Como o mundo da tecnologia está reagindo à guerra na Ucrânia


Com a tensão crescente envolvendo o conflito, gigantes da tecnologia passaram a impor sanções à Rússia

Por Rafael Nunes
Atualização:
Amazon, Apple, Facebook e Google;Empresas passaram a retaliar ataques russos à Ucrânia Foto: Investnews

Atualizado em 10/03/2022 às 14:17

Após os ataques contra a Ucrânia feitos pela Rússia, o mundo passou a impor sanções econômicas contra o país comandado por Vladimir Putin, forçando um isolamento enquanto a invasão continua.

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O mundo da tecnologia não reagiu de forma diferente. Empresas como Apple, Facebook, Google, Microsofte Twitter também passaram a retaliar os ataques. Da suspensão da venda de eletrônicos até o bloqueio de atividades russas nas redes sociais, as gigantes da tecnologia estão tentando usar o seu poder para colocar um ponto final na guerra. Veja abaixo as ações de cada uma das companhias. 

Apple

A Apple iniciou o boicote à Rússia nesta terça-feira, 1º, interrompendo negócios com o país. A decisão incluiu a proibição de venda de novos iPhone, iPad, MacBook e outros produtos da companhia. Além disso, as vendas na Rússia da App Store, lojas de aplicativos da empresa, foram bloqueadas. O funcionamento de serviços financeiros, como Apple Pay, também foi suspenso, o que causou aglomeração no metrô de Moscou. 

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Facebook

Com parte da guerra sendo travada em ambiente digital, o Facebook tem derrubado contas russas responsáveis por conteúdos considerados enganosos. A empresa informou na segunda-feira, 28, que foram cerca de 40 contas derrubadas com informações falsas sobre a invasão da Rússia na Ucrânia. Além disso, a rede social de Mark Zuckerberg diz que vem disponibilizando dados para o governo ucraniano de ataques de hackers contra a Ucrânia.

O Facebook afirmou ainda que está diminuindo o alcance de conteúdo das páginas de estatais russas. No sábado, 26, a rede social comunicou que também deixará de monetizar a conta de qualquer mídia estatal do Estado Russo.

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A companhia de Zuckerberg, que também é dona do Instagram, disponibilizou mensagens criptografadas para usuários da rede social de fotos na Rússia e na Ucrânia. As pessoas serão alertadas por meio de uma notificação, com a opção de mudança para uma conversa criptografada, se quiserem. Mensagens criptografadas são importantes porque os seus conteúdos não podem ser interceptados – presente originalmente apenas no WhatsApp, a opção foi acionada para que ativistas russos e os habitantes da Ucrânia pudessem se manifestar contra a guerra e também trocar mensagens com familiares de maneira segura. 

Além disso, o Facebook e o Instagram estão exibindo avisos quando links com conteúdo do Estado russo são compartilhados.

Na última sexta-feira, 4, a Rússia baniu o Facebook do país.

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Google

O Google proibiu anúncios de meios estatais russos na segunda-feira, 28, além de ter desativado ferramentas do Google Maps que forneciam informações ao vivo sobre o trânsito na Ucrânia. O recurso foi pausado para que a evacuação na Ucrânia seja feita de forma segura. 

Por conta das restrições impostas por EUA e União Europeia sobre transações para bancos estrangeiros, o Google Pay está suspenso em território russo.  

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Já o YouTube, que pertence ao Google, passou a não monetizar canais russos. O site também está limitando a recomendação de vídeos para o público. Um porta-voz do Google comunicou que a imprensa estatal russa não vai mais ser monetizada dentro das plataformas da empresa.

Nesta sexta-feira, 4, a gigante bloqueou novas versões do Maps na Rússia, Bielorrúsia e Ucrânia. 

Microsoft

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A Microsoft baniu de seus serviços duas mídias estatais russas, RT e Sputnik. Os dois portais de notícia estão sendo completamente excluídos do site de notícias MSN e das lojas de aplicativo da empresa.

A dona do Windows também levantou dados de monitoramento da segurança cibernética da Ucrânia. O mapeamento detectou uma onda de ataques realizados horas antes da invasão russa. A gigante informou ao governo ucraniano sobre o ataque e auxiliou na defesa dos sistemas do país. 

Netflix

A primeira medida da empresa de streaming foi se recusar a incluir canais estatais em seu serviço na Rússia, contrariando o que seu contrato com o país exige – um regulamento determinado pela Rússia estabelecia que serviços com mais de 100 mil assinantes no país são obrigados a distribuir 20 canais de notícias, esportes e entretenimento de maneira gratuita.

A gigante anunciou a pausa de todos os seus serviços na Rússia nesta sexta-feira, 4. 

Twitter

O Twitter começou a rotular perfis de mídia estatal russa ou links que levem usuários para meios de comunicação do Estado. A empresa afirmou que o número de publicações com relação ao assunto cresceu de maneira expressiva. Além disso, a visibilidade e alcance desses conteúdos foram reduzidos tanto na pesquisa principal como na seção de assuntos recomendados. 

No domingo, 6,  a empresa censurou notícias sobre torturas que ocoreram na Ucrânia para que os usuários não fossem expostos a conteúdos sensíveis.

Na última sexta-feira, 4, a Rússia baniu o Twitter do país.

Amazon

O presidente executivo da Amazon, Andy Jessy, anunciou no Twitter que a empresa vai oferecer suporte logístico para segurança cibernética na Ucrânia. Até o momento, nenhuma decisão foi anunciada sobre cortes de receita vindos da Rússia.

Spotify

A empresa anunciou o fechamento de seu escritório na Rússia, além da revisão de conteúdos vindos do país. O Spotify também restringiu a descoberta de programas da estatal russa em sua plataforma e removeu conteúdos da RT na União Europeia, nos EUA, e em outros mercados.

Paypal

O Paypal comunicou ao governo ucraniano neste sábado, 5, a suspensão de seus serviços na Rússia. Em 2020, a empresa já havia descontinuado seus serviços domésticos, porém, agora não é mais possível fazer nenhum tipo de transação ou abrir contas novas pelo aplicativo.

Samsung 

A fabricante sul-corena, líder em comércio de celulares na Rússia, anunciou nesta segunda, 7, que vai suspender a venda de chips e celulares em todo o país. 

Airbnb

Na sexta-feira, 4, a startup de hospedagem suspendeu seus serviços em todo território Russo e na Bielorrússia. Não é possível mais realizar a locação de nenhum imóvel nos países, além dos habitantes estarem impossibilitados de fazer reservas em todo o mundo. Além disso, o Airbnb ofereceu moradia para mais de 100 mil refugiados na Ucrânia.

Games

A EA Games anunciou na quarta-feira, 2, a remoção dos times russos de seus jogos NHL e FIFA. Dois dias depois, a empresa comunicou a suspensão da venda de jogos na Rússia.

Após a decisão, Activision, Epic Games e Blizzard também interromperam a venda de jogos no país nesta segunda-feira, 7.

A Sony anunciou por meio de um comunicado no Twitter que vai suspender a partir da quarta-feira, 10, a venda de todos os produtos Playstation na Rússia. A gigante asiática também anunciou a doação de US$ 2 milhões para o alto-comissariado das Nações Unidas, para os refugiados e à ONG Save the Children para dar suporte às vítimas dessa tragédia.

*é estagiário sob supervisão do editor Bruno Romani 

Amazon, Apple, Facebook e Google;Empresas passaram a retaliar ataques russos à Ucrânia Foto: Investnews

Atualizado em 10/03/2022 às 14:17

Após os ataques contra a Ucrânia feitos pela Rússia, o mundo passou a impor sanções econômicas contra o país comandado por Vladimir Putin, forçando um isolamento enquanto a invasão continua.

O mundo da tecnologia não reagiu de forma diferente. Empresas como Apple, Facebook, Google, Microsofte Twitter também passaram a retaliar os ataques. Da suspensão da venda de eletrônicos até o bloqueio de atividades russas nas redes sociais, as gigantes da tecnologia estão tentando usar o seu poder para colocar um ponto final na guerra. Veja abaixo as ações de cada uma das companhias. 

Apple

A Apple iniciou o boicote à Rússia nesta terça-feira, 1º, interrompendo negócios com o país. A decisão incluiu a proibição de venda de novos iPhone, iPad, MacBook e outros produtos da companhia. Além disso, as vendas na Rússia da App Store, lojas de aplicativos da empresa, foram bloqueadas. O funcionamento de serviços financeiros, como Apple Pay, também foi suspenso, o que causou aglomeração no metrô de Moscou. 

Facebook

Com parte da guerra sendo travada em ambiente digital, o Facebook tem derrubado contas russas responsáveis por conteúdos considerados enganosos. A empresa informou na segunda-feira, 28, que foram cerca de 40 contas derrubadas com informações falsas sobre a invasão da Rússia na Ucrânia. Além disso, a rede social de Mark Zuckerberg diz que vem disponibilizando dados para o governo ucraniano de ataques de hackers contra a Ucrânia.

O Facebook afirmou ainda que está diminuindo o alcance de conteúdo das páginas de estatais russas. No sábado, 26, a rede social comunicou que também deixará de monetizar a conta de qualquer mídia estatal do Estado Russo.

A companhia de Zuckerberg, que também é dona do Instagram, disponibilizou mensagens criptografadas para usuários da rede social de fotos na Rússia e na Ucrânia. As pessoas serão alertadas por meio de uma notificação, com a opção de mudança para uma conversa criptografada, se quiserem. Mensagens criptografadas são importantes porque os seus conteúdos não podem ser interceptados – presente originalmente apenas no WhatsApp, a opção foi acionada para que ativistas russos e os habitantes da Ucrânia pudessem se manifestar contra a guerra e também trocar mensagens com familiares de maneira segura. 

Além disso, o Facebook e o Instagram estão exibindo avisos quando links com conteúdo do Estado russo são compartilhados.

Na última sexta-feira, 4, a Rússia baniu o Facebook do país.

Google

O Google proibiu anúncios de meios estatais russos na segunda-feira, 28, além de ter desativado ferramentas do Google Maps que forneciam informações ao vivo sobre o trânsito na Ucrânia. O recurso foi pausado para que a evacuação na Ucrânia seja feita de forma segura. 

Por conta das restrições impostas por EUA e União Europeia sobre transações para bancos estrangeiros, o Google Pay está suspenso em território russo.  

Já o YouTube, que pertence ao Google, passou a não monetizar canais russos. O site também está limitando a recomendação de vídeos para o público. Um porta-voz do Google comunicou que a imprensa estatal russa não vai mais ser monetizada dentro das plataformas da empresa.

Nesta sexta-feira, 4, a gigante bloqueou novas versões do Maps na Rússia, Bielorrúsia e Ucrânia. 

Microsoft

A Microsoft baniu de seus serviços duas mídias estatais russas, RT e Sputnik. Os dois portais de notícia estão sendo completamente excluídos do site de notícias MSN e das lojas de aplicativo da empresa.

A dona do Windows também levantou dados de monitoramento da segurança cibernética da Ucrânia. O mapeamento detectou uma onda de ataques realizados horas antes da invasão russa. A gigante informou ao governo ucraniano sobre o ataque e auxiliou na defesa dos sistemas do país. 

Netflix

A primeira medida da empresa de streaming foi se recusar a incluir canais estatais em seu serviço na Rússia, contrariando o que seu contrato com o país exige – um regulamento determinado pela Rússia estabelecia que serviços com mais de 100 mil assinantes no país são obrigados a distribuir 20 canais de notícias, esportes e entretenimento de maneira gratuita.

A gigante anunciou a pausa de todos os seus serviços na Rússia nesta sexta-feira, 4. 

Twitter

O Twitter começou a rotular perfis de mídia estatal russa ou links que levem usuários para meios de comunicação do Estado. A empresa afirmou que o número de publicações com relação ao assunto cresceu de maneira expressiva. Além disso, a visibilidade e alcance desses conteúdos foram reduzidos tanto na pesquisa principal como na seção de assuntos recomendados. 

No domingo, 6,  a empresa censurou notícias sobre torturas que ocoreram na Ucrânia para que os usuários não fossem expostos a conteúdos sensíveis.

Na última sexta-feira, 4, a Rússia baniu o Twitter do país.

Amazon

O presidente executivo da Amazon, Andy Jessy, anunciou no Twitter que a empresa vai oferecer suporte logístico para segurança cibernética na Ucrânia. Até o momento, nenhuma decisão foi anunciada sobre cortes de receita vindos da Rússia.

Spotify

A empresa anunciou o fechamento de seu escritório na Rússia, além da revisão de conteúdos vindos do país. O Spotify também restringiu a descoberta de programas da estatal russa em sua plataforma e removeu conteúdos da RT na União Europeia, nos EUA, e em outros mercados.

Paypal

O Paypal comunicou ao governo ucraniano neste sábado, 5, a suspensão de seus serviços na Rússia. Em 2020, a empresa já havia descontinuado seus serviços domésticos, porém, agora não é mais possível fazer nenhum tipo de transação ou abrir contas novas pelo aplicativo.

Samsung 

A fabricante sul-corena, líder em comércio de celulares na Rússia, anunciou nesta segunda, 7, que vai suspender a venda de chips e celulares em todo o país. 

Airbnb

Na sexta-feira, 4, a startup de hospedagem suspendeu seus serviços em todo território Russo e na Bielorrússia. Não é possível mais realizar a locação de nenhum imóvel nos países, além dos habitantes estarem impossibilitados de fazer reservas em todo o mundo. Além disso, o Airbnb ofereceu moradia para mais de 100 mil refugiados na Ucrânia.

Games

A EA Games anunciou na quarta-feira, 2, a remoção dos times russos de seus jogos NHL e FIFA. Dois dias depois, a empresa comunicou a suspensão da venda de jogos na Rússia.

Após a decisão, Activision, Epic Games e Blizzard também interromperam a venda de jogos no país nesta segunda-feira, 7.

A Sony anunciou por meio de um comunicado no Twitter que vai suspender a partir da quarta-feira, 10, a venda de todos os produtos Playstation na Rússia. A gigante asiática também anunciou a doação de US$ 2 milhões para o alto-comissariado das Nações Unidas, para os refugiados e à ONG Save the Children para dar suporte às vítimas dessa tragédia.

*é estagiário sob supervisão do editor Bruno Romani 

Amazon, Apple, Facebook e Google;Empresas passaram a retaliar ataques russos à Ucrânia Foto: Investnews

Atualizado em 10/03/2022 às 14:17

Após os ataques contra a Ucrânia feitos pela Rússia, o mundo passou a impor sanções econômicas contra o país comandado por Vladimir Putin, forçando um isolamento enquanto a invasão continua.

O mundo da tecnologia não reagiu de forma diferente. Empresas como Apple, Facebook, Google, Microsofte Twitter também passaram a retaliar os ataques. Da suspensão da venda de eletrônicos até o bloqueio de atividades russas nas redes sociais, as gigantes da tecnologia estão tentando usar o seu poder para colocar um ponto final na guerra. Veja abaixo as ações de cada uma das companhias. 

Apple

A Apple iniciou o boicote à Rússia nesta terça-feira, 1º, interrompendo negócios com o país. A decisão incluiu a proibição de venda de novos iPhone, iPad, MacBook e outros produtos da companhia. Além disso, as vendas na Rússia da App Store, lojas de aplicativos da empresa, foram bloqueadas. O funcionamento de serviços financeiros, como Apple Pay, também foi suspenso, o que causou aglomeração no metrô de Moscou. 

Facebook

Com parte da guerra sendo travada em ambiente digital, o Facebook tem derrubado contas russas responsáveis por conteúdos considerados enganosos. A empresa informou na segunda-feira, 28, que foram cerca de 40 contas derrubadas com informações falsas sobre a invasão da Rússia na Ucrânia. Além disso, a rede social de Mark Zuckerberg diz que vem disponibilizando dados para o governo ucraniano de ataques de hackers contra a Ucrânia.

O Facebook afirmou ainda que está diminuindo o alcance de conteúdo das páginas de estatais russas. No sábado, 26, a rede social comunicou que também deixará de monetizar a conta de qualquer mídia estatal do Estado Russo.

A companhia de Zuckerberg, que também é dona do Instagram, disponibilizou mensagens criptografadas para usuários da rede social de fotos na Rússia e na Ucrânia. As pessoas serão alertadas por meio de uma notificação, com a opção de mudança para uma conversa criptografada, se quiserem. Mensagens criptografadas são importantes porque os seus conteúdos não podem ser interceptados – presente originalmente apenas no WhatsApp, a opção foi acionada para que ativistas russos e os habitantes da Ucrânia pudessem se manifestar contra a guerra e também trocar mensagens com familiares de maneira segura. 

Além disso, o Facebook e o Instagram estão exibindo avisos quando links com conteúdo do Estado russo são compartilhados.

Na última sexta-feira, 4, a Rússia baniu o Facebook do país.

Google

O Google proibiu anúncios de meios estatais russos na segunda-feira, 28, além de ter desativado ferramentas do Google Maps que forneciam informações ao vivo sobre o trânsito na Ucrânia. O recurso foi pausado para que a evacuação na Ucrânia seja feita de forma segura. 

Por conta das restrições impostas por EUA e União Europeia sobre transações para bancos estrangeiros, o Google Pay está suspenso em território russo.  

Já o YouTube, que pertence ao Google, passou a não monetizar canais russos. O site também está limitando a recomendação de vídeos para o público. Um porta-voz do Google comunicou que a imprensa estatal russa não vai mais ser monetizada dentro das plataformas da empresa.

Nesta sexta-feira, 4, a gigante bloqueou novas versões do Maps na Rússia, Bielorrúsia e Ucrânia. 

Microsoft

A Microsoft baniu de seus serviços duas mídias estatais russas, RT e Sputnik. Os dois portais de notícia estão sendo completamente excluídos do site de notícias MSN e das lojas de aplicativo da empresa.

A dona do Windows também levantou dados de monitoramento da segurança cibernética da Ucrânia. O mapeamento detectou uma onda de ataques realizados horas antes da invasão russa. A gigante informou ao governo ucraniano sobre o ataque e auxiliou na defesa dos sistemas do país. 

Netflix

A primeira medida da empresa de streaming foi se recusar a incluir canais estatais em seu serviço na Rússia, contrariando o que seu contrato com o país exige – um regulamento determinado pela Rússia estabelecia que serviços com mais de 100 mil assinantes no país são obrigados a distribuir 20 canais de notícias, esportes e entretenimento de maneira gratuita.

A gigante anunciou a pausa de todos os seus serviços na Rússia nesta sexta-feira, 4. 

Twitter

O Twitter começou a rotular perfis de mídia estatal russa ou links que levem usuários para meios de comunicação do Estado. A empresa afirmou que o número de publicações com relação ao assunto cresceu de maneira expressiva. Além disso, a visibilidade e alcance desses conteúdos foram reduzidos tanto na pesquisa principal como na seção de assuntos recomendados. 

No domingo, 6,  a empresa censurou notícias sobre torturas que ocoreram na Ucrânia para que os usuários não fossem expostos a conteúdos sensíveis.

Na última sexta-feira, 4, a Rússia baniu o Twitter do país.

Amazon

O presidente executivo da Amazon, Andy Jessy, anunciou no Twitter que a empresa vai oferecer suporte logístico para segurança cibernética na Ucrânia. Até o momento, nenhuma decisão foi anunciada sobre cortes de receita vindos da Rússia.

Spotify

A empresa anunciou o fechamento de seu escritório na Rússia, além da revisão de conteúdos vindos do país. O Spotify também restringiu a descoberta de programas da estatal russa em sua plataforma e removeu conteúdos da RT na União Europeia, nos EUA, e em outros mercados.

Paypal

O Paypal comunicou ao governo ucraniano neste sábado, 5, a suspensão de seus serviços na Rússia. Em 2020, a empresa já havia descontinuado seus serviços domésticos, porém, agora não é mais possível fazer nenhum tipo de transação ou abrir contas novas pelo aplicativo.

Samsung 

A fabricante sul-corena, líder em comércio de celulares na Rússia, anunciou nesta segunda, 7, que vai suspender a venda de chips e celulares em todo o país. 

Airbnb

Na sexta-feira, 4, a startup de hospedagem suspendeu seus serviços em todo território Russo e na Bielorrússia. Não é possível mais realizar a locação de nenhum imóvel nos países, além dos habitantes estarem impossibilitados de fazer reservas em todo o mundo. Além disso, o Airbnb ofereceu moradia para mais de 100 mil refugiados na Ucrânia.

Games

A EA Games anunciou na quarta-feira, 2, a remoção dos times russos de seus jogos NHL e FIFA. Dois dias depois, a empresa comunicou a suspensão da venda de jogos na Rússia.

Após a decisão, Activision, Epic Games e Blizzard também interromperam a venda de jogos no país nesta segunda-feira, 7.

A Sony anunciou por meio de um comunicado no Twitter que vai suspender a partir da quarta-feira, 10, a venda de todos os produtos Playstation na Rússia. A gigante asiática também anunciou a doação de US$ 2 milhões para o alto-comissariado das Nações Unidas, para os refugiados e à ONG Save the Children para dar suporte às vítimas dessa tragédia.

*é estagiário sob supervisão do editor Bruno Romani 

Amazon, Apple, Facebook e Google;Empresas passaram a retaliar ataques russos à Ucrânia Foto: Investnews

Atualizado em 10/03/2022 às 14:17

Após os ataques contra a Ucrânia feitos pela Rússia, o mundo passou a impor sanções econômicas contra o país comandado por Vladimir Putin, forçando um isolamento enquanto a invasão continua.

O mundo da tecnologia não reagiu de forma diferente. Empresas como Apple, Facebook, Google, Microsofte Twitter também passaram a retaliar os ataques. Da suspensão da venda de eletrônicos até o bloqueio de atividades russas nas redes sociais, as gigantes da tecnologia estão tentando usar o seu poder para colocar um ponto final na guerra. Veja abaixo as ações de cada uma das companhias. 

Apple

A Apple iniciou o boicote à Rússia nesta terça-feira, 1º, interrompendo negócios com o país. A decisão incluiu a proibição de venda de novos iPhone, iPad, MacBook e outros produtos da companhia. Além disso, as vendas na Rússia da App Store, lojas de aplicativos da empresa, foram bloqueadas. O funcionamento de serviços financeiros, como Apple Pay, também foi suspenso, o que causou aglomeração no metrô de Moscou. 

Facebook

Com parte da guerra sendo travada em ambiente digital, o Facebook tem derrubado contas russas responsáveis por conteúdos considerados enganosos. A empresa informou na segunda-feira, 28, que foram cerca de 40 contas derrubadas com informações falsas sobre a invasão da Rússia na Ucrânia. Além disso, a rede social de Mark Zuckerberg diz que vem disponibilizando dados para o governo ucraniano de ataques de hackers contra a Ucrânia.

O Facebook afirmou ainda que está diminuindo o alcance de conteúdo das páginas de estatais russas. No sábado, 26, a rede social comunicou que também deixará de monetizar a conta de qualquer mídia estatal do Estado Russo.

A companhia de Zuckerberg, que também é dona do Instagram, disponibilizou mensagens criptografadas para usuários da rede social de fotos na Rússia e na Ucrânia. As pessoas serão alertadas por meio de uma notificação, com a opção de mudança para uma conversa criptografada, se quiserem. Mensagens criptografadas são importantes porque os seus conteúdos não podem ser interceptados – presente originalmente apenas no WhatsApp, a opção foi acionada para que ativistas russos e os habitantes da Ucrânia pudessem se manifestar contra a guerra e também trocar mensagens com familiares de maneira segura. 

Além disso, o Facebook e o Instagram estão exibindo avisos quando links com conteúdo do Estado russo são compartilhados.

Na última sexta-feira, 4, a Rússia baniu o Facebook do país.

Google

O Google proibiu anúncios de meios estatais russos na segunda-feira, 28, além de ter desativado ferramentas do Google Maps que forneciam informações ao vivo sobre o trânsito na Ucrânia. O recurso foi pausado para que a evacuação na Ucrânia seja feita de forma segura. 

Por conta das restrições impostas por EUA e União Europeia sobre transações para bancos estrangeiros, o Google Pay está suspenso em território russo.  

Já o YouTube, que pertence ao Google, passou a não monetizar canais russos. O site também está limitando a recomendação de vídeos para o público. Um porta-voz do Google comunicou que a imprensa estatal russa não vai mais ser monetizada dentro das plataformas da empresa.

Nesta sexta-feira, 4, a gigante bloqueou novas versões do Maps na Rússia, Bielorrúsia e Ucrânia. 

Microsoft

A Microsoft baniu de seus serviços duas mídias estatais russas, RT e Sputnik. Os dois portais de notícia estão sendo completamente excluídos do site de notícias MSN e das lojas de aplicativo da empresa.

A dona do Windows também levantou dados de monitoramento da segurança cibernética da Ucrânia. O mapeamento detectou uma onda de ataques realizados horas antes da invasão russa. A gigante informou ao governo ucraniano sobre o ataque e auxiliou na defesa dos sistemas do país. 

Netflix

A primeira medida da empresa de streaming foi se recusar a incluir canais estatais em seu serviço na Rússia, contrariando o que seu contrato com o país exige – um regulamento determinado pela Rússia estabelecia que serviços com mais de 100 mil assinantes no país são obrigados a distribuir 20 canais de notícias, esportes e entretenimento de maneira gratuita.

A gigante anunciou a pausa de todos os seus serviços na Rússia nesta sexta-feira, 4. 

Twitter

O Twitter começou a rotular perfis de mídia estatal russa ou links que levem usuários para meios de comunicação do Estado. A empresa afirmou que o número de publicações com relação ao assunto cresceu de maneira expressiva. Além disso, a visibilidade e alcance desses conteúdos foram reduzidos tanto na pesquisa principal como na seção de assuntos recomendados. 

No domingo, 6,  a empresa censurou notícias sobre torturas que ocoreram na Ucrânia para que os usuários não fossem expostos a conteúdos sensíveis.

Na última sexta-feira, 4, a Rússia baniu o Twitter do país.

Amazon

O presidente executivo da Amazon, Andy Jessy, anunciou no Twitter que a empresa vai oferecer suporte logístico para segurança cibernética na Ucrânia. Até o momento, nenhuma decisão foi anunciada sobre cortes de receita vindos da Rússia.

Spotify

A empresa anunciou o fechamento de seu escritório na Rússia, além da revisão de conteúdos vindos do país. O Spotify também restringiu a descoberta de programas da estatal russa em sua plataforma e removeu conteúdos da RT na União Europeia, nos EUA, e em outros mercados.

Paypal

O Paypal comunicou ao governo ucraniano neste sábado, 5, a suspensão de seus serviços na Rússia. Em 2020, a empresa já havia descontinuado seus serviços domésticos, porém, agora não é mais possível fazer nenhum tipo de transação ou abrir contas novas pelo aplicativo.

Samsung 

A fabricante sul-corena, líder em comércio de celulares na Rússia, anunciou nesta segunda, 7, que vai suspender a venda de chips e celulares em todo o país. 

Airbnb

Na sexta-feira, 4, a startup de hospedagem suspendeu seus serviços em todo território Russo e na Bielorrússia. Não é possível mais realizar a locação de nenhum imóvel nos países, além dos habitantes estarem impossibilitados de fazer reservas em todo o mundo. Além disso, o Airbnb ofereceu moradia para mais de 100 mil refugiados na Ucrânia.

Games

A EA Games anunciou na quarta-feira, 2, a remoção dos times russos de seus jogos NHL e FIFA. Dois dias depois, a empresa comunicou a suspensão da venda de jogos na Rússia.

Após a decisão, Activision, Epic Games e Blizzard também interromperam a venda de jogos no país nesta segunda-feira, 7.

A Sony anunciou por meio de um comunicado no Twitter que vai suspender a partir da quarta-feira, 10, a venda de todos os produtos Playstation na Rússia. A gigante asiática também anunciou a doação de US$ 2 milhões para o alto-comissariado das Nações Unidas, para os refugiados e à ONG Save the Children para dar suporte às vítimas dessa tragédia.

*é estagiário sob supervisão do editor Bruno Romani 

Amazon, Apple, Facebook e Google;Empresas passaram a retaliar ataques russos à Ucrânia Foto: Investnews

Atualizado em 10/03/2022 às 14:17

Após os ataques contra a Ucrânia feitos pela Rússia, o mundo passou a impor sanções econômicas contra o país comandado por Vladimir Putin, forçando um isolamento enquanto a invasão continua.

O mundo da tecnologia não reagiu de forma diferente. Empresas como Apple, Facebook, Google, Microsofte Twitter também passaram a retaliar os ataques. Da suspensão da venda de eletrônicos até o bloqueio de atividades russas nas redes sociais, as gigantes da tecnologia estão tentando usar o seu poder para colocar um ponto final na guerra. Veja abaixo as ações de cada uma das companhias. 

Apple

A Apple iniciou o boicote à Rússia nesta terça-feira, 1º, interrompendo negócios com o país. A decisão incluiu a proibição de venda de novos iPhone, iPad, MacBook e outros produtos da companhia. Além disso, as vendas na Rússia da App Store, lojas de aplicativos da empresa, foram bloqueadas. O funcionamento de serviços financeiros, como Apple Pay, também foi suspenso, o que causou aglomeração no metrô de Moscou. 

Facebook

Com parte da guerra sendo travada em ambiente digital, o Facebook tem derrubado contas russas responsáveis por conteúdos considerados enganosos. A empresa informou na segunda-feira, 28, que foram cerca de 40 contas derrubadas com informações falsas sobre a invasão da Rússia na Ucrânia. Além disso, a rede social de Mark Zuckerberg diz que vem disponibilizando dados para o governo ucraniano de ataques de hackers contra a Ucrânia.

O Facebook afirmou ainda que está diminuindo o alcance de conteúdo das páginas de estatais russas. No sábado, 26, a rede social comunicou que também deixará de monetizar a conta de qualquer mídia estatal do Estado Russo.

A companhia de Zuckerberg, que também é dona do Instagram, disponibilizou mensagens criptografadas para usuários da rede social de fotos na Rússia e na Ucrânia. As pessoas serão alertadas por meio de uma notificação, com a opção de mudança para uma conversa criptografada, se quiserem. Mensagens criptografadas são importantes porque os seus conteúdos não podem ser interceptados – presente originalmente apenas no WhatsApp, a opção foi acionada para que ativistas russos e os habitantes da Ucrânia pudessem se manifestar contra a guerra e também trocar mensagens com familiares de maneira segura. 

Além disso, o Facebook e o Instagram estão exibindo avisos quando links com conteúdo do Estado russo são compartilhados.

Na última sexta-feira, 4, a Rússia baniu o Facebook do país.

Google

O Google proibiu anúncios de meios estatais russos na segunda-feira, 28, além de ter desativado ferramentas do Google Maps que forneciam informações ao vivo sobre o trânsito na Ucrânia. O recurso foi pausado para que a evacuação na Ucrânia seja feita de forma segura. 

Por conta das restrições impostas por EUA e União Europeia sobre transações para bancos estrangeiros, o Google Pay está suspenso em território russo.  

Já o YouTube, que pertence ao Google, passou a não monetizar canais russos. O site também está limitando a recomendação de vídeos para o público. Um porta-voz do Google comunicou que a imprensa estatal russa não vai mais ser monetizada dentro das plataformas da empresa.

Nesta sexta-feira, 4, a gigante bloqueou novas versões do Maps na Rússia, Bielorrúsia e Ucrânia. 

Microsoft

A Microsoft baniu de seus serviços duas mídias estatais russas, RT e Sputnik. Os dois portais de notícia estão sendo completamente excluídos do site de notícias MSN e das lojas de aplicativo da empresa.

A dona do Windows também levantou dados de monitoramento da segurança cibernética da Ucrânia. O mapeamento detectou uma onda de ataques realizados horas antes da invasão russa. A gigante informou ao governo ucraniano sobre o ataque e auxiliou na defesa dos sistemas do país. 

Netflix

A primeira medida da empresa de streaming foi se recusar a incluir canais estatais em seu serviço na Rússia, contrariando o que seu contrato com o país exige – um regulamento determinado pela Rússia estabelecia que serviços com mais de 100 mil assinantes no país são obrigados a distribuir 20 canais de notícias, esportes e entretenimento de maneira gratuita.

A gigante anunciou a pausa de todos os seus serviços na Rússia nesta sexta-feira, 4. 

Twitter

O Twitter começou a rotular perfis de mídia estatal russa ou links que levem usuários para meios de comunicação do Estado. A empresa afirmou que o número de publicações com relação ao assunto cresceu de maneira expressiva. Além disso, a visibilidade e alcance desses conteúdos foram reduzidos tanto na pesquisa principal como na seção de assuntos recomendados. 

No domingo, 6,  a empresa censurou notícias sobre torturas que ocoreram na Ucrânia para que os usuários não fossem expostos a conteúdos sensíveis.

Na última sexta-feira, 4, a Rússia baniu o Twitter do país.

Amazon

O presidente executivo da Amazon, Andy Jessy, anunciou no Twitter que a empresa vai oferecer suporte logístico para segurança cibernética na Ucrânia. Até o momento, nenhuma decisão foi anunciada sobre cortes de receita vindos da Rússia.

Spotify

A empresa anunciou o fechamento de seu escritório na Rússia, além da revisão de conteúdos vindos do país. O Spotify também restringiu a descoberta de programas da estatal russa em sua plataforma e removeu conteúdos da RT na União Europeia, nos EUA, e em outros mercados.

Paypal

O Paypal comunicou ao governo ucraniano neste sábado, 5, a suspensão de seus serviços na Rússia. Em 2020, a empresa já havia descontinuado seus serviços domésticos, porém, agora não é mais possível fazer nenhum tipo de transação ou abrir contas novas pelo aplicativo.

Samsung 

A fabricante sul-corena, líder em comércio de celulares na Rússia, anunciou nesta segunda, 7, que vai suspender a venda de chips e celulares em todo o país. 

Airbnb

Na sexta-feira, 4, a startup de hospedagem suspendeu seus serviços em todo território Russo e na Bielorrússia. Não é possível mais realizar a locação de nenhum imóvel nos países, além dos habitantes estarem impossibilitados de fazer reservas em todo o mundo. Além disso, o Airbnb ofereceu moradia para mais de 100 mil refugiados na Ucrânia.

Games

A EA Games anunciou na quarta-feira, 2, a remoção dos times russos de seus jogos NHL e FIFA. Dois dias depois, a empresa comunicou a suspensão da venda de jogos na Rússia.

Após a decisão, Activision, Epic Games e Blizzard também interromperam a venda de jogos no país nesta segunda-feira, 7.

A Sony anunciou por meio de um comunicado no Twitter que vai suspender a partir da quarta-feira, 10, a venda de todos os produtos Playstation na Rússia. A gigante asiática também anunciou a doação de US$ 2 milhões para o alto-comissariado das Nações Unidas, para os refugiados e à ONG Save the Children para dar suporte às vítimas dessa tragédia.

*é estagiário sob supervisão do editor Bruno Romani 

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