Conselheira do Pacto Global da ONU e lidera a operação de Corporate Venture Builder da Fisher Venture Builder. Escreve mensalmente às terças

Opinião|As empresas também são responsáveis por uma ação climática coordenada


Combate aos eventos climáticos extremos é responsabilidade de todos os setores

Por Amanda Graciano

Estamos vivendo tempos em que o deserto do Saara vê chuvas inesperadas, enquanto São Paulo sofre com apagões frequentes. Esses fenômenos, distantes geograficamente, estão conectados pela crise climática, que avança rapidamente, nos forçando a repensar nossas ações. Furacões mais potentes atingem o Caribe, ondas de calor devastam a Índia, e no Brasil, o sul enfrenta enchentes catastróficas, enquanto a Amazônia lida com a pior seca em décadas.

No mesmo ano em que chuvas caem no Saara, ondas de calor insuportáveis assolam a Índia, onde as temperaturas ultrapassam 50°C, tornando o calor uma ameaça à vida. No Brasil, a realidade também é brutal. O sul do país sofre com enchentes catastróficas, que destroem comunidades inteiras, enquanto a Amazônia enfrenta a maior seca em décadas. Rios outrora caudalosos agora revelam leitos secos, isolando populações e ameaçando o equilíbrio ecológico da região. Nos acostumamos a ver essas catástrofes como eventos isolados, mas a verdade é que fazem parte de um mesmo quadro: um planeta em desequilíbrio.

Brasil vive tempos de mudanças climáticas extremas Foto: Wilton Junior/Estadão
continua após a publicidade

Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o nível do mar pode subir até 1,1 metro até o final deste século, colocando cidades costeiras como Rio de Janeiro em risco. A agricultura também está no alvo: pesquisas apontam que, até 2050, o Brasil pode ver uma queda de até 25% na produtividade agrícola devido ao aumento das temperaturas, impactando diretamente a segurança alimentar e a economia.

Quando chove no Saara ou São Paulo fica às escuras por dias, não são apenas fenômenos isolados. São sinais de que a crise climática está nos cobrando sua conta. E, enquanto essas mudanças drásticas ocorrem, nos perguntamos: estamos realmente fazendo o suficiente para enfrentar essa nova realidade?

Falamos muito sobre energias renováveis, sobre redução de emissões, mas o que dizer das adaptações urgentes que nossas cidades precisam? São Paulo, com sua infraestrutura deficiente, é um exemplo claro de como estamos despreparados. Não é apenas uma questão ambiental, é uma questão de sobrevivência, de economias paradas, de vidas interrompidas.

continua após a publicidade

Faltam políticas públicas robustas, é verdade, mas também falta ação mais coordenada por parte das empresas. As grandes lideranças têm o poder — e a responsabilidade — de fazer essa transição acontecer de maneira rápida e eficaz. Não se trata mais apenas de resultados financeiros ou de expansão de mercado. Trata-se de adaptação, resiliência e sobrevivência.

A ação climática não é algo que pode ser adiado para o futuro. E enquanto líderes empresariais e executivos refletem sobre suas responsabilidades, a pergunta ecoa: quando vamos transformar o discurso em ação? Afinal, o relógio já está correndo.

Estamos vivendo tempos em que o deserto do Saara vê chuvas inesperadas, enquanto São Paulo sofre com apagões frequentes. Esses fenômenos, distantes geograficamente, estão conectados pela crise climática, que avança rapidamente, nos forçando a repensar nossas ações. Furacões mais potentes atingem o Caribe, ondas de calor devastam a Índia, e no Brasil, o sul enfrenta enchentes catastróficas, enquanto a Amazônia lida com a pior seca em décadas.

No mesmo ano em que chuvas caem no Saara, ondas de calor insuportáveis assolam a Índia, onde as temperaturas ultrapassam 50°C, tornando o calor uma ameaça à vida. No Brasil, a realidade também é brutal. O sul do país sofre com enchentes catastróficas, que destroem comunidades inteiras, enquanto a Amazônia enfrenta a maior seca em décadas. Rios outrora caudalosos agora revelam leitos secos, isolando populações e ameaçando o equilíbrio ecológico da região. Nos acostumamos a ver essas catástrofes como eventos isolados, mas a verdade é que fazem parte de um mesmo quadro: um planeta em desequilíbrio.

Brasil vive tempos de mudanças climáticas extremas Foto: Wilton Junior/Estadão

Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o nível do mar pode subir até 1,1 metro até o final deste século, colocando cidades costeiras como Rio de Janeiro em risco. A agricultura também está no alvo: pesquisas apontam que, até 2050, o Brasil pode ver uma queda de até 25% na produtividade agrícola devido ao aumento das temperaturas, impactando diretamente a segurança alimentar e a economia.

Quando chove no Saara ou São Paulo fica às escuras por dias, não são apenas fenômenos isolados. São sinais de que a crise climática está nos cobrando sua conta. E, enquanto essas mudanças drásticas ocorrem, nos perguntamos: estamos realmente fazendo o suficiente para enfrentar essa nova realidade?

Falamos muito sobre energias renováveis, sobre redução de emissões, mas o que dizer das adaptações urgentes que nossas cidades precisam? São Paulo, com sua infraestrutura deficiente, é um exemplo claro de como estamos despreparados. Não é apenas uma questão ambiental, é uma questão de sobrevivência, de economias paradas, de vidas interrompidas.

Faltam políticas públicas robustas, é verdade, mas também falta ação mais coordenada por parte das empresas. As grandes lideranças têm o poder — e a responsabilidade — de fazer essa transição acontecer de maneira rápida e eficaz. Não se trata mais apenas de resultados financeiros ou de expansão de mercado. Trata-se de adaptação, resiliência e sobrevivência.

A ação climática não é algo que pode ser adiado para o futuro. E enquanto líderes empresariais e executivos refletem sobre suas responsabilidades, a pergunta ecoa: quando vamos transformar o discurso em ação? Afinal, o relógio já está correndo.

Estamos vivendo tempos em que o deserto do Saara vê chuvas inesperadas, enquanto São Paulo sofre com apagões frequentes. Esses fenômenos, distantes geograficamente, estão conectados pela crise climática, que avança rapidamente, nos forçando a repensar nossas ações. Furacões mais potentes atingem o Caribe, ondas de calor devastam a Índia, e no Brasil, o sul enfrenta enchentes catastróficas, enquanto a Amazônia lida com a pior seca em décadas.

No mesmo ano em que chuvas caem no Saara, ondas de calor insuportáveis assolam a Índia, onde as temperaturas ultrapassam 50°C, tornando o calor uma ameaça à vida. No Brasil, a realidade também é brutal. O sul do país sofre com enchentes catastróficas, que destroem comunidades inteiras, enquanto a Amazônia enfrenta a maior seca em décadas. Rios outrora caudalosos agora revelam leitos secos, isolando populações e ameaçando o equilíbrio ecológico da região. Nos acostumamos a ver essas catástrofes como eventos isolados, mas a verdade é que fazem parte de um mesmo quadro: um planeta em desequilíbrio.

Brasil vive tempos de mudanças climáticas extremas Foto: Wilton Junior/Estadão

Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o nível do mar pode subir até 1,1 metro até o final deste século, colocando cidades costeiras como Rio de Janeiro em risco. A agricultura também está no alvo: pesquisas apontam que, até 2050, o Brasil pode ver uma queda de até 25% na produtividade agrícola devido ao aumento das temperaturas, impactando diretamente a segurança alimentar e a economia.

Quando chove no Saara ou São Paulo fica às escuras por dias, não são apenas fenômenos isolados. São sinais de que a crise climática está nos cobrando sua conta. E, enquanto essas mudanças drásticas ocorrem, nos perguntamos: estamos realmente fazendo o suficiente para enfrentar essa nova realidade?

Falamos muito sobre energias renováveis, sobre redução de emissões, mas o que dizer das adaptações urgentes que nossas cidades precisam? São Paulo, com sua infraestrutura deficiente, é um exemplo claro de como estamos despreparados. Não é apenas uma questão ambiental, é uma questão de sobrevivência, de economias paradas, de vidas interrompidas.

Faltam políticas públicas robustas, é verdade, mas também falta ação mais coordenada por parte das empresas. As grandes lideranças têm o poder — e a responsabilidade — de fazer essa transição acontecer de maneira rápida e eficaz. Não se trata mais apenas de resultados financeiros ou de expansão de mercado. Trata-se de adaptação, resiliência e sobrevivência.

A ação climática não é algo que pode ser adiado para o futuro. E enquanto líderes empresariais e executivos refletem sobre suas responsabilidades, a pergunta ecoa: quando vamos transformar o discurso em ação? Afinal, o relógio já está correndo.

Opinião por Amanda Graciano

Conselheira do Pacto Global da ONU e Managing Partner no Experience Club

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.