Após bloqueio, Facebook e Austrália chegam a acordo para restaurar páginas de notícias


Compartilhamento de conteúdos na plataforma estava proibido em resposta à lei australiana que exige que as gigantes de tecnologia paguem a empresas de mídia

Por Redação Link
Atualização:
O Facebook informou que restaurará as notícias na Austrália nos próximos dias. Foto: Dado Ruvic/Reuters

O Facebook concordou em restaurar as páginas de notícias depois de anunciar que havia chegado a uma decisão favorável com o governo australiano na noite de segunda-feira, 22.

O acordo, que veio após negociações de 11 horas e reação contra a empresa, permitiria ao Facebook publicar notícias sem ter que passar por um processo de "arbitragem governamental", disse o vice-presidente da gigante de tecnologia, Campbell Brown, em comunicado.

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Brown informou que a empresa restaurará as notícias na Austrália nos próximos dias. “Depois de mais discussões com o governo australiano, chegamos a um acordo que nos permitirá apoiar os publishers que escolhermos, incluindo os pequenos e locais”, disse. 

Ele acrescentou que "no futuro, o governo esclareceu que manteremos a capacidade de decidir se as notícias aparecerão no Facebook para que não fiquemos automaticamente sujeitos a uma negociação forçada".

Entenda o caso 

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O compartilhamento de notícias na plataforma estava bloqueado para usuários e páginas da rede social na Austrália desde o último dia 17. Embora a decisão afetasse apenas o país da Oceania, páginas de outras partes do mundo não poderiam alcançar essa audiência.

A decisão ocorreu após a aprovação de um projeto de lei na Câmara dos Deputados australiana que prevê que as gigantes de tecnologia paguem a empresas de mídia pelo uso de notícias em suas plataformas. 

"A lei proposta não compreende a relação entre a nossa plataforma e os publishers que a usam para compartilhar conteúdos noticiosos", escreveu William Easton, diretor do Facebook na Nova Zelândia e Austrália, no blog oficial da rede social. "O projeto nos deixou com uma difícil escolha: tentar cooperar com uma lei que ignora as realidades desta relação ou parar de permitir conteúdos noticiosos na Austrália. Com muito pesar, escolhemos esta última opção."

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O Facebook disse que o projeto de lei penaliza as empresas americanas de tecnologia por conteúdos que não foram tirados, já que os próprios usuários e páginas escolhem de livre arbítrio postar essas notícias na plataforma.

O Facebook informou que restaurará as notícias na Austrália nos próximos dias. Foto: Dado Ruvic/Reuters

O Facebook concordou em restaurar as páginas de notícias depois de anunciar que havia chegado a uma decisão favorável com o governo australiano na noite de segunda-feira, 22.

O acordo, que veio após negociações de 11 horas e reação contra a empresa, permitiria ao Facebook publicar notícias sem ter que passar por um processo de "arbitragem governamental", disse o vice-presidente da gigante de tecnologia, Campbell Brown, em comunicado.

Brown informou que a empresa restaurará as notícias na Austrália nos próximos dias. “Depois de mais discussões com o governo australiano, chegamos a um acordo que nos permitirá apoiar os publishers que escolhermos, incluindo os pequenos e locais”, disse. 

Ele acrescentou que "no futuro, o governo esclareceu que manteremos a capacidade de decidir se as notícias aparecerão no Facebook para que não fiquemos automaticamente sujeitos a uma negociação forçada".

Entenda o caso 

O compartilhamento de notícias na plataforma estava bloqueado para usuários e páginas da rede social na Austrália desde o último dia 17. Embora a decisão afetasse apenas o país da Oceania, páginas de outras partes do mundo não poderiam alcançar essa audiência.

A decisão ocorreu após a aprovação de um projeto de lei na Câmara dos Deputados australiana que prevê que as gigantes de tecnologia paguem a empresas de mídia pelo uso de notícias em suas plataformas. 

"A lei proposta não compreende a relação entre a nossa plataforma e os publishers que a usam para compartilhar conteúdos noticiosos", escreveu William Easton, diretor do Facebook na Nova Zelândia e Austrália, no blog oficial da rede social. "O projeto nos deixou com uma difícil escolha: tentar cooperar com uma lei que ignora as realidades desta relação ou parar de permitir conteúdos noticiosos na Austrália. Com muito pesar, escolhemos esta última opção."

O Facebook disse que o projeto de lei penaliza as empresas americanas de tecnologia por conteúdos que não foram tirados, já que os próprios usuários e páginas escolhem de livre arbítrio postar essas notícias na plataforma.

O Facebook informou que restaurará as notícias na Austrália nos próximos dias. Foto: Dado Ruvic/Reuters

O Facebook concordou em restaurar as páginas de notícias depois de anunciar que havia chegado a uma decisão favorável com o governo australiano na noite de segunda-feira, 22.

O acordo, que veio após negociações de 11 horas e reação contra a empresa, permitiria ao Facebook publicar notícias sem ter que passar por um processo de "arbitragem governamental", disse o vice-presidente da gigante de tecnologia, Campbell Brown, em comunicado.

Brown informou que a empresa restaurará as notícias na Austrália nos próximos dias. “Depois de mais discussões com o governo australiano, chegamos a um acordo que nos permitirá apoiar os publishers que escolhermos, incluindo os pequenos e locais”, disse. 

Ele acrescentou que "no futuro, o governo esclareceu que manteremos a capacidade de decidir se as notícias aparecerão no Facebook para que não fiquemos automaticamente sujeitos a uma negociação forçada".

Entenda o caso 

O compartilhamento de notícias na plataforma estava bloqueado para usuários e páginas da rede social na Austrália desde o último dia 17. Embora a decisão afetasse apenas o país da Oceania, páginas de outras partes do mundo não poderiam alcançar essa audiência.

A decisão ocorreu após a aprovação de um projeto de lei na Câmara dos Deputados australiana que prevê que as gigantes de tecnologia paguem a empresas de mídia pelo uso de notícias em suas plataformas. 

"A lei proposta não compreende a relação entre a nossa plataforma e os publishers que a usam para compartilhar conteúdos noticiosos", escreveu William Easton, diretor do Facebook na Nova Zelândia e Austrália, no blog oficial da rede social. "O projeto nos deixou com uma difícil escolha: tentar cooperar com uma lei que ignora as realidades desta relação ou parar de permitir conteúdos noticiosos na Austrália. Com muito pesar, escolhemos esta última opção."

O Facebook disse que o projeto de lei penaliza as empresas americanas de tecnologia por conteúdos que não foram tirados, já que os próprios usuários e páginas escolhem de livre arbítrio postar essas notícias na plataforma.

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