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Opinião|Matrimônio 2.0: o casamento entre humanos e robôs


Por Alexandre Nascimento
O casamento e o relacionamento íntimo entre pessoas e robôs cria um novo mercado e preocupa especialistas. Foto: Pxfuel.com

 

Os humanos possuem a notável capacidade de criar ferramentas que ampliam sua capacidade e poder de executar tarefas, superando suas limitações físicas. Com o desenvolvimento de máquinas cada vez mais sofisticadas, é difícil negar que elas estejam assumindo um papel cada vez mais importante em nossas vidas. 

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Na robótica, por exemplo, progressos em diversos campos da ciência estão permitindo a criação de robôs cada vez mais parecidos com os seres humanos, conhecidos como robôs humanóides. Com isso, o número de pessoas se interessando por relacionamento afetivos com robôs tem crescido. O termo "robossexual" tem sido utilizado para definir a preferência sexual que algumas pessoas têm por robôs.

Aliás, o relacionamento afetivo entre humanos e robôs não é novidade. Em 2013, Dave Cat, de Michigan, nos EUA, na época com 40 anos, decidiu casar-se com um robô. Em 2016, Lilly, uma mulher francesa, se apaixonou por um robô que criou utilizando uma impressora 3D e decidiu lutar pelo direito de casar-se com ele. Em 2017, Zheng Jiajia, da China, também casou-se com Yingying, um robô que criou. Ao que parece, um humano pode apaixonar-se por um holograma, tal como ocorreu em 2018, com Akihiko Kondo, que decidiu casar-se com uma personagem holograma.

Muitos, como David Levy, autor do livro "Love and Sex with Robots" (Amor e Sexo com Robôs, em português), acreditam que o matrimônio entre humanos e máquinas será legalizado em vários países. Segundo o autor do livro que apresenta a evolução dos relacionamentos entre humanos e robôs, o casamento entre humanos e robôs será legalizado e se tornará bem mais comum até 2050. De olho nesse novo mercado, empresas como a Realbotix estão comercializando, há alguns anos, robôs de companhia com inteligência artificial, como o Harmony, que servem inclusive para relacionamentos sexuais.   

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Os potenciais impactos do tema já são alvo de pesquisas científicas, com a existência de um congresso científico, que teve sua 6ª edição em 2021, para discutir o tema. Alguns cientistas alertam que o relacionamento sexual entre humanos e robôs com inteligência artificial representa uma ameaça psicológica e moral para os indivíduos e para a sociedade. 

Diante de um tema tão inusitado e polêmico, já existe até uma campanha oficial contra os robôs sexuais, que tem como um de seus objetivos pressionar a classe política a regular o tema. Será que ainda veremos o tema sendo alvo de debates políticos e programas de governo no futuro?

O casamento e o relacionamento íntimo entre pessoas e robôs cria um novo mercado e preocupa especialistas. Foto: Pxfuel.com

 

Os humanos possuem a notável capacidade de criar ferramentas que ampliam sua capacidade e poder de executar tarefas, superando suas limitações físicas. Com o desenvolvimento de máquinas cada vez mais sofisticadas, é difícil negar que elas estejam assumindo um papel cada vez mais importante em nossas vidas. 

Na robótica, por exemplo, progressos em diversos campos da ciência estão permitindo a criação de robôs cada vez mais parecidos com os seres humanos, conhecidos como robôs humanóides. Com isso, o número de pessoas se interessando por relacionamento afetivos com robôs tem crescido. O termo "robossexual" tem sido utilizado para definir a preferência sexual que algumas pessoas têm por robôs.

Aliás, o relacionamento afetivo entre humanos e robôs não é novidade. Em 2013, Dave Cat, de Michigan, nos EUA, na época com 40 anos, decidiu casar-se com um robô. Em 2016, Lilly, uma mulher francesa, se apaixonou por um robô que criou utilizando uma impressora 3D e decidiu lutar pelo direito de casar-se com ele. Em 2017, Zheng Jiajia, da China, também casou-se com Yingying, um robô que criou. Ao que parece, um humano pode apaixonar-se por um holograma, tal como ocorreu em 2018, com Akihiko Kondo, que decidiu casar-se com uma personagem holograma.

Muitos, como David Levy, autor do livro "Love and Sex with Robots" (Amor e Sexo com Robôs, em português), acreditam que o matrimônio entre humanos e máquinas será legalizado em vários países. Segundo o autor do livro que apresenta a evolução dos relacionamentos entre humanos e robôs, o casamento entre humanos e robôs será legalizado e se tornará bem mais comum até 2050. De olho nesse novo mercado, empresas como a Realbotix estão comercializando, há alguns anos, robôs de companhia com inteligência artificial, como o Harmony, que servem inclusive para relacionamentos sexuais.   

Os potenciais impactos do tema já são alvo de pesquisas científicas, com a existência de um congresso científico, que teve sua 6ª edição em 2021, para discutir o tema. Alguns cientistas alertam que o relacionamento sexual entre humanos e robôs com inteligência artificial representa uma ameaça psicológica e moral para os indivíduos e para a sociedade. 

Diante de um tema tão inusitado e polêmico, já existe até uma campanha oficial contra os robôs sexuais, que tem como um de seus objetivos pressionar a classe política a regular o tema. Será que ainda veremos o tema sendo alvo de debates políticos e programas de governo no futuro?

O casamento e o relacionamento íntimo entre pessoas e robôs cria um novo mercado e preocupa especialistas. Foto: Pxfuel.com

 

Os humanos possuem a notável capacidade de criar ferramentas que ampliam sua capacidade e poder de executar tarefas, superando suas limitações físicas. Com o desenvolvimento de máquinas cada vez mais sofisticadas, é difícil negar que elas estejam assumindo um papel cada vez mais importante em nossas vidas. 

Na robótica, por exemplo, progressos em diversos campos da ciência estão permitindo a criação de robôs cada vez mais parecidos com os seres humanos, conhecidos como robôs humanóides. Com isso, o número de pessoas se interessando por relacionamento afetivos com robôs tem crescido. O termo "robossexual" tem sido utilizado para definir a preferência sexual que algumas pessoas têm por robôs.

Aliás, o relacionamento afetivo entre humanos e robôs não é novidade. Em 2013, Dave Cat, de Michigan, nos EUA, na época com 40 anos, decidiu casar-se com um robô. Em 2016, Lilly, uma mulher francesa, se apaixonou por um robô que criou utilizando uma impressora 3D e decidiu lutar pelo direito de casar-se com ele. Em 2017, Zheng Jiajia, da China, também casou-se com Yingying, um robô que criou. Ao que parece, um humano pode apaixonar-se por um holograma, tal como ocorreu em 2018, com Akihiko Kondo, que decidiu casar-se com uma personagem holograma.

Muitos, como David Levy, autor do livro "Love and Sex with Robots" (Amor e Sexo com Robôs, em português), acreditam que o matrimônio entre humanos e máquinas será legalizado em vários países. Segundo o autor do livro que apresenta a evolução dos relacionamentos entre humanos e robôs, o casamento entre humanos e robôs será legalizado e se tornará bem mais comum até 2050. De olho nesse novo mercado, empresas como a Realbotix estão comercializando, há alguns anos, robôs de companhia com inteligência artificial, como o Harmony, que servem inclusive para relacionamentos sexuais.   

Os potenciais impactos do tema já são alvo de pesquisas científicas, com a existência de um congresso científico, que teve sua 6ª edição em 2021, para discutir o tema. Alguns cientistas alertam que o relacionamento sexual entre humanos e robôs com inteligência artificial representa uma ameaça psicológica e moral para os indivíduos e para a sociedade. 

Diante de um tema tão inusitado e polêmico, já existe até uma campanha oficial contra os robôs sexuais, que tem como um de seus objetivos pressionar a classe política a regular o tema. Será que ainda veremos o tema sendo alvo de debates políticos e programas de governo no futuro?

Opinião por Alexandre Nascimento

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