Está entediado? Ficar ‘preso’ nos vídeos nas redes sociais pode te deixar ainda pior, diz estudo


De acordo com autores da pesquisa, pessoas podem estar se entediando cada vez mais ao rolar o feed ‘infinitamente’ – e sem querer

Por Sabrina Brito
Atualização:

Sabe-se que muitas pessoas usam a internet como forma de acabar com o tédio. No entanto, ironicamente, a troca frequente de conteúdos online, muitas vezes de forma automática, pode piorar a situação. É o que mostra um novo estudo, publicado no periódico científico Journal of Experimental Psychology.

De acordo com a pesquisa, centenas de voluntários online afirmaram se sentir mais entediados após pular de um vídeo no YouTube para outro ao longo de um período de 10 minutos. Segundo os autores do estudo, Katy Tam e Michael Inzlicht, as pessoas podem estar intensificando seu tédio sem querer.

Pesquisa aponta que tédio pode aumentar quando se troca frequentemente de vídeos no YouTube Foto: Adobe Stock
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Os pesquisadores recrutaram indivíduos para trocar frequentemente de vídeo na plataforma digital e reportar o quão entediados se sentiam antes e depois do experimento. Segundo Tam e Inzlicht, as pessoas trocam de mídia nos dispositivos móveis, em média, 101 vezes por dia, seja no YouTube, no TikTok ou na Netflix, por exemplo.

Uma hipótese tecida pelos especialistas é a de que não é o conteúdo dos vídeos em si que intensifica o tédio, mas sim a troca incessante entre clipes – independentemente de quão interessante (ou não) o vídeo em questão possa ser.

A descoberta do estudo foi assertiva: “Trocar entre vídeos e dentro do próprio vídeo [...] levou não a uma queda no tédio, mas a mais tédio; isso também reduziu a satisfação, reduziu a atenção e diminuiu o significado”, declara.

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Para explorar suas hipóteses, sete pesquisas foram conduzidas simultaneamente. Em cada caso, entre 140 e 231 participantes foram recrutados para se entreter ou com um vídeo de 10 minutos (sem poder trocar) ou com vídeos de 5 minutos (podendo trocar). O objetivo era que eles relaxassem.

A ideia era verificar como o tédio variava de acordo com a possibilidade ou não de trocar de vídeos.

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Em geral, a pesquisa revelou que os participantes que trocavam de mídia afirmaram se sentir mais entediados e menos satisfeitos – mesmo com a liberdade de escolher qualquer vídeo do YouTube.

Como conclusão, os autores afirmam que essa troca levou ao desengajamento, potencializando o tédio. “Quando os participantes praticaram a troca digital, eles se tornaram incapazes de mergulhar totalmente no conteúdo atual e torná-lo significativo”, dizem.

Os especialistas escrevem ainda que o estudo levanta mais questões do que responde, assinalando que pesquisas futuras podem continuar a investigação do tema.

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Contudo, eles asseveram que certamente “as pessoas estão ficando cada vez mais entediadas”.

Sabe-se que muitas pessoas usam a internet como forma de acabar com o tédio. No entanto, ironicamente, a troca frequente de conteúdos online, muitas vezes de forma automática, pode piorar a situação. É o que mostra um novo estudo, publicado no periódico científico Journal of Experimental Psychology.

De acordo com a pesquisa, centenas de voluntários online afirmaram se sentir mais entediados após pular de um vídeo no YouTube para outro ao longo de um período de 10 minutos. Segundo os autores do estudo, Katy Tam e Michael Inzlicht, as pessoas podem estar intensificando seu tédio sem querer.

Pesquisa aponta que tédio pode aumentar quando se troca frequentemente de vídeos no YouTube Foto: Adobe Stock

Os pesquisadores recrutaram indivíduos para trocar frequentemente de vídeo na plataforma digital e reportar o quão entediados se sentiam antes e depois do experimento. Segundo Tam e Inzlicht, as pessoas trocam de mídia nos dispositivos móveis, em média, 101 vezes por dia, seja no YouTube, no TikTok ou na Netflix, por exemplo.

Uma hipótese tecida pelos especialistas é a de que não é o conteúdo dos vídeos em si que intensifica o tédio, mas sim a troca incessante entre clipes – independentemente de quão interessante (ou não) o vídeo em questão possa ser.

A descoberta do estudo foi assertiva: “Trocar entre vídeos e dentro do próprio vídeo [...] levou não a uma queda no tédio, mas a mais tédio; isso também reduziu a satisfação, reduziu a atenção e diminuiu o significado”, declara.

Para explorar suas hipóteses, sete pesquisas foram conduzidas simultaneamente. Em cada caso, entre 140 e 231 participantes foram recrutados para se entreter ou com um vídeo de 10 minutos (sem poder trocar) ou com vídeos de 5 minutos (podendo trocar). O objetivo era que eles relaxassem.

A ideia era verificar como o tédio variava de acordo com a possibilidade ou não de trocar de vídeos.

Em geral, a pesquisa revelou que os participantes que trocavam de mídia afirmaram se sentir mais entediados e menos satisfeitos – mesmo com a liberdade de escolher qualquer vídeo do YouTube.

Como conclusão, os autores afirmam que essa troca levou ao desengajamento, potencializando o tédio. “Quando os participantes praticaram a troca digital, eles se tornaram incapazes de mergulhar totalmente no conteúdo atual e torná-lo significativo”, dizem.

Os especialistas escrevem ainda que o estudo levanta mais questões do que responde, assinalando que pesquisas futuras podem continuar a investigação do tema.

Contudo, eles asseveram que certamente “as pessoas estão ficando cada vez mais entediadas”.

Sabe-se que muitas pessoas usam a internet como forma de acabar com o tédio. No entanto, ironicamente, a troca frequente de conteúdos online, muitas vezes de forma automática, pode piorar a situação. É o que mostra um novo estudo, publicado no periódico científico Journal of Experimental Psychology.

De acordo com a pesquisa, centenas de voluntários online afirmaram se sentir mais entediados após pular de um vídeo no YouTube para outro ao longo de um período de 10 minutos. Segundo os autores do estudo, Katy Tam e Michael Inzlicht, as pessoas podem estar intensificando seu tédio sem querer.

Pesquisa aponta que tédio pode aumentar quando se troca frequentemente de vídeos no YouTube Foto: Adobe Stock

Os pesquisadores recrutaram indivíduos para trocar frequentemente de vídeo na plataforma digital e reportar o quão entediados se sentiam antes e depois do experimento. Segundo Tam e Inzlicht, as pessoas trocam de mídia nos dispositivos móveis, em média, 101 vezes por dia, seja no YouTube, no TikTok ou na Netflix, por exemplo.

Uma hipótese tecida pelos especialistas é a de que não é o conteúdo dos vídeos em si que intensifica o tédio, mas sim a troca incessante entre clipes – independentemente de quão interessante (ou não) o vídeo em questão possa ser.

A descoberta do estudo foi assertiva: “Trocar entre vídeos e dentro do próprio vídeo [...] levou não a uma queda no tédio, mas a mais tédio; isso também reduziu a satisfação, reduziu a atenção e diminuiu o significado”, declara.

Para explorar suas hipóteses, sete pesquisas foram conduzidas simultaneamente. Em cada caso, entre 140 e 231 participantes foram recrutados para se entreter ou com um vídeo de 10 minutos (sem poder trocar) ou com vídeos de 5 minutos (podendo trocar). O objetivo era que eles relaxassem.

A ideia era verificar como o tédio variava de acordo com a possibilidade ou não de trocar de vídeos.

Em geral, a pesquisa revelou que os participantes que trocavam de mídia afirmaram se sentir mais entediados e menos satisfeitos – mesmo com a liberdade de escolher qualquer vídeo do YouTube.

Como conclusão, os autores afirmam que essa troca levou ao desengajamento, potencializando o tédio. “Quando os participantes praticaram a troca digital, eles se tornaram incapazes de mergulhar totalmente no conteúdo atual e torná-lo significativo”, dizem.

Os especialistas escrevem ainda que o estudo levanta mais questões do que responde, assinalando que pesquisas futuras podem continuar a investigação do tema.

Contudo, eles asseveram que certamente “as pessoas estão ficando cada vez mais entediadas”.

Sabe-se que muitas pessoas usam a internet como forma de acabar com o tédio. No entanto, ironicamente, a troca frequente de conteúdos online, muitas vezes de forma automática, pode piorar a situação. É o que mostra um novo estudo, publicado no periódico científico Journal of Experimental Psychology.

De acordo com a pesquisa, centenas de voluntários online afirmaram se sentir mais entediados após pular de um vídeo no YouTube para outro ao longo de um período de 10 minutos. Segundo os autores do estudo, Katy Tam e Michael Inzlicht, as pessoas podem estar intensificando seu tédio sem querer.

Pesquisa aponta que tédio pode aumentar quando se troca frequentemente de vídeos no YouTube Foto: Adobe Stock

Os pesquisadores recrutaram indivíduos para trocar frequentemente de vídeo na plataforma digital e reportar o quão entediados se sentiam antes e depois do experimento. Segundo Tam e Inzlicht, as pessoas trocam de mídia nos dispositivos móveis, em média, 101 vezes por dia, seja no YouTube, no TikTok ou na Netflix, por exemplo.

Uma hipótese tecida pelos especialistas é a de que não é o conteúdo dos vídeos em si que intensifica o tédio, mas sim a troca incessante entre clipes – independentemente de quão interessante (ou não) o vídeo em questão possa ser.

A descoberta do estudo foi assertiva: “Trocar entre vídeos e dentro do próprio vídeo [...] levou não a uma queda no tédio, mas a mais tédio; isso também reduziu a satisfação, reduziu a atenção e diminuiu o significado”, declara.

Para explorar suas hipóteses, sete pesquisas foram conduzidas simultaneamente. Em cada caso, entre 140 e 231 participantes foram recrutados para se entreter ou com um vídeo de 10 minutos (sem poder trocar) ou com vídeos de 5 minutos (podendo trocar). O objetivo era que eles relaxassem.

A ideia era verificar como o tédio variava de acordo com a possibilidade ou não de trocar de vídeos.

Em geral, a pesquisa revelou que os participantes que trocavam de mídia afirmaram se sentir mais entediados e menos satisfeitos – mesmo com a liberdade de escolher qualquer vídeo do YouTube.

Como conclusão, os autores afirmam que essa troca levou ao desengajamento, potencializando o tédio. “Quando os participantes praticaram a troca digital, eles se tornaram incapazes de mergulhar totalmente no conteúdo atual e torná-lo significativo”, dizem.

Os especialistas escrevem ainda que o estudo levanta mais questões do que responde, assinalando que pesquisas futuras podem continuar a investigação do tema.

Contudo, eles asseveram que certamente “as pessoas estão ficando cada vez mais entediadas”.

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