Professor Livre Docente de inteligência artificial na Faculdade de Saúde Pública da USP

Opinião|Mesmo com tanta negatividade, brasileiros estão entre os mais empolgados com a IA


País carece de uma estratégia nacional para desenvolver a tecnologia na região

Por Alexandre Chiavegatto Filho

Todos os dias, centenas de notícias negativas sobre inteligência artificial (IA) são publicadas no Brasil. Essa tecnologia, que já tem trazido ganhos incríveis na melhoria da produtividade do agronegócio, na diminuição do desmatamento da Amazônia, na criatividade humana, e nas novas descobertas científicas, tem sido frequentemente culpada por crimes que nunca cometeu.

Recentemente, algumas crianças do Rio de Janeiro usaram IA para assediarem colegas. Elas poderiam ter usado outras ferramentas como Photoshop para cometerem o mesmo crime, mas, como foi IA, a principal revista em circulação do Brasil achou de bom tom colocar na sua capa uma foto de um robô com uma expressão assassina e o título “A Serviço do Mal”.

Apesar de tanto sensacionalismo, pesquisas têm encontrado que os brasileiros estão entre os mais otimistas do mundo em relação às possibilidades do uso de IA.

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Uma análise recente da VisualGPS entrevistou mais de 7 mil adultos de 25 países e encontrou que os brasileiros têm 15% mais interesse sobre IA do que a média do mundo, e que quatro em cada seis brasileiros acreditam que IA terá um impacto positivo em suas vidas, uma proporção muito maior do que em países como os EUA.

Enquanto notícias de avanços no uso da IA para impulsionar setores como o agronegócio dominam manchetes, o Rio de Janeiro se vê diante de um caso controverso, onde crianças usaram IA para assediar colegas, alimentando debates sobre responsabilidade e regulação Foto: Denis Balibouse/Reuters

Esses resultados confirmam a confiança histórica da população brasileira em ciência e tecnologia. No início da pandemia, um estudo da Nature apontou que 85% dos brasileiros estavam dispostos a tomar a vacina contra a covid, colocando o país em segundo lugar do mundo entre os mais favoráveis. E tudo isso em um momento que o governo da época ativamente tentava incentivar a desconfiança sobre as vacinas.

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O mais curioso é que o otimismo da população com IA contrasta fortemente com opinião dos nossos representantes políticos. Além de nossos governantes e juízes criticarem a tecnologia em praticamente todas as suas falas, o Brasil é atualmente o único país relevante do mundo que não possui uma estratégia nacional clara de incentivo e investimento em IA.

A velocidade dos nossos representantes em tentarem criminalizar uma tecnologia tão transformadora também tem sido impressionante. Um levantamento recente encontrou que o Brasil foi o segundo país mais rápido do mundo a propor uma legislação para regulamentar e restringir o uso de algoritmos de IA.

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E mesmo com tantos incentivos negativos, a população abraçou a tecnologia. Atualmente existem brasileiros adaptando modelos de linguagem para a nossa cultura, criando novas técnicas para a otimização de algoritmos de IA e até escrevendo colunas de jornal sobre a área em uma terça-feira de carnaval. A resistência vive.

Todos os dias, centenas de notícias negativas sobre inteligência artificial (IA) são publicadas no Brasil. Essa tecnologia, que já tem trazido ganhos incríveis na melhoria da produtividade do agronegócio, na diminuição do desmatamento da Amazônia, na criatividade humana, e nas novas descobertas científicas, tem sido frequentemente culpada por crimes que nunca cometeu.

Recentemente, algumas crianças do Rio de Janeiro usaram IA para assediarem colegas. Elas poderiam ter usado outras ferramentas como Photoshop para cometerem o mesmo crime, mas, como foi IA, a principal revista em circulação do Brasil achou de bom tom colocar na sua capa uma foto de um robô com uma expressão assassina e o título “A Serviço do Mal”.

Apesar de tanto sensacionalismo, pesquisas têm encontrado que os brasileiros estão entre os mais otimistas do mundo em relação às possibilidades do uso de IA.

Uma análise recente da VisualGPS entrevistou mais de 7 mil adultos de 25 países e encontrou que os brasileiros têm 15% mais interesse sobre IA do que a média do mundo, e que quatro em cada seis brasileiros acreditam que IA terá um impacto positivo em suas vidas, uma proporção muito maior do que em países como os EUA.

Enquanto notícias de avanços no uso da IA para impulsionar setores como o agronegócio dominam manchetes, o Rio de Janeiro se vê diante de um caso controverso, onde crianças usaram IA para assediar colegas, alimentando debates sobre responsabilidade e regulação Foto: Denis Balibouse/Reuters

Esses resultados confirmam a confiança histórica da população brasileira em ciência e tecnologia. No início da pandemia, um estudo da Nature apontou que 85% dos brasileiros estavam dispostos a tomar a vacina contra a covid, colocando o país em segundo lugar do mundo entre os mais favoráveis. E tudo isso em um momento que o governo da época ativamente tentava incentivar a desconfiança sobre as vacinas.

O mais curioso é que o otimismo da população com IA contrasta fortemente com opinião dos nossos representantes políticos. Além de nossos governantes e juízes criticarem a tecnologia em praticamente todas as suas falas, o Brasil é atualmente o único país relevante do mundo que não possui uma estratégia nacional clara de incentivo e investimento em IA.

A velocidade dos nossos representantes em tentarem criminalizar uma tecnologia tão transformadora também tem sido impressionante. Um levantamento recente encontrou que o Brasil foi o segundo país mais rápido do mundo a propor uma legislação para regulamentar e restringir o uso de algoritmos de IA.

E mesmo com tantos incentivos negativos, a população abraçou a tecnologia. Atualmente existem brasileiros adaptando modelos de linguagem para a nossa cultura, criando novas técnicas para a otimização de algoritmos de IA e até escrevendo colunas de jornal sobre a área em uma terça-feira de carnaval. A resistência vive.

Todos os dias, centenas de notícias negativas sobre inteligência artificial (IA) são publicadas no Brasil. Essa tecnologia, que já tem trazido ganhos incríveis na melhoria da produtividade do agronegócio, na diminuição do desmatamento da Amazônia, na criatividade humana, e nas novas descobertas científicas, tem sido frequentemente culpada por crimes que nunca cometeu.

Recentemente, algumas crianças do Rio de Janeiro usaram IA para assediarem colegas. Elas poderiam ter usado outras ferramentas como Photoshop para cometerem o mesmo crime, mas, como foi IA, a principal revista em circulação do Brasil achou de bom tom colocar na sua capa uma foto de um robô com uma expressão assassina e o título “A Serviço do Mal”.

Apesar de tanto sensacionalismo, pesquisas têm encontrado que os brasileiros estão entre os mais otimistas do mundo em relação às possibilidades do uso de IA.

Uma análise recente da VisualGPS entrevistou mais de 7 mil adultos de 25 países e encontrou que os brasileiros têm 15% mais interesse sobre IA do que a média do mundo, e que quatro em cada seis brasileiros acreditam que IA terá um impacto positivo em suas vidas, uma proporção muito maior do que em países como os EUA.

Enquanto notícias de avanços no uso da IA para impulsionar setores como o agronegócio dominam manchetes, o Rio de Janeiro se vê diante de um caso controverso, onde crianças usaram IA para assediar colegas, alimentando debates sobre responsabilidade e regulação Foto: Denis Balibouse/Reuters

Esses resultados confirmam a confiança histórica da população brasileira em ciência e tecnologia. No início da pandemia, um estudo da Nature apontou que 85% dos brasileiros estavam dispostos a tomar a vacina contra a covid, colocando o país em segundo lugar do mundo entre os mais favoráveis. E tudo isso em um momento que o governo da época ativamente tentava incentivar a desconfiança sobre as vacinas.

O mais curioso é que o otimismo da população com IA contrasta fortemente com opinião dos nossos representantes políticos. Além de nossos governantes e juízes criticarem a tecnologia em praticamente todas as suas falas, o Brasil é atualmente o único país relevante do mundo que não possui uma estratégia nacional clara de incentivo e investimento em IA.

A velocidade dos nossos representantes em tentarem criminalizar uma tecnologia tão transformadora também tem sido impressionante. Um levantamento recente encontrou que o Brasil foi o segundo país mais rápido do mundo a propor uma legislação para regulamentar e restringir o uso de algoritmos de IA.

E mesmo com tantos incentivos negativos, a população abraçou a tecnologia. Atualmente existem brasileiros adaptando modelos de linguagem para a nossa cultura, criando novas técnicas para a otimização de algoritmos de IA e até escrevendo colunas de jornal sobre a área em uma terça-feira de carnaval. A resistência vive.

Todos os dias, centenas de notícias negativas sobre inteligência artificial (IA) são publicadas no Brasil. Essa tecnologia, que já tem trazido ganhos incríveis na melhoria da produtividade do agronegócio, na diminuição do desmatamento da Amazônia, na criatividade humana, e nas novas descobertas científicas, tem sido frequentemente culpada por crimes que nunca cometeu.

Recentemente, algumas crianças do Rio de Janeiro usaram IA para assediarem colegas. Elas poderiam ter usado outras ferramentas como Photoshop para cometerem o mesmo crime, mas, como foi IA, a principal revista em circulação do Brasil achou de bom tom colocar na sua capa uma foto de um robô com uma expressão assassina e o título “A Serviço do Mal”.

Apesar de tanto sensacionalismo, pesquisas têm encontrado que os brasileiros estão entre os mais otimistas do mundo em relação às possibilidades do uso de IA.

Uma análise recente da VisualGPS entrevistou mais de 7 mil adultos de 25 países e encontrou que os brasileiros têm 15% mais interesse sobre IA do que a média do mundo, e que quatro em cada seis brasileiros acreditam que IA terá um impacto positivo em suas vidas, uma proporção muito maior do que em países como os EUA.

Enquanto notícias de avanços no uso da IA para impulsionar setores como o agronegócio dominam manchetes, o Rio de Janeiro se vê diante de um caso controverso, onde crianças usaram IA para assediar colegas, alimentando debates sobre responsabilidade e regulação Foto: Denis Balibouse/Reuters

Esses resultados confirmam a confiança histórica da população brasileira em ciência e tecnologia. No início da pandemia, um estudo da Nature apontou que 85% dos brasileiros estavam dispostos a tomar a vacina contra a covid, colocando o país em segundo lugar do mundo entre os mais favoráveis. E tudo isso em um momento que o governo da época ativamente tentava incentivar a desconfiança sobre as vacinas.

O mais curioso é que o otimismo da população com IA contrasta fortemente com opinião dos nossos representantes políticos. Além de nossos governantes e juízes criticarem a tecnologia em praticamente todas as suas falas, o Brasil é atualmente o único país relevante do mundo que não possui uma estratégia nacional clara de incentivo e investimento em IA.

A velocidade dos nossos representantes em tentarem criminalizar uma tecnologia tão transformadora também tem sido impressionante. Um levantamento recente encontrou que o Brasil foi o segundo país mais rápido do mundo a propor uma legislação para regulamentar e restringir o uso de algoritmos de IA.

E mesmo com tantos incentivos negativos, a população abraçou a tecnologia. Atualmente existem brasileiros adaptando modelos de linguagem para a nossa cultura, criando novas técnicas para a otimização de algoritmos de IA e até escrevendo colunas de jornal sobre a área em uma terça-feira de carnaval. A resistência vive.

Todos os dias, centenas de notícias negativas sobre inteligência artificial (IA) são publicadas no Brasil. Essa tecnologia, que já tem trazido ganhos incríveis na melhoria da produtividade do agronegócio, na diminuição do desmatamento da Amazônia, na criatividade humana, e nas novas descobertas científicas, tem sido frequentemente culpada por crimes que nunca cometeu.

Recentemente, algumas crianças do Rio de Janeiro usaram IA para assediarem colegas. Elas poderiam ter usado outras ferramentas como Photoshop para cometerem o mesmo crime, mas, como foi IA, a principal revista em circulação do Brasil achou de bom tom colocar na sua capa uma foto de um robô com uma expressão assassina e o título “A Serviço do Mal”.

Apesar de tanto sensacionalismo, pesquisas têm encontrado que os brasileiros estão entre os mais otimistas do mundo em relação às possibilidades do uso de IA.

Uma análise recente da VisualGPS entrevistou mais de 7 mil adultos de 25 países e encontrou que os brasileiros têm 15% mais interesse sobre IA do que a média do mundo, e que quatro em cada seis brasileiros acreditam que IA terá um impacto positivo em suas vidas, uma proporção muito maior do que em países como os EUA.

Enquanto notícias de avanços no uso da IA para impulsionar setores como o agronegócio dominam manchetes, o Rio de Janeiro se vê diante de um caso controverso, onde crianças usaram IA para assediar colegas, alimentando debates sobre responsabilidade e regulação Foto: Denis Balibouse/Reuters

Esses resultados confirmam a confiança histórica da população brasileira em ciência e tecnologia. No início da pandemia, um estudo da Nature apontou que 85% dos brasileiros estavam dispostos a tomar a vacina contra a covid, colocando o país em segundo lugar do mundo entre os mais favoráveis. E tudo isso em um momento que o governo da época ativamente tentava incentivar a desconfiança sobre as vacinas.

O mais curioso é que o otimismo da população com IA contrasta fortemente com opinião dos nossos representantes políticos. Além de nossos governantes e juízes criticarem a tecnologia em praticamente todas as suas falas, o Brasil é atualmente o único país relevante do mundo que não possui uma estratégia nacional clara de incentivo e investimento em IA.

A velocidade dos nossos representantes em tentarem criminalizar uma tecnologia tão transformadora também tem sido impressionante. Um levantamento recente encontrou que o Brasil foi o segundo país mais rápido do mundo a propor uma legislação para regulamentar e restringir o uso de algoritmos de IA.

E mesmo com tantos incentivos negativos, a população abraçou a tecnologia. Atualmente existem brasileiros adaptando modelos de linguagem para a nossa cultura, criando novas técnicas para a otimização de algoritmos de IA e até escrevendo colunas de jornal sobre a área em uma terça-feira de carnaval. A resistência vive.

Opinião por Alexandre Chiavegatto Filho

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