Segundo a OpenAI, existem cinco passos necessários para a chegada da superinteligência artificial (Inteligência Geral Artificial, ou AGI em inglês). Na primeira fase, os chatbots, como o ChatGPT, já estabeleceram a base para a comunicação em linguagem humana. Em seguida, chegaram os Reasoners, como o OpenAI o1, que são capazes de resolver problemas complexos a partir de uma sequência lógica de raciocínio.
A terceira etapa é a dos agentes, em que os algoritmos começam a ser capazes de realizar tarefas e se adaptarem a novos contextos de forma dinâmica. Na fase quatro, surgirão os Inovadores, modelos que não apenas executam, mas também propõem ideias e soluções criativas, contribuindo para o avanço da ciência. Por fim, o nível mais ambicioso é o dos Equivalentes Organizacionais, em que sistemas de inteligência artificial (IA) assumem a responsabilidade pela gestão estratégica e operacional de organizações.
Na semana passada, a Anthropic deu início à terceira fase, com a divulgação da nova versão do seu algoritmo Claude, um agente capaz de utilizar o computador para realizar tarefas como extrair dados de planilhas, preencher prontuários e alterar horário de voos.
Essa transição marca um ponto de inflexão significativo no avanço da IA. Na área da saúde, a chegada dos agentes de IA tem o potencial de revolucionar o cuidado aos pacientes. Esses algoritmos poderão monitorar pacientes em tempo real, analisando sinais vitais e alertando profissionais de saúde sobre riscos iminentes, permitindo intervenções críticas que podem salvar vidas.
Agentes de IA poderão também acelerar a descoberta de novos medicamentos, simulando interações moleculares em escala e automaticamente identificando candidatos promissores a fármacos em uma fração do tempo em que os métodos tradicionais exigiam.
Na medicina preventiva, esses agentes poderão auxiliar na promoção de hábitos saudáveis ao acompanhar o estilo de vida dos indivíduos, oferecendo recomendações personalizadas de dieta, exercício e bem-estar mental. Eles podem identificar precocemente sinais de doenças crônicas, marcar consultas com especialistas e se adaptarem a novos hábitos de estilo de vida e diagnósticos.
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Estamos vivendo o momento em que algoritmos não apenas respondem a perguntas, mas se ajustam e inovam. A IA deixou de ser apenas inteligente para se tornar proativa, com a capacidade de antecipar necessidades e propor soluções antes mesmo que as demandas apareçam.
A revolução dos agentes marca o início de um futuro onde a inteligência não terá limites definidos, mas horizontes em constante expansão. Afinal, se o futuro ainda é incerto, já está claro que a IA veio para ficar - e mais do que isso, para agir.