Professor Livre Docente de inteligência artificial na Faculdade de Saúde Pública da USP

Opinião|Pensar como um cientista será a habilidade profissional mais importante deste século


Ascensão da inteligência artificial vai alterar as necessidades do mercado de trabalho

Por Alexandre Chiavegatto Filho

Estamos entrando em uma era de rápidos avanços tecnológicos impulsionados pela ascensão da inteligência artificial (IA), impactando todas as áreas do mercado de trabalho. As tarefas repetitivas e monótonas serão cada vez mais deixadas para os algoritmos, permitindo que os seres humanos se concentrem em atividades mais complexas e desafiadoras.

A principal habilidade para um mundo em rápida transição tecnológica será a capacidade de questionar o status quo, formular hipóteses e testar os seus resultados. O funcionário-robô que apenas cumpre ordens e insere dados em planilhas será cada vez menos necessário em um mundo dominado pela inteligência exponencial e escalável.

IA vai alterar a forma como o mercado de trabalho opera Foto: Tiago Queiroz/Estadão
continua após a publicidade

Segundo Karl Popper, pensar como um cientista envolve a criação de teorias que sejam falsificáveis, ou seja, que possam ser testadas e refutadas. O filósofo austro-britânico defendia que o progresso científico ocorre por meio da tentativa e erro, com o objetivo de permitir a eliminação de hipóteses falsas.

Pensar como um cientista também requer uma rápida capacidade de adaptação, a rejeição dos dogmas estabelecidos e o desapego aos resultados individuais do passado. Como diria Popper, a ciência avança não ao confirmar nossas certezas, mas ao superar nossas falhas, abraçando a dúvida e a refutação do status quo como essenciais para o avanço do conhecimento.

No século da IA, o verdadeiro valor profissional estará na capacidade humana de inovar e adaptar-se. E análises recentes têm mostrado que o mercado de trabalho está cada vez mais interessado nesse tipo de profissional.

continua após a publicidade

O relatório “Brasil: Mestres e Doutores 2024″, lançado este mês pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, encontrou que entre 2009 e 2021, o número de empregos formais para mestres aumentou 139%, enquanto para doutores o crescimento foi de 192%. Esses índices foram mais de 5 e 7 vezes superiores, respectivamente, ao crescimento total do emprego formal no Brasil no mesmo período.

A área profissional que mais tem crescido nos últimos anos é a ciência de dados, centrada no estabelecimento e teste de hipóteses. O trabalho do cientista de dados precisa ser rigoroso e reproduzível, com consequências práticas frequentemente mensuráveis de forma imediata.

continua após a publicidade

A importância de pensar como um cientista transcende a ciência de dados, sendo aplicada em diversas áreas do conhecimento e da prática profissional. Em um mundo onde a mudança é a única certeza, a capacidade de formular perguntas críticas, testar soluções e ajustar-se rapidamente às novas descobertas será cada vez mais importante.

As empresas e instituições que incentivarem esse tipo de pensamento em seus funcionários estarão melhor posicionadas para inovar e prosperar nessa nova realidade. No século da IA, pensar como um cientista é a diferença entre ser um algoritmo e ser o programador.

Estamos entrando em uma era de rápidos avanços tecnológicos impulsionados pela ascensão da inteligência artificial (IA), impactando todas as áreas do mercado de trabalho. As tarefas repetitivas e monótonas serão cada vez mais deixadas para os algoritmos, permitindo que os seres humanos se concentrem em atividades mais complexas e desafiadoras.

A principal habilidade para um mundo em rápida transição tecnológica será a capacidade de questionar o status quo, formular hipóteses e testar os seus resultados. O funcionário-robô que apenas cumpre ordens e insere dados em planilhas será cada vez menos necessário em um mundo dominado pela inteligência exponencial e escalável.

IA vai alterar a forma como o mercado de trabalho opera Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Segundo Karl Popper, pensar como um cientista envolve a criação de teorias que sejam falsificáveis, ou seja, que possam ser testadas e refutadas. O filósofo austro-britânico defendia que o progresso científico ocorre por meio da tentativa e erro, com o objetivo de permitir a eliminação de hipóteses falsas.

Pensar como um cientista também requer uma rápida capacidade de adaptação, a rejeição dos dogmas estabelecidos e o desapego aos resultados individuais do passado. Como diria Popper, a ciência avança não ao confirmar nossas certezas, mas ao superar nossas falhas, abraçando a dúvida e a refutação do status quo como essenciais para o avanço do conhecimento.

No século da IA, o verdadeiro valor profissional estará na capacidade humana de inovar e adaptar-se. E análises recentes têm mostrado que o mercado de trabalho está cada vez mais interessado nesse tipo de profissional.

O relatório “Brasil: Mestres e Doutores 2024″, lançado este mês pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, encontrou que entre 2009 e 2021, o número de empregos formais para mestres aumentou 139%, enquanto para doutores o crescimento foi de 192%. Esses índices foram mais de 5 e 7 vezes superiores, respectivamente, ao crescimento total do emprego formal no Brasil no mesmo período.

A área profissional que mais tem crescido nos últimos anos é a ciência de dados, centrada no estabelecimento e teste de hipóteses. O trabalho do cientista de dados precisa ser rigoroso e reproduzível, com consequências práticas frequentemente mensuráveis de forma imediata.

A importância de pensar como um cientista transcende a ciência de dados, sendo aplicada em diversas áreas do conhecimento e da prática profissional. Em um mundo onde a mudança é a única certeza, a capacidade de formular perguntas críticas, testar soluções e ajustar-se rapidamente às novas descobertas será cada vez mais importante.

As empresas e instituições que incentivarem esse tipo de pensamento em seus funcionários estarão melhor posicionadas para inovar e prosperar nessa nova realidade. No século da IA, pensar como um cientista é a diferença entre ser um algoritmo e ser o programador.

Estamos entrando em uma era de rápidos avanços tecnológicos impulsionados pela ascensão da inteligência artificial (IA), impactando todas as áreas do mercado de trabalho. As tarefas repetitivas e monótonas serão cada vez mais deixadas para os algoritmos, permitindo que os seres humanos se concentrem em atividades mais complexas e desafiadoras.

A principal habilidade para um mundo em rápida transição tecnológica será a capacidade de questionar o status quo, formular hipóteses e testar os seus resultados. O funcionário-robô que apenas cumpre ordens e insere dados em planilhas será cada vez menos necessário em um mundo dominado pela inteligência exponencial e escalável.

IA vai alterar a forma como o mercado de trabalho opera Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Segundo Karl Popper, pensar como um cientista envolve a criação de teorias que sejam falsificáveis, ou seja, que possam ser testadas e refutadas. O filósofo austro-britânico defendia que o progresso científico ocorre por meio da tentativa e erro, com o objetivo de permitir a eliminação de hipóteses falsas.

Pensar como um cientista também requer uma rápida capacidade de adaptação, a rejeição dos dogmas estabelecidos e o desapego aos resultados individuais do passado. Como diria Popper, a ciência avança não ao confirmar nossas certezas, mas ao superar nossas falhas, abraçando a dúvida e a refutação do status quo como essenciais para o avanço do conhecimento.

No século da IA, o verdadeiro valor profissional estará na capacidade humana de inovar e adaptar-se. E análises recentes têm mostrado que o mercado de trabalho está cada vez mais interessado nesse tipo de profissional.

O relatório “Brasil: Mestres e Doutores 2024″, lançado este mês pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, encontrou que entre 2009 e 2021, o número de empregos formais para mestres aumentou 139%, enquanto para doutores o crescimento foi de 192%. Esses índices foram mais de 5 e 7 vezes superiores, respectivamente, ao crescimento total do emprego formal no Brasil no mesmo período.

A área profissional que mais tem crescido nos últimos anos é a ciência de dados, centrada no estabelecimento e teste de hipóteses. O trabalho do cientista de dados precisa ser rigoroso e reproduzível, com consequências práticas frequentemente mensuráveis de forma imediata.

A importância de pensar como um cientista transcende a ciência de dados, sendo aplicada em diversas áreas do conhecimento e da prática profissional. Em um mundo onde a mudança é a única certeza, a capacidade de formular perguntas críticas, testar soluções e ajustar-se rapidamente às novas descobertas será cada vez mais importante.

As empresas e instituições que incentivarem esse tipo de pensamento em seus funcionários estarão melhor posicionadas para inovar e prosperar nessa nova realidade. No século da IA, pensar como um cientista é a diferença entre ser um algoritmo e ser o programador.

Estamos entrando em uma era de rápidos avanços tecnológicos impulsionados pela ascensão da inteligência artificial (IA), impactando todas as áreas do mercado de trabalho. As tarefas repetitivas e monótonas serão cada vez mais deixadas para os algoritmos, permitindo que os seres humanos se concentrem em atividades mais complexas e desafiadoras.

A principal habilidade para um mundo em rápida transição tecnológica será a capacidade de questionar o status quo, formular hipóteses e testar os seus resultados. O funcionário-robô que apenas cumpre ordens e insere dados em planilhas será cada vez menos necessário em um mundo dominado pela inteligência exponencial e escalável.

IA vai alterar a forma como o mercado de trabalho opera Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Segundo Karl Popper, pensar como um cientista envolve a criação de teorias que sejam falsificáveis, ou seja, que possam ser testadas e refutadas. O filósofo austro-britânico defendia que o progresso científico ocorre por meio da tentativa e erro, com o objetivo de permitir a eliminação de hipóteses falsas.

Pensar como um cientista também requer uma rápida capacidade de adaptação, a rejeição dos dogmas estabelecidos e o desapego aos resultados individuais do passado. Como diria Popper, a ciência avança não ao confirmar nossas certezas, mas ao superar nossas falhas, abraçando a dúvida e a refutação do status quo como essenciais para o avanço do conhecimento.

No século da IA, o verdadeiro valor profissional estará na capacidade humana de inovar e adaptar-se. E análises recentes têm mostrado que o mercado de trabalho está cada vez mais interessado nesse tipo de profissional.

O relatório “Brasil: Mestres e Doutores 2024″, lançado este mês pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, encontrou que entre 2009 e 2021, o número de empregos formais para mestres aumentou 139%, enquanto para doutores o crescimento foi de 192%. Esses índices foram mais de 5 e 7 vezes superiores, respectivamente, ao crescimento total do emprego formal no Brasil no mesmo período.

A área profissional que mais tem crescido nos últimos anos é a ciência de dados, centrada no estabelecimento e teste de hipóteses. O trabalho do cientista de dados precisa ser rigoroso e reproduzível, com consequências práticas frequentemente mensuráveis de forma imediata.

A importância de pensar como um cientista transcende a ciência de dados, sendo aplicada em diversas áreas do conhecimento e da prática profissional. Em um mundo onde a mudança é a única certeza, a capacidade de formular perguntas críticas, testar soluções e ajustar-se rapidamente às novas descobertas será cada vez mais importante.

As empresas e instituições que incentivarem esse tipo de pensamento em seus funcionários estarão melhor posicionadas para inovar e prosperar nessa nova realidade. No século da IA, pensar como um cientista é a diferença entre ser um algoritmo e ser o programador.

Opinião por Alexandre Chiavegatto Filho

Professor Livre Docente de inteligência artificial na Faculdade de Saúde Pública da USP

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.