Tudo sobre o ecossistema brasileiro de startups

Brasil tem participação recorde no Web Summit


Por Felipe Matos

Estande do Brasil lotado durante o Web Summit. Foto: Bruno Freitas (Divulgação)

Terminou semana passada a edição 2022 do Web Summit, um dos maiores eventos de tecnologia, empreendedorismo e inovação do mundo, que aconteceu em Lisboa, Portugal. Seus números foram impressionantes. Foram mais de 71 mil participantes, sem máscaras, de 160 países; 2296 startups e 1050 palestrantes, divididos em cinco mega pavilhões. A organização precisou construir estruturas temporárias equivalentes a mil quadras de tênis para dar conta de toda a demanda.

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Além das discussões sobre I.A., Web 3, futuro do venture capital, da social media e efeitos da guerra, um ponto chamou atenção: a forte presença do Brasil que não passou em nada desapercebida. O país levou a terceira delegação com mais participantes ao evento, a primeira fora da Europa - perdemos apenas para Alemanha e Reino Unido. O crescimento, segundo o CEO do evento, Paddy Cosgrave, foi "insano". É um baita feito. A presença física do país também era notável. Foram pelo menos 4 estandes físicos, representando governos de diferentes localizadas. Um do Rio de Janeiro, um de São Paulo, outro da Techno Road, ecossistema que congrega cidades do sul do Brasil. Havia ainda um mega-estande nacional, organizado pela Apex Brasil, com 225 metros quadrados, dez vezes maior que ano passado. A agência de promoção da exportações levou uma delegação de 70 empresas, 57 delas participando do Programa de Startups do evento, como Alpha, Beta ou Growth. "A gente fez parceria com várias instituições para que todas as empresas tivessem a melhor preparação possível para o evento. Então, elas foram divididas em trilhas: uma para empresas que queriam fazer contato com investidores, uma para as que pretendem abrir uma operação em Portugal e uma para empresas de TI", me contou Luciana Gatto, analista da Apex Brasil. 

Tweet do CEO do evento sobre participação internacional. "Crescimento insano", em referência à participação do Brasil. Reprodução.  
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O estande brasileiro foi um show à parte e parava - literalmente - o trânsito de pessoas. Teve palco próprio, com palestras sobre o ecossistema nacional e pitches de startups e espaços de networking, que ferveram durante o evento e arrancaram elogios dos visitantes internacionais. "Brazil knocked out of the park!" (algo como "O Brasil arrasou o quarteirão!"), me disse uma participante do Reino Unido.

O Web Summit vem se mostrando cada vez um bom lugar para fazer negócios não apenas internacionais, mas também com os próprios brasileiros. "Em uma ida para Lisboa encontramos de uma só vez diversas pessoas que dificilmente estariam disponíveis no Brasil ou que demorariam muito tempo para conseguir agenda", me confidenciou um dos participantes, que passou a maior parte do evento nos arredores do estande nacional. "Também encontramos novas pessoas interessantes o tempo todo e o nivel do networking é muito bom", completou.

Toda essa presença é reflexo de um ecossistema que cresceu muito durante a pandemia e segue em ritmo acelerado. Não por acaso, o Brasil foi escolhido como sede do próximo Web Summit, primeira edição do evento fora da Europa, que deve acontecer em maio de 2023.

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Estande do Brasil lotado durante o Web Summit. Foto: Bruno Freitas (Divulgação)

Terminou semana passada a edição 2022 do Web Summit, um dos maiores eventos de tecnologia, empreendedorismo e inovação do mundo, que aconteceu em Lisboa, Portugal. Seus números foram impressionantes. Foram mais de 71 mil participantes, sem máscaras, de 160 países; 2296 startups e 1050 palestrantes, divididos em cinco mega pavilhões. A organização precisou construir estruturas temporárias equivalentes a mil quadras de tênis para dar conta de toda a demanda.

Além das discussões sobre I.A., Web 3, futuro do venture capital, da social media e efeitos da guerra, um ponto chamou atenção: a forte presença do Brasil que não passou em nada desapercebida. O país levou a terceira delegação com mais participantes ao evento, a primeira fora da Europa - perdemos apenas para Alemanha e Reino Unido. O crescimento, segundo o CEO do evento, Paddy Cosgrave, foi "insano". É um baita feito. A presença física do país também era notável. Foram pelo menos 4 estandes físicos, representando governos de diferentes localizadas. Um do Rio de Janeiro, um de São Paulo, outro da Techno Road, ecossistema que congrega cidades do sul do Brasil. Havia ainda um mega-estande nacional, organizado pela Apex Brasil, com 225 metros quadrados, dez vezes maior que ano passado. A agência de promoção da exportações levou uma delegação de 70 empresas, 57 delas participando do Programa de Startups do evento, como Alpha, Beta ou Growth. "A gente fez parceria com várias instituições para que todas as empresas tivessem a melhor preparação possível para o evento. Então, elas foram divididas em trilhas: uma para empresas que queriam fazer contato com investidores, uma para as que pretendem abrir uma operação em Portugal e uma para empresas de TI", me contou Luciana Gatto, analista da Apex Brasil. 

Tweet do CEO do evento sobre participação internacional. "Crescimento insano", em referência à participação do Brasil. Reprodução.  

O estande brasileiro foi um show à parte e parava - literalmente - o trânsito de pessoas. Teve palco próprio, com palestras sobre o ecossistema nacional e pitches de startups e espaços de networking, que ferveram durante o evento e arrancaram elogios dos visitantes internacionais. "Brazil knocked out of the park!" (algo como "O Brasil arrasou o quarteirão!"), me disse uma participante do Reino Unido.

O Web Summit vem se mostrando cada vez um bom lugar para fazer negócios não apenas internacionais, mas também com os próprios brasileiros. "Em uma ida para Lisboa encontramos de uma só vez diversas pessoas que dificilmente estariam disponíveis no Brasil ou que demorariam muito tempo para conseguir agenda", me confidenciou um dos participantes, que passou a maior parte do evento nos arredores do estande nacional. "Também encontramos novas pessoas interessantes o tempo todo e o nivel do networking é muito bom", completou.

Toda essa presença é reflexo de um ecossistema que cresceu muito durante a pandemia e segue em ritmo acelerado. Não por acaso, o Brasil foi escolhido como sede do próximo Web Summit, primeira edição do evento fora da Europa, que deve acontecer em maio de 2023.

 

 

Estande do Brasil lotado durante o Web Summit. Foto: Bruno Freitas (Divulgação)

Terminou semana passada a edição 2022 do Web Summit, um dos maiores eventos de tecnologia, empreendedorismo e inovação do mundo, que aconteceu em Lisboa, Portugal. Seus números foram impressionantes. Foram mais de 71 mil participantes, sem máscaras, de 160 países; 2296 startups e 1050 palestrantes, divididos em cinco mega pavilhões. A organização precisou construir estruturas temporárias equivalentes a mil quadras de tênis para dar conta de toda a demanda.

Além das discussões sobre I.A., Web 3, futuro do venture capital, da social media e efeitos da guerra, um ponto chamou atenção: a forte presença do Brasil que não passou em nada desapercebida. O país levou a terceira delegação com mais participantes ao evento, a primeira fora da Europa - perdemos apenas para Alemanha e Reino Unido. O crescimento, segundo o CEO do evento, Paddy Cosgrave, foi "insano". É um baita feito. A presença física do país também era notável. Foram pelo menos 4 estandes físicos, representando governos de diferentes localizadas. Um do Rio de Janeiro, um de São Paulo, outro da Techno Road, ecossistema que congrega cidades do sul do Brasil. Havia ainda um mega-estande nacional, organizado pela Apex Brasil, com 225 metros quadrados, dez vezes maior que ano passado. A agência de promoção da exportações levou uma delegação de 70 empresas, 57 delas participando do Programa de Startups do evento, como Alpha, Beta ou Growth. "A gente fez parceria com várias instituições para que todas as empresas tivessem a melhor preparação possível para o evento. Então, elas foram divididas em trilhas: uma para empresas que queriam fazer contato com investidores, uma para as que pretendem abrir uma operação em Portugal e uma para empresas de TI", me contou Luciana Gatto, analista da Apex Brasil. 

Tweet do CEO do evento sobre participação internacional. "Crescimento insano", em referência à participação do Brasil. Reprodução.  

O estande brasileiro foi um show à parte e parava - literalmente - o trânsito de pessoas. Teve palco próprio, com palestras sobre o ecossistema nacional e pitches de startups e espaços de networking, que ferveram durante o evento e arrancaram elogios dos visitantes internacionais. "Brazil knocked out of the park!" (algo como "O Brasil arrasou o quarteirão!"), me disse uma participante do Reino Unido.

O Web Summit vem se mostrando cada vez um bom lugar para fazer negócios não apenas internacionais, mas também com os próprios brasileiros. "Em uma ida para Lisboa encontramos de uma só vez diversas pessoas que dificilmente estariam disponíveis no Brasil ou que demorariam muito tempo para conseguir agenda", me confidenciou um dos participantes, que passou a maior parte do evento nos arredores do estande nacional. "Também encontramos novas pessoas interessantes o tempo todo e o nivel do networking é muito bom", completou.

Toda essa presença é reflexo de um ecossistema que cresceu muito durante a pandemia e segue em ritmo acelerado. Não por acaso, o Brasil foi escolhido como sede do próximo Web Summit, primeira edição do evento fora da Europa, que deve acontecer em maio de 2023.

 

 

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