Professor Livre Docente de inteligência artificial na Faculdade de Saúde Pública da USP

Opinião|Como fugir do comodismo e se preparar para um mundo com inteligência artificial em tudo


Com a evolução da IA, o importante é saber se adaptar

Por Alexandre Chiavegatto Filho
Atualização:

Já não existe mais caminho de volta. À medida que todas as áreas comecem a coletar dados, algoritmos de inteligência artificial (IA) vão ser incorporados em tudo. Ao mesmo tempo que vão melhorar muito o nosso dia-a-dia, irão também afetar o nosso trabalho exigindo novas adaptações.

Pessoas são naturalmente avessas a mudanças. Não se trata apenas de um traço cultural ou de preferências individuais, mas sim uma característica profundamente humana, influenciada por fatores biológicos, psicológicos e sociais.

Uma das maiores revoluções tecnológicas foi a invenção da imprensa por Gutenberg no século 15. Na época, muitos a viram como uma ameaça à estrutura social e religiosa, temendo que a disseminação rápida de informações levasse à heresia e desordem. Países árabes até hoje culpam a aversão à imprensa como o motivo por terem sido ultrapassados pelo ocidente no desenvolvimento tecnológico e científico nos últimos séculos.

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Tendo em vista o novo cenário de evolução da IA, a necessidade é de adaptação para de adequar ao contexto tecnológico Foto: REUTERS/Aly Song

Nossa tendência ao comodismo e a preferir o status quo é um conceito importante da Teoria Prospectiva desenvolvida por Kahneman e Tversky, que estuda a inclinação das pessoas em preferirem evitar perdas a obterem ganhos equivalentes. Segundo os autores, a dor psicológica de perder o que temos é muito mais forte do que a satisfação de um ganho futuro do mesmo tamanho.

Ao longo dos próximos meses, será necessário lutar contra essa nossa tendência natural ao comodismo. Os avanços exponenciais trazidos por algoritmos de IA que conseguem aprender a partir de exemplos será um dos mais rápidos e impactantes da história.

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Perder esse bonde trará profundos impactos negativos para os trabalhadores e para as empresas. E tudo indica que muitos irão acabar mesmo ficando para trás. Uma pesquisa recente encontrou que cerca de 12% dos CEOs de empresas brasileiras declararam que não têm intenção de investir significativamente em IA.

O mais importante para se preparar para um mundo dominado por IA é aprender estatística e programação, uma área hoje amplamente conhecida como ciência de dados. Mesmo que a grande maioria das pessoas não precise programar diretamente no seu trabalho, todos irão ter de interagir todos os dias com decisões tomadas por IA. Aprender a fundo sobre o funcionamento desses algoritmos será importante para evitar cair em armadilhas e a repetir o senso comum.

A boa notícia é que a área de ciência de dados é uma das mais abertas do mundo. Muitos de nós professores de ciência de dados possuímos tutoriais, aulas e palestras disponíveis gratuitamente online. Existe a oportunidade de aprender em casa a partir de todos os níveis de conhecimento prévio sobre ciência de dados, desde a estatística descritiva até técnicas mais avançadas.

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A verdade é que em 2024 já não será mais possível ignorar a chegada de IA. Quem começar antes terá a oportunidade de liderar a mudança.

Já não existe mais caminho de volta. À medida que todas as áreas comecem a coletar dados, algoritmos de inteligência artificial (IA) vão ser incorporados em tudo. Ao mesmo tempo que vão melhorar muito o nosso dia-a-dia, irão também afetar o nosso trabalho exigindo novas adaptações.

Pessoas são naturalmente avessas a mudanças. Não se trata apenas de um traço cultural ou de preferências individuais, mas sim uma característica profundamente humana, influenciada por fatores biológicos, psicológicos e sociais.

Uma das maiores revoluções tecnológicas foi a invenção da imprensa por Gutenberg no século 15. Na época, muitos a viram como uma ameaça à estrutura social e religiosa, temendo que a disseminação rápida de informações levasse à heresia e desordem. Países árabes até hoje culpam a aversão à imprensa como o motivo por terem sido ultrapassados pelo ocidente no desenvolvimento tecnológico e científico nos últimos séculos.

Tendo em vista o novo cenário de evolução da IA, a necessidade é de adaptação para de adequar ao contexto tecnológico Foto: REUTERS/Aly Song

Nossa tendência ao comodismo e a preferir o status quo é um conceito importante da Teoria Prospectiva desenvolvida por Kahneman e Tversky, que estuda a inclinação das pessoas em preferirem evitar perdas a obterem ganhos equivalentes. Segundo os autores, a dor psicológica de perder o que temos é muito mais forte do que a satisfação de um ganho futuro do mesmo tamanho.

Ao longo dos próximos meses, será necessário lutar contra essa nossa tendência natural ao comodismo. Os avanços exponenciais trazidos por algoritmos de IA que conseguem aprender a partir de exemplos será um dos mais rápidos e impactantes da história.

Perder esse bonde trará profundos impactos negativos para os trabalhadores e para as empresas. E tudo indica que muitos irão acabar mesmo ficando para trás. Uma pesquisa recente encontrou que cerca de 12% dos CEOs de empresas brasileiras declararam que não têm intenção de investir significativamente em IA.

O mais importante para se preparar para um mundo dominado por IA é aprender estatística e programação, uma área hoje amplamente conhecida como ciência de dados. Mesmo que a grande maioria das pessoas não precise programar diretamente no seu trabalho, todos irão ter de interagir todos os dias com decisões tomadas por IA. Aprender a fundo sobre o funcionamento desses algoritmos será importante para evitar cair em armadilhas e a repetir o senso comum.

A boa notícia é que a área de ciência de dados é uma das mais abertas do mundo. Muitos de nós professores de ciência de dados possuímos tutoriais, aulas e palestras disponíveis gratuitamente online. Existe a oportunidade de aprender em casa a partir de todos os níveis de conhecimento prévio sobre ciência de dados, desde a estatística descritiva até técnicas mais avançadas.

A verdade é que em 2024 já não será mais possível ignorar a chegada de IA. Quem começar antes terá a oportunidade de liderar a mudança.

Já não existe mais caminho de volta. À medida que todas as áreas comecem a coletar dados, algoritmos de inteligência artificial (IA) vão ser incorporados em tudo. Ao mesmo tempo que vão melhorar muito o nosso dia-a-dia, irão também afetar o nosso trabalho exigindo novas adaptações.

Pessoas são naturalmente avessas a mudanças. Não se trata apenas de um traço cultural ou de preferências individuais, mas sim uma característica profundamente humana, influenciada por fatores biológicos, psicológicos e sociais.

Uma das maiores revoluções tecnológicas foi a invenção da imprensa por Gutenberg no século 15. Na época, muitos a viram como uma ameaça à estrutura social e religiosa, temendo que a disseminação rápida de informações levasse à heresia e desordem. Países árabes até hoje culpam a aversão à imprensa como o motivo por terem sido ultrapassados pelo ocidente no desenvolvimento tecnológico e científico nos últimos séculos.

Tendo em vista o novo cenário de evolução da IA, a necessidade é de adaptação para de adequar ao contexto tecnológico Foto: REUTERS/Aly Song

Nossa tendência ao comodismo e a preferir o status quo é um conceito importante da Teoria Prospectiva desenvolvida por Kahneman e Tversky, que estuda a inclinação das pessoas em preferirem evitar perdas a obterem ganhos equivalentes. Segundo os autores, a dor psicológica de perder o que temos é muito mais forte do que a satisfação de um ganho futuro do mesmo tamanho.

Ao longo dos próximos meses, será necessário lutar contra essa nossa tendência natural ao comodismo. Os avanços exponenciais trazidos por algoritmos de IA que conseguem aprender a partir de exemplos será um dos mais rápidos e impactantes da história.

Perder esse bonde trará profundos impactos negativos para os trabalhadores e para as empresas. E tudo indica que muitos irão acabar mesmo ficando para trás. Uma pesquisa recente encontrou que cerca de 12% dos CEOs de empresas brasileiras declararam que não têm intenção de investir significativamente em IA.

O mais importante para se preparar para um mundo dominado por IA é aprender estatística e programação, uma área hoje amplamente conhecida como ciência de dados. Mesmo que a grande maioria das pessoas não precise programar diretamente no seu trabalho, todos irão ter de interagir todos os dias com decisões tomadas por IA. Aprender a fundo sobre o funcionamento desses algoritmos será importante para evitar cair em armadilhas e a repetir o senso comum.

A boa notícia é que a área de ciência de dados é uma das mais abertas do mundo. Muitos de nós professores de ciência de dados possuímos tutoriais, aulas e palestras disponíveis gratuitamente online. Existe a oportunidade de aprender em casa a partir de todos os níveis de conhecimento prévio sobre ciência de dados, desde a estatística descritiva até técnicas mais avançadas.

A verdade é que em 2024 já não será mais possível ignorar a chegada de IA. Quem começar antes terá a oportunidade de liderar a mudança.

Já não existe mais caminho de volta. À medida que todas as áreas comecem a coletar dados, algoritmos de inteligência artificial (IA) vão ser incorporados em tudo. Ao mesmo tempo que vão melhorar muito o nosso dia-a-dia, irão também afetar o nosso trabalho exigindo novas adaptações.

Pessoas são naturalmente avessas a mudanças. Não se trata apenas de um traço cultural ou de preferências individuais, mas sim uma característica profundamente humana, influenciada por fatores biológicos, psicológicos e sociais.

Uma das maiores revoluções tecnológicas foi a invenção da imprensa por Gutenberg no século 15. Na época, muitos a viram como uma ameaça à estrutura social e religiosa, temendo que a disseminação rápida de informações levasse à heresia e desordem. Países árabes até hoje culpam a aversão à imprensa como o motivo por terem sido ultrapassados pelo ocidente no desenvolvimento tecnológico e científico nos últimos séculos.

Tendo em vista o novo cenário de evolução da IA, a necessidade é de adaptação para de adequar ao contexto tecnológico Foto: REUTERS/Aly Song

Nossa tendência ao comodismo e a preferir o status quo é um conceito importante da Teoria Prospectiva desenvolvida por Kahneman e Tversky, que estuda a inclinação das pessoas em preferirem evitar perdas a obterem ganhos equivalentes. Segundo os autores, a dor psicológica de perder o que temos é muito mais forte do que a satisfação de um ganho futuro do mesmo tamanho.

Ao longo dos próximos meses, será necessário lutar contra essa nossa tendência natural ao comodismo. Os avanços exponenciais trazidos por algoritmos de IA que conseguem aprender a partir de exemplos será um dos mais rápidos e impactantes da história.

Perder esse bonde trará profundos impactos negativos para os trabalhadores e para as empresas. E tudo indica que muitos irão acabar mesmo ficando para trás. Uma pesquisa recente encontrou que cerca de 12% dos CEOs de empresas brasileiras declararam que não têm intenção de investir significativamente em IA.

O mais importante para se preparar para um mundo dominado por IA é aprender estatística e programação, uma área hoje amplamente conhecida como ciência de dados. Mesmo que a grande maioria das pessoas não precise programar diretamente no seu trabalho, todos irão ter de interagir todos os dias com decisões tomadas por IA. Aprender a fundo sobre o funcionamento desses algoritmos será importante para evitar cair em armadilhas e a repetir o senso comum.

A boa notícia é que a área de ciência de dados é uma das mais abertas do mundo. Muitos de nós professores de ciência de dados possuímos tutoriais, aulas e palestras disponíveis gratuitamente online. Existe a oportunidade de aprender em casa a partir de todos os níveis de conhecimento prévio sobre ciência de dados, desde a estatística descritiva até técnicas mais avançadas.

A verdade é que em 2024 já não será mais possível ignorar a chegada de IA. Quem começar antes terá a oportunidade de liderar a mudança.

Já não existe mais caminho de volta. À medida que todas as áreas comecem a coletar dados, algoritmos de inteligência artificial (IA) vão ser incorporados em tudo. Ao mesmo tempo que vão melhorar muito o nosso dia-a-dia, irão também afetar o nosso trabalho exigindo novas adaptações.

Pessoas são naturalmente avessas a mudanças. Não se trata apenas de um traço cultural ou de preferências individuais, mas sim uma característica profundamente humana, influenciada por fatores biológicos, psicológicos e sociais.

Uma das maiores revoluções tecnológicas foi a invenção da imprensa por Gutenberg no século 15. Na época, muitos a viram como uma ameaça à estrutura social e religiosa, temendo que a disseminação rápida de informações levasse à heresia e desordem. Países árabes até hoje culpam a aversão à imprensa como o motivo por terem sido ultrapassados pelo ocidente no desenvolvimento tecnológico e científico nos últimos séculos.

Tendo em vista o novo cenário de evolução da IA, a necessidade é de adaptação para de adequar ao contexto tecnológico Foto: REUTERS/Aly Song

Nossa tendência ao comodismo e a preferir o status quo é um conceito importante da Teoria Prospectiva desenvolvida por Kahneman e Tversky, que estuda a inclinação das pessoas em preferirem evitar perdas a obterem ganhos equivalentes. Segundo os autores, a dor psicológica de perder o que temos é muito mais forte do que a satisfação de um ganho futuro do mesmo tamanho.

Ao longo dos próximos meses, será necessário lutar contra essa nossa tendência natural ao comodismo. Os avanços exponenciais trazidos por algoritmos de IA que conseguem aprender a partir de exemplos será um dos mais rápidos e impactantes da história.

Perder esse bonde trará profundos impactos negativos para os trabalhadores e para as empresas. E tudo indica que muitos irão acabar mesmo ficando para trás. Uma pesquisa recente encontrou que cerca de 12% dos CEOs de empresas brasileiras declararam que não têm intenção de investir significativamente em IA.

O mais importante para se preparar para um mundo dominado por IA é aprender estatística e programação, uma área hoje amplamente conhecida como ciência de dados. Mesmo que a grande maioria das pessoas não precise programar diretamente no seu trabalho, todos irão ter de interagir todos os dias com decisões tomadas por IA. Aprender a fundo sobre o funcionamento desses algoritmos será importante para evitar cair em armadilhas e a repetir o senso comum.

A boa notícia é que a área de ciência de dados é uma das mais abertas do mundo. Muitos de nós professores de ciência de dados possuímos tutoriais, aulas e palestras disponíveis gratuitamente online. Existe a oportunidade de aprender em casa a partir de todos os níveis de conhecimento prévio sobre ciência de dados, desde a estatística descritiva até técnicas mais avançadas.

A verdade é que em 2024 já não será mais possível ignorar a chegada de IA. Quem começar antes terá a oportunidade de liderar a mudança.

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