CES 2023: empresas apostam no metaverso como futuro próximo da internet


Em uma edição que pode ser a maior de todos os tempos, setores já conhecidos da tecnologia dividem espaço com tendências futurísticas

Por Bruna Arimathea

A maior feira de tecnologia do mundo já deu as primeiras pistas do que os participantes vão encontrar na edição de 2023. A Consumer Eletronics Show (CES) apresentou nesta terça-feira, 3, algumas tendências que, de acordo com a organização, devem tomar conta do evento. Pautas como 5G, metaverso, saúde e ESG vão dividir espaço com os tradicionais produtos, carros e robôs da feira.

Depois de dois anos dividindo espaço com estandes virtuais — por conta da pandemia de covid-19 — a feira volta a ter um foco maior no presencial e espera um público de mais de 100 mil pessoas. Além disso, o próprio espaço da feira foi aumentado para receber o público e as empresas. De acordo com a organização do evento, serão mais de 2 milhões de metros quadrados — o dobro do reservado para a edição de 2022.

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Para Steve Koenig, vice-presidente de pesquisa da Consumer Technology Association (CTA), que organiza o evento, uma das tendências da feira é, primeiramente, apresentar soluções para problemas que a indústria passou a enfrentar de forma mais dura nos últimos anos. Desafios como cadeia de produção, falta de semicondutores e mão de obra, e alta de juros devem fazer as companhias pensarem em diferentes formas de oferecer seus serviços.

“Em 2008 e 2009, quando o mundo estava em crise, vimos uma onda poderosa de tecnologias surgindo como o 4G. Agora, em um novo momento de dificuldade, acredito que a onda tecnológica vai do lado empresarial com o 5G e outras inovações”, afirmou Koenig.

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“O metaverso está mais perto do que você imagina”

Ao contrário do ano passado, quando Koenig apostou que a abordagem do metaverso estava “implícita” em tecnologias já existentes nas empresas, neste ano, a feira quer mostrar que a tendência ultrapassou as expectativas. Para ele, é uma das vertentes que devem crescer nas empresas até 2030.

“O metaverso é a próxima geração da internet. É, ainda, um termo especulativo, mas é uma tendência real assim como a internet nos anos 1990, que não sabíamos o que era, mas estava lá. Vamos começar a ver fortes evidências sobre metaverso nesta edição da feira”, explicou Koenig.

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Organização espera que mais de 100 mil pessoas passem pelo evento Foto: ROBYN BECK / AFP

Juntamente com a tecnologia, a feira vai mostrar serviços de integração com o conceito de Web 3.0, que prevê uma internet descentralizada de plataformas. Para isso, algumas vertentes devem ser exploradas: experiências de virtualização, para produtos que não precisam de um equipamento dedicado de realidade virtual, e de imersão, onde sentidos além da visão devem ser adicionados — um exemplo é o olfato, que deve ser implementado em óculos e outros dispositivos relacionados à área.

Mesmo sem ferramentas mais “mirabolantes”, a realidade virtual vai ser, também, vista na parte de games e consoles. Uma das peças mais aguardadas são as apresentações com o Playstation VR2, da Sony, um videogame dedicado à tecnologia e que já foi anunciado pela empresa em 2022.

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Em relação ao setor de transportes, Koenig afirma que os participantes da feira devem ver ainda mais veículos elétricos e empresas mais preocupadas com sustentabilidade nos projetos. Também é esperado que haja uma evolução nos modelos autônomos desenvolvidos ao longo do último ano.

Além disso, existe a ideia de transformar o carro em um marketplace: a screenification, como está sendo chamada, é a adição de muitas telas nos carros, para aumentar a experiência de quem usa veículos. Displays puderam ser vistos nos bancos, no painel do carro e em espaço de divisórias entre os assentos.

Telas vão ocupar grande parte do espaço interno dos carros Foto: AP / undefined
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Saúde

Depois da pandemia de covid-19, os sensores e ferramentas de diagnóstico devem continuar sendo um dos principais assuntos, agora, na ideia de unir recursos para criar um hub de saúde com uma central de gerenciamento.

Para isso, aparelhos como monitores de sinais de saúde e vestíveis, como relógios inteligentes, vão ser vistos trabalhando em conjunto com serviços médicos. A ideia é que esse hub possa unir também a telemedicina e oferecer experiências próximas a uma consulta presencial ou até a alguns exames.

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O metaverso também deve fazer parte da rotina de saúde. A aposta é em ferramentas e dispositivos fitness, tratamentos terapêuticos e fisioterápicos por meio de dispositivos de realidade virtual.

A edição 2023 da CES tem abertura para o público nesta quinta-feira, 5, e vai até o próximo dia 8 em Las Vegas, EUA.

A maior feira de tecnologia do mundo já deu as primeiras pistas do que os participantes vão encontrar na edição de 2023. A Consumer Eletronics Show (CES) apresentou nesta terça-feira, 3, algumas tendências que, de acordo com a organização, devem tomar conta do evento. Pautas como 5G, metaverso, saúde e ESG vão dividir espaço com os tradicionais produtos, carros e robôs da feira.

Depois de dois anos dividindo espaço com estandes virtuais — por conta da pandemia de covid-19 — a feira volta a ter um foco maior no presencial e espera um público de mais de 100 mil pessoas. Além disso, o próprio espaço da feira foi aumentado para receber o público e as empresas. De acordo com a organização do evento, serão mais de 2 milhões de metros quadrados — o dobro do reservado para a edição de 2022.

Para Steve Koenig, vice-presidente de pesquisa da Consumer Technology Association (CTA), que organiza o evento, uma das tendências da feira é, primeiramente, apresentar soluções para problemas que a indústria passou a enfrentar de forma mais dura nos últimos anos. Desafios como cadeia de produção, falta de semicondutores e mão de obra, e alta de juros devem fazer as companhias pensarem em diferentes formas de oferecer seus serviços.

“Em 2008 e 2009, quando o mundo estava em crise, vimos uma onda poderosa de tecnologias surgindo como o 4G. Agora, em um novo momento de dificuldade, acredito que a onda tecnológica vai do lado empresarial com o 5G e outras inovações”, afirmou Koenig.

“O metaverso está mais perto do que você imagina”

Ao contrário do ano passado, quando Koenig apostou que a abordagem do metaverso estava “implícita” em tecnologias já existentes nas empresas, neste ano, a feira quer mostrar que a tendência ultrapassou as expectativas. Para ele, é uma das vertentes que devem crescer nas empresas até 2030.

“O metaverso é a próxima geração da internet. É, ainda, um termo especulativo, mas é uma tendência real assim como a internet nos anos 1990, que não sabíamos o que era, mas estava lá. Vamos começar a ver fortes evidências sobre metaverso nesta edição da feira”, explicou Koenig.

Organização espera que mais de 100 mil pessoas passem pelo evento Foto: ROBYN BECK / AFP

Juntamente com a tecnologia, a feira vai mostrar serviços de integração com o conceito de Web 3.0, que prevê uma internet descentralizada de plataformas. Para isso, algumas vertentes devem ser exploradas: experiências de virtualização, para produtos que não precisam de um equipamento dedicado de realidade virtual, e de imersão, onde sentidos além da visão devem ser adicionados — um exemplo é o olfato, que deve ser implementado em óculos e outros dispositivos relacionados à área.

Mesmo sem ferramentas mais “mirabolantes”, a realidade virtual vai ser, também, vista na parte de games e consoles. Uma das peças mais aguardadas são as apresentações com o Playstation VR2, da Sony, um videogame dedicado à tecnologia e que já foi anunciado pela empresa em 2022.

Em relação ao setor de transportes, Koenig afirma que os participantes da feira devem ver ainda mais veículos elétricos e empresas mais preocupadas com sustentabilidade nos projetos. Também é esperado que haja uma evolução nos modelos autônomos desenvolvidos ao longo do último ano.

Além disso, existe a ideia de transformar o carro em um marketplace: a screenification, como está sendo chamada, é a adição de muitas telas nos carros, para aumentar a experiência de quem usa veículos. Displays puderam ser vistos nos bancos, no painel do carro e em espaço de divisórias entre os assentos.

Telas vão ocupar grande parte do espaço interno dos carros Foto: AP / undefined

Saúde

Depois da pandemia de covid-19, os sensores e ferramentas de diagnóstico devem continuar sendo um dos principais assuntos, agora, na ideia de unir recursos para criar um hub de saúde com uma central de gerenciamento.

Para isso, aparelhos como monitores de sinais de saúde e vestíveis, como relógios inteligentes, vão ser vistos trabalhando em conjunto com serviços médicos. A ideia é que esse hub possa unir também a telemedicina e oferecer experiências próximas a uma consulta presencial ou até a alguns exames.

O metaverso também deve fazer parte da rotina de saúde. A aposta é em ferramentas e dispositivos fitness, tratamentos terapêuticos e fisioterápicos por meio de dispositivos de realidade virtual.

A edição 2023 da CES tem abertura para o público nesta quinta-feira, 5, e vai até o próximo dia 8 em Las Vegas, EUA.

A maior feira de tecnologia do mundo já deu as primeiras pistas do que os participantes vão encontrar na edição de 2023. A Consumer Eletronics Show (CES) apresentou nesta terça-feira, 3, algumas tendências que, de acordo com a organização, devem tomar conta do evento. Pautas como 5G, metaverso, saúde e ESG vão dividir espaço com os tradicionais produtos, carros e robôs da feira.

Depois de dois anos dividindo espaço com estandes virtuais — por conta da pandemia de covid-19 — a feira volta a ter um foco maior no presencial e espera um público de mais de 100 mil pessoas. Além disso, o próprio espaço da feira foi aumentado para receber o público e as empresas. De acordo com a organização do evento, serão mais de 2 milhões de metros quadrados — o dobro do reservado para a edição de 2022.

Para Steve Koenig, vice-presidente de pesquisa da Consumer Technology Association (CTA), que organiza o evento, uma das tendências da feira é, primeiramente, apresentar soluções para problemas que a indústria passou a enfrentar de forma mais dura nos últimos anos. Desafios como cadeia de produção, falta de semicondutores e mão de obra, e alta de juros devem fazer as companhias pensarem em diferentes formas de oferecer seus serviços.

“Em 2008 e 2009, quando o mundo estava em crise, vimos uma onda poderosa de tecnologias surgindo como o 4G. Agora, em um novo momento de dificuldade, acredito que a onda tecnológica vai do lado empresarial com o 5G e outras inovações”, afirmou Koenig.

“O metaverso está mais perto do que você imagina”

Ao contrário do ano passado, quando Koenig apostou que a abordagem do metaverso estava “implícita” em tecnologias já existentes nas empresas, neste ano, a feira quer mostrar que a tendência ultrapassou as expectativas. Para ele, é uma das vertentes que devem crescer nas empresas até 2030.

“O metaverso é a próxima geração da internet. É, ainda, um termo especulativo, mas é uma tendência real assim como a internet nos anos 1990, que não sabíamos o que era, mas estava lá. Vamos começar a ver fortes evidências sobre metaverso nesta edição da feira”, explicou Koenig.

Organização espera que mais de 100 mil pessoas passem pelo evento Foto: ROBYN BECK / AFP

Juntamente com a tecnologia, a feira vai mostrar serviços de integração com o conceito de Web 3.0, que prevê uma internet descentralizada de plataformas. Para isso, algumas vertentes devem ser exploradas: experiências de virtualização, para produtos que não precisam de um equipamento dedicado de realidade virtual, e de imersão, onde sentidos além da visão devem ser adicionados — um exemplo é o olfato, que deve ser implementado em óculos e outros dispositivos relacionados à área.

Mesmo sem ferramentas mais “mirabolantes”, a realidade virtual vai ser, também, vista na parte de games e consoles. Uma das peças mais aguardadas são as apresentações com o Playstation VR2, da Sony, um videogame dedicado à tecnologia e que já foi anunciado pela empresa em 2022.

Em relação ao setor de transportes, Koenig afirma que os participantes da feira devem ver ainda mais veículos elétricos e empresas mais preocupadas com sustentabilidade nos projetos. Também é esperado que haja uma evolução nos modelos autônomos desenvolvidos ao longo do último ano.

Além disso, existe a ideia de transformar o carro em um marketplace: a screenification, como está sendo chamada, é a adição de muitas telas nos carros, para aumentar a experiência de quem usa veículos. Displays puderam ser vistos nos bancos, no painel do carro e em espaço de divisórias entre os assentos.

Telas vão ocupar grande parte do espaço interno dos carros Foto: AP / undefined

Saúde

Depois da pandemia de covid-19, os sensores e ferramentas de diagnóstico devem continuar sendo um dos principais assuntos, agora, na ideia de unir recursos para criar um hub de saúde com uma central de gerenciamento.

Para isso, aparelhos como monitores de sinais de saúde e vestíveis, como relógios inteligentes, vão ser vistos trabalhando em conjunto com serviços médicos. A ideia é que esse hub possa unir também a telemedicina e oferecer experiências próximas a uma consulta presencial ou até a alguns exames.

O metaverso também deve fazer parte da rotina de saúde. A aposta é em ferramentas e dispositivos fitness, tratamentos terapêuticos e fisioterápicos por meio de dispositivos de realidade virtual.

A edição 2023 da CES tem abertura para o público nesta quinta-feira, 5, e vai até o próximo dia 8 em Las Vegas, EUA.

A maior feira de tecnologia do mundo já deu as primeiras pistas do que os participantes vão encontrar na edição de 2023. A Consumer Eletronics Show (CES) apresentou nesta terça-feira, 3, algumas tendências que, de acordo com a organização, devem tomar conta do evento. Pautas como 5G, metaverso, saúde e ESG vão dividir espaço com os tradicionais produtos, carros e robôs da feira.

Depois de dois anos dividindo espaço com estandes virtuais — por conta da pandemia de covid-19 — a feira volta a ter um foco maior no presencial e espera um público de mais de 100 mil pessoas. Além disso, o próprio espaço da feira foi aumentado para receber o público e as empresas. De acordo com a organização do evento, serão mais de 2 milhões de metros quadrados — o dobro do reservado para a edição de 2022.

Para Steve Koenig, vice-presidente de pesquisa da Consumer Technology Association (CTA), que organiza o evento, uma das tendências da feira é, primeiramente, apresentar soluções para problemas que a indústria passou a enfrentar de forma mais dura nos últimos anos. Desafios como cadeia de produção, falta de semicondutores e mão de obra, e alta de juros devem fazer as companhias pensarem em diferentes formas de oferecer seus serviços.

“Em 2008 e 2009, quando o mundo estava em crise, vimos uma onda poderosa de tecnologias surgindo como o 4G. Agora, em um novo momento de dificuldade, acredito que a onda tecnológica vai do lado empresarial com o 5G e outras inovações”, afirmou Koenig.

“O metaverso está mais perto do que você imagina”

Ao contrário do ano passado, quando Koenig apostou que a abordagem do metaverso estava “implícita” em tecnologias já existentes nas empresas, neste ano, a feira quer mostrar que a tendência ultrapassou as expectativas. Para ele, é uma das vertentes que devem crescer nas empresas até 2030.

“O metaverso é a próxima geração da internet. É, ainda, um termo especulativo, mas é uma tendência real assim como a internet nos anos 1990, que não sabíamos o que era, mas estava lá. Vamos começar a ver fortes evidências sobre metaverso nesta edição da feira”, explicou Koenig.

Organização espera que mais de 100 mil pessoas passem pelo evento Foto: ROBYN BECK / AFP

Juntamente com a tecnologia, a feira vai mostrar serviços de integração com o conceito de Web 3.0, que prevê uma internet descentralizada de plataformas. Para isso, algumas vertentes devem ser exploradas: experiências de virtualização, para produtos que não precisam de um equipamento dedicado de realidade virtual, e de imersão, onde sentidos além da visão devem ser adicionados — um exemplo é o olfato, que deve ser implementado em óculos e outros dispositivos relacionados à área.

Mesmo sem ferramentas mais “mirabolantes”, a realidade virtual vai ser, também, vista na parte de games e consoles. Uma das peças mais aguardadas são as apresentações com o Playstation VR2, da Sony, um videogame dedicado à tecnologia e que já foi anunciado pela empresa em 2022.

Em relação ao setor de transportes, Koenig afirma que os participantes da feira devem ver ainda mais veículos elétricos e empresas mais preocupadas com sustentabilidade nos projetos. Também é esperado que haja uma evolução nos modelos autônomos desenvolvidos ao longo do último ano.

Além disso, existe a ideia de transformar o carro em um marketplace: a screenification, como está sendo chamada, é a adição de muitas telas nos carros, para aumentar a experiência de quem usa veículos. Displays puderam ser vistos nos bancos, no painel do carro e em espaço de divisórias entre os assentos.

Telas vão ocupar grande parte do espaço interno dos carros Foto: AP / undefined

Saúde

Depois da pandemia de covid-19, os sensores e ferramentas de diagnóstico devem continuar sendo um dos principais assuntos, agora, na ideia de unir recursos para criar um hub de saúde com uma central de gerenciamento.

Para isso, aparelhos como monitores de sinais de saúde e vestíveis, como relógios inteligentes, vão ser vistos trabalhando em conjunto com serviços médicos. A ideia é que esse hub possa unir também a telemedicina e oferecer experiências próximas a uma consulta presencial ou até a alguns exames.

O metaverso também deve fazer parte da rotina de saúde. A aposta é em ferramentas e dispositivos fitness, tratamentos terapêuticos e fisioterápicos por meio de dispositivos de realidade virtual.

A edição 2023 da CES tem abertura para o público nesta quinta-feira, 5, e vai até o próximo dia 8 em Las Vegas, EUA.

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