Professor Livre Docente de inteligência artificial na Faculdade de Saúde Pública da USP

Opinião|Avanços em IA precisam começar a se transformar em respostas para desastres ambientais


Queimadas, como as que estão acontecendo no Brasil, podem ser evitadas se sistemas de IA forem implementados para monitoramento e comunicação

Por Alexandre Chiavegatto Filho

Em agosto, o Brasil registrou o maior número mensal de queimadas desde o início do monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em 1998. Grandes cidades foram envolvidas por uma camada de fumaça, levando a um cenário quase apocalíptico. Essa realidade reflete a complexa interação entre as mudanças climáticas, falhas de monitoramento e de punição e o crescente poder do agronegócio no Brasil.

Para enfrentar essa crise ambiental, a ciência e a tecnologia não serão apenas ferramentas auxiliares, mas os pilares essenciais da solução. No centro dessa abordagem estará o aumento do uso de algoritmos de inteligência artificial (IA) para monitorar, prever e mitigar os incêndios florestais

Estragos causados pelo fogo que atingiu a região de Ribeirão Preto nos últimos dias começam a ser calculados. Em um pátio da Polícia Civil, na cidade de Dumont, carros, caminhões, motos e até uma igreja foram atingidos  Foto: ESTADAO CONTEUDO / ESTADAO CONTEUDO
continua após a publicidade

Sistemas de monitoramento por satélite, aprimorados por IA, têm o potencial de revolucionar a detecção e resposta a focos de incêndio. Algoritmos de machine learning estão começando a ser treinados para analisar dados meteorológicos, topográficos e de vegetação, permitindo a identificação precoce de áreas de risco e a previsão de novos focos de incêndio.

O INPE tem implementado essas tecnologias para fornecer modelos preditivos baseados em simulações estocásticas e análise de séries temporais, com o objetivo de conseguir informar quase em tempo real as autoridades locais, permitindo intervenções rápidas e eficazes.

Essas tecnologias não apenas detectam e respondem a incêndios, mas também ajudam na prevenção a longo prazo, analisando padrões históricos e utilizando modelagem preditiva para identificar causas e sugerir intervenções específicas. O uso de big data e a integração de múltiplas fontes de informação geoespacial têm o potencial de aumentar significativamente a performance dos modelos.

continua após a publicidade

Entretanto, a eficácia dessas inovações depende da sua integração com políticas públicas robustas que promovam a educação ambiental e a preservação dos ecossistemas. Somente com uma abordagem integrada que una ciência, tecnologia, e ação política será possível interromper o atual ciclo de destruição e construir um futuro sustentável.

A implementação de sistemas de IA requer mais do que apenas desenvolvimento tecnológico. É necessário um compromisso coletivo para integrar essas ferramentas em políticas públicas, treinamento adequado e uma infraestrutura que garanta a sua operação. Sem a intervenção humana proativa, desde a formulação de políticas até a ação local, a IA permanecerá apenas como uma promessa tecnológica.

continua após a publicidade

O Brasil tem o potencial de se tornar um símbolo de inovação científica e de resistência, demonstrando que, mesmo diante de grandes desafios, a humanidade consegue encontrar soluções criativas para preservar o planeta. Mudanças climáticas e algoritmos de IA serão os dois principais assuntos deste século. Chegou a hora de trabalharem em conjunto.

Em agosto, o Brasil registrou o maior número mensal de queimadas desde o início do monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em 1998. Grandes cidades foram envolvidas por uma camada de fumaça, levando a um cenário quase apocalíptico. Essa realidade reflete a complexa interação entre as mudanças climáticas, falhas de monitoramento e de punição e o crescente poder do agronegócio no Brasil.

Para enfrentar essa crise ambiental, a ciência e a tecnologia não serão apenas ferramentas auxiliares, mas os pilares essenciais da solução. No centro dessa abordagem estará o aumento do uso de algoritmos de inteligência artificial (IA) para monitorar, prever e mitigar os incêndios florestais

Estragos causados pelo fogo que atingiu a região de Ribeirão Preto nos últimos dias começam a ser calculados. Em um pátio da Polícia Civil, na cidade de Dumont, carros, caminhões, motos e até uma igreja foram atingidos  Foto: ESTADAO CONTEUDO / ESTADAO CONTEUDO

Sistemas de monitoramento por satélite, aprimorados por IA, têm o potencial de revolucionar a detecção e resposta a focos de incêndio. Algoritmos de machine learning estão começando a ser treinados para analisar dados meteorológicos, topográficos e de vegetação, permitindo a identificação precoce de áreas de risco e a previsão de novos focos de incêndio.

O INPE tem implementado essas tecnologias para fornecer modelos preditivos baseados em simulações estocásticas e análise de séries temporais, com o objetivo de conseguir informar quase em tempo real as autoridades locais, permitindo intervenções rápidas e eficazes.

Essas tecnologias não apenas detectam e respondem a incêndios, mas também ajudam na prevenção a longo prazo, analisando padrões históricos e utilizando modelagem preditiva para identificar causas e sugerir intervenções específicas. O uso de big data e a integração de múltiplas fontes de informação geoespacial têm o potencial de aumentar significativamente a performance dos modelos.

Entretanto, a eficácia dessas inovações depende da sua integração com políticas públicas robustas que promovam a educação ambiental e a preservação dos ecossistemas. Somente com uma abordagem integrada que una ciência, tecnologia, e ação política será possível interromper o atual ciclo de destruição e construir um futuro sustentável.

A implementação de sistemas de IA requer mais do que apenas desenvolvimento tecnológico. É necessário um compromisso coletivo para integrar essas ferramentas em políticas públicas, treinamento adequado e uma infraestrutura que garanta a sua operação. Sem a intervenção humana proativa, desde a formulação de políticas até a ação local, a IA permanecerá apenas como uma promessa tecnológica.

O Brasil tem o potencial de se tornar um símbolo de inovação científica e de resistência, demonstrando que, mesmo diante de grandes desafios, a humanidade consegue encontrar soluções criativas para preservar o planeta. Mudanças climáticas e algoritmos de IA serão os dois principais assuntos deste século. Chegou a hora de trabalharem em conjunto.

Em agosto, o Brasil registrou o maior número mensal de queimadas desde o início do monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em 1998. Grandes cidades foram envolvidas por uma camada de fumaça, levando a um cenário quase apocalíptico. Essa realidade reflete a complexa interação entre as mudanças climáticas, falhas de monitoramento e de punição e o crescente poder do agronegócio no Brasil.

Para enfrentar essa crise ambiental, a ciência e a tecnologia não serão apenas ferramentas auxiliares, mas os pilares essenciais da solução. No centro dessa abordagem estará o aumento do uso de algoritmos de inteligência artificial (IA) para monitorar, prever e mitigar os incêndios florestais

Estragos causados pelo fogo que atingiu a região de Ribeirão Preto nos últimos dias começam a ser calculados. Em um pátio da Polícia Civil, na cidade de Dumont, carros, caminhões, motos e até uma igreja foram atingidos  Foto: ESTADAO CONTEUDO / ESTADAO CONTEUDO

Sistemas de monitoramento por satélite, aprimorados por IA, têm o potencial de revolucionar a detecção e resposta a focos de incêndio. Algoritmos de machine learning estão começando a ser treinados para analisar dados meteorológicos, topográficos e de vegetação, permitindo a identificação precoce de áreas de risco e a previsão de novos focos de incêndio.

O INPE tem implementado essas tecnologias para fornecer modelos preditivos baseados em simulações estocásticas e análise de séries temporais, com o objetivo de conseguir informar quase em tempo real as autoridades locais, permitindo intervenções rápidas e eficazes.

Essas tecnologias não apenas detectam e respondem a incêndios, mas também ajudam na prevenção a longo prazo, analisando padrões históricos e utilizando modelagem preditiva para identificar causas e sugerir intervenções específicas. O uso de big data e a integração de múltiplas fontes de informação geoespacial têm o potencial de aumentar significativamente a performance dos modelos.

Entretanto, a eficácia dessas inovações depende da sua integração com políticas públicas robustas que promovam a educação ambiental e a preservação dos ecossistemas. Somente com uma abordagem integrada que una ciência, tecnologia, e ação política será possível interromper o atual ciclo de destruição e construir um futuro sustentável.

A implementação de sistemas de IA requer mais do que apenas desenvolvimento tecnológico. É necessário um compromisso coletivo para integrar essas ferramentas em políticas públicas, treinamento adequado e uma infraestrutura que garanta a sua operação. Sem a intervenção humana proativa, desde a formulação de políticas até a ação local, a IA permanecerá apenas como uma promessa tecnológica.

O Brasil tem o potencial de se tornar um símbolo de inovação científica e de resistência, demonstrando que, mesmo diante de grandes desafios, a humanidade consegue encontrar soluções criativas para preservar o planeta. Mudanças climáticas e algoritmos de IA serão os dois principais assuntos deste século. Chegou a hora de trabalharem em conjunto.

Em agosto, o Brasil registrou o maior número mensal de queimadas desde o início do monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em 1998. Grandes cidades foram envolvidas por uma camada de fumaça, levando a um cenário quase apocalíptico. Essa realidade reflete a complexa interação entre as mudanças climáticas, falhas de monitoramento e de punição e o crescente poder do agronegócio no Brasil.

Para enfrentar essa crise ambiental, a ciência e a tecnologia não serão apenas ferramentas auxiliares, mas os pilares essenciais da solução. No centro dessa abordagem estará o aumento do uso de algoritmos de inteligência artificial (IA) para monitorar, prever e mitigar os incêndios florestais

Estragos causados pelo fogo que atingiu a região de Ribeirão Preto nos últimos dias começam a ser calculados. Em um pátio da Polícia Civil, na cidade de Dumont, carros, caminhões, motos e até uma igreja foram atingidos  Foto: ESTADAO CONTEUDO / ESTADAO CONTEUDO

Sistemas de monitoramento por satélite, aprimorados por IA, têm o potencial de revolucionar a detecção e resposta a focos de incêndio. Algoritmos de machine learning estão começando a ser treinados para analisar dados meteorológicos, topográficos e de vegetação, permitindo a identificação precoce de áreas de risco e a previsão de novos focos de incêndio.

O INPE tem implementado essas tecnologias para fornecer modelos preditivos baseados em simulações estocásticas e análise de séries temporais, com o objetivo de conseguir informar quase em tempo real as autoridades locais, permitindo intervenções rápidas e eficazes.

Essas tecnologias não apenas detectam e respondem a incêndios, mas também ajudam na prevenção a longo prazo, analisando padrões históricos e utilizando modelagem preditiva para identificar causas e sugerir intervenções específicas. O uso de big data e a integração de múltiplas fontes de informação geoespacial têm o potencial de aumentar significativamente a performance dos modelos.

Entretanto, a eficácia dessas inovações depende da sua integração com políticas públicas robustas que promovam a educação ambiental e a preservação dos ecossistemas. Somente com uma abordagem integrada que una ciência, tecnologia, e ação política será possível interromper o atual ciclo de destruição e construir um futuro sustentável.

A implementação de sistemas de IA requer mais do que apenas desenvolvimento tecnológico. É necessário um compromisso coletivo para integrar essas ferramentas em políticas públicas, treinamento adequado e uma infraestrutura que garanta a sua operação. Sem a intervenção humana proativa, desde a formulação de políticas até a ação local, a IA permanecerá apenas como uma promessa tecnológica.

O Brasil tem o potencial de se tornar um símbolo de inovação científica e de resistência, demonstrando que, mesmo diante de grandes desafios, a humanidade consegue encontrar soluções criativas para preservar o planeta. Mudanças climáticas e algoritmos de IA serão os dois principais assuntos deste século. Chegou a hora de trabalharem em conjunto.

Em agosto, o Brasil registrou o maior número mensal de queimadas desde o início do monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em 1998. Grandes cidades foram envolvidas por uma camada de fumaça, levando a um cenário quase apocalíptico. Essa realidade reflete a complexa interação entre as mudanças climáticas, falhas de monitoramento e de punição e o crescente poder do agronegócio no Brasil.

Para enfrentar essa crise ambiental, a ciência e a tecnologia não serão apenas ferramentas auxiliares, mas os pilares essenciais da solução. No centro dessa abordagem estará o aumento do uso de algoritmos de inteligência artificial (IA) para monitorar, prever e mitigar os incêndios florestais

Estragos causados pelo fogo que atingiu a região de Ribeirão Preto nos últimos dias começam a ser calculados. Em um pátio da Polícia Civil, na cidade de Dumont, carros, caminhões, motos e até uma igreja foram atingidos  Foto: ESTADAO CONTEUDO / ESTADAO CONTEUDO

Sistemas de monitoramento por satélite, aprimorados por IA, têm o potencial de revolucionar a detecção e resposta a focos de incêndio. Algoritmos de machine learning estão começando a ser treinados para analisar dados meteorológicos, topográficos e de vegetação, permitindo a identificação precoce de áreas de risco e a previsão de novos focos de incêndio.

O INPE tem implementado essas tecnologias para fornecer modelos preditivos baseados em simulações estocásticas e análise de séries temporais, com o objetivo de conseguir informar quase em tempo real as autoridades locais, permitindo intervenções rápidas e eficazes.

Essas tecnologias não apenas detectam e respondem a incêndios, mas também ajudam na prevenção a longo prazo, analisando padrões históricos e utilizando modelagem preditiva para identificar causas e sugerir intervenções específicas. O uso de big data e a integração de múltiplas fontes de informação geoespacial têm o potencial de aumentar significativamente a performance dos modelos.

Entretanto, a eficácia dessas inovações depende da sua integração com políticas públicas robustas que promovam a educação ambiental e a preservação dos ecossistemas. Somente com uma abordagem integrada que una ciência, tecnologia, e ação política será possível interromper o atual ciclo de destruição e construir um futuro sustentável.

A implementação de sistemas de IA requer mais do que apenas desenvolvimento tecnológico. É necessário um compromisso coletivo para integrar essas ferramentas em políticas públicas, treinamento adequado e uma infraestrutura que garanta a sua operação. Sem a intervenção humana proativa, desde a formulação de políticas até a ação local, a IA permanecerá apenas como uma promessa tecnológica.

O Brasil tem o potencial de se tornar um símbolo de inovação científica e de resistência, demonstrando que, mesmo diante de grandes desafios, a humanidade consegue encontrar soluções criativas para preservar o planeta. Mudanças climáticas e algoritmos de IA serão os dois principais assuntos deste século. Chegou a hora de trabalharem em conjunto.

Opinião por Alexandre Chiavegatto Filho

Professor Livre Docente de inteligência artificial na Faculdade de Saúde Pública da USP

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.