Professor Livre Docente de inteligência artificial na Faculdade de Saúde Pública da USP

Opinião|IA é a nossa aliada para o próximo salto de longevidade humana


Estamos enfrentando uma batalha contra o envelhecimento do corpo humano e suas consequências naturais

Por Alexandre Chiavegatto Filho
Atualização:

Nos últimos 100 anos, a expectativa de vida global passou de cerca de 35 anos para 73,2 anos, segundo estimativa das Organização das Nações Unidas (ONU). Isso ocorreu em grande parte devido a novas descobertas em áreas como saúde preventiva, controle de doenças infecciosas e melhorias em saneamento e nutrição.

Todos esses avanços até agora vieram de um órgão de cerca de 1,4 litro e composto por apenas 86 bilhões de neurônios, pertencente a uma espécie que compartilha 98,7% dos seus genes com os bonobos. É impressionante o que conseguimos fazer com tão pouco.

IA pode ser aliada de avanços da medicina Foto: Rostislav Sedlacek/Adobe Stock
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O desafio agora é bem diferente. Não estamos mais enfrentando tantas pragas e desnutrição, mas uma batalha contra o envelhecimento do corpo humano e suas consequências naturais, como o câncer e as doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.

Para dar o próximo salto em longevidade, precisaremos de novas ideias e abordagens que desafiem os limites biológicos do envelhecimento. É aqui que a inteligência artificial (IA) pode abrir uma nova fronteira.

A IA não é apenas uma ferramenta de automação ou análise, mas uma tecnologia capaz de repensar a nossa compreensão do corpo humano. Estamos entrando em um território em que a saúde se encontra com a ciência de dados, onde cada paciente, célula e gene podem ser analisados em níveis de detalhe inimagináveis há apenas algumas décadas.

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O objetivo final é alcançar a velocidade de fuga da longevidade, onde a expectativa de vida aumente mais rapidamente que o ritmo do envelhecimento natural. Para isso, será necessário superar o desafio do deslocamento de mortalidade, onde o controle de uma doença ou fator de risco faz com que outras condições se tornem as principais causas de morte.

No campo da saúde pública, a IA já está reescrevendo as regras ao otimizar a distribuição de recursos médicos e predizer novas doenças. Ao combinar dados dos pacientes com algoritmos preditivos, sistemas de saúde poderão priorizar recursos de maneira mais eficaz, evitando que emergências de saúde se tornem incontroláveis.

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No Brasil, um país que enfrenta tanto desafios no envelhecimento populacional quanto nas desigualdades de acesso à saúde, as aplicações da IA têm um potencial imenso. A integração de algoritmos preditivos ao Sistema Único de Saúde (SUS) irá transformar radicalmente a atenção à saúde nas regiões mais remotas do País, ajudando a equilibrar desigualdades.

Ao pensar em prolongar a vida humana, a questão mais profunda é se estamos realmente preparados para isso. A IA pode estender a longevidade, mas nos faz questionar: viver mais importa, se não vivermos melhor? O grande desafio será garantir que esses avanços sejam acessíveis a todos, criando não apenas uma vida mais longa, mas também mais justa e significativa.

Nos últimos 100 anos, a expectativa de vida global passou de cerca de 35 anos para 73,2 anos, segundo estimativa das Organização das Nações Unidas (ONU). Isso ocorreu em grande parte devido a novas descobertas em áreas como saúde preventiva, controle de doenças infecciosas e melhorias em saneamento e nutrição.

Todos esses avanços até agora vieram de um órgão de cerca de 1,4 litro e composto por apenas 86 bilhões de neurônios, pertencente a uma espécie que compartilha 98,7% dos seus genes com os bonobos. É impressionante o que conseguimos fazer com tão pouco.

IA pode ser aliada de avanços da medicina Foto: Rostislav Sedlacek/Adobe Stock

O desafio agora é bem diferente. Não estamos mais enfrentando tantas pragas e desnutrição, mas uma batalha contra o envelhecimento do corpo humano e suas consequências naturais, como o câncer e as doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.

Para dar o próximo salto em longevidade, precisaremos de novas ideias e abordagens que desafiem os limites biológicos do envelhecimento. É aqui que a inteligência artificial (IA) pode abrir uma nova fronteira.

A IA não é apenas uma ferramenta de automação ou análise, mas uma tecnologia capaz de repensar a nossa compreensão do corpo humano. Estamos entrando em um território em que a saúde se encontra com a ciência de dados, onde cada paciente, célula e gene podem ser analisados em níveis de detalhe inimagináveis há apenas algumas décadas.

O objetivo final é alcançar a velocidade de fuga da longevidade, onde a expectativa de vida aumente mais rapidamente que o ritmo do envelhecimento natural. Para isso, será necessário superar o desafio do deslocamento de mortalidade, onde o controle de uma doença ou fator de risco faz com que outras condições se tornem as principais causas de morte.

No campo da saúde pública, a IA já está reescrevendo as regras ao otimizar a distribuição de recursos médicos e predizer novas doenças. Ao combinar dados dos pacientes com algoritmos preditivos, sistemas de saúde poderão priorizar recursos de maneira mais eficaz, evitando que emergências de saúde se tornem incontroláveis.

No Brasil, um país que enfrenta tanto desafios no envelhecimento populacional quanto nas desigualdades de acesso à saúde, as aplicações da IA têm um potencial imenso. A integração de algoritmos preditivos ao Sistema Único de Saúde (SUS) irá transformar radicalmente a atenção à saúde nas regiões mais remotas do País, ajudando a equilibrar desigualdades.

Ao pensar em prolongar a vida humana, a questão mais profunda é se estamos realmente preparados para isso. A IA pode estender a longevidade, mas nos faz questionar: viver mais importa, se não vivermos melhor? O grande desafio será garantir que esses avanços sejam acessíveis a todos, criando não apenas uma vida mais longa, mas também mais justa e significativa.

Nos últimos 100 anos, a expectativa de vida global passou de cerca de 35 anos para 73,2 anos, segundo estimativa das Organização das Nações Unidas (ONU). Isso ocorreu em grande parte devido a novas descobertas em áreas como saúde preventiva, controle de doenças infecciosas e melhorias em saneamento e nutrição.

Todos esses avanços até agora vieram de um órgão de cerca de 1,4 litro e composto por apenas 86 bilhões de neurônios, pertencente a uma espécie que compartilha 98,7% dos seus genes com os bonobos. É impressionante o que conseguimos fazer com tão pouco.

IA pode ser aliada de avanços da medicina Foto: Rostislav Sedlacek/Adobe Stock

O desafio agora é bem diferente. Não estamos mais enfrentando tantas pragas e desnutrição, mas uma batalha contra o envelhecimento do corpo humano e suas consequências naturais, como o câncer e as doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.

Para dar o próximo salto em longevidade, precisaremos de novas ideias e abordagens que desafiem os limites biológicos do envelhecimento. É aqui que a inteligência artificial (IA) pode abrir uma nova fronteira.

A IA não é apenas uma ferramenta de automação ou análise, mas uma tecnologia capaz de repensar a nossa compreensão do corpo humano. Estamos entrando em um território em que a saúde se encontra com a ciência de dados, onde cada paciente, célula e gene podem ser analisados em níveis de detalhe inimagináveis há apenas algumas décadas.

O objetivo final é alcançar a velocidade de fuga da longevidade, onde a expectativa de vida aumente mais rapidamente que o ritmo do envelhecimento natural. Para isso, será necessário superar o desafio do deslocamento de mortalidade, onde o controle de uma doença ou fator de risco faz com que outras condições se tornem as principais causas de morte.

No campo da saúde pública, a IA já está reescrevendo as regras ao otimizar a distribuição de recursos médicos e predizer novas doenças. Ao combinar dados dos pacientes com algoritmos preditivos, sistemas de saúde poderão priorizar recursos de maneira mais eficaz, evitando que emergências de saúde se tornem incontroláveis.

No Brasil, um país que enfrenta tanto desafios no envelhecimento populacional quanto nas desigualdades de acesso à saúde, as aplicações da IA têm um potencial imenso. A integração de algoritmos preditivos ao Sistema Único de Saúde (SUS) irá transformar radicalmente a atenção à saúde nas regiões mais remotas do País, ajudando a equilibrar desigualdades.

Ao pensar em prolongar a vida humana, a questão mais profunda é se estamos realmente preparados para isso. A IA pode estender a longevidade, mas nos faz questionar: viver mais importa, se não vivermos melhor? O grande desafio será garantir que esses avanços sejam acessíveis a todos, criando não apenas uma vida mais longa, mas também mais justa e significativa.

Nos últimos 100 anos, a expectativa de vida global passou de cerca de 35 anos para 73,2 anos, segundo estimativa das Organização das Nações Unidas (ONU). Isso ocorreu em grande parte devido a novas descobertas em áreas como saúde preventiva, controle de doenças infecciosas e melhorias em saneamento e nutrição.

Todos esses avanços até agora vieram de um órgão de cerca de 1,4 litro e composto por apenas 86 bilhões de neurônios, pertencente a uma espécie que compartilha 98,7% dos seus genes com os bonobos. É impressionante o que conseguimos fazer com tão pouco.

IA pode ser aliada de avanços da medicina Foto: Rostislav Sedlacek/Adobe Stock

O desafio agora é bem diferente. Não estamos mais enfrentando tantas pragas e desnutrição, mas uma batalha contra o envelhecimento do corpo humano e suas consequências naturais, como o câncer e as doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.

Para dar o próximo salto em longevidade, precisaremos de novas ideias e abordagens que desafiem os limites biológicos do envelhecimento. É aqui que a inteligência artificial (IA) pode abrir uma nova fronteira.

A IA não é apenas uma ferramenta de automação ou análise, mas uma tecnologia capaz de repensar a nossa compreensão do corpo humano. Estamos entrando em um território em que a saúde se encontra com a ciência de dados, onde cada paciente, célula e gene podem ser analisados em níveis de detalhe inimagináveis há apenas algumas décadas.

O objetivo final é alcançar a velocidade de fuga da longevidade, onde a expectativa de vida aumente mais rapidamente que o ritmo do envelhecimento natural. Para isso, será necessário superar o desafio do deslocamento de mortalidade, onde o controle de uma doença ou fator de risco faz com que outras condições se tornem as principais causas de morte.

No campo da saúde pública, a IA já está reescrevendo as regras ao otimizar a distribuição de recursos médicos e predizer novas doenças. Ao combinar dados dos pacientes com algoritmos preditivos, sistemas de saúde poderão priorizar recursos de maneira mais eficaz, evitando que emergências de saúde se tornem incontroláveis.

No Brasil, um país que enfrenta tanto desafios no envelhecimento populacional quanto nas desigualdades de acesso à saúde, as aplicações da IA têm um potencial imenso. A integração de algoritmos preditivos ao Sistema Único de Saúde (SUS) irá transformar radicalmente a atenção à saúde nas regiões mais remotas do País, ajudando a equilibrar desigualdades.

Ao pensar em prolongar a vida humana, a questão mais profunda é se estamos realmente preparados para isso. A IA pode estender a longevidade, mas nos faz questionar: viver mais importa, se não vivermos melhor? O grande desafio será garantir que esses avanços sejam acessíveis a todos, criando não apenas uma vida mais longa, mas também mais justa e significativa.

Opinião por Alexandre Chiavegatto Filho

Professor Livre Docente de inteligência artificial na Faculdade de Saúde Pública da USP

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