Inteligência artificial vai impactar quase metade dos empregos no mundo, alerta FMI


Aumento da desigualdade entre as nações é uma das consequências da tecnologia, projeta o órgão

Por Guilherme Guerra
Atualização:

A disseminação de ferramentas de inteligência artificial (IA) deve impactar o mercado trabalho de todos os países do mundo, em maior ou menor grau. É o que aponta um novo estudo conduzido por pesquisadores do Fundo Monetário Internacional (FMI), publicado no domingo 14 — “e os resultados são impressionantes”, diz o órgão.

Cerca de 40% de todas as ocupações do mundo vão ficar expostas aos efeitos da inteligência artificial, que incluem a automação de tarefas. Segundo o FMI, a novidade é que, nesta revolução tecnológica, vão ser os empregos altamente qualificados em países avançados devem ser os mais impactados, positiva ou negativamente.

Nessas regiões economicamente mais ricas, o porcentual de impacto da IA sobe para 60%. Desses, metade dos empregos pode ser beneficiada da integração com a tecnologia, aumentando a produtividade do trabalho. Para a outra metade, no entanto, o cenário pode ser de redução de mão de obra, achatamento dos salários e redução de contratações — e até de desaparecimento de ocupações.

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“Como resultado, as economias avançadas enfrentam os maiores riscos da IA, mas também mais oportunidades de aproveitar seus benefícios, em comparação com os mercados emergentes e as economias em desenvolvimento”, escreve a búlgara Kristalina Georgieva, presidente executiva do FMI.

Com o tempo, a tecnologia de inteligência artificial pode piorar a desigualdade entre as nações

Kristalina Georgieva, presidente executiva do FMI

Já nos países emergentes ou de renda baixa, as consequências da IA devem ser de 40% e 26%, respectivamente. O impacto é menor sobre o mundo do trabalho, mas essas regiões não têm a infraestrutura ou a força de trabalho qualificadas para aproveitar os benefícios da IA, ao contrário dos países mais ricos. “Com o tempo, a tecnologia de inteligência artificial pode piorar a desigualdade entre as nações”, afirma o FMI.

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Kristalina Georgieva é a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) Foto: Olivier Douliery/AFP - 10/1/2024

Para o FMI, a inteligência artificial deve piorar a desigualdade “na maioria dos cenários” observados pelos pesquisadores do Fundo. Por isso, os governos e políticos devem começar desde já a desenhar redes de segurança social, bem como programas de reciclagem no trabalho, para evitar maior exposição da tecnologia na vida dos cidadãos.

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“A era da IA está chegando, e ainda está ao nosso alcance garantir que ela traga prosperidade para todos”, escreve Kristalina.

A disseminação de ferramentas de inteligência artificial (IA) deve impactar o mercado trabalho de todos os países do mundo, em maior ou menor grau. É o que aponta um novo estudo conduzido por pesquisadores do Fundo Monetário Internacional (FMI), publicado no domingo 14 — “e os resultados são impressionantes”, diz o órgão.

Cerca de 40% de todas as ocupações do mundo vão ficar expostas aos efeitos da inteligência artificial, que incluem a automação de tarefas. Segundo o FMI, a novidade é que, nesta revolução tecnológica, vão ser os empregos altamente qualificados em países avançados devem ser os mais impactados, positiva ou negativamente.

Nessas regiões economicamente mais ricas, o porcentual de impacto da IA sobe para 60%. Desses, metade dos empregos pode ser beneficiada da integração com a tecnologia, aumentando a produtividade do trabalho. Para a outra metade, no entanto, o cenário pode ser de redução de mão de obra, achatamento dos salários e redução de contratações — e até de desaparecimento de ocupações.

“Como resultado, as economias avançadas enfrentam os maiores riscos da IA, mas também mais oportunidades de aproveitar seus benefícios, em comparação com os mercados emergentes e as economias em desenvolvimento”, escreve a búlgara Kristalina Georgieva, presidente executiva do FMI.

Com o tempo, a tecnologia de inteligência artificial pode piorar a desigualdade entre as nações

Kristalina Georgieva, presidente executiva do FMI

Já nos países emergentes ou de renda baixa, as consequências da IA devem ser de 40% e 26%, respectivamente. O impacto é menor sobre o mundo do trabalho, mas essas regiões não têm a infraestrutura ou a força de trabalho qualificadas para aproveitar os benefícios da IA, ao contrário dos países mais ricos. “Com o tempo, a tecnologia de inteligência artificial pode piorar a desigualdade entre as nações”, afirma o FMI.

Kristalina Georgieva é a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) Foto: Olivier Douliery/AFP - 10/1/2024

Para o FMI, a inteligência artificial deve piorar a desigualdade “na maioria dos cenários” observados pelos pesquisadores do Fundo. Por isso, os governos e políticos devem começar desde já a desenhar redes de segurança social, bem como programas de reciclagem no trabalho, para evitar maior exposição da tecnologia na vida dos cidadãos.

“A era da IA está chegando, e ainda está ao nosso alcance garantir que ela traga prosperidade para todos”, escreve Kristalina.

A disseminação de ferramentas de inteligência artificial (IA) deve impactar o mercado trabalho de todos os países do mundo, em maior ou menor grau. É o que aponta um novo estudo conduzido por pesquisadores do Fundo Monetário Internacional (FMI), publicado no domingo 14 — “e os resultados são impressionantes”, diz o órgão.

Cerca de 40% de todas as ocupações do mundo vão ficar expostas aos efeitos da inteligência artificial, que incluem a automação de tarefas. Segundo o FMI, a novidade é que, nesta revolução tecnológica, vão ser os empregos altamente qualificados em países avançados devem ser os mais impactados, positiva ou negativamente.

Nessas regiões economicamente mais ricas, o porcentual de impacto da IA sobe para 60%. Desses, metade dos empregos pode ser beneficiada da integração com a tecnologia, aumentando a produtividade do trabalho. Para a outra metade, no entanto, o cenário pode ser de redução de mão de obra, achatamento dos salários e redução de contratações — e até de desaparecimento de ocupações.

“Como resultado, as economias avançadas enfrentam os maiores riscos da IA, mas também mais oportunidades de aproveitar seus benefícios, em comparação com os mercados emergentes e as economias em desenvolvimento”, escreve a búlgara Kristalina Georgieva, presidente executiva do FMI.

Com o tempo, a tecnologia de inteligência artificial pode piorar a desigualdade entre as nações

Kristalina Georgieva, presidente executiva do FMI

Já nos países emergentes ou de renda baixa, as consequências da IA devem ser de 40% e 26%, respectivamente. O impacto é menor sobre o mundo do trabalho, mas essas regiões não têm a infraestrutura ou a força de trabalho qualificadas para aproveitar os benefícios da IA, ao contrário dos países mais ricos. “Com o tempo, a tecnologia de inteligência artificial pode piorar a desigualdade entre as nações”, afirma o FMI.

Kristalina Georgieva é a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) Foto: Olivier Douliery/AFP - 10/1/2024

Para o FMI, a inteligência artificial deve piorar a desigualdade “na maioria dos cenários” observados pelos pesquisadores do Fundo. Por isso, os governos e políticos devem começar desde já a desenhar redes de segurança social, bem como programas de reciclagem no trabalho, para evitar maior exposição da tecnologia na vida dos cidadãos.

“A era da IA está chegando, e ainda está ao nosso alcance garantir que ela traga prosperidade para todos”, escreve Kristalina.

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