Conselheira do Pacto Global da ONU e lidera a operação de Corporate Venture Builder da Fisher Venture Builder. Escreve mensalmente às terças

Opinião|Casos de racismo, como o de Vinícius Júnior, também acontecem no mundo corporativo


Investir em políticas antirracistas é um passo crucial para o sucesso a longo prazo

Por Amanda Graciano
Atualização:

O recente caso de racismo sofrido pelo jogador Vinícius Júnior no Campeonato Espanhol nos obriga a questionar: o que esse incidente tem a ver com a nossa rotina de negócios e no mundo corporativo? A resposta é simples, mas profundamente significativa — as empresas são, na maioria das vezes, um reflexo da sociedade em que operam.

No Brasil, um País caracterizado pela diversidade mas ainda profundamente marcado pela história e legado do racismo, é importante e urgente que as empresas assumam a liderança na adoção de políticas antirracistas robustas. Mas vamos além do aspecto moral e ético. São inúmeros os casos e histórias de profissionais talentosos que, desgastados por episódios de racismo, optam por abandonar suas carreiras.

Instituições de renome mundial, como a Anistia Internacional e a Organização das Nações Unidas (ONU), enfatizam a importância das políticas antirracistas dentro das organizações. Segundo relatório do Fórum Econômico Mundial de 2020, as empresas com equipes mais diversas são 87% mais propensas a ter desempenho financeiro acima da média.

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Vini Jr. foi vítima de racismo no Campeonato Espanhol no último domingo, 21 Foto: Pablo Morano/Reuters

A diversidade não é apenas um elemento essencial para um ambiente de trabalho mas é uma alavanca poderosa para a inovação. É importante lembrarmos que um conjunto maior de perspectivas e experiências enriquece o processo de tomada de decisão, promove a criatividade e melhora o entendimento das necessidades dos clientes.

Como lideranças nas organizações, somos responsáveis por conduzir essa mudança. As políticas de diversidade e inclusão não devem ser encaradas como um esforço isolado, mas devem estar ligadas à estratégia de negócios. Ao fomentar um ambiente inclusivo, abrimos caminho para uma cultura corporativa mais engajada e produtiva, na qual todos os funcionários se sintam valorizados e respeitados. Investir em políticas antirracistas é um passo crucial para o sucesso a longo prazo.

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É importante lembrar que implementar políticas antirracistas eficazes não é uma tarefa fácil. Exige um compromisso contínuo, uma disposição para aprender e a coragem de confrontar e redesenhar as estruturas de poder existentes. O primeiro passo é analisar as práticas atuais, identificar falhas e trabalhar para melhorá-las.

No Brasil, este trabalho é ainda mais urgente. É importante apoiarmos Vinícius Júnior e também estarmos atentos aos desafios que estão ao lado. Podemos mudar a narrativa, passando do discurso para a prática, e recriar um mercado de trabalho mais justo, inclusivo e inovador, contribuindo para uma sociedade mais igualitária.

O recente caso de racismo sofrido pelo jogador Vinícius Júnior no Campeonato Espanhol nos obriga a questionar: o que esse incidente tem a ver com a nossa rotina de negócios e no mundo corporativo? A resposta é simples, mas profundamente significativa — as empresas são, na maioria das vezes, um reflexo da sociedade em que operam.

No Brasil, um País caracterizado pela diversidade mas ainda profundamente marcado pela história e legado do racismo, é importante e urgente que as empresas assumam a liderança na adoção de políticas antirracistas robustas. Mas vamos além do aspecto moral e ético. São inúmeros os casos e histórias de profissionais talentosos que, desgastados por episódios de racismo, optam por abandonar suas carreiras.

Instituições de renome mundial, como a Anistia Internacional e a Organização das Nações Unidas (ONU), enfatizam a importância das políticas antirracistas dentro das organizações. Segundo relatório do Fórum Econômico Mundial de 2020, as empresas com equipes mais diversas são 87% mais propensas a ter desempenho financeiro acima da média.

Vini Jr. foi vítima de racismo no Campeonato Espanhol no último domingo, 21 Foto: Pablo Morano/Reuters

A diversidade não é apenas um elemento essencial para um ambiente de trabalho mas é uma alavanca poderosa para a inovação. É importante lembrarmos que um conjunto maior de perspectivas e experiências enriquece o processo de tomada de decisão, promove a criatividade e melhora o entendimento das necessidades dos clientes.

Como lideranças nas organizações, somos responsáveis por conduzir essa mudança. As políticas de diversidade e inclusão não devem ser encaradas como um esforço isolado, mas devem estar ligadas à estratégia de negócios. Ao fomentar um ambiente inclusivo, abrimos caminho para uma cultura corporativa mais engajada e produtiva, na qual todos os funcionários se sintam valorizados e respeitados. Investir em políticas antirracistas é um passo crucial para o sucesso a longo prazo.

É importante lembrar que implementar políticas antirracistas eficazes não é uma tarefa fácil. Exige um compromisso contínuo, uma disposição para aprender e a coragem de confrontar e redesenhar as estruturas de poder existentes. O primeiro passo é analisar as práticas atuais, identificar falhas e trabalhar para melhorá-las.

No Brasil, este trabalho é ainda mais urgente. É importante apoiarmos Vinícius Júnior e também estarmos atentos aos desafios que estão ao lado. Podemos mudar a narrativa, passando do discurso para a prática, e recriar um mercado de trabalho mais justo, inclusivo e inovador, contribuindo para uma sociedade mais igualitária.

O recente caso de racismo sofrido pelo jogador Vinícius Júnior no Campeonato Espanhol nos obriga a questionar: o que esse incidente tem a ver com a nossa rotina de negócios e no mundo corporativo? A resposta é simples, mas profundamente significativa — as empresas são, na maioria das vezes, um reflexo da sociedade em que operam.

No Brasil, um País caracterizado pela diversidade mas ainda profundamente marcado pela história e legado do racismo, é importante e urgente que as empresas assumam a liderança na adoção de políticas antirracistas robustas. Mas vamos além do aspecto moral e ético. São inúmeros os casos e histórias de profissionais talentosos que, desgastados por episódios de racismo, optam por abandonar suas carreiras.

Instituições de renome mundial, como a Anistia Internacional e a Organização das Nações Unidas (ONU), enfatizam a importância das políticas antirracistas dentro das organizações. Segundo relatório do Fórum Econômico Mundial de 2020, as empresas com equipes mais diversas são 87% mais propensas a ter desempenho financeiro acima da média.

Vini Jr. foi vítima de racismo no Campeonato Espanhol no último domingo, 21 Foto: Pablo Morano/Reuters

A diversidade não é apenas um elemento essencial para um ambiente de trabalho mas é uma alavanca poderosa para a inovação. É importante lembrarmos que um conjunto maior de perspectivas e experiências enriquece o processo de tomada de decisão, promove a criatividade e melhora o entendimento das necessidades dos clientes.

Como lideranças nas organizações, somos responsáveis por conduzir essa mudança. As políticas de diversidade e inclusão não devem ser encaradas como um esforço isolado, mas devem estar ligadas à estratégia de negócios. Ao fomentar um ambiente inclusivo, abrimos caminho para uma cultura corporativa mais engajada e produtiva, na qual todos os funcionários se sintam valorizados e respeitados. Investir em políticas antirracistas é um passo crucial para o sucesso a longo prazo.

É importante lembrar que implementar políticas antirracistas eficazes não é uma tarefa fácil. Exige um compromisso contínuo, uma disposição para aprender e a coragem de confrontar e redesenhar as estruturas de poder existentes. O primeiro passo é analisar as práticas atuais, identificar falhas e trabalhar para melhorá-las.

No Brasil, este trabalho é ainda mais urgente. É importante apoiarmos Vinícius Júnior e também estarmos atentos aos desafios que estão ao lado. Podemos mudar a narrativa, passando do discurso para a prática, e recriar um mercado de trabalho mais justo, inclusivo e inovador, contribuindo para uma sociedade mais igualitária.

Opinião por Amanda Graciano

Conselheira do Pacto Global da ONU e Managing Partner no Experience Club

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