Investidora e presidente da G2 Capital, uma boutique de investimento em startups. Escreve mensalmente às terças

Opinião|Ano de 2022 foi difícil, mas aprendizados nos dão resiliência


Período foi de grande sacode, com ações das Big Techs caindo e demissões no setor de tecnologia

Por Camila Farani

Como você está chegando ao final de 2022? A sensação é de exaustão, de metas alcançadas ou de expectativa positiva para o novo ano que vem aí?

Não estamos vindo de um período fácil. Vivenciamos desde 2020 uma pandemia, que abalou a todos e inaugurou uma nova era, em que marcar presença digital virou questão de sobrevivência para os negócios. Aprendemos, reconstruímos empresas, nos recriamos.

Em 2022, vivemos tempos hostis internacionalmente, com a guerra entre Rússia e Ucrânia se prolongando muito mais do que poderíamos prever. E, claro, um cenário macroeconômico marcado por alta dos juros e da inflação. Mais recentemente, tivemos que aceitar o fim do sonho da Copa do Mundo, com a eliminação precoce do Brasil.

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O que nos mantém lutando? O aprendizado. Aprendemos a ser mais empáticos, aprendemos a ser mais resilientes. Aprendemos a avançar.

Eu costumo dizer que sou uma otimista cautelosa. E sempre penso que, no fundo, é aquela questão de olharmos o copo meio cheio, e não meio vazio.

Vamos pensar no ecossistema de inovação brasileiro. Investidores e empreendedores enfrentaram um ano, no mínimo, diferente do esperado. Tivemos queda dos investimentos de risco no Brasil, depois de dinheiro farto em 2021. Foi um grande sacode. As ações das Big Techs caíram e demissões foram inevitáveis.

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Mas e se eu disser que as startups brasileiras vivem o segundo melhor ano desde 2013? Os dados mais recentes da Distrito revelam que, entre janeiro e novembro, os recursos aportados chegaram a US$ 4,48 bilhões, inferior aos US$ 9,8 bilhões nos 12 meses de 2021.

Apesar da crise, startups brasileiras vivem segundo melhor ano desde 2013

Como as startups conseguiram continuar na ativa, mesmo sem tanto capital disponível? Aprendendo. Revendo suas operações, voltando o olhar para as bases de sustentação do negócio, tornando a empresa mais enxuta (o que, em alguns casos, veio a partir de demissões, dolorosas, mas, muitas vezes, necessárias) revendo estratégias e prestando mais atenção nas métricas.

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O mesmo aprendizado tivemos nós, investidores. Passamos a analisar com ainda mais atenção cada empresa antes de decidir o cheque, observando mais de perto a evolução das startups.

Foi um ano desafiador, complexo. Mas tenho certeza que estamos saindo dele mais fortes, mais preparados. O momento agora é de respirar, redobrar a energia e voltar com tudo em 2023.

São as dores, as alegrias e os aprendizados que nos fizeram chegar até aqui. E que nos levarão ainda muito longe.

Como você está chegando ao final de 2022? A sensação é de exaustão, de metas alcançadas ou de expectativa positiva para o novo ano que vem aí?

Não estamos vindo de um período fácil. Vivenciamos desde 2020 uma pandemia, que abalou a todos e inaugurou uma nova era, em que marcar presença digital virou questão de sobrevivência para os negócios. Aprendemos, reconstruímos empresas, nos recriamos.

Em 2022, vivemos tempos hostis internacionalmente, com a guerra entre Rússia e Ucrânia se prolongando muito mais do que poderíamos prever. E, claro, um cenário macroeconômico marcado por alta dos juros e da inflação. Mais recentemente, tivemos que aceitar o fim do sonho da Copa do Mundo, com a eliminação precoce do Brasil.

O que nos mantém lutando? O aprendizado. Aprendemos a ser mais empáticos, aprendemos a ser mais resilientes. Aprendemos a avançar.

Eu costumo dizer que sou uma otimista cautelosa. E sempre penso que, no fundo, é aquela questão de olharmos o copo meio cheio, e não meio vazio.

Vamos pensar no ecossistema de inovação brasileiro. Investidores e empreendedores enfrentaram um ano, no mínimo, diferente do esperado. Tivemos queda dos investimentos de risco no Brasil, depois de dinheiro farto em 2021. Foi um grande sacode. As ações das Big Techs caíram e demissões foram inevitáveis.

Mas e se eu disser que as startups brasileiras vivem o segundo melhor ano desde 2013? Os dados mais recentes da Distrito revelam que, entre janeiro e novembro, os recursos aportados chegaram a US$ 4,48 bilhões, inferior aos US$ 9,8 bilhões nos 12 meses de 2021.

Apesar da crise, startups brasileiras vivem segundo melhor ano desde 2013

Como as startups conseguiram continuar na ativa, mesmo sem tanto capital disponível? Aprendendo. Revendo suas operações, voltando o olhar para as bases de sustentação do negócio, tornando a empresa mais enxuta (o que, em alguns casos, veio a partir de demissões, dolorosas, mas, muitas vezes, necessárias) revendo estratégias e prestando mais atenção nas métricas.

O mesmo aprendizado tivemos nós, investidores. Passamos a analisar com ainda mais atenção cada empresa antes de decidir o cheque, observando mais de perto a evolução das startups.

Foi um ano desafiador, complexo. Mas tenho certeza que estamos saindo dele mais fortes, mais preparados. O momento agora é de respirar, redobrar a energia e voltar com tudo em 2023.

São as dores, as alegrias e os aprendizados que nos fizeram chegar até aqui. E que nos levarão ainda muito longe.

Como você está chegando ao final de 2022? A sensação é de exaustão, de metas alcançadas ou de expectativa positiva para o novo ano que vem aí?

Não estamos vindo de um período fácil. Vivenciamos desde 2020 uma pandemia, que abalou a todos e inaugurou uma nova era, em que marcar presença digital virou questão de sobrevivência para os negócios. Aprendemos, reconstruímos empresas, nos recriamos.

Em 2022, vivemos tempos hostis internacionalmente, com a guerra entre Rússia e Ucrânia se prolongando muito mais do que poderíamos prever. E, claro, um cenário macroeconômico marcado por alta dos juros e da inflação. Mais recentemente, tivemos que aceitar o fim do sonho da Copa do Mundo, com a eliminação precoce do Brasil.

O que nos mantém lutando? O aprendizado. Aprendemos a ser mais empáticos, aprendemos a ser mais resilientes. Aprendemos a avançar.

Eu costumo dizer que sou uma otimista cautelosa. E sempre penso que, no fundo, é aquela questão de olharmos o copo meio cheio, e não meio vazio.

Vamos pensar no ecossistema de inovação brasileiro. Investidores e empreendedores enfrentaram um ano, no mínimo, diferente do esperado. Tivemos queda dos investimentos de risco no Brasil, depois de dinheiro farto em 2021. Foi um grande sacode. As ações das Big Techs caíram e demissões foram inevitáveis.

Mas e se eu disser que as startups brasileiras vivem o segundo melhor ano desde 2013? Os dados mais recentes da Distrito revelam que, entre janeiro e novembro, os recursos aportados chegaram a US$ 4,48 bilhões, inferior aos US$ 9,8 bilhões nos 12 meses de 2021.

Apesar da crise, startups brasileiras vivem segundo melhor ano desde 2013

Como as startups conseguiram continuar na ativa, mesmo sem tanto capital disponível? Aprendendo. Revendo suas operações, voltando o olhar para as bases de sustentação do negócio, tornando a empresa mais enxuta (o que, em alguns casos, veio a partir de demissões, dolorosas, mas, muitas vezes, necessárias) revendo estratégias e prestando mais atenção nas métricas.

O mesmo aprendizado tivemos nós, investidores. Passamos a analisar com ainda mais atenção cada empresa antes de decidir o cheque, observando mais de perto a evolução das startups.

Foi um ano desafiador, complexo. Mas tenho certeza que estamos saindo dele mais fortes, mais preparados. O momento agora é de respirar, redobrar a energia e voltar com tudo em 2023.

São as dores, as alegrias e os aprendizados que nos fizeram chegar até aqui. E que nos levarão ainda muito longe.

Como você está chegando ao final de 2022? A sensação é de exaustão, de metas alcançadas ou de expectativa positiva para o novo ano que vem aí?

Não estamos vindo de um período fácil. Vivenciamos desde 2020 uma pandemia, que abalou a todos e inaugurou uma nova era, em que marcar presença digital virou questão de sobrevivência para os negócios. Aprendemos, reconstruímos empresas, nos recriamos.

Em 2022, vivemos tempos hostis internacionalmente, com a guerra entre Rússia e Ucrânia se prolongando muito mais do que poderíamos prever. E, claro, um cenário macroeconômico marcado por alta dos juros e da inflação. Mais recentemente, tivemos que aceitar o fim do sonho da Copa do Mundo, com a eliminação precoce do Brasil.

O que nos mantém lutando? O aprendizado. Aprendemos a ser mais empáticos, aprendemos a ser mais resilientes. Aprendemos a avançar.

Eu costumo dizer que sou uma otimista cautelosa. E sempre penso que, no fundo, é aquela questão de olharmos o copo meio cheio, e não meio vazio.

Vamos pensar no ecossistema de inovação brasileiro. Investidores e empreendedores enfrentaram um ano, no mínimo, diferente do esperado. Tivemos queda dos investimentos de risco no Brasil, depois de dinheiro farto em 2021. Foi um grande sacode. As ações das Big Techs caíram e demissões foram inevitáveis.

Mas e se eu disser que as startups brasileiras vivem o segundo melhor ano desde 2013? Os dados mais recentes da Distrito revelam que, entre janeiro e novembro, os recursos aportados chegaram a US$ 4,48 bilhões, inferior aos US$ 9,8 bilhões nos 12 meses de 2021.

Apesar da crise, startups brasileiras vivem segundo melhor ano desde 2013

Como as startups conseguiram continuar na ativa, mesmo sem tanto capital disponível? Aprendendo. Revendo suas operações, voltando o olhar para as bases de sustentação do negócio, tornando a empresa mais enxuta (o que, em alguns casos, veio a partir de demissões, dolorosas, mas, muitas vezes, necessárias) revendo estratégias e prestando mais atenção nas métricas.

O mesmo aprendizado tivemos nós, investidores. Passamos a analisar com ainda mais atenção cada empresa antes de decidir o cheque, observando mais de perto a evolução das startups.

Foi um ano desafiador, complexo. Mas tenho certeza que estamos saindo dele mais fortes, mais preparados. O momento agora é de respirar, redobrar a energia e voltar com tudo em 2023.

São as dores, as alegrias e os aprendizados que nos fizeram chegar até aqui. E que nos levarão ainda muito longe.

Opinião por Camila Farani

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