BDS, Galileo, Glonass: conheça as alternativas ao GPS em caso de colapso do sistema


Substitutos ao GPS estão disponíveis no Brasil, caso sistema americano, que alimenta Google Maps, saia do ar

Por Henrique Sampaio

Com a militarização do espaço por potências, como EUA, China e Rússia, autoridades americanas temem que o sistema de satélites que compõe o GPS, que alimenta apps como o Google Maps, possa ser atacado e entrar em colapso. Mas há alternativas disponíveis criadas por outros países que podem funcionar como substitutos caso o GPS deixasse de existir de uma hora para outra

O GPS (acrônimo para Global Positioning System) começou a ser desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos EUA durante a década de 1960, impulsionados pela Guerra Fria. O mundo evoluiu e as as tecnologias passaram a ser incorporadas pela sociedade civil. Hoje, ele é parte integral do trabalho e do lazer da população e se tornou tão fundamental quanto a internet. Porém, ao contrário da rede de computadores, que não seria facilmente substituída em caso de colapso, existem sistemas similares ao GPS, com cobertura global e preparados para serem utilizados no Brasil.

Alternativas ao GPS estão disponíveis no Brasil, caso sistema americano, que alimenta Google Maps, saia do ar. Foto: Reprodução/NOAA/Nasa/Via Metsul Foto: Reprodução/NOAA/Nasa/Via Metsul
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As alternativas de alcance global ao GPS, dos EUA, são o Glonass, da Rússia, o Galileo, da União Europeia em parceria com a Agência Espacial Europeia (ESA), e o Beidou (também conhecido como BDS), da China – todos eles estão disponíveis no Brasil, ainda que em menor escala que o GPS. Embora o sistema americano seja o padrão no Ocidente, a maioria dos celulares modernos são equipados com receptores GNSS (Sistema Global de Navegação por Satélite), podendo receber sinais de satélites de todos os sistemas de geoposicionamento.

A razão para que a Rússia, a China e a União Europeia desenvolvessem seus próprios sistemas de navegação por satélite, em alternativa ao GPS, é profundamente estratégica: não entregar de “mão beijada” dados geográficos e de navegação de aviões e mísseis ao inimigo.

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Beidou, da China

Embora tenha a maior constelação de satélites, o Beidou só começou a ser pesquisado na década de 1980 e implementado no ano de 2000. Nesta primeira etapa, que durou até 2003, quando a China enviou para o espaço três satélites, o sistema passou a oferecer serviços de navegação dentro do território chinês. O alcance se expandiu para toda a região da Ásia e do Pacífico em 2012, com o lançamento de novos satélites, ganhando maior precisão na região que o GPS. Em junho de 2020, a China lançou o 55º satélite da constelação Beidou, tornando seu sistema operacional em todo o globo terrestre.

Telefones celulares de fabricantes chineses como Huawei, Xiaomi e OnePlus já possuem acesso de fábrica ao sistema Beidou. O Huawei Mate 50, por exemplo, é capaz de enviar mensagens de texto e até usar serviços de rota sem uma conexão de celular tradicional, usando apenas o Beidou. Celulares iPhone e a maioria dos dispositivos Android também possuem certificado para uso do sistema chinês.

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Galileo, da União Europeia

O sistema Galileo foi desenvolvido pela União Europeia e pela Agência Espacial Europeia com o objetivo de criar uma alternativa independente e complementar aos sistemas de navegação dos EUA e Rússia, reduzindo sua dependência e garantindo sua disponibilidade em caso de eventos geopolíticos ou de segurança.

Durante a década de 2000, houve uma tensão entre a União Europeia e os EUA envolvendo o Galileo. O sistema europeu foi desenvolvido para fornecer dados geolocalizados com enorme precisão (maior que a do GPS) de forma gratuita a todos os países, o que gerou preocupação no governo norte-americano, que desconfiava que o sistema poderia ser usado por nações inimigas.

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Com as tecnologias utilizando a mesma frequência, seria impossível os EUA bloquearem o Galileo sem interferir com seu próprio GPS. A apreensão levou os EUA a ameaçarem derrubar satélites do Galileo no caso de ataques contra forças americanas, gerando um acordo entre as partes para que o sistema europeu alterasse sua frequência de sinais, permitindo assim que os EUA bloqueassem o Galileo em seu território se necessário. Apesar das desavenças, os sistemas são hoje interoperáveis.

No Brasil, a União Europeia já forneceu o Galileo para pesquisas espaciais e rastreamento de pontos, inclusive na Amazônia e no Oceano Atlântico, para corpos de bombeiros, polícia e outros órgãos de segurança. Segundo o ex-chefe da Delegação da União Europeia no Brasil, João Gomes Cravinho, “enquanto o GPS demora de duas a quatro horas para localizar um objeto em um raio de 10 quilômetros, o Galileo leva apenas dez minutos para executar o mesmo trabalho em um raio de 2 quilômetros”.

O diplomata explica que essa diferença de tempo é crucial em casos de busca por desaparecidos em locais de difícil acesso, como uma floresta ou o meio do oceano. Além disso, o sistema europeu conta com um sinal duplo, que corrige o primeiro caso ele contenha algum erro, evitando falhas de orientação e de localização.

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Portanto, se o GPS, por alguma razão, tiver suas operações interrompidas, o Brasil, cujo governo atual mantém boas relações com a Rússia, China e União Europeia, possui acesso às alternativas ao sistema de geoposicionamento.

Glonass, da Rússia

O Glonass tem o Brasil como o maior hospedeiro de suas bases de controle de satélites fora da Rússia, com instalações nas universidades federais de Pernambuco, no Recife, de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, de Belém, no Pará, e na Universidade de Brasília, no Distrito Federal.

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As bases do Glonass no Brasil surgiram da necessidade da Rússia de manter instalações de calibragem de satélites fora de seu território nacional para aumentar a precisão do serviço em diferentes áreas do mundo. Em contrapartida, o Brasil recebeu acesso à tecnologia de geoposicionamento, que também tem estações na África do Sul, Antártica e Nicarágua.

O sistema russo possui interoperabilidade com o Beidou, da China, desde 2022 e conta com uma constelação de 26 satélites, equiparável a do Galileo. Ambos perdem em número de satélites para a constelação do GPS, dos EUA, com 32, e do Beidou, da China, com 35 – o que não significa que sejam inferiores em termos de precisão.

Com a militarização do espaço por potências, como EUA, China e Rússia, autoridades americanas temem que o sistema de satélites que compõe o GPS, que alimenta apps como o Google Maps, possa ser atacado e entrar em colapso. Mas há alternativas disponíveis criadas por outros países que podem funcionar como substitutos caso o GPS deixasse de existir de uma hora para outra

O GPS (acrônimo para Global Positioning System) começou a ser desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos EUA durante a década de 1960, impulsionados pela Guerra Fria. O mundo evoluiu e as as tecnologias passaram a ser incorporadas pela sociedade civil. Hoje, ele é parte integral do trabalho e do lazer da população e se tornou tão fundamental quanto a internet. Porém, ao contrário da rede de computadores, que não seria facilmente substituída em caso de colapso, existem sistemas similares ao GPS, com cobertura global e preparados para serem utilizados no Brasil.

Alternativas ao GPS estão disponíveis no Brasil, caso sistema americano, que alimenta Google Maps, saia do ar. Foto: Reprodução/NOAA/Nasa/Via Metsul Foto: Reprodução/NOAA/Nasa/Via Metsul

As alternativas de alcance global ao GPS, dos EUA, são o Glonass, da Rússia, o Galileo, da União Europeia em parceria com a Agência Espacial Europeia (ESA), e o Beidou (também conhecido como BDS), da China – todos eles estão disponíveis no Brasil, ainda que em menor escala que o GPS. Embora o sistema americano seja o padrão no Ocidente, a maioria dos celulares modernos são equipados com receptores GNSS (Sistema Global de Navegação por Satélite), podendo receber sinais de satélites de todos os sistemas de geoposicionamento.

A razão para que a Rússia, a China e a União Europeia desenvolvessem seus próprios sistemas de navegação por satélite, em alternativa ao GPS, é profundamente estratégica: não entregar de “mão beijada” dados geográficos e de navegação de aviões e mísseis ao inimigo.

Beidou, da China

Embora tenha a maior constelação de satélites, o Beidou só começou a ser pesquisado na década de 1980 e implementado no ano de 2000. Nesta primeira etapa, que durou até 2003, quando a China enviou para o espaço três satélites, o sistema passou a oferecer serviços de navegação dentro do território chinês. O alcance se expandiu para toda a região da Ásia e do Pacífico em 2012, com o lançamento de novos satélites, ganhando maior precisão na região que o GPS. Em junho de 2020, a China lançou o 55º satélite da constelação Beidou, tornando seu sistema operacional em todo o globo terrestre.

Telefones celulares de fabricantes chineses como Huawei, Xiaomi e OnePlus já possuem acesso de fábrica ao sistema Beidou. O Huawei Mate 50, por exemplo, é capaz de enviar mensagens de texto e até usar serviços de rota sem uma conexão de celular tradicional, usando apenas o Beidou. Celulares iPhone e a maioria dos dispositivos Android também possuem certificado para uso do sistema chinês.

Galileo, da União Europeia

O sistema Galileo foi desenvolvido pela União Europeia e pela Agência Espacial Europeia com o objetivo de criar uma alternativa independente e complementar aos sistemas de navegação dos EUA e Rússia, reduzindo sua dependência e garantindo sua disponibilidade em caso de eventos geopolíticos ou de segurança.

Durante a década de 2000, houve uma tensão entre a União Europeia e os EUA envolvendo o Galileo. O sistema europeu foi desenvolvido para fornecer dados geolocalizados com enorme precisão (maior que a do GPS) de forma gratuita a todos os países, o que gerou preocupação no governo norte-americano, que desconfiava que o sistema poderia ser usado por nações inimigas.

Com as tecnologias utilizando a mesma frequência, seria impossível os EUA bloquearem o Galileo sem interferir com seu próprio GPS. A apreensão levou os EUA a ameaçarem derrubar satélites do Galileo no caso de ataques contra forças americanas, gerando um acordo entre as partes para que o sistema europeu alterasse sua frequência de sinais, permitindo assim que os EUA bloqueassem o Galileo em seu território se necessário. Apesar das desavenças, os sistemas são hoje interoperáveis.

No Brasil, a União Europeia já forneceu o Galileo para pesquisas espaciais e rastreamento de pontos, inclusive na Amazônia e no Oceano Atlântico, para corpos de bombeiros, polícia e outros órgãos de segurança. Segundo o ex-chefe da Delegação da União Europeia no Brasil, João Gomes Cravinho, “enquanto o GPS demora de duas a quatro horas para localizar um objeto em um raio de 10 quilômetros, o Galileo leva apenas dez minutos para executar o mesmo trabalho em um raio de 2 quilômetros”.

O diplomata explica que essa diferença de tempo é crucial em casos de busca por desaparecidos em locais de difícil acesso, como uma floresta ou o meio do oceano. Além disso, o sistema europeu conta com um sinal duplo, que corrige o primeiro caso ele contenha algum erro, evitando falhas de orientação e de localização.

Portanto, se o GPS, por alguma razão, tiver suas operações interrompidas, o Brasil, cujo governo atual mantém boas relações com a Rússia, China e União Europeia, possui acesso às alternativas ao sistema de geoposicionamento.

Glonass, da Rússia

O Glonass tem o Brasil como o maior hospedeiro de suas bases de controle de satélites fora da Rússia, com instalações nas universidades federais de Pernambuco, no Recife, de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, de Belém, no Pará, e na Universidade de Brasília, no Distrito Federal.

As bases do Glonass no Brasil surgiram da necessidade da Rússia de manter instalações de calibragem de satélites fora de seu território nacional para aumentar a precisão do serviço em diferentes áreas do mundo. Em contrapartida, o Brasil recebeu acesso à tecnologia de geoposicionamento, que também tem estações na África do Sul, Antártica e Nicarágua.

O sistema russo possui interoperabilidade com o Beidou, da China, desde 2022 e conta com uma constelação de 26 satélites, equiparável a do Galileo. Ambos perdem em número de satélites para a constelação do GPS, dos EUA, com 32, e do Beidou, da China, com 35 – o que não significa que sejam inferiores em termos de precisão.

Com a militarização do espaço por potências, como EUA, China e Rússia, autoridades americanas temem que o sistema de satélites que compõe o GPS, que alimenta apps como o Google Maps, possa ser atacado e entrar em colapso. Mas há alternativas disponíveis criadas por outros países que podem funcionar como substitutos caso o GPS deixasse de existir de uma hora para outra

O GPS (acrônimo para Global Positioning System) começou a ser desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos EUA durante a década de 1960, impulsionados pela Guerra Fria. O mundo evoluiu e as as tecnologias passaram a ser incorporadas pela sociedade civil. Hoje, ele é parte integral do trabalho e do lazer da população e se tornou tão fundamental quanto a internet. Porém, ao contrário da rede de computadores, que não seria facilmente substituída em caso de colapso, existem sistemas similares ao GPS, com cobertura global e preparados para serem utilizados no Brasil.

Alternativas ao GPS estão disponíveis no Brasil, caso sistema americano, que alimenta Google Maps, saia do ar. Foto: Reprodução/NOAA/Nasa/Via Metsul Foto: Reprodução/NOAA/Nasa/Via Metsul

As alternativas de alcance global ao GPS, dos EUA, são o Glonass, da Rússia, o Galileo, da União Europeia em parceria com a Agência Espacial Europeia (ESA), e o Beidou (também conhecido como BDS), da China – todos eles estão disponíveis no Brasil, ainda que em menor escala que o GPS. Embora o sistema americano seja o padrão no Ocidente, a maioria dos celulares modernos são equipados com receptores GNSS (Sistema Global de Navegação por Satélite), podendo receber sinais de satélites de todos os sistemas de geoposicionamento.

A razão para que a Rússia, a China e a União Europeia desenvolvessem seus próprios sistemas de navegação por satélite, em alternativa ao GPS, é profundamente estratégica: não entregar de “mão beijada” dados geográficos e de navegação de aviões e mísseis ao inimigo.

Beidou, da China

Embora tenha a maior constelação de satélites, o Beidou só começou a ser pesquisado na década de 1980 e implementado no ano de 2000. Nesta primeira etapa, que durou até 2003, quando a China enviou para o espaço três satélites, o sistema passou a oferecer serviços de navegação dentro do território chinês. O alcance se expandiu para toda a região da Ásia e do Pacífico em 2012, com o lançamento de novos satélites, ganhando maior precisão na região que o GPS. Em junho de 2020, a China lançou o 55º satélite da constelação Beidou, tornando seu sistema operacional em todo o globo terrestre.

Telefones celulares de fabricantes chineses como Huawei, Xiaomi e OnePlus já possuem acesso de fábrica ao sistema Beidou. O Huawei Mate 50, por exemplo, é capaz de enviar mensagens de texto e até usar serviços de rota sem uma conexão de celular tradicional, usando apenas o Beidou. Celulares iPhone e a maioria dos dispositivos Android também possuem certificado para uso do sistema chinês.

Galileo, da União Europeia

O sistema Galileo foi desenvolvido pela União Europeia e pela Agência Espacial Europeia com o objetivo de criar uma alternativa independente e complementar aos sistemas de navegação dos EUA e Rússia, reduzindo sua dependência e garantindo sua disponibilidade em caso de eventos geopolíticos ou de segurança.

Durante a década de 2000, houve uma tensão entre a União Europeia e os EUA envolvendo o Galileo. O sistema europeu foi desenvolvido para fornecer dados geolocalizados com enorme precisão (maior que a do GPS) de forma gratuita a todos os países, o que gerou preocupação no governo norte-americano, que desconfiava que o sistema poderia ser usado por nações inimigas.

Com as tecnologias utilizando a mesma frequência, seria impossível os EUA bloquearem o Galileo sem interferir com seu próprio GPS. A apreensão levou os EUA a ameaçarem derrubar satélites do Galileo no caso de ataques contra forças americanas, gerando um acordo entre as partes para que o sistema europeu alterasse sua frequência de sinais, permitindo assim que os EUA bloqueassem o Galileo em seu território se necessário. Apesar das desavenças, os sistemas são hoje interoperáveis.

No Brasil, a União Europeia já forneceu o Galileo para pesquisas espaciais e rastreamento de pontos, inclusive na Amazônia e no Oceano Atlântico, para corpos de bombeiros, polícia e outros órgãos de segurança. Segundo o ex-chefe da Delegação da União Europeia no Brasil, João Gomes Cravinho, “enquanto o GPS demora de duas a quatro horas para localizar um objeto em um raio de 10 quilômetros, o Galileo leva apenas dez minutos para executar o mesmo trabalho em um raio de 2 quilômetros”.

O diplomata explica que essa diferença de tempo é crucial em casos de busca por desaparecidos em locais de difícil acesso, como uma floresta ou o meio do oceano. Além disso, o sistema europeu conta com um sinal duplo, que corrige o primeiro caso ele contenha algum erro, evitando falhas de orientação e de localização.

Portanto, se o GPS, por alguma razão, tiver suas operações interrompidas, o Brasil, cujo governo atual mantém boas relações com a Rússia, China e União Europeia, possui acesso às alternativas ao sistema de geoposicionamento.

Glonass, da Rússia

O Glonass tem o Brasil como o maior hospedeiro de suas bases de controle de satélites fora da Rússia, com instalações nas universidades federais de Pernambuco, no Recife, de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, de Belém, no Pará, e na Universidade de Brasília, no Distrito Federal.

As bases do Glonass no Brasil surgiram da necessidade da Rússia de manter instalações de calibragem de satélites fora de seu território nacional para aumentar a precisão do serviço em diferentes áreas do mundo. Em contrapartida, o Brasil recebeu acesso à tecnologia de geoposicionamento, que também tem estações na África do Sul, Antártica e Nicarágua.

O sistema russo possui interoperabilidade com o Beidou, da China, desde 2022 e conta com uma constelação de 26 satélites, equiparável a do Galileo. Ambos perdem em número de satélites para a constelação do GPS, dos EUA, com 32, e do Beidou, da China, com 35 – o que não significa que sejam inferiores em termos de precisão.

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