Conselheira do Pacto Global da ONU e lidera a operação de Corporate Venture Builder da Fisher Venture Builder. Escreve mensalmente às terças

Opinião|‘Diversity washing’ cresce nas empresas, mas consequências são graves para o negócio; entenda


Prática prejudica engajamento de funcionários, afasta investidores e clientes e pode levar a boicotes

Por Amanda Graciano

Nos últimos anos, a diversidade e inclusão (D&I) se tornaram tópicos centrais nas agendas corporativas, com empresas em todo o mundo se comprometendo com a criação de ambientes de trabalho mais diversos e inclusivos. No entanto, cresce a percepção de que muitas dessas iniciativas são meramente superficiais, configurando o que é conhecido como “diversity washing”.

Esse termo refere-se às ações de empresas que adotam uma postura pública de compromisso com a diversidade e inclusão, mas que, na prática, não implementam mudanças significativas. Assim como o “greenwashing”, onde organizações promovem uma imagem ecologicamente correta sem práticas sustentáveis reais, o “diversity washing” cria uma fachada de responsabilidade social sem um compromisso genuíno com a causa.

Recentemente, várias áreas globais de diversidade foram descontinuadas, justificadas como mudanças nas estratégias das empresas. Este movimento levantou ainda mais suspeitas sobre a autenticidade das iniciativas de D&I. As empresas alegam que estão reestruturando suas abordagens para serem mais eficientes e alinhadas aos objetivos de negócios, mas a eliminação dessas áreas especializadas pode ser vista como um retrocesso, revelando um compromisso superficial com a diversidade.

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Compromissos superficiais são um dos principais sinais de “diversity washing”. Muitas empresas fazem promessas grandiosas sobre diversidade sem planos concretos ou metas mensuráveis. Anúncios vistosos e campanhas de marketing são frequentemente usados para promover uma imagem inclusiva, mas sem ações práticas para suportar essas declarações.

Falta de representatividade em posições de liderança é um indicativo claro de ‘diversity washing’ Foto: Tiago Queiroz/Estadão - 13/9/2021

Além disso, a falta de representatividade em posições de liderança é um indicativo claro. Empresas que se dizem comprometidas com a diversidade, mas que não possuem representação significativa de grupos minorizados em cargos executivos, podem estar praticando “diversity washing”.

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Ações pontuais e cerimoniais, como eventos anuais ou treinamentos obrigatórios, sem a integração da diversidade na cultura organizacional diária, também são suspeitas. Outro ponto crítico é a falta de transparência: empresas que não divulgam dados claros e transparentes sobre seus progressos em D&I, ou que evitam auditorias externas e relatórios de diversidade, podem estar escondendo a falta de avanço real.

As consequências do “diversity washing” são diversas e, em um país como o Brasil, todos saem perdendo. Podemos listar algumas: há a perda de credibilidade; consumidores, funcionários e investidores estão cada vez mais atentos às práticas reais das empresas. No ambiente interno, a moral dos funcionários pode ser impactada negativamente. Aqueles que percebem uma discrepância entre os valores proclamados pela empresa e suas práticas reais podem se sentir desmotivados e desengajados, levando a uma menor retenção de talentos e a um ambiente de trabalho tóxico. No âmbito externo, a exposição pública de práticas de “diversity washing” pode resultar em críticas severas, boicotes e uma reputação manchada, impactando a imagem pública da empresa e, por consequência, o valor dessa empresa para seus investidores e acionistas.

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Vivemos, sim, um momento em que o “diversity washing” é uma prática mais comum do que se percebe e isso tem gerado consequências graves para além da cartilha conhecida. Sem o devido olhar para o tema, as empresas estão estrategicamente decidindo não se comprometer com o futuro e nem com a sociedade. Promover mudanças significativas exige que as empresas se comprometam genuinamente, implementando ações concretas e transparentes.

Nos últimos anos, a diversidade e inclusão (D&I) se tornaram tópicos centrais nas agendas corporativas, com empresas em todo o mundo se comprometendo com a criação de ambientes de trabalho mais diversos e inclusivos. No entanto, cresce a percepção de que muitas dessas iniciativas são meramente superficiais, configurando o que é conhecido como “diversity washing”.

Esse termo refere-se às ações de empresas que adotam uma postura pública de compromisso com a diversidade e inclusão, mas que, na prática, não implementam mudanças significativas. Assim como o “greenwashing”, onde organizações promovem uma imagem ecologicamente correta sem práticas sustentáveis reais, o “diversity washing” cria uma fachada de responsabilidade social sem um compromisso genuíno com a causa.

Recentemente, várias áreas globais de diversidade foram descontinuadas, justificadas como mudanças nas estratégias das empresas. Este movimento levantou ainda mais suspeitas sobre a autenticidade das iniciativas de D&I. As empresas alegam que estão reestruturando suas abordagens para serem mais eficientes e alinhadas aos objetivos de negócios, mas a eliminação dessas áreas especializadas pode ser vista como um retrocesso, revelando um compromisso superficial com a diversidade.

Compromissos superficiais são um dos principais sinais de “diversity washing”. Muitas empresas fazem promessas grandiosas sobre diversidade sem planos concretos ou metas mensuráveis. Anúncios vistosos e campanhas de marketing são frequentemente usados para promover uma imagem inclusiva, mas sem ações práticas para suportar essas declarações.

Falta de representatividade em posições de liderança é um indicativo claro de ‘diversity washing’ Foto: Tiago Queiroz/Estadão - 13/9/2021

Além disso, a falta de representatividade em posições de liderança é um indicativo claro. Empresas que se dizem comprometidas com a diversidade, mas que não possuem representação significativa de grupos minorizados em cargos executivos, podem estar praticando “diversity washing”.

Ações pontuais e cerimoniais, como eventos anuais ou treinamentos obrigatórios, sem a integração da diversidade na cultura organizacional diária, também são suspeitas. Outro ponto crítico é a falta de transparência: empresas que não divulgam dados claros e transparentes sobre seus progressos em D&I, ou que evitam auditorias externas e relatórios de diversidade, podem estar escondendo a falta de avanço real.

As consequências do “diversity washing” são diversas e, em um país como o Brasil, todos saem perdendo. Podemos listar algumas: há a perda de credibilidade; consumidores, funcionários e investidores estão cada vez mais atentos às práticas reais das empresas. No ambiente interno, a moral dos funcionários pode ser impactada negativamente. Aqueles que percebem uma discrepância entre os valores proclamados pela empresa e suas práticas reais podem se sentir desmotivados e desengajados, levando a uma menor retenção de talentos e a um ambiente de trabalho tóxico. No âmbito externo, a exposição pública de práticas de “diversity washing” pode resultar em críticas severas, boicotes e uma reputação manchada, impactando a imagem pública da empresa e, por consequência, o valor dessa empresa para seus investidores e acionistas.

Vivemos, sim, um momento em que o “diversity washing” é uma prática mais comum do que se percebe e isso tem gerado consequências graves para além da cartilha conhecida. Sem o devido olhar para o tema, as empresas estão estrategicamente decidindo não se comprometer com o futuro e nem com a sociedade. Promover mudanças significativas exige que as empresas se comprometam genuinamente, implementando ações concretas e transparentes.

Nos últimos anos, a diversidade e inclusão (D&I) se tornaram tópicos centrais nas agendas corporativas, com empresas em todo o mundo se comprometendo com a criação de ambientes de trabalho mais diversos e inclusivos. No entanto, cresce a percepção de que muitas dessas iniciativas são meramente superficiais, configurando o que é conhecido como “diversity washing”.

Esse termo refere-se às ações de empresas que adotam uma postura pública de compromisso com a diversidade e inclusão, mas que, na prática, não implementam mudanças significativas. Assim como o “greenwashing”, onde organizações promovem uma imagem ecologicamente correta sem práticas sustentáveis reais, o “diversity washing” cria uma fachada de responsabilidade social sem um compromisso genuíno com a causa.

Recentemente, várias áreas globais de diversidade foram descontinuadas, justificadas como mudanças nas estratégias das empresas. Este movimento levantou ainda mais suspeitas sobre a autenticidade das iniciativas de D&I. As empresas alegam que estão reestruturando suas abordagens para serem mais eficientes e alinhadas aos objetivos de negócios, mas a eliminação dessas áreas especializadas pode ser vista como um retrocesso, revelando um compromisso superficial com a diversidade.

Compromissos superficiais são um dos principais sinais de “diversity washing”. Muitas empresas fazem promessas grandiosas sobre diversidade sem planos concretos ou metas mensuráveis. Anúncios vistosos e campanhas de marketing são frequentemente usados para promover uma imagem inclusiva, mas sem ações práticas para suportar essas declarações.

Falta de representatividade em posições de liderança é um indicativo claro de ‘diversity washing’ Foto: Tiago Queiroz/Estadão - 13/9/2021

Além disso, a falta de representatividade em posições de liderança é um indicativo claro. Empresas que se dizem comprometidas com a diversidade, mas que não possuem representação significativa de grupos minorizados em cargos executivos, podem estar praticando “diversity washing”.

Ações pontuais e cerimoniais, como eventos anuais ou treinamentos obrigatórios, sem a integração da diversidade na cultura organizacional diária, também são suspeitas. Outro ponto crítico é a falta de transparência: empresas que não divulgam dados claros e transparentes sobre seus progressos em D&I, ou que evitam auditorias externas e relatórios de diversidade, podem estar escondendo a falta de avanço real.

As consequências do “diversity washing” são diversas e, em um país como o Brasil, todos saem perdendo. Podemos listar algumas: há a perda de credibilidade; consumidores, funcionários e investidores estão cada vez mais atentos às práticas reais das empresas. No ambiente interno, a moral dos funcionários pode ser impactada negativamente. Aqueles que percebem uma discrepância entre os valores proclamados pela empresa e suas práticas reais podem se sentir desmotivados e desengajados, levando a uma menor retenção de talentos e a um ambiente de trabalho tóxico. No âmbito externo, a exposição pública de práticas de “diversity washing” pode resultar em críticas severas, boicotes e uma reputação manchada, impactando a imagem pública da empresa e, por consequência, o valor dessa empresa para seus investidores e acionistas.

Vivemos, sim, um momento em que o “diversity washing” é uma prática mais comum do que se percebe e isso tem gerado consequências graves para além da cartilha conhecida. Sem o devido olhar para o tema, as empresas estão estrategicamente decidindo não se comprometer com o futuro e nem com a sociedade. Promover mudanças significativas exige que as empresas se comprometam genuinamente, implementando ações concretas e transparentes.

Nos últimos anos, a diversidade e inclusão (D&I) se tornaram tópicos centrais nas agendas corporativas, com empresas em todo o mundo se comprometendo com a criação de ambientes de trabalho mais diversos e inclusivos. No entanto, cresce a percepção de que muitas dessas iniciativas são meramente superficiais, configurando o que é conhecido como “diversity washing”.

Esse termo refere-se às ações de empresas que adotam uma postura pública de compromisso com a diversidade e inclusão, mas que, na prática, não implementam mudanças significativas. Assim como o “greenwashing”, onde organizações promovem uma imagem ecologicamente correta sem práticas sustentáveis reais, o “diversity washing” cria uma fachada de responsabilidade social sem um compromisso genuíno com a causa.

Recentemente, várias áreas globais de diversidade foram descontinuadas, justificadas como mudanças nas estratégias das empresas. Este movimento levantou ainda mais suspeitas sobre a autenticidade das iniciativas de D&I. As empresas alegam que estão reestruturando suas abordagens para serem mais eficientes e alinhadas aos objetivos de negócios, mas a eliminação dessas áreas especializadas pode ser vista como um retrocesso, revelando um compromisso superficial com a diversidade.

Compromissos superficiais são um dos principais sinais de “diversity washing”. Muitas empresas fazem promessas grandiosas sobre diversidade sem planos concretos ou metas mensuráveis. Anúncios vistosos e campanhas de marketing são frequentemente usados para promover uma imagem inclusiva, mas sem ações práticas para suportar essas declarações.

Falta de representatividade em posições de liderança é um indicativo claro de ‘diversity washing’ Foto: Tiago Queiroz/Estadão - 13/9/2021

Além disso, a falta de representatividade em posições de liderança é um indicativo claro. Empresas que se dizem comprometidas com a diversidade, mas que não possuem representação significativa de grupos minorizados em cargos executivos, podem estar praticando “diversity washing”.

Ações pontuais e cerimoniais, como eventos anuais ou treinamentos obrigatórios, sem a integração da diversidade na cultura organizacional diária, também são suspeitas. Outro ponto crítico é a falta de transparência: empresas que não divulgam dados claros e transparentes sobre seus progressos em D&I, ou que evitam auditorias externas e relatórios de diversidade, podem estar escondendo a falta de avanço real.

As consequências do “diversity washing” são diversas e, em um país como o Brasil, todos saem perdendo. Podemos listar algumas: há a perda de credibilidade; consumidores, funcionários e investidores estão cada vez mais atentos às práticas reais das empresas. No ambiente interno, a moral dos funcionários pode ser impactada negativamente. Aqueles que percebem uma discrepância entre os valores proclamados pela empresa e suas práticas reais podem se sentir desmotivados e desengajados, levando a uma menor retenção de talentos e a um ambiente de trabalho tóxico. No âmbito externo, a exposição pública de práticas de “diversity washing” pode resultar em críticas severas, boicotes e uma reputação manchada, impactando a imagem pública da empresa e, por consequência, o valor dessa empresa para seus investidores e acionistas.

Vivemos, sim, um momento em que o “diversity washing” é uma prática mais comum do que se percebe e isso tem gerado consequências graves para além da cartilha conhecida. Sem o devido olhar para o tema, as empresas estão estrategicamente decidindo não se comprometer com o futuro e nem com a sociedade. Promover mudanças significativas exige que as empresas se comprometam genuinamente, implementando ações concretas e transparentes.

Nos últimos anos, a diversidade e inclusão (D&I) se tornaram tópicos centrais nas agendas corporativas, com empresas em todo o mundo se comprometendo com a criação de ambientes de trabalho mais diversos e inclusivos. No entanto, cresce a percepção de que muitas dessas iniciativas são meramente superficiais, configurando o que é conhecido como “diversity washing”.

Esse termo refere-se às ações de empresas que adotam uma postura pública de compromisso com a diversidade e inclusão, mas que, na prática, não implementam mudanças significativas. Assim como o “greenwashing”, onde organizações promovem uma imagem ecologicamente correta sem práticas sustentáveis reais, o “diversity washing” cria uma fachada de responsabilidade social sem um compromisso genuíno com a causa.

Recentemente, várias áreas globais de diversidade foram descontinuadas, justificadas como mudanças nas estratégias das empresas. Este movimento levantou ainda mais suspeitas sobre a autenticidade das iniciativas de D&I. As empresas alegam que estão reestruturando suas abordagens para serem mais eficientes e alinhadas aos objetivos de negócios, mas a eliminação dessas áreas especializadas pode ser vista como um retrocesso, revelando um compromisso superficial com a diversidade.

Compromissos superficiais são um dos principais sinais de “diversity washing”. Muitas empresas fazem promessas grandiosas sobre diversidade sem planos concretos ou metas mensuráveis. Anúncios vistosos e campanhas de marketing são frequentemente usados para promover uma imagem inclusiva, mas sem ações práticas para suportar essas declarações.

Falta de representatividade em posições de liderança é um indicativo claro de ‘diversity washing’ Foto: Tiago Queiroz/Estadão - 13/9/2021

Além disso, a falta de representatividade em posições de liderança é um indicativo claro. Empresas que se dizem comprometidas com a diversidade, mas que não possuem representação significativa de grupos minorizados em cargos executivos, podem estar praticando “diversity washing”.

Ações pontuais e cerimoniais, como eventos anuais ou treinamentos obrigatórios, sem a integração da diversidade na cultura organizacional diária, também são suspeitas. Outro ponto crítico é a falta de transparência: empresas que não divulgam dados claros e transparentes sobre seus progressos em D&I, ou que evitam auditorias externas e relatórios de diversidade, podem estar escondendo a falta de avanço real.

As consequências do “diversity washing” são diversas e, em um país como o Brasil, todos saem perdendo. Podemos listar algumas: há a perda de credibilidade; consumidores, funcionários e investidores estão cada vez mais atentos às práticas reais das empresas. No ambiente interno, a moral dos funcionários pode ser impactada negativamente. Aqueles que percebem uma discrepância entre os valores proclamados pela empresa e suas práticas reais podem se sentir desmotivados e desengajados, levando a uma menor retenção de talentos e a um ambiente de trabalho tóxico. No âmbito externo, a exposição pública de práticas de “diversity washing” pode resultar em críticas severas, boicotes e uma reputação manchada, impactando a imagem pública da empresa e, por consequência, o valor dessa empresa para seus investidores e acionistas.

Vivemos, sim, um momento em que o “diversity washing” é uma prática mais comum do que se percebe e isso tem gerado consequências graves para além da cartilha conhecida. Sem o devido olhar para o tema, as empresas estão estrategicamente decidindo não se comprometer com o futuro e nem com a sociedade. Promover mudanças significativas exige que as empresas se comprometam genuinamente, implementando ações concretas e transparentes.

Opinião por Amanda Graciano

Conselheira do Pacto Global da ONU e Managing Partner no Experience Club

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