Professor Livre Docente de inteligência artificial na Faculdade de Saúde Pública da USP

Opinião|Fim da equipe de segurança da OpenAI precisa deixar o mundo em alerta


Chegada da AGI pode ser grande passo para a tecnologia moderna

Por Alexandre Chiavegatto Filho

Quando foi lançada em 2015, a OpenAI era uma organização sem fins lucrativos com o objetivo de “garantir que a inteligência geral artificial (AGI) beneficie toda a humanidade”. Apesar de a missão ter se mantido oficialmente a mesma, a OpenAI passou a ser uma empresa com fins lucrativos em 2019, atraindo bilhões de dólares de investimento de big techs como a Microsoft.

O CEO da empresa, Sam Altman, tem declarado que a transição foi necessária para atingir os objetivos originais da empresa, mas muitos pesquisadores têm manifestado a sua desconfiança sobre os reais objetivos da OpenAI.

A comparação alegórica óbvia é com Sméagol, um hobbit pacífico que se tornou obcecado pelo poder imensurável do Anel, isolando-se da sociedade e perdendo o seu direcionamento moral, até se tornar Gollum, uma criatura deformada e maliciosa.

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A expectativa é de que a AGI se torne a nova grande 'moda' da tecnologia contemporânea Foto: Jason Redmond/AFP

Sam Altman ainda não trocou de nome, e pelas suas aparições recentes na mídia, parece ainda usar roupas e não ter se mudado para as cavernas da Montanha Sombria. Porém se tem algo que a história nos ensina é que o poder absoluto corrompe absolutamente, então é sempre bom ficar atento.

A futura chegada da AGI será um grande marco da humanidade, com o potencial de mudar todos os empregos e a própria sociedade. Não existe consenso sobre quando isso irá acontecer, mas é unanimidade entre pesquisadores de IA de que se trata de algo tecnicamente possível, e hoje a OpenAI é a empresa melhor posicionada para atingir esse objetivo.

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Com tanta responsabilidade nas mãos, seria desejável que a OpenAI multiplicasse seus esforços para manter a transparência e o compromisso com as consequências da chegada de um algoritmo superinteligente. Porém a empresa tem seguido no caminho oposto.

Na semana passada, as duas vozes mais atuantes da área de segurança existencial pediram demissão da OpenAI. Os pesquisadores Ilya Sutskever, um dos pioneiros e ícone da atual revolução de IA, e Jan Leike eram os coordenadores da equipe de “superalinhamento” da OpenAI. Só que na quarta-feira, 15, ambos anunciaram seu desligamento da empresa em posts no X.

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Os relatos de bastidores indicam que o motivo foi a diminuição consistente da preocupação da empresa com as suas responsabilidades, à medida que a OpenAI tem chegado mais perto da AGI. A realidade é que não será possível confiar nas empresas, que possuem seus próprios interesses, para seguirem o que é melhor para todos.

Assim como nas grandes revoluções tecnológicas anteriores, como a chegada do homem à Lua e a invenção da internet, será necessária a atuação do governo para orientar e direcionar a inovação tecnológica em benefício da sociedade.

O Brasil, entretanto, está empenhado em seguir o caminho contrário. O Senado tem empurrado de forma precipitada a aprovação de um projeto de lei que visa restringir a participação do País em inteligência artificial. E o atual governo de São Paulo está tentando cortar 30% do seu já baixíssimo investimento em ciência e tecnologia. Essas iniciativas deixarão o Brasil cada vez mais distante do centro do poder mundial ao longo da próxima década.

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À medida que vamos nos aproximando da superinteligência artificial, precisamos cada vez mais estudar e tentar antecipar as suas consequências e os seus impactos futuros. Ela poderá se tornar a lente que intensifica nossas melhores qualidades, ou o espelho que revela nossas falhas mais profundas.

Quando foi lançada em 2015, a OpenAI era uma organização sem fins lucrativos com o objetivo de “garantir que a inteligência geral artificial (AGI) beneficie toda a humanidade”. Apesar de a missão ter se mantido oficialmente a mesma, a OpenAI passou a ser uma empresa com fins lucrativos em 2019, atraindo bilhões de dólares de investimento de big techs como a Microsoft.

O CEO da empresa, Sam Altman, tem declarado que a transição foi necessária para atingir os objetivos originais da empresa, mas muitos pesquisadores têm manifestado a sua desconfiança sobre os reais objetivos da OpenAI.

A comparação alegórica óbvia é com Sméagol, um hobbit pacífico que se tornou obcecado pelo poder imensurável do Anel, isolando-se da sociedade e perdendo o seu direcionamento moral, até se tornar Gollum, uma criatura deformada e maliciosa.

A expectativa é de que a AGI se torne a nova grande 'moda' da tecnologia contemporânea Foto: Jason Redmond/AFP

Sam Altman ainda não trocou de nome, e pelas suas aparições recentes na mídia, parece ainda usar roupas e não ter se mudado para as cavernas da Montanha Sombria. Porém se tem algo que a história nos ensina é que o poder absoluto corrompe absolutamente, então é sempre bom ficar atento.

A futura chegada da AGI será um grande marco da humanidade, com o potencial de mudar todos os empregos e a própria sociedade. Não existe consenso sobre quando isso irá acontecer, mas é unanimidade entre pesquisadores de IA de que se trata de algo tecnicamente possível, e hoje a OpenAI é a empresa melhor posicionada para atingir esse objetivo.

Com tanta responsabilidade nas mãos, seria desejável que a OpenAI multiplicasse seus esforços para manter a transparência e o compromisso com as consequências da chegada de um algoritmo superinteligente. Porém a empresa tem seguido no caminho oposto.

Na semana passada, as duas vozes mais atuantes da área de segurança existencial pediram demissão da OpenAI. Os pesquisadores Ilya Sutskever, um dos pioneiros e ícone da atual revolução de IA, e Jan Leike eram os coordenadores da equipe de “superalinhamento” da OpenAI. Só que na quarta-feira, 15, ambos anunciaram seu desligamento da empresa em posts no X.

Os relatos de bastidores indicam que o motivo foi a diminuição consistente da preocupação da empresa com as suas responsabilidades, à medida que a OpenAI tem chegado mais perto da AGI. A realidade é que não será possível confiar nas empresas, que possuem seus próprios interesses, para seguirem o que é melhor para todos.

Assim como nas grandes revoluções tecnológicas anteriores, como a chegada do homem à Lua e a invenção da internet, será necessária a atuação do governo para orientar e direcionar a inovação tecnológica em benefício da sociedade.

O Brasil, entretanto, está empenhado em seguir o caminho contrário. O Senado tem empurrado de forma precipitada a aprovação de um projeto de lei que visa restringir a participação do País em inteligência artificial. E o atual governo de São Paulo está tentando cortar 30% do seu já baixíssimo investimento em ciência e tecnologia. Essas iniciativas deixarão o Brasil cada vez mais distante do centro do poder mundial ao longo da próxima década.

À medida que vamos nos aproximando da superinteligência artificial, precisamos cada vez mais estudar e tentar antecipar as suas consequências e os seus impactos futuros. Ela poderá se tornar a lente que intensifica nossas melhores qualidades, ou o espelho que revela nossas falhas mais profundas.

Quando foi lançada em 2015, a OpenAI era uma organização sem fins lucrativos com o objetivo de “garantir que a inteligência geral artificial (AGI) beneficie toda a humanidade”. Apesar de a missão ter se mantido oficialmente a mesma, a OpenAI passou a ser uma empresa com fins lucrativos em 2019, atraindo bilhões de dólares de investimento de big techs como a Microsoft.

O CEO da empresa, Sam Altman, tem declarado que a transição foi necessária para atingir os objetivos originais da empresa, mas muitos pesquisadores têm manifestado a sua desconfiança sobre os reais objetivos da OpenAI.

A comparação alegórica óbvia é com Sméagol, um hobbit pacífico que se tornou obcecado pelo poder imensurável do Anel, isolando-se da sociedade e perdendo o seu direcionamento moral, até se tornar Gollum, uma criatura deformada e maliciosa.

A expectativa é de que a AGI se torne a nova grande 'moda' da tecnologia contemporânea Foto: Jason Redmond/AFP

Sam Altman ainda não trocou de nome, e pelas suas aparições recentes na mídia, parece ainda usar roupas e não ter se mudado para as cavernas da Montanha Sombria. Porém se tem algo que a história nos ensina é que o poder absoluto corrompe absolutamente, então é sempre bom ficar atento.

A futura chegada da AGI será um grande marco da humanidade, com o potencial de mudar todos os empregos e a própria sociedade. Não existe consenso sobre quando isso irá acontecer, mas é unanimidade entre pesquisadores de IA de que se trata de algo tecnicamente possível, e hoje a OpenAI é a empresa melhor posicionada para atingir esse objetivo.

Com tanta responsabilidade nas mãos, seria desejável que a OpenAI multiplicasse seus esforços para manter a transparência e o compromisso com as consequências da chegada de um algoritmo superinteligente. Porém a empresa tem seguido no caminho oposto.

Na semana passada, as duas vozes mais atuantes da área de segurança existencial pediram demissão da OpenAI. Os pesquisadores Ilya Sutskever, um dos pioneiros e ícone da atual revolução de IA, e Jan Leike eram os coordenadores da equipe de “superalinhamento” da OpenAI. Só que na quarta-feira, 15, ambos anunciaram seu desligamento da empresa em posts no X.

Os relatos de bastidores indicam que o motivo foi a diminuição consistente da preocupação da empresa com as suas responsabilidades, à medida que a OpenAI tem chegado mais perto da AGI. A realidade é que não será possível confiar nas empresas, que possuem seus próprios interesses, para seguirem o que é melhor para todos.

Assim como nas grandes revoluções tecnológicas anteriores, como a chegada do homem à Lua e a invenção da internet, será necessária a atuação do governo para orientar e direcionar a inovação tecnológica em benefício da sociedade.

O Brasil, entretanto, está empenhado em seguir o caminho contrário. O Senado tem empurrado de forma precipitada a aprovação de um projeto de lei que visa restringir a participação do País em inteligência artificial. E o atual governo de São Paulo está tentando cortar 30% do seu já baixíssimo investimento em ciência e tecnologia. Essas iniciativas deixarão o Brasil cada vez mais distante do centro do poder mundial ao longo da próxima década.

À medida que vamos nos aproximando da superinteligência artificial, precisamos cada vez mais estudar e tentar antecipar as suas consequências e os seus impactos futuros. Ela poderá se tornar a lente que intensifica nossas melhores qualidades, ou o espelho que revela nossas falhas mais profundas.

Quando foi lançada em 2015, a OpenAI era uma organização sem fins lucrativos com o objetivo de “garantir que a inteligência geral artificial (AGI) beneficie toda a humanidade”. Apesar de a missão ter se mantido oficialmente a mesma, a OpenAI passou a ser uma empresa com fins lucrativos em 2019, atraindo bilhões de dólares de investimento de big techs como a Microsoft.

O CEO da empresa, Sam Altman, tem declarado que a transição foi necessária para atingir os objetivos originais da empresa, mas muitos pesquisadores têm manifestado a sua desconfiança sobre os reais objetivos da OpenAI.

A comparação alegórica óbvia é com Sméagol, um hobbit pacífico que se tornou obcecado pelo poder imensurável do Anel, isolando-se da sociedade e perdendo o seu direcionamento moral, até se tornar Gollum, uma criatura deformada e maliciosa.

A expectativa é de que a AGI se torne a nova grande 'moda' da tecnologia contemporânea Foto: Jason Redmond/AFP

Sam Altman ainda não trocou de nome, e pelas suas aparições recentes na mídia, parece ainda usar roupas e não ter se mudado para as cavernas da Montanha Sombria. Porém se tem algo que a história nos ensina é que o poder absoluto corrompe absolutamente, então é sempre bom ficar atento.

A futura chegada da AGI será um grande marco da humanidade, com o potencial de mudar todos os empregos e a própria sociedade. Não existe consenso sobre quando isso irá acontecer, mas é unanimidade entre pesquisadores de IA de que se trata de algo tecnicamente possível, e hoje a OpenAI é a empresa melhor posicionada para atingir esse objetivo.

Com tanta responsabilidade nas mãos, seria desejável que a OpenAI multiplicasse seus esforços para manter a transparência e o compromisso com as consequências da chegada de um algoritmo superinteligente. Porém a empresa tem seguido no caminho oposto.

Na semana passada, as duas vozes mais atuantes da área de segurança existencial pediram demissão da OpenAI. Os pesquisadores Ilya Sutskever, um dos pioneiros e ícone da atual revolução de IA, e Jan Leike eram os coordenadores da equipe de “superalinhamento” da OpenAI. Só que na quarta-feira, 15, ambos anunciaram seu desligamento da empresa em posts no X.

Os relatos de bastidores indicam que o motivo foi a diminuição consistente da preocupação da empresa com as suas responsabilidades, à medida que a OpenAI tem chegado mais perto da AGI. A realidade é que não será possível confiar nas empresas, que possuem seus próprios interesses, para seguirem o que é melhor para todos.

Assim como nas grandes revoluções tecnológicas anteriores, como a chegada do homem à Lua e a invenção da internet, será necessária a atuação do governo para orientar e direcionar a inovação tecnológica em benefício da sociedade.

O Brasil, entretanto, está empenhado em seguir o caminho contrário. O Senado tem empurrado de forma precipitada a aprovação de um projeto de lei que visa restringir a participação do País em inteligência artificial. E o atual governo de São Paulo está tentando cortar 30% do seu já baixíssimo investimento em ciência e tecnologia. Essas iniciativas deixarão o Brasil cada vez mais distante do centro do poder mundial ao longo da próxima década.

À medida que vamos nos aproximando da superinteligência artificial, precisamos cada vez mais estudar e tentar antecipar as suas consequências e os seus impactos futuros. Ela poderá se tornar a lente que intensifica nossas melhores qualidades, ou o espelho que revela nossas falhas mais profundas.

Quando foi lançada em 2015, a OpenAI era uma organização sem fins lucrativos com o objetivo de “garantir que a inteligência geral artificial (AGI) beneficie toda a humanidade”. Apesar de a missão ter se mantido oficialmente a mesma, a OpenAI passou a ser uma empresa com fins lucrativos em 2019, atraindo bilhões de dólares de investimento de big techs como a Microsoft.

O CEO da empresa, Sam Altman, tem declarado que a transição foi necessária para atingir os objetivos originais da empresa, mas muitos pesquisadores têm manifestado a sua desconfiança sobre os reais objetivos da OpenAI.

A comparação alegórica óbvia é com Sméagol, um hobbit pacífico que se tornou obcecado pelo poder imensurável do Anel, isolando-se da sociedade e perdendo o seu direcionamento moral, até se tornar Gollum, uma criatura deformada e maliciosa.

A expectativa é de que a AGI se torne a nova grande 'moda' da tecnologia contemporânea Foto: Jason Redmond/AFP

Sam Altman ainda não trocou de nome, e pelas suas aparições recentes na mídia, parece ainda usar roupas e não ter se mudado para as cavernas da Montanha Sombria. Porém se tem algo que a história nos ensina é que o poder absoluto corrompe absolutamente, então é sempre bom ficar atento.

A futura chegada da AGI será um grande marco da humanidade, com o potencial de mudar todos os empregos e a própria sociedade. Não existe consenso sobre quando isso irá acontecer, mas é unanimidade entre pesquisadores de IA de que se trata de algo tecnicamente possível, e hoje a OpenAI é a empresa melhor posicionada para atingir esse objetivo.

Com tanta responsabilidade nas mãos, seria desejável que a OpenAI multiplicasse seus esforços para manter a transparência e o compromisso com as consequências da chegada de um algoritmo superinteligente. Porém a empresa tem seguido no caminho oposto.

Na semana passada, as duas vozes mais atuantes da área de segurança existencial pediram demissão da OpenAI. Os pesquisadores Ilya Sutskever, um dos pioneiros e ícone da atual revolução de IA, e Jan Leike eram os coordenadores da equipe de “superalinhamento” da OpenAI. Só que na quarta-feira, 15, ambos anunciaram seu desligamento da empresa em posts no X.

Os relatos de bastidores indicam que o motivo foi a diminuição consistente da preocupação da empresa com as suas responsabilidades, à medida que a OpenAI tem chegado mais perto da AGI. A realidade é que não será possível confiar nas empresas, que possuem seus próprios interesses, para seguirem o que é melhor para todos.

Assim como nas grandes revoluções tecnológicas anteriores, como a chegada do homem à Lua e a invenção da internet, será necessária a atuação do governo para orientar e direcionar a inovação tecnológica em benefício da sociedade.

O Brasil, entretanto, está empenhado em seguir o caminho contrário. O Senado tem empurrado de forma precipitada a aprovação de um projeto de lei que visa restringir a participação do País em inteligência artificial. E o atual governo de São Paulo está tentando cortar 30% do seu já baixíssimo investimento em ciência e tecnologia. Essas iniciativas deixarão o Brasil cada vez mais distante do centro do poder mundial ao longo da próxima década.

À medida que vamos nos aproximando da superinteligência artificial, precisamos cada vez mais estudar e tentar antecipar as suas consequências e os seus impactos futuros. Ela poderá se tornar a lente que intensifica nossas melhores qualidades, ou o espelho que revela nossas falhas mais profundas.

Opinião por Alexandre Chiavegatto Filho

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