Anunciado com pompa e uma constelação de estrelas de Holywood, o Apple TV+, novo serviço de streaming da empresa, deverá estrear nos EUA em novembro por US$ 9,99 mensais, diz uma reportagem da agência de notícias Bloomberg. Se confirmada a informação, a Apple esquentará ainda mais a guerra do streaming, pois entrará no mercado no mesmo mês em que a Disney lança o seu próprio serviço, o Disney+.
A Apple ainda não anunciou oficialmente data e preço para o Apple TV+, mas o considera como pilar fundamental de sua nova estratégia de aposta em serviços: até 2020, a companhia espera ter receita de US$ 50 bilhões com serviços. A disputa com a Disney, porém, deverá ser intensa. Em abril, a gigante das produções anunciou que o Disney+ terá assinatura de US$ 7 - além disso, ela vai oferecer um pacote de US$ 13 com Disney+, ESPN+ e a plataforma de séries Hulu.
Para tentar aumentar as chances de sucesso na empreitada, a Apple teria multiplicado por seis o orçamento dedicado ao Apple TV+. Segundo o jornal Financial Times, a companhia deverá investir US$ 6 bilhões no serviço, aumento de US$ 5 bilhões em relação ao valor divulgado dois anos atrás - US$ 300 milhões serão investidos apenas na série "The Morning Show", estrelada por Jennifer Aniston, Reese Witherspoon e Steve Carrell.
Ainda assim, o valor é baixo comparado ao que Netflix e Disney devem investir em seus serviços. A atual líder deve gastar US$ 14 bilhões com produções em 2019, enquanto a empresa do Mickey planeja injetar US$ 24 bilhões no Disney+. Em março, a Disney gastou outros US$ 71 bilhões na compra da Fox para fortalecer suas plataforma.