Professor Livre Docente de inteligência artificial na Faculdade de Saúde Pública da USP

Opinião|A possível chegada da Inteligência Artificial Geral é um alerta para startups e trabalhadores


Um algoritmo que consiga fazer coisas melhores que humanos irá mudar radicalmente o dia-a-dia das empresas

Por Alexandre Chiavegatto Filho

Não se sabe ao certo a quanto tempo estamos da chegada da inteligência artificial geral (AGI, na sigla em inglês), ou seja, de um algoritmo que consiga fazer tudo que nós seres humanos fazemos só que melhor. Entretanto, alguns têm mais informações sobre o assunto do que outros.

Uma pessoa muito bem informada no momento é Sam Altman, CEO da OpenAI. Em uma reunião na semana passada da Y Combinator, uma das maiores aceleradora do mundo, ele defendeu que as startups hoje precisam criar seus produtos pensando na chegada do GPT-5, e que a AGI seria atingida “relativamente em breve”.

Expectativa é de que IA esteja em todo lugar, o que vai exigir adaptação  Foto: Denis Balibouse / Reuters
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Um algoritmo que consiga fazer coisas melhores que humanos em todas as áreas irá mudar radicalmente o dia-a-dia das empresas, mesmo daquelas que não atuem no meio digital. Além do impacto direto na tomada de decisão, esses algoritmos serão também incorporados em muitos dos objetos e ferramentas utilizados pelas empresas que atuam offline.

A consequência disso é que toda startup que pretenda manter-se viva por pelo menos uma década precisa levar em consideração como que a chegada da AGI irá afetar o seu modelo de negócios. E existem dois principais impactos: ou a superinteligência irá tornar essa startup obsoleta, ou irá mudar profundamente a sua forma de atuação.

Com a sua imensa capacidade de aprendizado e adaptação, a AGI poderá ajudar empresas a imaginar novos modelos de negócios, encontrar mercados inexplorados e oferecer soluções inovadoras para problemas antigos e novos. Não se trata apenas de inserir algoritmos de IA em produtos e serviços como já é feito hoje, mas de reimaginar como esses produtos e serviços poderão evoluir em um mundo onde as máquinas possuam capacidades cognitivas superiores às humanas.

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Uma outra certeza é que a chegada da AGI levará a uma redefinição das habilidades necessárias para trabalhar com IA. Startups precisam estar preparadas para investir ainda mais em capital humano, buscando profissionais que não apenas entendam de machine learning, mas que consigam também se adaptar rapidamente aos novos desafios trazidos pela AGI.

Um conhecimento profundo sobre o funcionamento dos algoritmos de IA será o mínimo exigido dos profissionais do futuro. O diferencial virá da capacidade de se adaptar, reinventar, questionar e fazer novas descobertas a partir dos dados disponíveis na empresa. A área não se chama ciência de dados à toa.

As incertezas trazidas pela chegada da IAG são uma lembrança de que a inovação não é um destino, mas uma jornada. As startups que prosperarão nesse novo cenário serão aquelas que abraçarem a mudança, se adaptarem e participarem ativamente da construção de um futuro onde a IA será incorporada em tudo. Vem aí um momento histórico de redefinição, com muitos desafios, mas também cheio de oportunidades para os mais ousados.

Não se sabe ao certo a quanto tempo estamos da chegada da inteligência artificial geral (AGI, na sigla em inglês), ou seja, de um algoritmo que consiga fazer tudo que nós seres humanos fazemos só que melhor. Entretanto, alguns têm mais informações sobre o assunto do que outros.

Uma pessoa muito bem informada no momento é Sam Altman, CEO da OpenAI. Em uma reunião na semana passada da Y Combinator, uma das maiores aceleradora do mundo, ele defendeu que as startups hoje precisam criar seus produtos pensando na chegada do GPT-5, e que a AGI seria atingida “relativamente em breve”.

Expectativa é de que IA esteja em todo lugar, o que vai exigir adaptação  Foto: Denis Balibouse / Reuters

Um algoritmo que consiga fazer coisas melhores que humanos em todas as áreas irá mudar radicalmente o dia-a-dia das empresas, mesmo daquelas que não atuem no meio digital. Além do impacto direto na tomada de decisão, esses algoritmos serão também incorporados em muitos dos objetos e ferramentas utilizados pelas empresas que atuam offline.

A consequência disso é que toda startup que pretenda manter-se viva por pelo menos uma década precisa levar em consideração como que a chegada da AGI irá afetar o seu modelo de negócios. E existem dois principais impactos: ou a superinteligência irá tornar essa startup obsoleta, ou irá mudar profundamente a sua forma de atuação.

Com a sua imensa capacidade de aprendizado e adaptação, a AGI poderá ajudar empresas a imaginar novos modelos de negócios, encontrar mercados inexplorados e oferecer soluções inovadoras para problemas antigos e novos. Não se trata apenas de inserir algoritmos de IA em produtos e serviços como já é feito hoje, mas de reimaginar como esses produtos e serviços poderão evoluir em um mundo onde as máquinas possuam capacidades cognitivas superiores às humanas.

Uma outra certeza é que a chegada da AGI levará a uma redefinição das habilidades necessárias para trabalhar com IA. Startups precisam estar preparadas para investir ainda mais em capital humano, buscando profissionais que não apenas entendam de machine learning, mas que consigam também se adaptar rapidamente aos novos desafios trazidos pela AGI.

Um conhecimento profundo sobre o funcionamento dos algoritmos de IA será o mínimo exigido dos profissionais do futuro. O diferencial virá da capacidade de se adaptar, reinventar, questionar e fazer novas descobertas a partir dos dados disponíveis na empresa. A área não se chama ciência de dados à toa.

As incertezas trazidas pela chegada da IAG são uma lembrança de que a inovação não é um destino, mas uma jornada. As startups que prosperarão nesse novo cenário serão aquelas que abraçarem a mudança, se adaptarem e participarem ativamente da construção de um futuro onde a IA será incorporada em tudo. Vem aí um momento histórico de redefinição, com muitos desafios, mas também cheio de oportunidades para os mais ousados.

Não se sabe ao certo a quanto tempo estamos da chegada da inteligência artificial geral (AGI, na sigla em inglês), ou seja, de um algoritmo que consiga fazer tudo que nós seres humanos fazemos só que melhor. Entretanto, alguns têm mais informações sobre o assunto do que outros.

Uma pessoa muito bem informada no momento é Sam Altman, CEO da OpenAI. Em uma reunião na semana passada da Y Combinator, uma das maiores aceleradora do mundo, ele defendeu que as startups hoje precisam criar seus produtos pensando na chegada do GPT-5, e que a AGI seria atingida “relativamente em breve”.

Expectativa é de que IA esteja em todo lugar, o que vai exigir adaptação  Foto: Denis Balibouse / Reuters

Um algoritmo que consiga fazer coisas melhores que humanos em todas as áreas irá mudar radicalmente o dia-a-dia das empresas, mesmo daquelas que não atuem no meio digital. Além do impacto direto na tomada de decisão, esses algoritmos serão também incorporados em muitos dos objetos e ferramentas utilizados pelas empresas que atuam offline.

A consequência disso é que toda startup que pretenda manter-se viva por pelo menos uma década precisa levar em consideração como que a chegada da AGI irá afetar o seu modelo de negócios. E existem dois principais impactos: ou a superinteligência irá tornar essa startup obsoleta, ou irá mudar profundamente a sua forma de atuação.

Com a sua imensa capacidade de aprendizado e adaptação, a AGI poderá ajudar empresas a imaginar novos modelos de negócios, encontrar mercados inexplorados e oferecer soluções inovadoras para problemas antigos e novos. Não se trata apenas de inserir algoritmos de IA em produtos e serviços como já é feito hoje, mas de reimaginar como esses produtos e serviços poderão evoluir em um mundo onde as máquinas possuam capacidades cognitivas superiores às humanas.

Uma outra certeza é que a chegada da AGI levará a uma redefinição das habilidades necessárias para trabalhar com IA. Startups precisam estar preparadas para investir ainda mais em capital humano, buscando profissionais que não apenas entendam de machine learning, mas que consigam também se adaptar rapidamente aos novos desafios trazidos pela AGI.

Um conhecimento profundo sobre o funcionamento dos algoritmos de IA será o mínimo exigido dos profissionais do futuro. O diferencial virá da capacidade de se adaptar, reinventar, questionar e fazer novas descobertas a partir dos dados disponíveis na empresa. A área não se chama ciência de dados à toa.

As incertezas trazidas pela chegada da IAG são uma lembrança de que a inovação não é um destino, mas uma jornada. As startups que prosperarão nesse novo cenário serão aquelas que abraçarem a mudança, se adaptarem e participarem ativamente da construção de um futuro onde a IA será incorporada em tudo. Vem aí um momento histórico de redefinição, com muitos desafios, mas também cheio de oportunidades para os mais ousados.

Opinião por Alexandre Chiavegatto Filho

Professor Livre Docente de inteligência artificial na Faculdade de Saúde Pública da USP

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