Professor Livre Docente de inteligência artificial na Faculdade de Saúde Pública da USP

Opinião|A IA já é mais inteligente do que um gato doméstico?


As multiplicidades da inteligência biológica têm dificultado comparações com a IA

Por Alexandre Chiavegatto Filho

Quando Alan Turing introduziu em 1950 a ideia do seu famoso teste no artigo “Computing Machinery and Intelligence”, ele não imaginava que o assunto seria tão debatido em 2024. O teste, agora conhecido como Teste de Turing, propôs que se uma máquina conseguisse enganar um ser humano, fazendo-o acreditar que estaria interagindo com outro humano, então essa máquina poderia ser considerada inteligente.

Desde então, o teste tem levantado questões profundas sobre a natureza da inteligência. Recentemente, pesquisadores importantes de inteligência artificial, como Yann LeCun e Demis Hassabis, têm reforçado que, por mais que a IA já passe no Teste de Turing, ela ainda é menos inteligente do que um gato doméstico.

IA se desenvolve rapidamente com novas tecnologias Foto: Alice Labate/Estadão
continua após a publicidade

LeCun, professor da Universidade de Nova York e cientista-chefe de IA na Meta, tem frequentemente defendido que, embora a IA tenha feito avanços extraordinários, ela ainda não possui a flexibilidade e a adaptabilidade da inteligência dos animais. Hassabis, cofundador da DeepMind, também tem repetido que a inteligência dos gatos possui uma série de habilidades e instintos que os algoritmos ainda não conseguem replicar.

Gatos domésticos possuem uma capacidade inata de se adaptarem a diferentes ambientes, interagindo socialmente com outros animais e humanos por meio da sua visão, audição, olfato e tato, e resolvendo problemas de uma forma prática e intuitiva.

continua após a publicidade

Para as atuais IAs, o pulo do gato ainda está na sua dificuldade de adaptação e resiliência. Os algoritmos de machine learning têm demonstrado habilidades impressionantes em algumas áreas específicas, como reconhecimento de imagem e jogos de estratégia. No entanto, essas capacidades ainda são miadas, e apenas o resultado do processamento de grandes quantidades de dados, em vez de uma compreensão ampla ou adaptativa do mundo.

No fundo, a questão de saber se a IA já é mais inteligente do que um gato doméstico depende da definição de inteligência que adotamos e da necessidade de autonomia. Se considerarmos a inteligência como a capacidade de realizar tarefas específicas com alta eficiência, então os algoritmos já superaram os gatos. No entanto, se considerarmos a inteligência como a capacidade de adaptação, intuição e interação social, os algoritmos ainda estão engatinhando.

A complexidade da inteligência biológica nos tem levado a reconsiderar nossas noções de capacidade cognitiva, seja ela biológica ou artificial. Talvez a pergunta de Turing “As máquinas podem pensar?” seja menos importante do que entender a complexa e variada natureza da própria inteligência. Os algoritmos podem já dominar jogos, imagens e linguagens, mas a IA ainda não encontrou o fio da meada que os gatos já dominam.

Quando Alan Turing introduziu em 1950 a ideia do seu famoso teste no artigo “Computing Machinery and Intelligence”, ele não imaginava que o assunto seria tão debatido em 2024. O teste, agora conhecido como Teste de Turing, propôs que se uma máquina conseguisse enganar um ser humano, fazendo-o acreditar que estaria interagindo com outro humano, então essa máquina poderia ser considerada inteligente.

Desde então, o teste tem levantado questões profundas sobre a natureza da inteligência. Recentemente, pesquisadores importantes de inteligência artificial, como Yann LeCun e Demis Hassabis, têm reforçado que, por mais que a IA já passe no Teste de Turing, ela ainda é menos inteligente do que um gato doméstico.

IA se desenvolve rapidamente com novas tecnologias Foto: Alice Labate/Estadão

LeCun, professor da Universidade de Nova York e cientista-chefe de IA na Meta, tem frequentemente defendido que, embora a IA tenha feito avanços extraordinários, ela ainda não possui a flexibilidade e a adaptabilidade da inteligência dos animais. Hassabis, cofundador da DeepMind, também tem repetido que a inteligência dos gatos possui uma série de habilidades e instintos que os algoritmos ainda não conseguem replicar.

Gatos domésticos possuem uma capacidade inata de se adaptarem a diferentes ambientes, interagindo socialmente com outros animais e humanos por meio da sua visão, audição, olfato e tato, e resolvendo problemas de uma forma prática e intuitiva.

Para as atuais IAs, o pulo do gato ainda está na sua dificuldade de adaptação e resiliência. Os algoritmos de machine learning têm demonstrado habilidades impressionantes em algumas áreas específicas, como reconhecimento de imagem e jogos de estratégia. No entanto, essas capacidades ainda são miadas, e apenas o resultado do processamento de grandes quantidades de dados, em vez de uma compreensão ampla ou adaptativa do mundo.

No fundo, a questão de saber se a IA já é mais inteligente do que um gato doméstico depende da definição de inteligência que adotamos e da necessidade de autonomia. Se considerarmos a inteligência como a capacidade de realizar tarefas específicas com alta eficiência, então os algoritmos já superaram os gatos. No entanto, se considerarmos a inteligência como a capacidade de adaptação, intuição e interação social, os algoritmos ainda estão engatinhando.

A complexidade da inteligência biológica nos tem levado a reconsiderar nossas noções de capacidade cognitiva, seja ela biológica ou artificial. Talvez a pergunta de Turing “As máquinas podem pensar?” seja menos importante do que entender a complexa e variada natureza da própria inteligência. Os algoritmos podem já dominar jogos, imagens e linguagens, mas a IA ainda não encontrou o fio da meada que os gatos já dominam.

Quando Alan Turing introduziu em 1950 a ideia do seu famoso teste no artigo “Computing Machinery and Intelligence”, ele não imaginava que o assunto seria tão debatido em 2024. O teste, agora conhecido como Teste de Turing, propôs que se uma máquina conseguisse enganar um ser humano, fazendo-o acreditar que estaria interagindo com outro humano, então essa máquina poderia ser considerada inteligente.

Desde então, o teste tem levantado questões profundas sobre a natureza da inteligência. Recentemente, pesquisadores importantes de inteligência artificial, como Yann LeCun e Demis Hassabis, têm reforçado que, por mais que a IA já passe no Teste de Turing, ela ainda é menos inteligente do que um gato doméstico.

IA se desenvolve rapidamente com novas tecnologias Foto: Alice Labate/Estadão

LeCun, professor da Universidade de Nova York e cientista-chefe de IA na Meta, tem frequentemente defendido que, embora a IA tenha feito avanços extraordinários, ela ainda não possui a flexibilidade e a adaptabilidade da inteligência dos animais. Hassabis, cofundador da DeepMind, também tem repetido que a inteligência dos gatos possui uma série de habilidades e instintos que os algoritmos ainda não conseguem replicar.

Gatos domésticos possuem uma capacidade inata de se adaptarem a diferentes ambientes, interagindo socialmente com outros animais e humanos por meio da sua visão, audição, olfato e tato, e resolvendo problemas de uma forma prática e intuitiva.

Para as atuais IAs, o pulo do gato ainda está na sua dificuldade de adaptação e resiliência. Os algoritmos de machine learning têm demonstrado habilidades impressionantes em algumas áreas específicas, como reconhecimento de imagem e jogos de estratégia. No entanto, essas capacidades ainda são miadas, e apenas o resultado do processamento de grandes quantidades de dados, em vez de uma compreensão ampla ou adaptativa do mundo.

No fundo, a questão de saber se a IA já é mais inteligente do que um gato doméstico depende da definição de inteligência que adotamos e da necessidade de autonomia. Se considerarmos a inteligência como a capacidade de realizar tarefas específicas com alta eficiência, então os algoritmos já superaram os gatos. No entanto, se considerarmos a inteligência como a capacidade de adaptação, intuição e interação social, os algoritmos ainda estão engatinhando.

A complexidade da inteligência biológica nos tem levado a reconsiderar nossas noções de capacidade cognitiva, seja ela biológica ou artificial. Talvez a pergunta de Turing “As máquinas podem pensar?” seja menos importante do que entender a complexa e variada natureza da própria inteligência. Os algoritmos podem já dominar jogos, imagens e linguagens, mas a IA ainda não encontrou o fio da meada que os gatos já dominam.

Quando Alan Turing introduziu em 1950 a ideia do seu famoso teste no artigo “Computing Machinery and Intelligence”, ele não imaginava que o assunto seria tão debatido em 2024. O teste, agora conhecido como Teste de Turing, propôs que se uma máquina conseguisse enganar um ser humano, fazendo-o acreditar que estaria interagindo com outro humano, então essa máquina poderia ser considerada inteligente.

Desde então, o teste tem levantado questões profundas sobre a natureza da inteligência. Recentemente, pesquisadores importantes de inteligência artificial, como Yann LeCun e Demis Hassabis, têm reforçado que, por mais que a IA já passe no Teste de Turing, ela ainda é menos inteligente do que um gato doméstico.

IA se desenvolve rapidamente com novas tecnologias Foto: Alice Labate/Estadão

LeCun, professor da Universidade de Nova York e cientista-chefe de IA na Meta, tem frequentemente defendido que, embora a IA tenha feito avanços extraordinários, ela ainda não possui a flexibilidade e a adaptabilidade da inteligência dos animais. Hassabis, cofundador da DeepMind, também tem repetido que a inteligência dos gatos possui uma série de habilidades e instintos que os algoritmos ainda não conseguem replicar.

Gatos domésticos possuem uma capacidade inata de se adaptarem a diferentes ambientes, interagindo socialmente com outros animais e humanos por meio da sua visão, audição, olfato e tato, e resolvendo problemas de uma forma prática e intuitiva.

Para as atuais IAs, o pulo do gato ainda está na sua dificuldade de adaptação e resiliência. Os algoritmos de machine learning têm demonstrado habilidades impressionantes em algumas áreas específicas, como reconhecimento de imagem e jogos de estratégia. No entanto, essas capacidades ainda são miadas, e apenas o resultado do processamento de grandes quantidades de dados, em vez de uma compreensão ampla ou adaptativa do mundo.

No fundo, a questão de saber se a IA já é mais inteligente do que um gato doméstico depende da definição de inteligência que adotamos e da necessidade de autonomia. Se considerarmos a inteligência como a capacidade de realizar tarefas específicas com alta eficiência, então os algoritmos já superaram os gatos. No entanto, se considerarmos a inteligência como a capacidade de adaptação, intuição e interação social, os algoritmos ainda estão engatinhando.

A complexidade da inteligência biológica nos tem levado a reconsiderar nossas noções de capacidade cognitiva, seja ela biológica ou artificial. Talvez a pergunta de Turing “As máquinas podem pensar?” seja menos importante do que entender a complexa e variada natureza da própria inteligência. Os algoritmos podem já dominar jogos, imagens e linguagens, mas a IA ainda não encontrou o fio da meada que os gatos já dominam.

Quando Alan Turing introduziu em 1950 a ideia do seu famoso teste no artigo “Computing Machinery and Intelligence”, ele não imaginava que o assunto seria tão debatido em 2024. O teste, agora conhecido como Teste de Turing, propôs que se uma máquina conseguisse enganar um ser humano, fazendo-o acreditar que estaria interagindo com outro humano, então essa máquina poderia ser considerada inteligente.

Desde então, o teste tem levantado questões profundas sobre a natureza da inteligência. Recentemente, pesquisadores importantes de inteligência artificial, como Yann LeCun e Demis Hassabis, têm reforçado que, por mais que a IA já passe no Teste de Turing, ela ainda é menos inteligente do que um gato doméstico.

IA se desenvolve rapidamente com novas tecnologias Foto: Alice Labate/Estadão

LeCun, professor da Universidade de Nova York e cientista-chefe de IA na Meta, tem frequentemente defendido que, embora a IA tenha feito avanços extraordinários, ela ainda não possui a flexibilidade e a adaptabilidade da inteligência dos animais. Hassabis, cofundador da DeepMind, também tem repetido que a inteligência dos gatos possui uma série de habilidades e instintos que os algoritmos ainda não conseguem replicar.

Gatos domésticos possuem uma capacidade inata de se adaptarem a diferentes ambientes, interagindo socialmente com outros animais e humanos por meio da sua visão, audição, olfato e tato, e resolvendo problemas de uma forma prática e intuitiva.

Para as atuais IAs, o pulo do gato ainda está na sua dificuldade de adaptação e resiliência. Os algoritmos de machine learning têm demonstrado habilidades impressionantes em algumas áreas específicas, como reconhecimento de imagem e jogos de estratégia. No entanto, essas capacidades ainda são miadas, e apenas o resultado do processamento de grandes quantidades de dados, em vez de uma compreensão ampla ou adaptativa do mundo.

No fundo, a questão de saber se a IA já é mais inteligente do que um gato doméstico depende da definição de inteligência que adotamos e da necessidade de autonomia. Se considerarmos a inteligência como a capacidade de realizar tarefas específicas com alta eficiência, então os algoritmos já superaram os gatos. No entanto, se considerarmos a inteligência como a capacidade de adaptação, intuição e interação social, os algoritmos ainda estão engatinhando.

A complexidade da inteligência biológica nos tem levado a reconsiderar nossas noções de capacidade cognitiva, seja ela biológica ou artificial. Talvez a pergunta de Turing “As máquinas podem pensar?” seja menos importante do que entender a complexa e variada natureza da própria inteligência. Os algoritmos podem já dominar jogos, imagens e linguagens, mas a IA ainda não encontrou o fio da meada que os gatos já dominam.

Opinião por Alexandre Chiavegatto Filho

Professor Livre Docente de inteligência artificial na Faculdade de Saúde Pública da USP

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.