‘Brain rot’ é palavra do ano, segundo o dicionário de Oxford; entenda o que é isso


Termo significa deterioração do estado mental causado por consumo de conteúdo de baixa qualidade na internet

Por João Pedro Adania
Atualização:

O sentimento negativo de passar horas rolando o feed nas redes sociais já tem nome: “Brain rot” (“cérebro podre”). O Termo foi escolhido pela Universidade de Oxford como palavra do ano de 2024 em uma votação com mais de 37 mil pessoas.

'Brain rot' foi escolhida como a palavra do ano pelo dicionário de Oxford Foto: tatyana batueva/Adobe Stock

A expressão, segundo o dicionário de Oxford, é a “suposta deterioração do estado mental ou intelectual de uma pessoa por consumo excessivo de material - em especial online - trivial ou pouco desafiador”. Neste ano, o uso de “brain rot” cresceu 230%, no entanto a palavra surgiu há mais de um século em um contexto nada digital, clatro.

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Quem primeiro usou o termo, criticou a tendência da sociedade em desvalorizar ideias complexas em favor das mais simples. O autor Henry David Thoreau escreveu em seu livro “Walden, ou A vida nos Bosques” (1854): ”Enquanto a Inglaterra se esforça para curar a praga da batata, não haverá nenhum esforço para curar a praga do cérebro - que prevalece muito mais ampla e fortemente?”

No contexto online, a expressão surgiu em 2007 como uma brincadeira e acompanhou a medida em que a preocupação sobre os efeitos do consumo de conteúdo de baixa qualidade aumentou. O “brain rot” também motivou o reconhecimento de um distúrbio que pesquisadores do Boston Children’s Hospital chamaram de Uso Problemático de Mídia Interativa.

O problema já apareceu nos prontuários médicos. No começo do ano, uma empresa provedora de saúde dos Estados Unidos começou a oferecer tratamento para “brain rot”, e citou “neblina mental, letargia, redução da capacidade de atenção e declínio cognitivo” como sintomas.

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“‘Brain rot’ é sobre os perigos da vida virtual e como nós estamos usando nosso tempo livre” diz Casper Grathwohl, presidente do departamento de linguagens de Oxford. Fato curioso, segundo Grathwohl, é que o termo se consolidou no exato ambiente em que é causado: as redes sociais. “Isso demonstra uma autoconsciência um tanto irreverente nas gerações mais jovens sobre o efeito prejudicial nas redes sociais que eles herdaram.”

Ao lado de “brain rot” na votação de Oxford estavam as outras expressões: “Lore” (conjunto de supostos fatos e informações, base para entender algo por inteiro); “romantasy” (palavra que combina elementos literários como ficção romântica e fantasia) e “slop” (conteúdo de baixa qualidade gerado por inteligência artificial); e “demure” (discreto). Ano passado, a palavra escolhida pela Oxford foi “rizz” (carisma).

O sentimento negativo de passar horas rolando o feed nas redes sociais já tem nome: “Brain rot” (“cérebro podre”). O Termo foi escolhido pela Universidade de Oxford como palavra do ano de 2024 em uma votação com mais de 37 mil pessoas.

'Brain rot' foi escolhida como a palavra do ano pelo dicionário de Oxford Foto: tatyana batueva/Adobe Stock

A expressão, segundo o dicionário de Oxford, é a “suposta deterioração do estado mental ou intelectual de uma pessoa por consumo excessivo de material - em especial online - trivial ou pouco desafiador”. Neste ano, o uso de “brain rot” cresceu 230%, no entanto a palavra surgiu há mais de um século em um contexto nada digital, clatro.

Quem primeiro usou o termo, criticou a tendência da sociedade em desvalorizar ideias complexas em favor das mais simples. O autor Henry David Thoreau escreveu em seu livro “Walden, ou A vida nos Bosques” (1854): ”Enquanto a Inglaterra se esforça para curar a praga da batata, não haverá nenhum esforço para curar a praga do cérebro - que prevalece muito mais ampla e fortemente?”

No contexto online, a expressão surgiu em 2007 como uma brincadeira e acompanhou a medida em que a preocupação sobre os efeitos do consumo de conteúdo de baixa qualidade aumentou. O “brain rot” também motivou o reconhecimento de um distúrbio que pesquisadores do Boston Children’s Hospital chamaram de Uso Problemático de Mídia Interativa.

O problema já apareceu nos prontuários médicos. No começo do ano, uma empresa provedora de saúde dos Estados Unidos começou a oferecer tratamento para “brain rot”, e citou “neblina mental, letargia, redução da capacidade de atenção e declínio cognitivo” como sintomas.

“‘Brain rot’ é sobre os perigos da vida virtual e como nós estamos usando nosso tempo livre” diz Casper Grathwohl, presidente do departamento de linguagens de Oxford. Fato curioso, segundo Grathwohl, é que o termo se consolidou no exato ambiente em que é causado: as redes sociais. “Isso demonstra uma autoconsciência um tanto irreverente nas gerações mais jovens sobre o efeito prejudicial nas redes sociais que eles herdaram.”

Ao lado de “brain rot” na votação de Oxford estavam as outras expressões: “Lore” (conjunto de supostos fatos e informações, base para entender algo por inteiro); “romantasy” (palavra que combina elementos literários como ficção romântica e fantasia) e “slop” (conteúdo de baixa qualidade gerado por inteligência artificial); e “demure” (discreto). Ano passado, a palavra escolhida pela Oxford foi “rizz” (carisma).

O sentimento negativo de passar horas rolando o feed nas redes sociais já tem nome: “Brain rot” (“cérebro podre”). O Termo foi escolhido pela Universidade de Oxford como palavra do ano de 2024 em uma votação com mais de 37 mil pessoas.

'Brain rot' foi escolhida como a palavra do ano pelo dicionário de Oxford Foto: tatyana batueva/Adobe Stock

A expressão, segundo o dicionário de Oxford, é a “suposta deterioração do estado mental ou intelectual de uma pessoa por consumo excessivo de material - em especial online - trivial ou pouco desafiador”. Neste ano, o uso de “brain rot” cresceu 230%, no entanto a palavra surgiu há mais de um século em um contexto nada digital, clatro.

Quem primeiro usou o termo, criticou a tendência da sociedade em desvalorizar ideias complexas em favor das mais simples. O autor Henry David Thoreau escreveu em seu livro “Walden, ou A vida nos Bosques” (1854): ”Enquanto a Inglaterra se esforça para curar a praga da batata, não haverá nenhum esforço para curar a praga do cérebro - que prevalece muito mais ampla e fortemente?”

No contexto online, a expressão surgiu em 2007 como uma brincadeira e acompanhou a medida em que a preocupação sobre os efeitos do consumo de conteúdo de baixa qualidade aumentou. O “brain rot” também motivou o reconhecimento de um distúrbio que pesquisadores do Boston Children’s Hospital chamaram de Uso Problemático de Mídia Interativa.

O problema já apareceu nos prontuários médicos. No começo do ano, uma empresa provedora de saúde dos Estados Unidos começou a oferecer tratamento para “brain rot”, e citou “neblina mental, letargia, redução da capacidade de atenção e declínio cognitivo” como sintomas.

“‘Brain rot’ é sobre os perigos da vida virtual e como nós estamos usando nosso tempo livre” diz Casper Grathwohl, presidente do departamento de linguagens de Oxford. Fato curioso, segundo Grathwohl, é que o termo se consolidou no exato ambiente em que é causado: as redes sociais. “Isso demonstra uma autoconsciência um tanto irreverente nas gerações mais jovens sobre o efeito prejudicial nas redes sociais que eles herdaram.”

Ao lado de “brain rot” na votação de Oxford estavam as outras expressões: “Lore” (conjunto de supostos fatos e informações, base para entender algo por inteiro); “romantasy” (palavra que combina elementos literários como ficção romântica e fantasia) e “slop” (conteúdo de baixa qualidade gerado por inteligência artificial); e “demure” (discreto). Ano passado, a palavra escolhida pela Oxford foi “rizz” (carisma).

O sentimento negativo de passar horas rolando o feed nas redes sociais já tem nome: “Brain rot” (“cérebro podre”). O Termo foi escolhido pela Universidade de Oxford como palavra do ano de 2024 em uma votação com mais de 37 mil pessoas.

'Brain rot' foi escolhida como a palavra do ano pelo dicionário de Oxford Foto: tatyana batueva/Adobe Stock

A expressão, segundo o dicionário de Oxford, é a “suposta deterioração do estado mental ou intelectual de uma pessoa por consumo excessivo de material - em especial online - trivial ou pouco desafiador”. Neste ano, o uso de “brain rot” cresceu 230%, no entanto a palavra surgiu há mais de um século em um contexto nada digital, clatro.

Quem primeiro usou o termo, criticou a tendência da sociedade em desvalorizar ideias complexas em favor das mais simples. O autor Henry David Thoreau escreveu em seu livro “Walden, ou A vida nos Bosques” (1854): ”Enquanto a Inglaterra se esforça para curar a praga da batata, não haverá nenhum esforço para curar a praga do cérebro - que prevalece muito mais ampla e fortemente?”

No contexto online, a expressão surgiu em 2007 como uma brincadeira e acompanhou a medida em que a preocupação sobre os efeitos do consumo de conteúdo de baixa qualidade aumentou. O “brain rot” também motivou o reconhecimento de um distúrbio que pesquisadores do Boston Children’s Hospital chamaram de Uso Problemático de Mídia Interativa.

O problema já apareceu nos prontuários médicos. No começo do ano, uma empresa provedora de saúde dos Estados Unidos começou a oferecer tratamento para “brain rot”, e citou “neblina mental, letargia, redução da capacidade de atenção e declínio cognitivo” como sintomas.

“‘Brain rot’ é sobre os perigos da vida virtual e como nós estamos usando nosso tempo livre” diz Casper Grathwohl, presidente do departamento de linguagens de Oxford. Fato curioso, segundo Grathwohl, é que o termo se consolidou no exato ambiente em que é causado: as redes sociais. “Isso demonstra uma autoconsciência um tanto irreverente nas gerações mais jovens sobre o efeito prejudicial nas redes sociais que eles herdaram.”

Ao lado de “brain rot” na votação de Oxford estavam as outras expressões: “Lore” (conjunto de supostos fatos e informações, base para entender algo por inteiro); “romantasy” (palavra que combina elementos literários como ficção romântica e fantasia) e “slop” (conteúdo de baixa qualidade gerado por inteligência artificial); e “demure” (discreto). Ano passado, a palavra escolhida pela Oxford foi “rizz” (carisma).

O sentimento negativo de passar horas rolando o feed nas redes sociais já tem nome: “Brain rot” (“cérebro podre”). O Termo foi escolhido pela Universidade de Oxford como palavra do ano de 2024 em uma votação com mais de 37 mil pessoas.

'Brain rot' foi escolhida como a palavra do ano pelo dicionário de Oxford Foto: tatyana batueva/Adobe Stock

A expressão, segundo o dicionário de Oxford, é a “suposta deterioração do estado mental ou intelectual de uma pessoa por consumo excessivo de material - em especial online - trivial ou pouco desafiador”. Neste ano, o uso de “brain rot” cresceu 230%, no entanto a palavra surgiu há mais de um século em um contexto nada digital, clatro.

Quem primeiro usou o termo, criticou a tendência da sociedade em desvalorizar ideias complexas em favor das mais simples. O autor Henry David Thoreau escreveu em seu livro “Walden, ou A vida nos Bosques” (1854): ”Enquanto a Inglaterra se esforça para curar a praga da batata, não haverá nenhum esforço para curar a praga do cérebro - que prevalece muito mais ampla e fortemente?”

No contexto online, a expressão surgiu em 2007 como uma brincadeira e acompanhou a medida em que a preocupação sobre os efeitos do consumo de conteúdo de baixa qualidade aumentou. O “brain rot” também motivou o reconhecimento de um distúrbio que pesquisadores do Boston Children’s Hospital chamaram de Uso Problemático de Mídia Interativa.

O problema já apareceu nos prontuários médicos. No começo do ano, uma empresa provedora de saúde dos Estados Unidos começou a oferecer tratamento para “brain rot”, e citou “neblina mental, letargia, redução da capacidade de atenção e declínio cognitivo” como sintomas.

“‘Brain rot’ é sobre os perigos da vida virtual e como nós estamos usando nosso tempo livre” diz Casper Grathwohl, presidente do departamento de linguagens de Oxford. Fato curioso, segundo Grathwohl, é que o termo se consolidou no exato ambiente em que é causado: as redes sociais. “Isso demonstra uma autoconsciência um tanto irreverente nas gerações mais jovens sobre o efeito prejudicial nas redes sociais que eles herdaram.”

Ao lado de “brain rot” na votação de Oxford estavam as outras expressões: “Lore” (conjunto de supostos fatos e informações, base para entender algo por inteiro); “romantasy” (palavra que combina elementos literários como ficção romântica e fantasia) e “slop” (conteúdo de baixa qualidade gerado por inteligência artificial); e “demure” (discreto). Ano passado, a palavra escolhida pela Oxford foi “rizz” (carisma).

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