Facebook vai banir anúncios falsos que vendam curas para o coronavírus


Propagandas como 'beber alvejante' ou 'ingerir óleo de cobra' para combater a doença circulam pela rede social; em parceria com a OMS, Google também vai tentar diminuir número de boatos

Por Agências
Gigante de Zuckerberg quer trocar anúncios falsos por informações educativas. Foto: Stephen Lam/ Reuters

À medida que o novo coronavírus se espalha globalmente, a batalha online para erradicar informações erradas sobre a doença também está se intensificando. Nesse cenário, as gigantes da tecnologia – lideradas por Facebook Google –, estão lutando para se manter à frente de pessoas má intencionadas que se aproveitam da situação para enganar os usuários.

Na semana passada, um grupo de empresas da área de tecnologia participou de uma reunião com a Organização Mundial da Saúde (OMS) nos escritórios do Facebook, localizado no Vale do Silício, para discutir táticas de como promover informações confiáveis ​​e checar alegações duvidosas sobre o Covid-19, nome dado ao coronavírus.

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Após o encontro, a empresa de Mark Zuckerberg afirmou que está se concentrando nos supostos antídotos altamente prejudiciais a saúde, que são vendidos online. "Isso inclui alegações relacionadas a curas falsas ou métodos de prevenção - como 'beber alvejante cura o coronavírus' -, e demais informações que possam causar confusão sobre os recursos de saúde disponíveis", disse Kang-Xing Jin, chefe da área de saúde do Facebook.

"Também vamos bloquear ou restringir as hashtags usadas para espalhar informações errôneas no Instagram, e iremos realizar varreduras diárias para encontrar e remover o máximo possível desse conteúdo", informou Kang-Xing Jin. Vale acrescentar que recentemente, um anúncio falando que 'óleo de cobra cura o COVID-19', viralizou pelas plataformas da empresa.

Dentre outras medidas, o Facebook afirmou que quando os usuários buscarem informações relacionadas ao vírus, a rede social exibirá caixas "pop-up educacionais", com informações que sejam verificadas e de confiança. Além disso, o grupo também está dando créditos de publicidade gratuitos para as organizações que postarem anúncios educacionais sobre o coronavírus.

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Google e OMS estão unidos contra o coronavírus

Google vai priorizar conteúdos verificados em seus resultados de pesquisa. Foto: Dado Ruvic/ Reuters

"(Precisamos) combater a disseminação de rumores e desinformação", disse recentemente o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista à AFP. "Estamos trabalhando com o Google para garantir que quando forem feitas pesquisas sobre o coronavírus, as informações da OMS estejam no topo dos resultados".

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 Vale acrescentar que além dos dados da OMS, o Google também está dando maior destaque para informações de centros de saúde confiáveis. Boatos ou correntes de redes sociais que forem verificadas por jornais ou institutos também terão preferência na exibição de resultados.

As regras valem ainda para o YouTube. No ano passado, a empresa criou uma lista com assuntos altamente suscetíveis a boatos. Em sequência, ela desenvolveu um mecanismo para sempre que esses termos forem pesquisados, sejam devolvidos links com informações confiáveis e vídeos educativos sobre o tema. O coronavírus foi recentemente adicionado a essa lista.

"Não permitiremos conteúdos que promovam remédios ou curas perigosos, e nem vídeos que promovam substâncias ou tratamentos perigosos, que supostamente podem trazer benefícios à saúde", afirmou em nota o YouTube.

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Além de ambos, vale destacar que nas últimas semanas, Twitter e TikTok também adotaram medidas para limitar a disseminação de informações errôneas sobre o coronavírus em suas plataformas.

Gigante de Zuckerberg quer trocar anúncios falsos por informações educativas. Foto: Stephen Lam/ Reuters

À medida que o novo coronavírus se espalha globalmente, a batalha online para erradicar informações erradas sobre a doença também está se intensificando. Nesse cenário, as gigantes da tecnologia – lideradas por Facebook Google –, estão lutando para se manter à frente de pessoas má intencionadas que se aproveitam da situação para enganar os usuários.

Na semana passada, um grupo de empresas da área de tecnologia participou de uma reunião com a Organização Mundial da Saúde (OMS) nos escritórios do Facebook, localizado no Vale do Silício, para discutir táticas de como promover informações confiáveis ​​e checar alegações duvidosas sobre o Covid-19, nome dado ao coronavírus.

Após o encontro, a empresa de Mark Zuckerberg afirmou que está se concentrando nos supostos antídotos altamente prejudiciais a saúde, que são vendidos online. "Isso inclui alegações relacionadas a curas falsas ou métodos de prevenção - como 'beber alvejante cura o coronavírus' -, e demais informações que possam causar confusão sobre os recursos de saúde disponíveis", disse Kang-Xing Jin, chefe da área de saúde do Facebook.

"Também vamos bloquear ou restringir as hashtags usadas para espalhar informações errôneas no Instagram, e iremos realizar varreduras diárias para encontrar e remover o máximo possível desse conteúdo", informou Kang-Xing Jin. Vale acrescentar que recentemente, um anúncio falando que 'óleo de cobra cura o COVID-19', viralizou pelas plataformas da empresa.

Dentre outras medidas, o Facebook afirmou que quando os usuários buscarem informações relacionadas ao vírus, a rede social exibirá caixas "pop-up educacionais", com informações que sejam verificadas e de confiança. Além disso, o grupo também está dando créditos de publicidade gratuitos para as organizações que postarem anúncios educacionais sobre o coronavírus.

Google e OMS estão unidos contra o coronavírus

Google vai priorizar conteúdos verificados em seus resultados de pesquisa. Foto: Dado Ruvic/ Reuters

"(Precisamos) combater a disseminação de rumores e desinformação", disse recentemente o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista à AFP. "Estamos trabalhando com o Google para garantir que quando forem feitas pesquisas sobre o coronavírus, as informações da OMS estejam no topo dos resultados".

 Vale acrescentar que além dos dados da OMS, o Google também está dando maior destaque para informações de centros de saúde confiáveis. Boatos ou correntes de redes sociais que forem verificadas por jornais ou institutos também terão preferência na exibição de resultados.

As regras valem ainda para o YouTube. No ano passado, a empresa criou uma lista com assuntos altamente suscetíveis a boatos. Em sequência, ela desenvolveu um mecanismo para sempre que esses termos forem pesquisados, sejam devolvidos links com informações confiáveis e vídeos educativos sobre o tema. O coronavírus foi recentemente adicionado a essa lista.

"Não permitiremos conteúdos que promovam remédios ou curas perigosos, e nem vídeos que promovam substâncias ou tratamentos perigosos, que supostamente podem trazer benefícios à saúde", afirmou em nota o YouTube.

Além de ambos, vale destacar que nas últimas semanas, Twitter e TikTok também adotaram medidas para limitar a disseminação de informações errôneas sobre o coronavírus em suas plataformas.

Gigante de Zuckerberg quer trocar anúncios falsos por informações educativas. Foto: Stephen Lam/ Reuters

À medida que o novo coronavírus se espalha globalmente, a batalha online para erradicar informações erradas sobre a doença também está se intensificando. Nesse cenário, as gigantes da tecnologia – lideradas por Facebook Google –, estão lutando para se manter à frente de pessoas má intencionadas que se aproveitam da situação para enganar os usuários.

Na semana passada, um grupo de empresas da área de tecnologia participou de uma reunião com a Organização Mundial da Saúde (OMS) nos escritórios do Facebook, localizado no Vale do Silício, para discutir táticas de como promover informações confiáveis ​​e checar alegações duvidosas sobre o Covid-19, nome dado ao coronavírus.

Após o encontro, a empresa de Mark Zuckerberg afirmou que está se concentrando nos supostos antídotos altamente prejudiciais a saúde, que são vendidos online. "Isso inclui alegações relacionadas a curas falsas ou métodos de prevenção - como 'beber alvejante cura o coronavírus' -, e demais informações que possam causar confusão sobre os recursos de saúde disponíveis", disse Kang-Xing Jin, chefe da área de saúde do Facebook.

"Também vamos bloquear ou restringir as hashtags usadas para espalhar informações errôneas no Instagram, e iremos realizar varreduras diárias para encontrar e remover o máximo possível desse conteúdo", informou Kang-Xing Jin. Vale acrescentar que recentemente, um anúncio falando que 'óleo de cobra cura o COVID-19', viralizou pelas plataformas da empresa.

Dentre outras medidas, o Facebook afirmou que quando os usuários buscarem informações relacionadas ao vírus, a rede social exibirá caixas "pop-up educacionais", com informações que sejam verificadas e de confiança. Além disso, o grupo também está dando créditos de publicidade gratuitos para as organizações que postarem anúncios educacionais sobre o coronavírus.

Google e OMS estão unidos contra o coronavírus

Google vai priorizar conteúdos verificados em seus resultados de pesquisa. Foto: Dado Ruvic/ Reuters

"(Precisamos) combater a disseminação de rumores e desinformação", disse recentemente o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista à AFP. "Estamos trabalhando com o Google para garantir que quando forem feitas pesquisas sobre o coronavírus, as informações da OMS estejam no topo dos resultados".

 Vale acrescentar que além dos dados da OMS, o Google também está dando maior destaque para informações de centros de saúde confiáveis. Boatos ou correntes de redes sociais que forem verificadas por jornais ou institutos também terão preferência na exibição de resultados.

As regras valem ainda para o YouTube. No ano passado, a empresa criou uma lista com assuntos altamente suscetíveis a boatos. Em sequência, ela desenvolveu um mecanismo para sempre que esses termos forem pesquisados, sejam devolvidos links com informações confiáveis e vídeos educativos sobre o tema. O coronavírus foi recentemente adicionado a essa lista.

"Não permitiremos conteúdos que promovam remédios ou curas perigosos, e nem vídeos que promovam substâncias ou tratamentos perigosos, que supostamente podem trazer benefícios à saúde", afirmou em nota o YouTube.

Além de ambos, vale destacar que nas últimas semanas, Twitter e TikTok também adotaram medidas para limitar a disseminação de informações errôneas sobre o coronavírus em suas plataformas.

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