Professor Livre Docente de inteligência artificial na Faculdade de Saúde Pública da USP

Opinião|IA vai avançar rapidamente em várias frentes em 2025; veja quais


IAs de raciocínio, agentes, processamento de vídeo, robótica e AGI estarão em foco em 2025

Por Alexandre Chiavegatto Filho

Se 2023 marcou a ascensão da inteligência artificial (IA) e 2024 sua explosão, 2025 será o ano da consolidação das suas aplicações práticas, com avanços rápidos nas áreas de agentes, IAs de raciocínio, processamento de vídeo e robótica.

Os agentes de IA evoluirão por melhorias na combinação entre transformers com aprendizado por reforço. Grandes modelos de IA, anteriormente limitados a tarefas como geração de texto, serão cada vez mais otimizados para ações em tempo real. Técnicas de aprendizado multiambiente e transferência de aprendizado permitirão a generalização dos agentes, expandindo sua aplicabilidade em sistemas complexos, desde assistentes autônomos até controladores de processos nas empresas.

2025 deve marcar a consolidação das IAs Foto: Sergio Barzaghi /Estadão
continua após a publicidade

As IAs de raciocínio avançarão devido à continuação dos ganhos de escala computacional durante a sua inferência. A adoção de clusters especializados de GPUs e TPUs permitirá que esses modelos processem cadeias lógicas complexas de forma mais eficiente, possibilitando novas e mais rápidas aplicações em tempo real.

No processamento de vídeo, transformers ampliados para a análise espaço-temporal ganharão destaque. As arquiteturas de autoatenção permitirão que sistemas de IA interpretem fluxos de vídeo com cada vez maior precisão, analisando comportamentos, padrões e interações em tempo real.

Na robótica, a combinação dos avanços em aprendizado por reforço profundo, sensores de alta precisão e simulações revolucionarão a capacidade de robôs operarem em ambientes dinâmicos e não estruturados. Avanços em controle adaptativo e aprendizado auto-supervisionado levarão a robótica inteligente para setores como saúde, construção e agricultura. Além disso, as novas arquiteturas multimodais permitirão que robôs interpretem comandos que combinem visão, linguagem e entradas sensoriais.

continua após a publicidade

Com esses avanços, o debate sobre se já alcançamos ou não a Inteligência Artificial Geral (AGI, em inglês) se intensificará ainda mais em 2025. À medida que os algoritmos demonstrarem comportamentos mais próximos das habilidades humanas, como raciocínio lógico, criatividade e adaptação a diferentes contextos, a linha entre as IAs especializadas e uma AGI se tornará mais tênue. Cientistas, desenvolvedores e líderes tecnológicos seguirão divididos entre os que consideram a AGI apenas uma questão de definição e os que acreditam que ainda estamos longe de alcançar sistemas com capacidades equivalentes às humanas.

Isso são apenas previsões, mas uma coisa é certa: 2025 será o ano em que a revolução da IA começará a ganhar raízes profundas. Será o momento em que área deixará de ser apenas uma inovação tecnológica para se tornar a estrutura silenciosa que definirá a forma como vivemos.

Se 2023 marcou a ascensão da inteligência artificial (IA) e 2024 sua explosão, 2025 será o ano da consolidação das suas aplicações práticas, com avanços rápidos nas áreas de agentes, IAs de raciocínio, processamento de vídeo e robótica.

Os agentes de IA evoluirão por melhorias na combinação entre transformers com aprendizado por reforço. Grandes modelos de IA, anteriormente limitados a tarefas como geração de texto, serão cada vez mais otimizados para ações em tempo real. Técnicas de aprendizado multiambiente e transferência de aprendizado permitirão a generalização dos agentes, expandindo sua aplicabilidade em sistemas complexos, desde assistentes autônomos até controladores de processos nas empresas.

2025 deve marcar a consolidação das IAs Foto: Sergio Barzaghi /Estadão

As IAs de raciocínio avançarão devido à continuação dos ganhos de escala computacional durante a sua inferência. A adoção de clusters especializados de GPUs e TPUs permitirá que esses modelos processem cadeias lógicas complexas de forma mais eficiente, possibilitando novas e mais rápidas aplicações em tempo real.

No processamento de vídeo, transformers ampliados para a análise espaço-temporal ganharão destaque. As arquiteturas de autoatenção permitirão que sistemas de IA interpretem fluxos de vídeo com cada vez maior precisão, analisando comportamentos, padrões e interações em tempo real.

Na robótica, a combinação dos avanços em aprendizado por reforço profundo, sensores de alta precisão e simulações revolucionarão a capacidade de robôs operarem em ambientes dinâmicos e não estruturados. Avanços em controle adaptativo e aprendizado auto-supervisionado levarão a robótica inteligente para setores como saúde, construção e agricultura. Além disso, as novas arquiteturas multimodais permitirão que robôs interpretem comandos que combinem visão, linguagem e entradas sensoriais.

Com esses avanços, o debate sobre se já alcançamos ou não a Inteligência Artificial Geral (AGI, em inglês) se intensificará ainda mais em 2025. À medida que os algoritmos demonstrarem comportamentos mais próximos das habilidades humanas, como raciocínio lógico, criatividade e adaptação a diferentes contextos, a linha entre as IAs especializadas e uma AGI se tornará mais tênue. Cientistas, desenvolvedores e líderes tecnológicos seguirão divididos entre os que consideram a AGI apenas uma questão de definição e os que acreditam que ainda estamos longe de alcançar sistemas com capacidades equivalentes às humanas.

Isso são apenas previsões, mas uma coisa é certa: 2025 será o ano em que a revolução da IA começará a ganhar raízes profundas. Será o momento em que área deixará de ser apenas uma inovação tecnológica para se tornar a estrutura silenciosa que definirá a forma como vivemos.

Se 2023 marcou a ascensão da inteligência artificial (IA) e 2024 sua explosão, 2025 será o ano da consolidação das suas aplicações práticas, com avanços rápidos nas áreas de agentes, IAs de raciocínio, processamento de vídeo e robótica.

Os agentes de IA evoluirão por melhorias na combinação entre transformers com aprendizado por reforço. Grandes modelos de IA, anteriormente limitados a tarefas como geração de texto, serão cada vez mais otimizados para ações em tempo real. Técnicas de aprendizado multiambiente e transferência de aprendizado permitirão a generalização dos agentes, expandindo sua aplicabilidade em sistemas complexos, desde assistentes autônomos até controladores de processos nas empresas.

2025 deve marcar a consolidação das IAs Foto: Sergio Barzaghi /Estadão

As IAs de raciocínio avançarão devido à continuação dos ganhos de escala computacional durante a sua inferência. A adoção de clusters especializados de GPUs e TPUs permitirá que esses modelos processem cadeias lógicas complexas de forma mais eficiente, possibilitando novas e mais rápidas aplicações em tempo real.

No processamento de vídeo, transformers ampliados para a análise espaço-temporal ganharão destaque. As arquiteturas de autoatenção permitirão que sistemas de IA interpretem fluxos de vídeo com cada vez maior precisão, analisando comportamentos, padrões e interações em tempo real.

Na robótica, a combinação dos avanços em aprendizado por reforço profundo, sensores de alta precisão e simulações revolucionarão a capacidade de robôs operarem em ambientes dinâmicos e não estruturados. Avanços em controle adaptativo e aprendizado auto-supervisionado levarão a robótica inteligente para setores como saúde, construção e agricultura. Além disso, as novas arquiteturas multimodais permitirão que robôs interpretem comandos que combinem visão, linguagem e entradas sensoriais.

Com esses avanços, o debate sobre se já alcançamos ou não a Inteligência Artificial Geral (AGI, em inglês) se intensificará ainda mais em 2025. À medida que os algoritmos demonstrarem comportamentos mais próximos das habilidades humanas, como raciocínio lógico, criatividade e adaptação a diferentes contextos, a linha entre as IAs especializadas e uma AGI se tornará mais tênue. Cientistas, desenvolvedores e líderes tecnológicos seguirão divididos entre os que consideram a AGI apenas uma questão de definição e os que acreditam que ainda estamos longe de alcançar sistemas com capacidades equivalentes às humanas.

Isso são apenas previsões, mas uma coisa é certa: 2025 será o ano em que a revolução da IA começará a ganhar raízes profundas. Será o momento em que área deixará de ser apenas uma inovação tecnológica para se tornar a estrutura silenciosa que definirá a forma como vivemos.

Opinião por Alexandre Chiavegatto Filho

Professor Livre Docente de inteligência artificial na Faculdade de Saúde Pública da USP

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.