Alibaba protagoniza maior IPO dos EUA


Com uma captação de US$ 21,8 bilhões, chinesa bateu nomes como Visa e Facebook

Por Redação Link
Atualização:
 

Altamiro Silva JúniorCorrespondente em Nova York

O gigante chinês da internet Alibaba, misto de comércio eletrônico e sistema de buscas, fez sucesso ontem na estreia na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse, na sigla em inglês) e fechou o pregão valendo US$ 230 bilhões, mais do que tradicionais companhias dos Estados Unidos, como IBM, Amazon, Coca-Cola, General Motors e Ford juntas. A chinesa também vale mais do que nomes famosos da internet, como o Facebook. As ações subiram 38%, maior alta do dia. O papel do Alibaba também mais negociado do mercado.

continua após a publicidade

O início dos negócios do Alibaba, que até há pouco tempo era desconhecida dos americanos, causou alvoroço em Wall Street. O prédio da Bolsa amanheceu com uma enorme faixa com o nome da empresa cobrindo a fachada da sede, uma bandeira da China e centenas de curiosos, sobretudo asiáticos, se aglomeravam no local. Só da imprensa da China, havia 140 jornalistas no pregão da Nyse.

Os principais executivos do Alibaba, liderados por Jack Ma, fundador da empresa, foram tocar o sino de abertura da bolsa e tirar fotos. A fatia de Ma na empresa é avaliada em US$ 18 bilhões. Com a disparada dos papéis na estreia, o The Wall Street Journal criou em sua página na internet um contador para medir em tempo real a fortuna do empresário.

O Alibaba seria uma das 15 maiores empresas do índice S&P 500, formado pelas grandes companhias americanas. A chinesa, porém, não vai poder fazer parte do indicador porque sua sede fica fora dos EUA. Apesar de bater nomes conhecidos, ainda vale menos que outras gigantes da tecnologia, como o Google (US$ 400 bilhões) e a Apple (US$ 610 bilhões).

continua após a publicidade

Por causa da forte demanda pelas ações, a empresa precisou elevar o preço sugerido para os papéis e, no fechamento do livro de oferta, as ações foram vendidas pelo teto, a US$ 68. Na estreia, os papéis subiram ainda mais e fecharam com alta de 38%, a US$ 93,89.

Riscos Com uma captação de US$ 21,8 bilhões, a abertura de capital do Alibaba é a maior da história, batendo nomes como a bandeira de cartões Visa (que captou US$ 19,7 bilhões), a General Motors (US$ 18,1 bilhões) e o Facebook (US$ 16 bilhões).

Apesar do sucesso e da forte demanda, analistas também alertaram para riscos na empresa. Um dos principais é sua confusa estrutura corporativa. Quem está abrindo o capital na verdade é o Alibaba Group, que tem sede nas ilhas Cayman e não revela a verdadeira participação nas empresas operacionais do grupo.

continua após a publicidade

Apesar das preocupações, o analista da Cantor Fitzgerald, Youssef Squali, destaca que o Alibaba é lucrativo e tem tido forte crescimento das operações, com potencial de dominar o comércio eletrônico global no futuro. Os sites do grupo venderam US$ 296 bilhões em produtos nos 12 meses encerrados em junho, mais que a Amazon e o eBay juntos. O principal negócio da chinesa é ser um centro onde vendedores encontram compradores para seus produtos.

Brasil O Brasil tem ajudado o grupo chinês a aumentar suas receitas internacionais, de acordo com o prospecto de abertura de capital da empresa. O portal do grupo mais conhecido no Brasil é o AliExpress, um site de comércio eletrônico, que tem página em português.

As receitas internacionais do grupo com varejo chinês cresceram 147% nos nove meses encerrados em dezembro de 2013, na comparação com o mesmo período do ano anterior, para US$ 105 milhões. A razão foi o aumento de vendas para compradores no Brasil, na Rússia e nos Estados Unidos, principalmente por meio do AliExpress, segundo o prospecto.

continua após a publicidade

Brasil, Rússia e EUA são os países onde a Alibaba tem mais compradores pela internet, destaca o prospecto. De acordo com a consultoria dos EUA, comScore, o Alibaba já é a sétima loja de comércio eletrônico mais visitada pelos brasileiros. A chinesa chegou ao Brasil em 2010. Em julho, assinou um memorando de entendimento com os Correios para facilitar o comércio entre Brasil e China.

 

Altamiro Silva JúniorCorrespondente em Nova York

O gigante chinês da internet Alibaba, misto de comércio eletrônico e sistema de buscas, fez sucesso ontem na estreia na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse, na sigla em inglês) e fechou o pregão valendo US$ 230 bilhões, mais do que tradicionais companhias dos Estados Unidos, como IBM, Amazon, Coca-Cola, General Motors e Ford juntas. A chinesa também vale mais do que nomes famosos da internet, como o Facebook. As ações subiram 38%, maior alta do dia. O papel do Alibaba também mais negociado do mercado.

O início dos negócios do Alibaba, que até há pouco tempo era desconhecida dos americanos, causou alvoroço em Wall Street. O prédio da Bolsa amanheceu com uma enorme faixa com o nome da empresa cobrindo a fachada da sede, uma bandeira da China e centenas de curiosos, sobretudo asiáticos, se aglomeravam no local. Só da imprensa da China, havia 140 jornalistas no pregão da Nyse.

Os principais executivos do Alibaba, liderados por Jack Ma, fundador da empresa, foram tocar o sino de abertura da bolsa e tirar fotos. A fatia de Ma na empresa é avaliada em US$ 18 bilhões. Com a disparada dos papéis na estreia, o The Wall Street Journal criou em sua página na internet um contador para medir em tempo real a fortuna do empresário.

O Alibaba seria uma das 15 maiores empresas do índice S&P 500, formado pelas grandes companhias americanas. A chinesa, porém, não vai poder fazer parte do indicador porque sua sede fica fora dos EUA. Apesar de bater nomes conhecidos, ainda vale menos que outras gigantes da tecnologia, como o Google (US$ 400 bilhões) e a Apple (US$ 610 bilhões).

Por causa da forte demanda pelas ações, a empresa precisou elevar o preço sugerido para os papéis e, no fechamento do livro de oferta, as ações foram vendidas pelo teto, a US$ 68. Na estreia, os papéis subiram ainda mais e fecharam com alta de 38%, a US$ 93,89.

Riscos Com uma captação de US$ 21,8 bilhões, a abertura de capital do Alibaba é a maior da história, batendo nomes como a bandeira de cartões Visa (que captou US$ 19,7 bilhões), a General Motors (US$ 18,1 bilhões) e o Facebook (US$ 16 bilhões).

Apesar do sucesso e da forte demanda, analistas também alertaram para riscos na empresa. Um dos principais é sua confusa estrutura corporativa. Quem está abrindo o capital na verdade é o Alibaba Group, que tem sede nas ilhas Cayman e não revela a verdadeira participação nas empresas operacionais do grupo.

Apesar das preocupações, o analista da Cantor Fitzgerald, Youssef Squali, destaca que o Alibaba é lucrativo e tem tido forte crescimento das operações, com potencial de dominar o comércio eletrônico global no futuro. Os sites do grupo venderam US$ 296 bilhões em produtos nos 12 meses encerrados em junho, mais que a Amazon e o eBay juntos. O principal negócio da chinesa é ser um centro onde vendedores encontram compradores para seus produtos.

Brasil O Brasil tem ajudado o grupo chinês a aumentar suas receitas internacionais, de acordo com o prospecto de abertura de capital da empresa. O portal do grupo mais conhecido no Brasil é o AliExpress, um site de comércio eletrônico, que tem página em português.

As receitas internacionais do grupo com varejo chinês cresceram 147% nos nove meses encerrados em dezembro de 2013, na comparação com o mesmo período do ano anterior, para US$ 105 milhões. A razão foi o aumento de vendas para compradores no Brasil, na Rússia e nos Estados Unidos, principalmente por meio do AliExpress, segundo o prospecto.

Brasil, Rússia e EUA são os países onde a Alibaba tem mais compradores pela internet, destaca o prospecto. De acordo com a consultoria dos EUA, comScore, o Alibaba já é a sétima loja de comércio eletrônico mais visitada pelos brasileiros. A chinesa chegou ao Brasil em 2010. Em julho, assinou um memorando de entendimento com os Correios para facilitar o comércio entre Brasil e China.

 

Altamiro Silva JúniorCorrespondente em Nova York

O gigante chinês da internet Alibaba, misto de comércio eletrônico e sistema de buscas, fez sucesso ontem na estreia na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse, na sigla em inglês) e fechou o pregão valendo US$ 230 bilhões, mais do que tradicionais companhias dos Estados Unidos, como IBM, Amazon, Coca-Cola, General Motors e Ford juntas. A chinesa também vale mais do que nomes famosos da internet, como o Facebook. As ações subiram 38%, maior alta do dia. O papel do Alibaba também mais negociado do mercado.

O início dos negócios do Alibaba, que até há pouco tempo era desconhecida dos americanos, causou alvoroço em Wall Street. O prédio da Bolsa amanheceu com uma enorme faixa com o nome da empresa cobrindo a fachada da sede, uma bandeira da China e centenas de curiosos, sobretudo asiáticos, se aglomeravam no local. Só da imprensa da China, havia 140 jornalistas no pregão da Nyse.

Os principais executivos do Alibaba, liderados por Jack Ma, fundador da empresa, foram tocar o sino de abertura da bolsa e tirar fotos. A fatia de Ma na empresa é avaliada em US$ 18 bilhões. Com a disparada dos papéis na estreia, o The Wall Street Journal criou em sua página na internet um contador para medir em tempo real a fortuna do empresário.

O Alibaba seria uma das 15 maiores empresas do índice S&P 500, formado pelas grandes companhias americanas. A chinesa, porém, não vai poder fazer parte do indicador porque sua sede fica fora dos EUA. Apesar de bater nomes conhecidos, ainda vale menos que outras gigantes da tecnologia, como o Google (US$ 400 bilhões) e a Apple (US$ 610 bilhões).

Por causa da forte demanda pelas ações, a empresa precisou elevar o preço sugerido para os papéis e, no fechamento do livro de oferta, as ações foram vendidas pelo teto, a US$ 68. Na estreia, os papéis subiram ainda mais e fecharam com alta de 38%, a US$ 93,89.

Riscos Com uma captação de US$ 21,8 bilhões, a abertura de capital do Alibaba é a maior da história, batendo nomes como a bandeira de cartões Visa (que captou US$ 19,7 bilhões), a General Motors (US$ 18,1 bilhões) e o Facebook (US$ 16 bilhões).

Apesar do sucesso e da forte demanda, analistas também alertaram para riscos na empresa. Um dos principais é sua confusa estrutura corporativa. Quem está abrindo o capital na verdade é o Alibaba Group, que tem sede nas ilhas Cayman e não revela a verdadeira participação nas empresas operacionais do grupo.

Apesar das preocupações, o analista da Cantor Fitzgerald, Youssef Squali, destaca que o Alibaba é lucrativo e tem tido forte crescimento das operações, com potencial de dominar o comércio eletrônico global no futuro. Os sites do grupo venderam US$ 296 bilhões em produtos nos 12 meses encerrados em junho, mais que a Amazon e o eBay juntos. O principal negócio da chinesa é ser um centro onde vendedores encontram compradores para seus produtos.

Brasil O Brasil tem ajudado o grupo chinês a aumentar suas receitas internacionais, de acordo com o prospecto de abertura de capital da empresa. O portal do grupo mais conhecido no Brasil é o AliExpress, um site de comércio eletrônico, que tem página em português.

As receitas internacionais do grupo com varejo chinês cresceram 147% nos nove meses encerrados em dezembro de 2013, na comparação com o mesmo período do ano anterior, para US$ 105 milhões. A razão foi o aumento de vendas para compradores no Brasil, na Rússia e nos Estados Unidos, principalmente por meio do AliExpress, segundo o prospecto.

Brasil, Rússia e EUA são os países onde a Alibaba tem mais compradores pela internet, destaca o prospecto. De acordo com a consultoria dos EUA, comScore, o Alibaba já é a sétima loja de comércio eletrônico mais visitada pelos brasileiros. A chinesa chegou ao Brasil em 2010. Em julho, assinou um memorando de entendimento com os Correios para facilitar o comércio entre Brasil e China.

 

Altamiro Silva JúniorCorrespondente em Nova York

O gigante chinês da internet Alibaba, misto de comércio eletrônico e sistema de buscas, fez sucesso ontem na estreia na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse, na sigla em inglês) e fechou o pregão valendo US$ 230 bilhões, mais do que tradicionais companhias dos Estados Unidos, como IBM, Amazon, Coca-Cola, General Motors e Ford juntas. A chinesa também vale mais do que nomes famosos da internet, como o Facebook. As ações subiram 38%, maior alta do dia. O papel do Alibaba também mais negociado do mercado.

O início dos negócios do Alibaba, que até há pouco tempo era desconhecida dos americanos, causou alvoroço em Wall Street. O prédio da Bolsa amanheceu com uma enorme faixa com o nome da empresa cobrindo a fachada da sede, uma bandeira da China e centenas de curiosos, sobretudo asiáticos, se aglomeravam no local. Só da imprensa da China, havia 140 jornalistas no pregão da Nyse.

Os principais executivos do Alibaba, liderados por Jack Ma, fundador da empresa, foram tocar o sino de abertura da bolsa e tirar fotos. A fatia de Ma na empresa é avaliada em US$ 18 bilhões. Com a disparada dos papéis na estreia, o The Wall Street Journal criou em sua página na internet um contador para medir em tempo real a fortuna do empresário.

O Alibaba seria uma das 15 maiores empresas do índice S&P 500, formado pelas grandes companhias americanas. A chinesa, porém, não vai poder fazer parte do indicador porque sua sede fica fora dos EUA. Apesar de bater nomes conhecidos, ainda vale menos que outras gigantes da tecnologia, como o Google (US$ 400 bilhões) e a Apple (US$ 610 bilhões).

Por causa da forte demanda pelas ações, a empresa precisou elevar o preço sugerido para os papéis e, no fechamento do livro de oferta, as ações foram vendidas pelo teto, a US$ 68. Na estreia, os papéis subiram ainda mais e fecharam com alta de 38%, a US$ 93,89.

Riscos Com uma captação de US$ 21,8 bilhões, a abertura de capital do Alibaba é a maior da história, batendo nomes como a bandeira de cartões Visa (que captou US$ 19,7 bilhões), a General Motors (US$ 18,1 bilhões) e o Facebook (US$ 16 bilhões).

Apesar do sucesso e da forte demanda, analistas também alertaram para riscos na empresa. Um dos principais é sua confusa estrutura corporativa. Quem está abrindo o capital na verdade é o Alibaba Group, que tem sede nas ilhas Cayman e não revela a verdadeira participação nas empresas operacionais do grupo.

Apesar das preocupações, o analista da Cantor Fitzgerald, Youssef Squali, destaca que o Alibaba é lucrativo e tem tido forte crescimento das operações, com potencial de dominar o comércio eletrônico global no futuro. Os sites do grupo venderam US$ 296 bilhões em produtos nos 12 meses encerrados em junho, mais que a Amazon e o eBay juntos. O principal negócio da chinesa é ser um centro onde vendedores encontram compradores para seus produtos.

Brasil O Brasil tem ajudado o grupo chinês a aumentar suas receitas internacionais, de acordo com o prospecto de abertura de capital da empresa. O portal do grupo mais conhecido no Brasil é o AliExpress, um site de comércio eletrônico, que tem página em português.

As receitas internacionais do grupo com varejo chinês cresceram 147% nos nove meses encerrados em dezembro de 2013, na comparação com o mesmo período do ano anterior, para US$ 105 milhões. A razão foi o aumento de vendas para compradores no Brasil, na Rússia e nos Estados Unidos, principalmente por meio do AliExpress, segundo o prospecto.

Brasil, Rússia e EUA são os países onde a Alibaba tem mais compradores pela internet, destaca o prospecto. De acordo com a consultoria dos EUA, comScore, o Alibaba já é a sétima loja de comércio eletrônico mais visitada pelos brasileiros. A chinesa chegou ao Brasil em 2010. Em julho, assinou um memorando de entendimento com os Correios para facilitar o comércio entre Brasil e China.

 

Altamiro Silva JúniorCorrespondente em Nova York

O gigante chinês da internet Alibaba, misto de comércio eletrônico e sistema de buscas, fez sucesso ontem na estreia na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse, na sigla em inglês) e fechou o pregão valendo US$ 230 bilhões, mais do que tradicionais companhias dos Estados Unidos, como IBM, Amazon, Coca-Cola, General Motors e Ford juntas. A chinesa também vale mais do que nomes famosos da internet, como o Facebook. As ações subiram 38%, maior alta do dia. O papel do Alibaba também mais negociado do mercado.

O início dos negócios do Alibaba, que até há pouco tempo era desconhecida dos americanos, causou alvoroço em Wall Street. O prédio da Bolsa amanheceu com uma enorme faixa com o nome da empresa cobrindo a fachada da sede, uma bandeira da China e centenas de curiosos, sobretudo asiáticos, se aglomeravam no local. Só da imprensa da China, havia 140 jornalistas no pregão da Nyse.

Os principais executivos do Alibaba, liderados por Jack Ma, fundador da empresa, foram tocar o sino de abertura da bolsa e tirar fotos. A fatia de Ma na empresa é avaliada em US$ 18 bilhões. Com a disparada dos papéis na estreia, o The Wall Street Journal criou em sua página na internet um contador para medir em tempo real a fortuna do empresário.

O Alibaba seria uma das 15 maiores empresas do índice S&P 500, formado pelas grandes companhias americanas. A chinesa, porém, não vai poder fazer parte do indicador porque sua sede fica fora dos EUA. Apesar de bater nomes conhecidos, ainda vale menos que outras gigantes da tecnologia, como o Google (US$ 400 bilhões) e a Apple (US$ 610 bilhões).

Por causa da forte demanda pelas ações, a empresa precisou elevar o preço sugerido para os papéis e, no fechamento do livro de oferta, as ações foram vendidas pelo teto, a US$ 68. Na estreia, os papéis subiram ainda mais e fecharam com alta de 38%, a US$ 93,89.

Riscos Com uma captação de US$ 21,8 bilhões, a abertura de capital do Alibaba é a maior da história, batendo nomes como a bandeira de cartões Visa (que captou US$ 19,7 bilhões), a General Motors (US$ 18,1 bilhões) e o Facebook (US$ 16 bilhões).

Apesar do sucesso e da forte demanda, analistas também alertaram para riscos na empresa. Um dos principais é sua confusa estrutura corporativa. Quem está abrindo o capital na verdade é o Alibaba Group, que tem sede nas ilhas Cayman e não revela a verdadeira participação nas empresas operacionais do grupo.

Apesar das preocupações, o analista da Cantor Fitzgerald, Youssef Squali, destaca que o Alibaba é lucrativo e tem tido forte crescimento das operações, com potencial de dominar o comércio eletrônico global no futuro. Os sites do grupo venderam US$ 296 bilhões em produtos nos 12 meses encerrados em junho, mais que a Amazon e o eBay juntos. O principal negócio da chinesa é ser um centro onde vendedores encontram compradores para seus produtos.

Brasil O Brasil tem ajudado o grupo chinês a aumentar suas receitas internacionais, de acordo com o prospecto de abertura de capital da empresa. O portal do grupo mais conhecido no Brasil é o AliExpress, um site de comércio eletrônico, que tem página em português.

As receitas internacionais do grupo com varejo chinês cresceram 147% nos nove meses encerrados em dezembro de 2013, na comparação com o mesmo período do ano anterior, para US$ 105 milhões. A razão foi o aumento de vendas para compradores no Brasil, na Rússia e nos Estados Unidos, principalmente por meio do AliExpress, segundo o prospecto.

Brasil, Rússia e EUA são os países onde a Alibaba tem mais compradores pela internet, destaca o prospecto. De acordo com a consultoria dos EUA, comScore, o Alibaba já é a sétima loja de comércio eletrônico mais visitada pelos brasileiros. A chinesa chegou ao Brasil em 2010. Em julho, assinou um memorando de entendimento com os Correios para facilitar o comércio entre Brasil e China.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.