mais do que comércio eletrônico, colocando sites pessoais, páginas do Spotify e muito mais.)

“O que o Gmail é para o e-mail, o Linktree é para o ‘link na bio’”, disse Benoit Vatere, diretor executivo da Mammoth Media, empresa de marketing que conecta criadores de conteúdo do TikTok a marcas. “É um marcador de status para a Geração Z.”

Um dos links a serem incluídos é para uma Amazon storefront, onde as pessoas selecionam as recomendações de roupas, maquiagem, hidratantes corporais e muito mais.

De acordo com o Linktree, seus dados sugerem que a maioria dos usuários que se conectam às Amazon storefronts não são influenciadores, mas pessoas que agem como influenciadores. Cerca de 77% dos links da Amazon criados no Linktree no ano passado vieram de usuários que receberam menos de 1.000 visitas em seus perfis.

Ainda assim, muitos jovens gastam muito tempo cuidando de suas Amazon storefronts como parte de suas personas no TikTok. Muitas vezes, é o único link em suas bios do TikTok ou o primeiro em suas páginas do Linktree.

Chloe Van Berkel, uma caloura de 19 anos da James Madison University, lista 47 itens em sua Amazon storefront em categorias como “cuidados com a pele” e “itens essenciais de verão”. Van Berkel, que tem cerca de 6.800 seguidores no TikTok, disse que a comissão que ganhava era insignificante, gerando cerca de US$ 10 por mês. Mas, ela acrescentou, sempre há a chance de um vídeo viralizar e enviar muito tráfego para seu site.

“É apenas algo paralelo para ajudar a ganhar mais dinheiro, e é legal poder promover coisas que você gosta, obviamente, e dizer a seus amigos para comprar”, disse Van Berkel.

Van Berkel, que também recebeu roupas de banho e de ginástica gratuitas em troca de endossá-las nas redes sociais, estimou que uma em cada sete de suas amigas estava lançando produtos no TikTok ou no Instagram em seu tempo livre.

Mas fama e muitos seguidores não são necessariamente os objetivos principais.

“Você não precisa ter milhares de seguidores e isso é um grande equívoco de muitas pessoas”, disse Oka. “Depois de ter esse e-mail em sua bio e demonstrar que está influenciando e deseja influenciar mais, sinto que você atrairá a atenção de quem está tentando buscar.” /TRADUÇÃO LÍVIA BUELONI GONÇALVES

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