Vila Sésamo cria Muppets para refugiados rohingya


Os gêmeos Noor e Aziz são muppets rohingya que participarão de programas educativos exibidos em campos de refugiados

Por Hannah Beech
Atualização:

BANGCOC - Os gêmeos de seis anos de idade, Noor e Aziz, vivem no maior campo de refugiados do mundo. São muçulmanos rohingya que escaparam da limpeza étnica em Myanmar e se refugiaram na vizinha Bangladesh. E também são Muppets.

Neste mês, a Sesame Workshop, organização sem fins lucrativos que comanda a série de programas educativos de TV Vila Sésamo e opera em mais de 150 países, anunciou Aziz e Noor como os novos Muppets a integrar seu elenco de personagens. Os gêmeos aparecerão ao lado de Elmo e de outros Muppets famosos nos programas que tratam de matemática, ciências, saúde e outros temas que serão apresentados nos campos.

Noor and Aziz são gêmeos e muçulmanos rohingya. Foto: Sesame Workshop via The New York Times
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A língua deles será o rohingya, falada por um grupo de pessoas que as autoridades de Myanmar se recusam a reconhecer como uma etnia legítima. A Sesame Workshop criou um novo currículo em rohingya em parceria com a Lego Foundation, o International Rescue Committee e a BRAC, uma instituição beneficente de Bangladesh.

“Elas estão entre as crianças mais marginalizadas na terra”, disse Sherrie Westin, presidente da área de impacto social da Sesame Workshop, que viajou diversas vezes para visitar os campos de refugiados rohingya com vistas à formulação dos personagens gêmeos e os enredos dos programas.

“Para muitas crianças rohingya esta será a primeira vez que personagens na mídia vão parecer com elas, falar como elas e refletir sua rica cultura”.

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Mais da metade dos que vivem em campos de refugiados rohingya em Bangladesh são crianças. Muitas com traumas ao verem as forças de segurança de Myanmar as forçarem a abandonar suas aldeias, assassinando seus pais e estuprando suas mães.

Segundo um estudo feito pela organização Médicos Sem Fronteiras divulgado após a brutal campanha em 2017, quando mais de 750 mil pessoas da etnia tiveram de fugir do país em questão de meses, pelo menos 730 crianças menores de cinco anos foram mortas do fim de agosto ao final de setembro daquele ano.

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O legado da violência persiste em Bangladesh e foi incorporado nas histórias dos Muppets. Noor, um dos gêmeos, fica aterrorizado com ruídos altos, como acontece com muitas crianças rohingya, com os tiros ainda ressoando em sua mente.

Sesame Workshop sempre buscou defender a diversidade e a justiça social. Nos programas, os Muppets e seus companheiros do Vila Sésamo já foram autistas, tiveram HIV e síndrome de Down, ou são desabrigados e lutam com o estigma de ter um pai preso. Um Muppet afegão dava o exemplo da importância do ensino para as meninas.

Noor e Aziz são alegres e se relacionam bem uns com os outros. Aziz, um menino, ajuda a família nos afazeres de casa e segue a tradição rohingya de contar histórias. Noor, uma menina, é confiante e adora aprender. O programa os retrata especificamente como gêmeos de modo que brincam juntos de uma maneira que irmãos nesta tradicional comunidade muçulmano não fazem com tanta facilidade.

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“Mostrar como exemplo meninas e meninos em igualdade de condições, personagens que amam aprender, é importante não só para inspirar as meninas, tornando-as conscientes das suas possibilidades, mas também mostrar que meninos e meninas devem ter papéis e responsabilidades iguais”, disse Westin.

Muppet brinca com uma criança em campo de refugiados rohingya em Bangladesh, em 2018. Foto: Ryan Donnell/Sesame Workshop via The New York Times

s programas retratam os Muppets rohingya vivendo num vasto labirinto de tendas onde mais de um milhão de indivíduos apátridas vivem comprimidos sem esperanças de retornar a Myanmar. Segundo autoridades das Nações Unidas, seu êxodo carrega as marcas do genocídio.

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A vida nos campos de refugiados é muito mais dura do que as histórias de Noor e Aziz sugerem. As meninas, que com frequência não vão à escola, são obrigadas a se casar antes de chegarem à idade adulta para reduzir o fardo financeiro das famílias. Este ano, centenas de meninas passaram meses no mar em barcos de pesca lotados tentando chegar à Malásia, para onde foram levadas para se casarem com cidadãos rohingya que lá estão trabalhando ilegalmente. Dezenas morreram durante a viagem.

Em Kutupalong, o maior campo de refugiados rohingya em Bangladesh, Ajmat Ara, oito anos, abanou a cabeça quando lhe perguntaram se conhecia a coleção de bonecos de pelúcia chamados Muppets. Ao contrário de muitas meninas, ela é mais afortunada, pois frequenta uma escola dirigida por uma entidade educacional beneficente. “Estamos aprendendo inglês e birmanês na escola”, disse ela, e saiu correndo para brincar. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO

The New York Times Licensing Group - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito do The New York Times.

BANGCOC - Os gêmeos de seis anos de idade, Noor e Aziz, vivem no maior campo de refugiados do mundo. São muçulmanos rohingya que escaparam da limpeza étnica em Myanmar e se refugiaram na vizinha Bangladesh. E também são Muppets.

Neste mês, a Sesame Workshop, organização sem fins lucrativos que comanda a série de programas educativos de TV Vila Sésamo e opera em mais de 150 países, anunciou Aziz e Noor como os novos Muppets a integrar seu elenco de personagens. Os gêmeos aparecerão ao lado de Elmo e de outros Muppets famosos nos programas que tratam de matemática, ciências, saúde e outros temas que serão apresentados nos campos.

Noor and Aziz são gêmeos e muçulmanos rohingya. Foto: Sesame Workshop via The New York Times

A língua deles será o rohingya, falada por um grupo de pessoas que as autoridades de Myanmar se recusam a reconhecer como uma etnia legítima. A Sesame Workshop criou um novo currículo em rohingya em parceria com a Lego Foundation, o International Rescue Committee e a BRAC, uma instituição beneficente de Bangladesh.

“Elas estão entre as crianças mais marginalizadas na terra”, disse Sherrie Westin, presidente da área de impacto social da Sesame Workshop, que viajou diversas vezes para visitar os campos de refugiados rohingya com vistas à formulação dos personagens gêmeos e os enredos dos programas.

“Para muitas crianças rohingya esta será a primeira vez que personagens na mídia vão parecer com elas, falar como elas e refletir sua rica cultura”.

Mais da metade dos que vivem em campos de refugiados rohingya em Bangladesh são crianças. Muitas com traumas ao verem as forças de segurança de Myanmar as forçarem a abandonar suas aldeias, assassinando seus pais e estuprando suas mães.

Segundo um estudo feito pela organização Médicos Sem Fronteiras divulgado após a brutal campanha em 2017, quando mais de 750 mil pessoas da etnia tiveram de fugir do país em questão de meses, pelo menos 730 crianças menores de cinco anos foram mortas do fim de agosto ao final de setembro daquele ano.

O legado da violência persiste em Bangladesh e foi incorporado nas histórias dos Muppets. Noor, um dos gêmeos, fica aterrorizado com ruídos altos, como acontece com muitas crianças rohingya, com os tiros ainda ressoando em sua mente.

Sesame Workshop sempre buscou defender a diversidade e a justiça social. Nos programas, os Muppets e seus companheiros do Vila Sésamo já foram autistas, tiveram HIV e síndrome de Down, ou são desabrigados e lutam com o estigma de ter um pai preso. Um Muppet afegão dava o exemplo da importância do ensino para as meninas.

Noor e Aziz são alegres e se relacionam bem uns com os outros. Aziz, um menino, ajuda a família nos afazeres de casa e segue a tradição rohingya de contar histórias. Noor, uma menina, é confiante e adora aprender. O programa os retrata especificamente como gêmeos de modo que brincam juntos de uma maneira que irmãos nesta tradicional comunidade muçulmano não fazem com tanta facilidade.

“Mostrar como exemplo meninas e meninos em igualdade de condições, personagens que amam aprender, é importante não só para inspirar as meninas, tornando-as conscientes das suas possibilidades, mas também mostrar que meninos e meninas devem ter papéis e responsabilidades iguais”, disse Westin.

Muppet brinca com uma criança em campo de refugiados rohingya em Bangladesh, em 2018. Foto: Ryan Donnell/Sesame Workshop via The New York Times

s programas retratam os Muppets rohingya vivendo num vasto labirinto de tendas onde mais de um milhão de indivíduos apátridas vivem comprimidos sem esperanças de retornar a Myanmar. Segundo autoridades das Nações Unidas, seu êxodo carrega as marcas do genocídio.

A vida nos campos de refugiados é muito mais dura do que as histórias de Noor e Aziz sugerem. As meninas, que com frequência não vão à escola, são obrigadas a se casar antes de chegarem à idade adulta para reduzir o fardo financeiro das famílias. Este ano, centenas de meninas passaram meses no mar em barcos de pesca lotados tentando chegar à Malásia, para onde foram levadas para se casarem com cidadãos rohingya que lá estão trabalhando ilegalmente. Dezenas morreram durante a viagem.

Em Kutupalong, o maior campo de refugiados rohingya em Bangladesh, Ajmat Ara, oito anos, abanou a cabeça quando lhe perguntaram se conhecia a coleção de bonecos de pelúcia chamados Muppets. Ao contrário de muitas meninas, ela é mais afortunada, pois frequenta uma escola dirigida por uma entidade educacional beneficente. “Estamos aprendendo inglês e birmanês na escola”, disse ela, e saiu correndo para brincar. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO

The New York Times Licensing Group - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito do The New York Times.

BANGCOC - Os gêmeos de seis anos de idade, Noor e Aziz, vivem no maior campo de refugiados do mundo. São muçulmanos rohingya que escaparam da limpeza étnica em Myanmar e se refugiaram na vizinha Bangladesh. E também são Muppets.

Neste mês, a Sesame Workshop, organização sem fins lucrativos que comanda a série de programas educativos de TV Vila Sésamo e opera em mais de 150 países, anunciou Aziz e Noor como os novos Muppets a integrar seu elenco de personagens. Os gêmeos aparecerão ao lado de Elmo e de outros Muppets famosos nos programas que tratam de matemática, ciências, saúde e outros temas que serão apresentados nos campos.

Noor and Aziz são gêmeos e muçulmanos rohingya. Foto: Sesame Workshop via The New York Times

A língua deles será o rohingya, falada por um grupo de pessoas que as autoridades de Myanmar se recusam a reconhecer como uma etnia legítima. A Sesame Workshop criou um novo currículo em rohingya em parceria com a Lego Foundation, o International Rescue Committee e a BRAC, uma instituição beneficente de Bangladesh.

“Elas estão entre as crianças mais marginalizadas na terra”, disse Sherrie Westin, presidente da área de impacto social da Sesame Workshop, que viajou diversas vezes para visitar os campos de refugiados rohingya com vistas à formulação dos personagens gêmeos e os enredos dos programas.

“Para muitas crianças rohingya esta será a primeira vez que personagens na mídia vão parecer com elas, falar como elas e refletir sua rica cultura”.

Mais da metade dos que vivem em campos de refugiados rohingya em Bangladesh são crianças. Muitas com traumas ao verem as forças de segurança de Myanmar as forçarem a abandonar suas aldeias, assassinando seus pais e estuprando suas mães.

Segundo um estudo feito pela organização Médicos Sem Fronteiras divulgado após a brutal campanha em 2017, quando mais de 750 mil pessoas da etnia tiveram de fugir do país em questão de meses, pelo menos 730 crianças menores de cinco anos foram mortas do fim de agosto ao final de setembro daquele ano.

O legado da violência persiste em Bangladesh e foi incorporado nas histórias dos Muppets. Noor, um dos gêmeos, fica aterrorizado com ruídos altos, como acontece com muitas crianças rohingya, com os tiros ainda ressoando em sua mente.

Sesame Workshop sempre buscou defender a diversidade e a justiça social. Nos programas, os Muppets e seus companheiros do Vila Sésamo já foram autistas, tiveram HIV e síndrome de Down, ou são desabrigados e lutam com o estigma de ter um pai preso. Um Muppet afegão dava o exemplo da importância do ensino para as meninas.

Noor e Aziz são alegres e se relacionam bem uns com os outros. Aziz, um menino, ajuda a família nos afazeres de casa e segue a tradição rohingya de contar histórias. Noor, uma menina, é confiante e adora aprender. O programa os retrata especificamente como gêmeos de modo que brincam juntos de uma maneira que irmãos nesta tradicional comunidade muçulmano não fazem com tanta facilidade.

“Mostrar como exemplo meninas e meninos em igualdade de condições, personagens que amam aprender, é importante não só para inspirar as meninas, tornando-as conscientes das suas possibilidades, mas também mostrar que meninos e meninas devem ter papéis e responsabilidades iguais”, disse Westin.

Muppet brinca com uma criança em campo de refugiados rohingya em Bangladesh, em 2018. Foto: Ryan Donnell/Sesame Workshop via The New York Times

s programas retratam os Muppets rohingya vivendo num vasto labirinto de tendas onde mais de um milhão de indivíduos apátridas vivem comprimidos sem esperanças de retornar a Myanmar. Segundo autoridades das Nações Unidas, seu êxodo carrega as marcas do genocídio.

A vida nos campos de refugiados é muito mais dura do que as histórias de Noor e Aziz sugerem. As meninas, que com frequência não vão à escola, são obrigadas a se casar antes de chegarem à idade adulta para reduzir o fardo financeiro das famílias. Este ano, centenas de meninas passaram meses no mar em barcos de pesca lotados tentando chegar à Malásia, para onde foram levadas para se casarem com cidadãos rohingya que lá estão trabalhando ilegalmente. Dezenas morreram durante a viagem.

Em Kutupalong, o maior campo de refugiados rohingya em Bangladesh, Ajmat Ara, oito anos, abanou a cabeça quando lhe perguntaram se conhecia a coleção de bonecos de pelúcia chamados Muppets. Ao contrário de muitas meninas, ela é mais afortunada, pois frequenta uma escola dirigida por uma entidade educacional beneficente. “Estamos aprendendo inglês e birmanês na escola”, disse ela, e saiu correndo para brincar. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO

The New York Times Licensing Group - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito do The New York Times.

BANGCOC - Os gêmeos de seis anos de idade, Noor e Aziz, vivem no maior campo de refugiados do mundo. São muçulmanos rohingya que escaparam da limpeza étnica em Myanmar e se refugiaram na vizinha Bangladesh. E também são Muppets.

Neste mês, a Sesame Workshop, organização sem fins lucrativos que comanda a série de programas educativos de TV Vila Sésamo e opera em mais de 150 países, anunciou Aziz e Noor como os novos Muppets a integrar seu elenco de personagens. Os gêmeos aparecerão ao lado de Elmo e de outros Muppets famosos nos programas que tratam de matemática, ciências, saúde e outros temas que serão apresentados nos campos.

Noor and Aziz são gêmeos e muçulmanos rohingya. Foto: Sesame Workshop via The New York Times

A língua deles será o rohingya, falada por um grupo de pessoas que as autoridades de Myanmar se recusam a reconhecer como uma etnia legítima. A Sesame Workshop criou um novo currículo em rohingya em parceria com a Lego Foundation, o International Rescue Committee e a BRAC, uma instituição beneficente de Bangladesh.

“Elas estão entre as crianças mais marginalizadas na terra”, disse Sherrie Westin, presidente da área de impacto social da Sesame Workshop, que viajou diversas vezes para visitar os campos de refugiados rohingya com vistas à formulação dos personagens gêmeos e os enredos dos programas.

“Para muitas crianças rohingya esta será a primeira vez que personagens na mídia vão parecer com elas, falar como elas e refletir sua rica cultura”.

Mais da metade dos que vivem em campos de refugiados rohingya em Bangladesh são crianças. Muitas com traumas ao verem as forças de segurança de Myanmar as forçarem a abandonar suas aldeias, assassinando seus pais e estuprando suas mães.

Segundo um estudo feito pela organização Médicos Sem Fronteiras divulgado após a brutal campanha em 2017, quando mais de 750 mil pessoas da etnia tiveram de fugir do país em questão de meses, pelo menos 730 crianças menores de cinco anos foram mortas do fim de agosto ao final de setembro daquele ano.

O legado da violência persiste em Bangladesh e foi incorporado nas histórias dos Muppets. Noor, um dos gêmeos, fica aterrorizado com ruídos altos, como acontece com muitas crianças rohingya, com os tiros ainda ressoando em sua mente.

Sesame Workshop sempre buscou defender a diversidade e a justiça social. Nos programas, os Muppets e seus companheiros do Vila Sésamo já foram autistas, tiveram HIV e síndrome de Down, ou são desabrigados e lutam com o estigma de ter um pai preso. Um Muppet afegão dava o exemplo da importância do ensino para as meninas.

Noor e Aziz são alegres e se relacionam bem uns com os outros. Aziz, um menino, ajuda a família nos afazeres de casa e segue a tradição rohingya de contar histórias. Noor, uma menina, é confiante e adora aprender. O programa os retrata especificamente como gêmeos de modo que brincam juntos de uma maneira que irmãos nesta tradicional comunidade muçulmano não fazem com tanta facilidade.

“Mostrar como exemplo meninas e meninos em igualdade de condições, personagens que amam aprender, é importante não só para inspirar as meninas, tornando-as conscientes das suas possibilidades, mas também mostrar que meninos e meninas devem ter papéis e responsabilidades iguais”, disse Westin.

Muppet brinca com uma criança em campo de refugiados rohingya em Bangladesh, em 2018. Foto: Ryan Donnell/Sesame Workshop via The New York Times

s programas retratam os Muppets rohingya vivendo num vasto labirinto de tendas onde mais de um milhão de indivíduos apátridas vivem comprimidos sem esperanças de retornar a Myanmar. Segundo autoridades das Nações Unidas, seu êxodo carrega as marcas do genocídio.

A vida nos campos de refugiados é muito mais dura do que as histórias de Noor e Aziz sugerem. As meninas, que com frequência não vão à escola, são obrigadas a se casar antes de chegarem à idade adulta para reduzir o fardo financeiro das famílias. Este ano, centenas de meninas passaram meses no mar em barcos de pesca lotados tentando chegar à Malásia, para onde foram levadas para se casarem com cidadãos rohingya que lá estão trabalhando ilegalmente. Dezenas morreram durante a viagem.

Em Kutupalong, o maior campo de refugiados rohingya em Bangladesh, Ajmat Ara, oito anos, abanou a cabeça quando lhe perguntaram se conhecia a coleção de bonecos de pelúcia chamados Muppets. Ao contrário de muitas meninas, ela é mais afortunada, pois frequenta uma escola dirigida por uma entidade educacional beneficente. “Estamos aprendendo inglês e birmanês na escola”, disse ela, e saiu correndo para brincar. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO

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