Leitura digital divide brasileiros


Há quem não troque o livro físico, mas também pessoas que não ficam mais sem o leitor digital

Por Andre Klojda
Júlia migrou do papel para o digital e só lê livros de papel quando pega emprestado Foto: Fabio Motta/Estadão

Mesmo entre os jovens, ainda há quem não dispense ter o livro em mãos. É o caso do advogado Caio Felippe: após uma breve experiência com um leitor digital emprestado por uma amiga, há pouco mais de um ano, ele logo voltou ao papel. “A tela remete muito ao celular, à televisão, e isso geralmente não prende tanto a minha atenção quanto o livro”, diz.

Ao analisar os aspectos que o fizeram abandonar o dispositivo, o jovem de 23 anos ressalta a questão do brilho da tela – mesmo sendo ajustável, diz preferir a luz ambiente – e as funcionalidades de manuseio do aparelho, como o mecanismo de passagem de páginas. “Não que não seja uma ferramenta eficiente, mas, para mim, foi uma questão de adaptação”, conta. Já a analista de produtos Júlia Bandeira, de 24 anos, relata ter feito a migração do papel para o leitor digital. “Só uso livros físicos quando me emprestam, não costumo comprar”, afirma. Por causa da área em que atua, ela conta estar acostumada a lidar com novas tecnologias e não sente falta da relação afetiva com o impresso.

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Usuária do Kindle desde 2011, Júlia também considera importante o fato de a opção digital prescindir da produção de papel e enfatiza a facilidade de “carregar uma biblioteca inteira num único lugar”.

Essa praticidade também faz com que Felippe não descarte uma nova tentativa com os leitores eletrônicos: “Pode ser que, no futuro, desenvolvam um que me atraia mais. Mas, hoje em dia, meu posicionamento é a favor do livro físico”, afirma.

Meio a meio. Entre aqueles totalmente adaptados à leitura digital e os que ainda não abrem mão do impresso, existem também os que adotam os dois meios, a depender da circunstância.

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A estudante de letras Mariana Fortes, de 22 anos, declara-se adepta dos leitores digitais há cerca de cinco anos, apesar de certa resistência inicial. “Acho que quem tem relação afetiva muito forte com o livro sempre quer tê-lo na estante. Mas o leitor digital também tem vantagens”, afirma.

Pelo lado positivo, Mariana, assim como Júlia, destaca aspectos práticos: ela o considera o leitor eletrônico mais fácil de manusear e carregar no ônibus e metrô, possibilitando melhor aproveitamento da leitura em seu trajeto diário. “Além disso, há livros que quero ler, mas que não faço tanta questão de ter no formato físico”, acrescenta ela.

Júlia migrou do papel para o digital e só lê livros de papel quando pega emprestado Foto: Fabio Motta/Estadão

Mesmo entre os jovens, ainda há quem não dispense ter o livro em mãos. É o caso do advogado Caio Felippe: após uma breve experiência com um leitor digital emprestado por uma amiga, há pouco mais de um ano, ele logo voltou ao papel. “A tela remete muito ao celular, à televisão, e isso geralmente não prende tanto a minha atenção quanto o livro”, diz.

Ao analisar os aspectos que o fizeram abandonar o dispositivo, o jovem de 23 anos ressalta a questão do brilho da tela – mesmo sendo ajustável, diz preferir a luz ambiente – e as funcionalidades de manuseio do aparelho, como o mecanismo de passagem de páginas. “Não que não seja uma ferramenta eficiente, mas, para mim, foi uma questão de adaptação”, conta. Já a analista de produtos Júlia Bandeira, de 24 anos, relata ter feito a migração do papel para o leitor digital. “Só uso livros físicos quando me emprestam, não costumo comprar”, afirma. Por causa da área em que atua, ela conta estar acostumada a lidar com novas tecnologias e não sente falta da relação afetiva com o impresso.

Usuária do Kindle desde 2011, Júlia também considera importante o fato de a opção digital prescindir da produção de papel e enfatiza a facilidade de “carregar uma biblioteca inteira num único lugar”.

Essa praticidade também faz com que Felippe não descarte uma nova tentativa com os leitores eletrônicos: “Pode ser que, no futuro, desenvolvam um que me atraia mais. Mas, hoje em dia, meu posicionamento é a favor do livro físico”, afirma.

Meio a meio. Entre aqueles totalmente adaptados à leitura digital e os que ainda não abrem mão do impresso, existem também os que adotam os dois meios, a depender da circunstância.

A estudante de letras Mariana Fortes, de 22 anos, declara-se adepta dos leitores digitais há cerca de cinco anos, apesar de certa resistência inicial. “Acho que quem tem relação afetiva muito forte com o livro sempre quer tê-lo na estante. Mas o leitor digital também tem vantagens”, afirma.

Pelo lado positivo, Mariana, assim como Júlia, destaca aspectos práticos: ela o considera o leitor eletrônico mais fácil de manusear e carregar no ônibus e metrô, possibilitando melhor aproveitamento da leitura em seu trajeto diário. “Além disso, há livros que quero ler, mas que não faço tanta questão de ter no formato físico”, acrescenta ela.

Júlia migrou do papel para o digital e só lê livros de papel quando pega emprestado Foto: Fabio Motta/Estadão

Mesmo entre os jovens, ainda há quem não dispense ter o livro em mãos. É o caso do advogado Caio Felippe: após uma breve experiência com um leitor digital emprestado por uma amiga, há pouco mais de um ano, ele logo voltou ao papel. “A tela remete muito ao celular, à televisão, e isso geralmente não prende tanto a minha atenção quanto o livro”, diz.

Ao analisar os aspectos que o fizeram abandonar o dispositivo, o jovem de 23 anos ressalta a questão do brilho da tela – mesmo sendo ajustável, diz preferir a luz ambiente – e as funcionalidades de manuseio do aparelho, como o mecanismo de passagem de páginas. “Não que não seja uma ferramenta eficiente, mas, para mim, foi uma questão de adaptação”, conta. Já a analista de produtos Júlia Bandeira, de 24 anos, relata ter feito a migração do papel para o leitor digital. “Só uso livros físicos quando me emprestam, não costumo comprar”, afirma. Por causa da área em que atua, ela conta estar acostumada a lidar com novas tecnologias e não sente falta da relação afetiva com o impresso.

Usuária do Kindle desde 2011, Júlia também considera importante o fato de a opção digital prescindir da produção de papel e enfatiza a facilidade de “carregar uma biblioteca inteira num único lugar”.

Essa praticidade também faz com que Felippe não descarte uma nova tentativa com os leitores eletrônicos: “Pode ser que, no futuro, desenvolvam um que me atraia mais. Mas, hoje em dia, meu posicionamento é a favor do livro físico”, afirma.

Meio a meio. Entre aqueles totalmente adaptados à leitura digital e os que ainda não abrem mão do impresso, existem também os que adotam os dois meios, a depender da circunstância.

A estudante de letras Mariana Fortes, de 22 anos, declara-se adepta dos leitores digitais há cerca de cinco anos, apesar de certa resistência inicial. “Acho que quem tem relação afetiva muito forte com o livro sempre quer tê-lo na estante. Mas o leitor digital também tem vantagens”, afirma.

Pelo lado positivo, Mariana, assim como Júlia, destaca aspectos práticos: ela o considera o leitor eletrônico mais fácil de manusear e carregar no ônibus e metrô, possibilitando melhor aproveitamento da leitura em seu trajeto diário. “Além disso, há livros que quero ler, mas que não faço tanta questão de ter no formato físico”, acrescenta ela.

Júlia migrou do papel para o digital e só lê livros de papel quando pega emprestado Foto: Fabio Motta/Estadão

Mesmo entre os jovens, ainda há quem não dispense ter o livro em mãos. É o caso do advogado Caio Felippe: após uma breve experiência com um leitor digital emprestado por uma amiga, há pouco mais de um ano, ele logo voltou ao papel. “A tela remete muito ao celular, à televisão, e isso geralmente não prende tanto a minha atenção quanto o livro”, diz.

Ao analisar os aspectos que o fizeram abandonar o dispositivo, o jovem de 23 anos ressalta a questão do brilho da tela – mesmo sendo ajustável, diz preferir a luz ambiente – e as funcionalidades de manuseio do aparelho, como o mecanismo de passagem de páginas. “Não que não seja uma ferramenta eficiente, mas, para mim, foi uma questão de adaptação”, conta. Já a analista de produtos Júlia Bandeira, de 24 anos, relata ter feito a migração do papel para o leitor digital. “Só uso livros físicos quando me emprestam, não costumo comprar”, afirma. Por causa da área em que atua, ela conta estar acostumada a lidar com novas tecnologias e não sente falta da relação afetiva com o impresso.

Usuária do Kindle desde 2011, Júlia também considera importante o fato de a opção digital prescindir da produção de papel e enfatiza a facilidade de “carregar uma biblioteca inteira num único lugar”.

Essa praticidade também faz com que Felippe não descarte uma nova tentativa com os leitores eletrônicos: “Pode ser que, no futuro, desenvolvam um que me atraia mais. Mas, hoje em dia, meu posicionamento é a favor do livro físico”, afirma.

Meio a meio. Entre aqueles totalmente adaptados à leitura digital e os que ainda não abrem mão do impresso, existem também os que adotam os dois meios, a depender da circunstância.

A estudante de letras Mariana Fortes, de 22 anos, declara-se adepta dos leitores digitais há cerca de cinco anos, apesar de certa resistência inicial. “Acho que quem tem relação afetiva muito forte com o livro sempre quer tê-lo na estante. Mas o leitor digital também tem vantagens”, afirma.

Pelo lado positivo, Mariana, assim como Júlia, destaca aspectos práticos: ela o considera o leitor eletrônico mais fácil de manusear e carregar no ônibus e metrô, possibilitando melhor aproveitamento da leitura em seu trajeto diário. “Além disso, há livros que quero ler, mas que não faço tanta questão de ter no formato físico”, acrescenta ela.

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