Conselheira do Pacto Global da ONU e lidera a operação de Corporate Venture Builder da Fisher Venture Builder. Escreve mensalmente às terças

Opinião|É hora de redefinir a jornada 6x1? Veja o papel da tecnologia em uma construção mais humana


Ferramentas digitais podem criar rotinas mais equilibradas

Por Amanda Graciano
Atualização:

O regime de trabalho que exige seis dias consecutivos de atividade para apenas um de descanso, comum em setores essenciais como comércio, indústria e transportes, é cada vez mais questionado por seu impacto na vida dos trabalhadores. Em muitos casos, essa rotina exaustiva impede que o profissional tenha tempo para cuidar da saúde, estudar ou se desenvolver. Essa estrutura compromete o bem-estar e limita o crescimento, prendendo o trabalhador em um ciclo onde o tempo livre é escasso e o avanço na carreira se torna distante. Com o avanço da tecnologia, surge a questão: é possível usar ferramentas digitais para redesenhar essa realidade e criar jornadas que respeitem o equilíbrio de vida?

A tecnologia, se aplicada com foco humanizado, poderia aliviar o peso dessas rotinas, facilitando a automação de tarefas repetitivas e a gestão inteligente de turnos. Em setores mais flexíveis, recursos digitais já promovem trabalho remoto e horários reduzidos, mas em áreas onde a presença é essencial, a realidade é diferente. Ferramentas digitais que poderiam proporcionar uma distribuição equilibrada das jornadas são muitas vezes usadas apenas para garantir o máximo de produtividade, sem considerar o descanso necessário. Esse foco na eficiência transforma a tecnologia em reforço de sobrecarga, em vez de promover uma experiência de trabalho mais sustentável.

Discussão sobre uma nova jornada de trabalho mais flexível ganhou forças na última semana Foto: Farknot Architect/Adobe Stock
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Essa abordagem desconsidera as necessidades humanas e intensifica o desgaste. A lógica de maximização do desempenho cria uma rotina exaustiva, afetando diretamente a saúde física e mental dos trabalhadores. Nos setores onde atenção e segurança são cruciais, a carga excessiva compromete tanto o profissional quanto aqueles que dependem desses serviços. Profissionais sob forte demanda, como operadores de máquinas e motoristas, enfrentam pressão extrema e, sem intervalos adequados, estão sujeitos à fadiga que compromete sua performance e segurança. Esse cenário reforça a urgência de redefinir as jornadas com foco em práticas de descanso.

Além disso, essa estrutura intensiva restringe o desenvolvimento pessoal e profissional. Quando quase todo o tempo é destinado ao trabalho e o único dia de folga é para recuperação, falta espaço para atividades que promovam o crescimento. No longo prazo, isso se torna uma barreira ao progresso, prendendo o profissional em um ciclo desgastante e sem perspectiva de avanço.

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Para que a tecnologia seja uma verdadeira aliada da transformação, é preciso mudar o foco de sua aplicação. Em vez de atuar apenas como ferramenta de controle, ela poderia facilitar uma gestão de escalas mais justa. Algoritmos que respeitem o descanso e limites dos trabalhadores podem transformar a experiência laboral. Além disso, tecnologias que monitoram a saúde e a fadiga ajudam a garantir que o profissional se mantenha saudável e que tenha tempo para outras esferas da vida, promovendo uma rotina sustentável.

Essa redefinição de jornada, com o apoio de inovações que respeitem os limites do trabalhador, pode ser o ponto de partida para uma nova realidade onde trabalho e qualidade de vida caminhem juntos para todos. Uma estrutura de trabalho voltada para o bem-estar é a base de uma rotina mais equilibrada e humanizada.

O regime de trabalho que exige seis dias consecutivos de atividade para apenas um de descanso, comum em setores essenciais como comércio, indústria e transportes, é cada vez mais questionado por seu impacto na vida dos trabalhadores. Em muitos casos, essa rotina exaustiva impede que o profissional tenha tempo para cuidar da saúde, estudar ou se desenvolver. Essa estrutura compromete o bem-estar e limita o crescimento, prendendo o trabalhador em um ciclo onde o tempo livre é escasso e o avanço na carreira se torna distante. Com o avanço da tecnologia, surge a questão: é possível usar ferramentas digitais para redesenhar essa realidade e criar jornadas que respeitem o equilíbrio de vida?

A tecnologia, se aplicada com foco humanizado, poderia aliviar o peso dessas rotinas, facilitando a automação de tarefas repetitivas e a gestão inteligente de turnos. Em setores mais flexíveis, recursos digitais já promovem trabalho remoto e horários reduzidos, mas em áreas onde a presença é essencial, a realidade é diferente. Ferramentas digitais que poderiam proporcionar uma distribuição equilibrada das jornadas são muitas vezes usadas apenas para garantir o máximo de produtividade, sem considerar o descanso necessário. Esse foco na eficiência transforma a tecnologia em reforço de sobrecarga, em vez de promover uma experiência de trabalho mais sustentável.

Discussão sobre uma nova jornada de trabalho mais flexível ganhou forças na última semana Foto: Farknot Architect/Adobe Stock

Essa abordagem desconsidera as necessidades humanas e intensifica o desgaste. A lógica de maximização do desempenho cria uma rotina exaustiva, afetando diretamente a saúde física e mental dos trabalhadores. Nos setores onde atenção e segurança são cruciais, a carga excessiva compromete tanto o profissional quanto aqueles que dependem desses serviços. Profissionais sob forte demanda, como operadores de máquinas e motoristas, enfrentam pressão extrema e, sem intervalos adequados, estão sujeitos à fadiga que compromete sua performance e segurança. Esse cenário reforça a urgência de redefinir as jornadas com foco em práticas de descanso.

Além disso, essa estrutura intensiva restringe o desenvolvimento pessoal e profissional. Quando quase todo o tempo é destinado ao trabalho e o único dia de folga é para recuperação, falta espaço para atividades que promovam o crescimento. No longo prazo, isso se torna uma barreira ao progresso, prendendo o profissional em um ciclo desgastante e sem perspectiva de avanço.

Para que a tecnologia seja uma verdadeira aliada da transformação, é preciso mudar o foco de sua aplicação. Em vez de atuar apenas como ferramenta de controle, ela poderia facilitar uma gestão de escalas mais justa. Algoritmos que respeitem o descanso e limites dos trabalhadores podem transformar a experiência laboral. Além disso, tecnologias que monitoram a saúde e a fadiga ajudam a garantir que o profissional se mantenha saudável e que tenha tempo para outras esferas da vida, promovendo uma rotina sustentável.

Essa redefinição de jornada, com o apoio de inovações que respeitem os limites do trabalhador, pode ser o ponto de partida para uma nova realidade onde trabalho e qualidade de vida caminhem juntos para todos. Uma estrutura de trabalho voltada para o bem-estar é a base de uma rotina mais equilibrada e humanizada.

O regime de trabalho que exige seis dias consecutivos de atividade para apenas um de descanso, comum em setores essenciais como comércio, indústria e transportes, é cada vez mais questionado por seu impacto na vida dos trabalhadores. Em muitos casos, essa rotina exaustiva impede que o profissional tenha tempo para cuidar da saúde, estudar ou se desenvolver. Essa estrutura compromete o bem-estar e limita o crescimento, prendendo o trabalhador em um ciclo onde o tempo livre é escasso e o avanço na carreira se torna distante. Com o avanço da tecnologia, surge a questão: é possível usar ferramentas digitais para redesenhar essa realidade e criar jornadas que respeitem o equilíbrio de vida?

A tecnologia, se aplicada com foco humanizado, poderia aliviar o peso dessas rotinas, facilitando a automação de tarefas repetitivas e a gestão inteligente de turnos. Em setores mais flexíveis, recursos digitais já promovem trabalho remoto e horários reduzidos, mas em áreas onde a presença é essencial, a realidade é diferente. Ferramentas digitais que poderiam proporcionar uma distribuição equilibrada das jornadas são muitas vezes usadas apenas para garantir o máximo de produtividade, sem considerar o descanso necessário. Esse foco na eficiência transforma a tecnologia em reforço de sobrecarga, em vez de promover uma experiência de trabalho mais sustentável.

Discussão sobre uma nova jornada de trabalho mais flexível ganhou forças na última semana Foto: Farknot Architect/Adobe Stock

Essa abordagem desconsidera as necessidades humanas e intensifica o desgaste. A lógica de maximização do desempenho cria uma rotina exaustiva, afetando diretamente a saúde física e mental dos trabalhadores. Nos setores onde atenção e segurança são cruciais, a carga excessiva compromete tanto o profissional quanto aqueles que dependem desses serviços. Profissionais sob forte demanda, como operadores de máquinas e motoristas, enfrentam pressão extrema e, sem intervalos adequados, estão sujeitos à fadiga que compromete sua performance e segurança. Esse cenário reforça a urgência de redefinir as jornadas com foco em práticas de descanso.

Além disso, essa estrutura intensiva restringe o desenvolvimento pessoal e profissional. Quando quase todo o tempo é destinado ao trabalho e o único dia de folga é para recuperação, falta espaço para atividades que promovam o crescimento. No longo prazo, isso se torna uma barreira ao progresso, prendendo o profissional em um ciclo desgastante e sem perspectiva de avanço.

Para que a tecnologia seja uma verdadeira aliada da transformação, é preciso mudar o foco de sua aplicação. Em vez de atuar apenas como ferramenta de controle, ela poderia facilitar uma gestão de escalas mais justa. Algoritmos que respeitem o descanso e limites dos trabalhadores podem transformar a experiência laboral. Além disso, tecnologias que monitoram a saúde e a fadiga ajudam a garantir que o profissional se mantenha saudável e que tenha tempo para outras esferas da vida, promovendo uma rotina sustentável.

Essa redefinição de jornada, com o apoio de inovações que respeitem os limites do trabalhador, pode ser o ponto de partida para uma nova realidade onde trabalho e qualidade de vida caminhem juntos para todos. Uma estrutura de trabalho voltada para o bem-estar é a base de uma rotina mais equilibrada e humanizada.

Opinião por Amanda Graciano

Conselheira do Pacto Global da ONU e Managing Partner no Experience Club

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