Professor Livre Docente de inteligência artificial na Faculdade de Saúde Pública da USP

Opinião|A IA já é uma extensão natural do processo criativo e é preciso reconhecer isso


Ferramentas modernas são nossas aliadas na evolução do processo criativo

Por Alexandre Chiavegatto Filho

Luís de Camões começa “Os Lusíadas” invocando as Tágides, musas do Rio Tejo adaptadas da mitologia greco-romana, pedindo que o inspire a cantar os feitos gloriosos dos portugueses, especialmente as aventuras de Vasco da Gama e a descoberta do caminho marítimo para a Índia. Já no Canto I, ele escreve:

“Dai-me agora um som alto e sublimado,

Um estilo grandíloco e corrente”.

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Nessas linhas preparatórias para a narrativa central do livro, o poeta lusitano reconhece a importância de buscar algo além do que é naturalmente alcançável, para que sua obra ressoe de forma grandiosa e fluida.

IA pode ser aliada no processo criativo Foto: irissca/Adobe Stoc

Acima de tudo, trata-se de um autor que sempre busca melhorar o seu texto com todas as estratégias disponíveis na sua época – e isso é um sinal de respeito ao tempo escasso dos seus leitores.

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Há muito tempo que a utilização de tecnologias como corretores ortográficos e ferramentas de autocompletar já se tornou uma prática comum para garantir a clareza e a precisão na escrita. Essas ferramentas ajudam a evitar erros e a otimizar a comunicação, e são amplamente aceitas como recursos que não substituem a criatividade do autor, mas sim a aprimoram.

De forma semelhante, a inteligência artificial (IA) pode ser vista como uma evolução natural dessas estratégias, oferecendo um apoio adicional para alcançar uma expressão mais clara, precisa e impactante.

Por exemplo, eu não sabia de cor os versos de Camões sobre as Tágides. Será que o fato de eu ter utilizado o Google para buscar essa informação, torna esta coluna menos legítima? Pelo contrário, o uso de ferramentas tecnológicas permite que eu apresente informações precisas e relevantes, enriquecendo o conteúdo do que é escrito.

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É importante esclarecer que apenas copiar informações sem reflexão ou criatividade não é o objetivo de utilizar essas tecnologias. Assim como Camões não invocou as musas para repetir as histórias de sua época, mas para as transformar em algo único e grandioso, o uso de tecnologias como o ChatGPT deve ser visto como um meio de potencializar a escrita e não simplesmente como um atalho preguiçoso.

Reconhecer que o uso de algoritmos generativos de IA é uma extensão natural do processo criativo é fundamental para compreender o seu enorme valor. Em um mundo onde a informação é abundante e o tempo é precioso, garantir que cada palavra escrita seja a melhor possível é um compromisso com aqueles que escolheram nos ler.

Luís de Camões começa “Os Lusíadas” invocando as Tágides, musas do Rio Tejo adaptadas da mitologia greco-romana, pedindo que o inspire a cantar os feitos gloriosos dos portugueses, especialmente as aventuras de Vasco da Gama e a descoberta do caminho marítimo para a Índia. Já no Canto I, ele escreve:

“Dai-me agora um som alto e sublimado,

Um estilo grandíloco e corrente”.

Nessas linhas preparatórias para a narrativa central do livro, o poeta lusitano reconhece a importância de buscar algo além do que é naturalmente alcançável, para que sua obra ressoe de forma grandiosa e fluida.

IA pode ser aliada no processo criativo Foto: irissca/Adobe Stoc

Acima de tudo, trata-se de um autor que sempre busca melhorar o seu texto com todas as estratégias disponíveis na sua época – e isso é um sinal de respeito ao tempo escasso dos seus leitores.

Há muito tempo que a utilização de tecnologias como corretores ortográficos e ferramentas de autocompletar já se tornou uma prática comum para garantir a clareza e a precisão na escrita. Essas ferramentas ajudam a evitar erros e a otimizar a comunicação, e são amplamente aceitas como recursos que não substituem a criatividade do autor, mas sim a aprimoram.

De forma semelhante, a inteligência artificial (IA) pode ser vista como uma evolução natural dessas estratégias, oferecendo um apoio adicional para alcançar uma expressão mais clara, precisa e impactante.

Por exemplo, eu não sabia de cor os versos de Camões sobre as Tágides. Será que o fato de eu ter utilizado o Google para buscar essa informação, torna esta coluna menos legítima? Pelo contrário, o uso de ferramentas tecnológicas permite que eu apresente informações precisas e relevantes, enriquecendo o conteúdo do que é escrito.

É importante esclarecer que apenas copiar informações sem reflexão ou criatividade não é o objetivo de utilizar essas tecnologias. Assim como Camões não invocou as musas para repetir as histórias de sua época, mas para as transformar em algo único e grandioso, o uso de tecnologias como o ChatGPT deve ser visto como um meio de potencializar a escrita e não simplesmente como um atalho preguiçoso.

Reconhecer que o uso de algoritmos generativos de IA é uma extensão natural do processo criativo é fundamental para compreender o seu enorme valor. Em um mundo onde a informação é abundante e o tempo é precioso, garantir que cada palavra escrita seja a melhor possível é um compromisso com aqueles que escolheram nos ler.

Luís de Camões começa “Os Lusíadas” invocando as Tágides, musas do Rio Tejo adaptadas da mitologia greco-romana, pedindo que o inspire a cantar os feitos gloriosos dos portugueses, especialmente as aventuras de Vasco da Gama e a descoberta do caminho marítimo para a Índia. Já no Canto I, ele escreve:

“Dai-me agora um som alto e sublimado,

Um estilo grandíloco e corrente”.

Nessas linhas preparatórias para a narrativa central do livro, o poeta lusitano reconhece a importância de buscar algo além do que é naturalmente alcançável, para que sua obra ressoe de forma grandiosa e fluida.

IA pode ser aliada no processo criativo Foto: irissca/Adobe Stoc

Acima de tudo, trata-se de um autor que sempre busca melhorar o seu texto com todas as estratégias disponíveis na sua época – e isso é um sinal de respeito ao tempo escasso dos seus leitores.

Há muito tempo que a utilização de tecnologias como corretores ortográficos e ferramentas de autocompletar já se tornou uma prática comum para garantir a clareza e a precisão na escrita. Essas ferramentas ajudam a evitar erros e a otimizar a comunicação, e são amplamente aceitas como recursos que não substituem a criatividade do autor, mas sim a aprimoram.

De forma semelhante, a inteligência artificial (IA) pode ser vista como uma evolução natural dessas estratégias, oferecendo um apoio adicional para alcançar uma expressão mais clara, precisa e impactante.

Por exemplo, eu não sabia de cor os versos de Camões sobre as Tágides. Será que o fato de eu ter utilizado o Google para buscar essa informação, torna esta coluna menos legítima? Pelo contrário, o uso de ferramentas tecnológicas permite que eu apresente informações precisas e relevantes, enriquecendo o conteúdo do que é escrito.

É importante esclarecer que apenas copiar informações sem reflexão ou criatividade não é o objetivo de utilizar essas tecnologias. Assim como Camões não invocou as musas para repetir as histórias de sua época, mas para as transformar em algo único e grandioso, o uso de tecnologias como o ChatGPT deve ser visto como um meio de potencializar a escrita e não simplesmente como um atalho preguiçoso.

Reconhecer que o uso de algoritmos generativos de IA é uma extensão natural do processo criativo é fundamental para compreender o seu enorme valor. Em um mundo onde a informação é abundante e o tempo é precioso, garantir que cada palavra escrita seja a melhor possível é um compromisso com aqueles que escolheram nos ler.

Luís de Camões começa “Os Lusíadas” invocando as Tágides, musas do Rio Tejo adaptadas da mitologia greco-romana, pedindo que o inspire a cantar os feitos gloriosos dos portugueses, especialmente as aventuras de Vasco da Gama e a descoberta do caminho marítimo para a Índia. Já no Canto I, ele escreve:

“Dai-me agora um som alto e sublimado,

Um estilo grandíloco e corrente”.

Nessas linhas preparatórias para a narrativa central do livro, o poeta lusitano reconhece a importância de buscar algo além do que é naturalmente alcançável, para que sua obra ressoe de forma grandiosa e fluida.

IA pode ser aliada no processo criativo Foto: irissca/Adobe Stoc

Acima de tudo, trata-se de um autor que sempre busca melhorar o seu texto com todas as estratégias disponíveis na sua época – e isso é um sinal de respeito ao tempo escasso dos seus leitores.

Há muito tempo que a utilização de tecnologias como corretores ortográficos e ferramentas de autocompletar já se tornou uma prática comum para garantir a clareza e a precisão na escrita. Essas ferramentas ajudam a evitar erros e a otimizar a comunicação, e são amplamente aceitas como recursos que não substituem a criatividade do autor, mas sim a aprimoram.

De forma semelhante, a inteligência artificial (IA) pode ser vista como uma evolução natural dessas estratégias, oferecendo um apoio adicional para alcançar uma expressão mais clara, precisa e impactante.

Por exemplo, eu não sabia de cor os versos de Camões sobre as Tágides. Será que o fato de eu ter utilizado o Google para buscar essa informação, torna esta coluna menos legítima? Pelo contrário, o uso de ferramentas tecnológicas permite que eu apresente informações precisas e relevantes, enriquecendo o conteúdo do que é escrito.

É importante esclarecer que apenas copiar informações sem reflexão ou criatividade não é o objetivo de utilizar essas tecnologias. Assim como Camões não invocou as musas para repetir as histórias de sua época, mas para as transformar em algo único e grandioso, o uso de tecnologias como o ChatGPT deve ser visto como um meio de potencializar a escrita e não simplesmente como um atalho preguiçoso.

Reconhecer que o uso de algoritmos generativos de IA é uma extensão natural do processo criativo é fundamental para compreender o seu enorme valor. Em um mundo onde a informação é abundante e o tempo é precioso, garantir que cada palavra escrita seja a melhor possível é um compromisso com aqueles que escolheram nos ler.

Luís de Camões começa “Os Lusíadas” invocando as Tágides, musas do Rio Tejo adaptadas da mitologia greco-romana, pedindo que o inspire a cantar os feitos gloriosos dos portugueses, especialmente as aventuras de Vasco da Gama e a descoberta do caminho marítimo para a Índia. Já no Canto I, ele escreve:

“Dai-me agora um som alto e sublimado,

Um estilo grandíloco e corrente”.

Nessas linhas preparatórias para a narrativa central do livro, o poeta lusitano reconhece a importância de buscar algo além do que é naturalmente alcançável, para que sua obra ressoe de forma grandiosa e fluida.

IA pode ser aliada no processo criativo Foto: irissca/Adobe Stoc

Acima de tudo, trata-se de um autor que sempre busca melhorar o seu texto com todas as estratégias disponíveis na sua época – e isso é um sinal de respeito ao tempo escasso dos seus leitores.

Há muito tempo que a utilização de tecnologias como corretores ortográficos e ferramentas de autocompletar já se tornou uma prática comum para garantir a clareza e a precisão na escrita. Essas ferramentas ajudam a evitar erros e a otimizar a comunicação, e são amplamente aceitas como recursos que não substituem a criatividade do autor, mas sim a aprimoram.

De forma semelhante, a inteligência artificial (IA) pode ser vista como uma evolução natural dessas estratégias, oferecendo um apoio adicional para alcançar uma expressão mais clara, precisa e impactante.

Por exemplo, eu não sabia de cor os versos de Camões sobre as Tágides. Será que o fato de eu ter utilizado o Google para buscar essa informação, torna esta coluna menos legítima? Pelo contrário, o uso de ferramentas tecnológicas permite que eu apresente informações precisas e relevantes, enriquecendo o conteúdo do que é escrito.

É importante esclarecer que apenas copiar informações sem reflexão ou criatividade não é o objetivo de utilizar essas tecnologias. Assim como Camões não invocou as musas para repetir as histórias de sua época, mas para as transformar em algo único e grandioso, o uso de tecnologias como o ChatGPT deve ser visto como um meio de potencializar a escrita e não simplesmente como um atalho preguiçoso.

Reconhecer que o uso de algoritmos generativos de IA é uma extensão natural do processo criativo é fundamental para compreender o seu enorme valor. Em um mundo onde a informação é abundante e o tempo é precioso, garantir que cada palavra escrita seja a melhor possível é um compromisso com aqueles que escolheram nos ler.

Opinião por Alexandre Chiavegatto Filho

Professor Livre Docente de inteligência artificial na Faculdade de Saúde Pública da USP

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