CrowdStrike, Microsoft, tela azul da morte: saiba tudo sobre o apagão cibernético


Falha em atualização de software provocou erro que culminou em problemas em diversos setores

Por Sabrina Brito
Atualização:

Nesta sexta-feira, 19, um apagão cibernético tornou-se notícia por todo o mundo, abrangendo países europeus, americanos e até mesmo o Brasil. O incidente pode se tornar uma das maiores panes do tipo da história, segundo especialistas.

Algumas perguntas foram levantadas em relação ao incidente, que causou preocupações e dúvidas pelo mundo.

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O que é apagão cibernético?

Apagão cibernético é uma falha generalizada em sistemas de tecnologia que causa algum tipo de problema de grandes proporções em diferentes setores da sociedade. No passado, apagões no WhatsApp e no Google já geraram transtornos globais.

No caso de hoje, trata-se de uma falha em um software da empresa de cibersegurança CrowdStrike feito para programas da Microsoft, o que gerou repercussões técnicas e culminou em problemas para setores que vão desde a aviação até o mercado financeiro e as telecomunicações.

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A CrowdStrike é parcialmente responsável pela falha ocorrida nesta sexta-feira, 19 Foto: Michaela Stache/MICHAELA STACHE

O que é a CrowdStrike?

A CrowdStrike é uma empresa fundada em 2012 que tem por meta proteger companhias de ataques virtuais. A ideia é evitar que pragas e ataque digitais alcancem redes privadas, guardando informações que estão na “nuvem” (nome dado a grandes servidores e centros de dados de terceiros). Em outras palavras, a CrowdStrike zela pela segurança de dados de companhias e empresas pelo mundo. Ela presta serviços para a Microsoft, como o software que apresentou falhas nesta sexta.

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Os fundadores da companhia são George Kurtz e Dmitri Alperovitch, ambos ex-funcionários da rival McAfee. Em junho do ano de 2019, a empresa estreou na Bolsa de Nova York.

Em uma publicação no X, antigo Twitter, George Kurtz, presidente da CrowdStrike, declarou estar empenhado em oferecer apoio aos afetados e informou que o apagão envolve somente o sistema operacional Windows – ou seja, donos de Macs e Linux não foram impactados.

A empresa foi contratada em 2016 pelo Comitê Democrata Nacional para investigar um vazamento de dados do partido. A companhia concluiu, na ocasião, que os sistemas foram violados por dois hackers da Rússia.

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O que causou o problema?

Segundo Kurtz, o software passou por uma interrupção em seus serviços devido a uma atualização do sistema da companhia.

Um alerta enviado pela companhia informou que o problema se deu no software conhecido como Falcon e causou impactos no Azure, plataforma de computação em nuvem responsável pelo armazenamento de dados.

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O problema já foi resolvido?

Ainda na manhã de sexta-feira, a Microsoft informou que a falha que ocasionou o apagão foi corrigida. No entanto, ressaltou a companhia, o “impacto residual” do problema continua ressoando em alguns serviços da empresa.

Há relatos de usuários que ainda não conseguem acessar alguns aplicativos do Microsoft 365, como a ferramenta de videoconferência do Teams.

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A CrowdStrike também informou a resolução do obstáculo. De acordo com a empresa, tratava-se de um defeito no driver do Falcon Sensor, o qual culminou na falha na nuvem do sistema operacional da Microsoft. Mas os clientes da companhia continuam enfrentando dificuldades, e especialistas avaliam que os transtornos devem permanecer ao longo do dia.

Ao canal de televisão americano NBC, George Kurtz afirmou que muitos usuários já estariam conseguindo consertar seus dispositivos ao reiniciá-los, já que a questão já teria sido resolvida. No entanto, afirma, pode levar “algum tempo” até que os sistemas de empresas voltem ao normal.

Há sinais de ataque hacker?

Uma publicação feita por Kurtz no X afirma que não se trata de um incidente de segurança ou ataque cibernético. Ele diz ainda que o problema já foi identificado e isolado, apontando para uma falha na atualização do software.

Assim, não há pistas que apontem para um ataque hacker em relação ao apagão ocorrido hoje.

Como serviços de telecomunicação foram afetados?

Pelo mundo, alguns canais e veículos sofreram os impactos do apagão cibernético.

No Reino Unido, por exemplo, o canal Sky News chegou a sair do ar. Já na Austrália, a rede ABC reportou ter passado por uma “falha grave” de seus sistemas.

Na França, a TF1 e o Canal+, alguns dos mais assistidos, disseram em publicações no X que não poderiam ir ao ar. “Estamos todos no palco, mas há uma pane gigantesca na sala de controle”, o que impossibilitaria a transmissão ao vivo, publicou Christophe Beaugrand-Guerrin, apresentador da TF1, em sua conta no X.

Quais outros problemas foram causados pela falha?

Por todo o mundo, aeroportos relataram o atraso de diversos voos em decorrência do problema com o software da Microsoft e da CrowdStrike. Aeroportos no Japão, Alemanha e República Checa afirmaram ter sido afetados.

Além disso, alguns hospitais se viram obrigados a cancelar cirurgias devido à falha computacional. Na Alemanha e em Israel, esses estabelecimentos informaram estar passando por falhas.

No Alasca, o serviço de emergência conhecido como 911 foi reportado como estando possivelmente indisponível. Em Nova York, até mesmo outdoors da famosa Times Square ficaram apagados após a falha, reporta a AP.

Em Manhattan, até mesmo procedimentos ligados ao julgamento do ex-produtor de cinema Harvey Weinstein foram impactados, chegando a atrasar 90 minutos devido ao problema computacional.

Organizadores das Olimpíadas de Paris também relataram problemas em suas atividades tecnológicas.

De acordo com uma publicação de Elon Musk no X, trata-se da pior falha de tecnologia da informação da história.

Como o apagão atingiu o Brasil?

No Brasil, alguns usuários relataram problemas em acessar aplicativos de bancos. Apps como Bradesco, Pan e Next reportaram falhas, por exemplo.

Mas nem todos os sistemas foram afetados. O Banco Central, por exemplo, relatou que seus serviços estão funcionando normalmente. Além disso, não há registros de atrasos em voos no país, ao contrário do que aconteceu em outros lugares do mundo, como a Austrália.

Já no setor de aviação, alguns percalços foram registrados. Procurada pela reportagem do Estadão, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras relatou que “devido intermitência no serviço global do sistema de gestão de reservas, alguns voos podem sofrer atrasos pontuais”.

O que é a tela azul da morte?

Tela azul da morte é uma consequência de uma pane no sistema operacional do Windows. Trata-se literalmente de uma tela azul que aparece junto com uma mensagem que se traduz como “exceção de ameaça ao sistema não tratada”.

Muitas vezes, a tela azul está ligada à instalação de softwares que não são compatíveis com o aparelho em questão. No caso de hoje, a falha no programa da Microsoft ocasionou o aparecimento da tela por computadores e telas em diversos locais do mundo, a exemplo de aeroportos.

Nesta sexta-feira, 19, um apagão cibernético tornou-se notícia por todo o mundo, abrangendo países europeus, americanos e até mesmo o Brasil. O incidente pode se tornar uma das maiores panes do tipo da história, segundo especialistas.

Algumas perguntas foram levantadas em relação ao incidente, que causou preocupações e dúvidas pelo mundo.

O que é apagão cibernético?

Apagão cibernético é uma falha generalizada em sistemas de tecnologia que causa algum tipo de problema de grandes proporções em diferentes setores da sociedade. No passado, apagões no WhatsApp e no Google já geraram transtornos globais.

No caso de hoje, trata-se de uma falha em um software da empresa de cibersegurança CrowdStrike feito para programas da Microsoft, o que gerou repercussões técnicas e culminou em problemas para setores que vão desde a aviação até o mercado financeiro e as telecomunicações.

A CrowdStrike é parcialmente responsável pela falha ocorrida nesta sexta-feira, 19 Foto: Michaela Stache/MICHAELA STACHE

O que é a CrowdStrike?

A CrowdStrike é uma empresa fundada em 2012 que tem por meta proteger companhias de ataques virtuais. A ideia é evitar que pragas e ataque digitais alcancem redes privadas, guardando informações que estão na “nuvem” (nome dado a grandes servidores e centros de dados de terceiros). Em outras palavras, a CrowdStrike zela pela segurança de dados de companhias e empresas pelo mundo. Ela presta serviços para a Microsoft, como o software que apresentou falhas nesta sexta.

Os fundadores da companhia são George Kurtz e Dmitri Alperovitch, ambos ex-funcionários da rival McAfee. Em junho do ano de 2019, a empresa estreou na Bolsa de Nova York.

Em uma publicação no X, antigo Twitter, George Kurtz, presidente da CrowdStrike, declarou estar empenhado em oferecer apoio aos afetados e informou que o apagão envolve somente o sistema operacional Windows – ou seja, donos de Macs e Linux não foram impactados.

A empresa foi contratada em 2016 pelo Comitê Democrata Nacional para investigar um vazamento de dados do partido. A companhia concluiu, na ocasião, que os sistemas foram violados por dois hackers da Rússia.

O que causou o problema?

Segundo Kurtz, o software passou por uma interrupção em seus serviços devido a uma atualização do sistema da companhia.

Um alerta enviado pela companhia informou que o problema se deu no software conhecido como Falcon e causou impactos no Azure, plataforma de computação em nuvem responsável pelo armazenamento de dados.

O problema já foi resolvido?

Ainda na manhã de sexta-feira, a Microsoft informou que a falha que ocasionou o apagão foi corrigida. No entanto, ressaltou a companhia, o “impacto residual” do problema continua ressoando em alguns serviços da empresa.

Há relatos de usuários que ainda não conseguem acessar alguns aplicativos do Microsoft 365, como a ferramenta de videoconferência do Teams.

A CrowdStrike também informou a resolução do obstáculo. De acordo com a empresa, tratava-se de um defeito no driver do Falcon Sensor, o qual culminou na falha na nuvem do sistema operacional da Microsoft. Mas os clientes da companhia continuam enfrentando dificuldades, e especialistas avaliam que os transtornos devem permanecer ao longo do dia.

Ao canal de televisão americano NBC, George Kurtz afirmou que muitos usuários já estariam conseguindo consertar seus dispositivos ao reiniciá-los, já que a questão já teria sido resolvida. No entanto, afirma, pode levar “algum tempo” até que os sistemas de empresas voltem ao normal.

Há sinais de ataque hacker?

Uma publicação feita por Kurtz no X afirma que não se trata de um incidente de segurança ou ataque cibernético. Ele diz ainda que o problema já foi identificado e isolado, apontando para uma falha na atualização do software.

Assim, não há pistas que apontem para um ataque hacker em relação ao apagão ocorrido hoje.

Como serviços de telecomunicação foram afetados?

Pelo mundo, alguns canais e veículos sofreram os impactos do apagão cibernético.

No Reino Unido, por exemplo, o canal Sky News chegou a sair do ar. Já na Austrália, a rede ABC reportou ter passado por uma “falha grave” de seus sistemas.

Na França, a TF1 e o Canal+, alguns dos mais assistidos, disseram em publicações no X que não poderiam ir ao ar. “Estamos todos no palco, mas há uma pane gigantesca na sala de controle”, o que impossibilitaria a transmissão ao vivo, publicou Christophe Beaugrand-Guerrin, apresentador da TF1, em sua conta no X.

Quais outros problemas foram causados pela falha?

Por todo o mundo, aeroportos relataram o atraso de diversos voos em decorrência do problema com o software da Microsoft e da CrowdStrike. Aeroportos no Japão, Alemanha e República Checa afirmaram ter sido afetados.

Além disso, alguns hospitais se viram obrigados a cancelar cirurgias devido à falha computacional. Na Alemanha e em Israel, esses estabelecimentos informaram estar passando por falhas.

No Alasca, o serviço de emergência conhecido como 911 foi reportado como estando possivelmente indisponível. Em Nova York, até mesmo outdoors da famosa Times Square ficaram apagados após a falha, reporta a AP.

Em Manhattan, até mesmo procedimentos ligados ao julgamento do ex-produtor de cinema Harvey Weinstein foram impactados, chegando a atrasar 90 minutos devido ao problema computacional.

Organizadores das Olimpíadas de Paris também relataram problemas em suas atividades tecnológicas.

De acordo com uma publicação de Elon Musk no X, trata-se da pior falha de tecnologia da informação da história.

Como o apagão atingiu o Brasil?

No Brasil, alguns usuários relataram problemas em acessar aplicativos de bancos. Apps como Bradesco, Pan e Next reportaram falhas, por exemplo.

Mas nem todos os sistemas foram afetados. O Banco Central, por exemplo, relatou que seus serviços estão funcionando normalmente. Além disso, não há registros de atrasos em voos no país, ao contrário do que aconteceu em outros lugares do mundo, como a Austrália.

Já no setor de aviação, alguns percalços foram registrados. Procurada pela reportagem do Estadão, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras relatou que “devido intermitência no serviço global do sistema de gestão de reservas, alguns voos podem sofrer atrasos pontuais”.

O que é a tela azul da morte?

Tela azul da morte é uma consequência de uma pane no sistema operacional do Windows. Trata-se literalmente de uma tela azul que aparece junto com uma mensagem que se traduz como “exceção de ameaça ao sistema não tratada”.

Muitas vezes, a tela azul está ligada à instalação de softwares que não são compatíveis com o aparelho em questão. No caso de hoje, a falha no programa da Microsoft ocasionou o aparecimento da tela por computadores e telas em diversos locais do mundo, a exemplo de aeroportos.

Nesta sexta-feira, 19, um apagão cibernético tornou-se notícia por todo o mundo, abrangendo países europeus, americanos e até mesmo o Brasil. O incidente pode se tornar uma das maiores panes do tipo da história, segundo especialistas.

Algumas perguntas foram levantadas em relação ao incidente, que causou preocupações e dúvidas pelo mundo.

O que é apagão cibernético?

Apagão cibernético é uma falha generalizada em sistemas de tecnologia que causa algum tipo de problema de grandes proporções em diferentes setores da sociedade. No passado, apagões no WhatsApp e no Google já geraram transtornos globais.

No caso de hoje, trata-se de uma falha em um software da empresa de cibersegurança CrowdStrike feito para programas da Microsoft, o que gerou repercussões técnicas e culminou em problemas para setores que vão desde a aviação até o mercado financeiro e as telecomunicações.

A CrowdStrike é parcialmente responsável pela falha ocorrida nesta sexta-feira, 19 Foto: Michaela Stache/MICHAELA STACHE

O que é a CrowdStrike?

A CrowdStrike é uma empresa fundada em 2012 que tem por meta proteger companhias de ataques virtuais. A ideia é evitar que pragas e ataque digitais alcancem redes privadas, guardando informações que estão na “nuvem” (nome dado a grandes servidores e centros de dados de terceiros). Em outras palavras, a CrowdStrike zela pela segurança de dados de companhias e empresas pelo mundo. Ela presta serviços para a Microsoft, como o software que apresentou falhas nesta sexta.

Os fundadores da companhia são George Kurtz e Dmitri Alperovitch, ambos ex-funcionários da rival McAfee. Em junho do ano de 2019, a empresa estreou na Bolsa de Nova York.

Em uma publicação no X, antigo Twitter, George Kurtz, presidente da CrowdStrike, declarou estar empenhado em oferecer apoio aos afetados e informou que o apagão envolve somente o sistema operacional Windows – ou seja, donos de Macs e Linux não foram impactados.

A empresa foi contratada em 2016 pelo Comitê Democrata Nacional para investigar um vazamento de dados do partido. A companhia concluiu, na ocasião, que os sistemas foram violados por dois hackers da Rússia.

O que causou o problema?

Segundo Kurtz, o software passou por uma interrupção em seus serviços devido a uma atualização do sistema da companhia.

Um alerta enviado pela companhia informou que o problema se deu no software conhecido como Falcon e causou impactos no Azure, plataforma de computação em nuvem responsável pelo armazenamento de dados.

O problema já foi resolvido?

Ainda na manhã de sexta-feira, a Microsoft informou que a falha que ocasionou o apagão foi corrigida. No entanto, ressaltou a companhia, o “impacto residual” do problema continua ressoando em alguns serviços da empresa.

Há relatos de usuários que ainda não conseguem acessar alguns aplicativos do Microsoft 365, como a ferramenta de videoconferência do Teams.

A CrowdStrike também informou a resolução do obstáculo. De acordo com a empresa, tratava-se de um defeito no driver do Falcon Sensor, o qual culminou na falha na nuvem do sistema operacional da Microsoft. Mas os clientes da companhia continuam enfrentando dificuldades, e especialistas avaliam que os transtornos devem permanecer ao longo do dia.

Ao canal de televisão americano NBC, George Kurtz afirmou que muitos usuários já estariam conseguindo consertar seus dispositivos ao reiniciá-los, já que a questão já teria sido resolvida. No entanto, afirma, pode levar “algum tempo” até que os sistemas de empresas voltem ao normal.

Há sinais de ataque hacker?

Uma publicação feita por Kurtz no X afirma que não se trata de um incidente de segurança ou ataque cibernético. Ele diz ainda que o problema já foi identificado e isolado, apontando para uma falha na atualização do software.

Assim, não há pistas que apontem para um ataque hacker em relação ao apagão ocorrido hoje.

Como serviços de telecomunicação foram afetados?

Pelo mundo, alguns canais e veículos sofreram os impactos do apagão cibernético.

No Reino Unido, por exemplo, o canal Sky News chegou a sair do ar. Já na Austrália, a rede ABC reportou ter passado por uma “falha grave” de seus sistemas.

Na França, a TF1 e o Canal+, alguns dos mais assistidos, disseram em publicações no X que não poderiam ir ao ar. “Estamos todos no palco, mas há uma pane gigantesca na sala de controle”, o que impossibilitaria a transmissão ao vivo, publicou Christophe Beaugrand-Guerrin, apresentador da TF1, em sua conta no X.

Quais outros problemas foram causados pela falha?

Por todo o mundo, aeroportos relataram o atraso de diversos voos em decorrência do problema com o software da Microsoft e da CrowdStrike. Aeroportos no Japão, Alemanha e República Checa afirmaram ter sido afetados.

Além disso, alguns hospitais se viram obrigados a cancelar cirurgias devido à falha computacional. Na Alemanha e em Israel, esses estabelecimentos informaram estar passando por falhas.

No Alasca, o serviço de emergência conhecido como 911 foi reportado como estando possivelmente indisponível. Em Nova York, até mesmo outdoors da famosa Times Square ficaram apagados após a falha, reporta a AP.

Em Manhattan, até mesmo procedimentos ligados ao julgamento do ex-produtor de cinema Harvey Weinstein foram impactados, chegando a atrasar 90 minutos devido ao problema computacional.

Organizadores das Olimpíadas de Paris também relataram problemas em suas atividades tecnológicas.

De acordo com uma publicação de Elon Musk no X, trata-se da pior falha de tecnologia da informação da história.

Como o apagão atingiu o Brasil?

No Brasil, alguns usuários relataram problemas em acessar aplicativos de bancos. Apps como Bradesco, Pan e Next reportaram falhas, por exemplo.

Mas nem todos os sistemas foram afetados. O Banco Central, por exemplo, relatou que seus serviços estão funcionando normalmente. Além disso, não há registros de atrasos em voos no país, ao contrário do que aconteceu em outros lugares do mundo, como a Austrália.

Já no setor de aviação, alguns percalços foram registrados. Procurada pela reportagem do Estadão, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras relatou que “devido intermitência no serviço global do sistema de gestão de reservas, alguns voos podem sofrer atrasos pontuais”.

O que é a tela azul da morte?

Tela azul da morte é uma consequência de uma pane no sistema operacional do Windows. Trata-se literalmente de uma tela azul que aparece junto com uma mensagem que se traduz como “exceção de ameaça ao sistema não tratada”.

Muitas vezes, a tela azul está ligada à instalação de softwares que não são compatíveis com o aparelho em questão. No caso de hoje, a falha no programa da Microsoft ocasionou o aparecimento da tela por computadores e telas em diversos locais do mundo, a exemplo de aeroportos.

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