Limpeza da depressão: Modelo Ellen Milgrau faz faxina na casa de pessoas com a doença


Conhecida pelo conteúdo de beleza no Instagram, influenciadora migrou para TikTok, onde criou a série ‘Faxina Milgrau’ para quebrar estigmas relacionados à saúde mental

Por Guillherme Guerra
Atualização:
Ellen Milgrau, mais conhecida pelos trabalhos no Instagram, tem se dedicado ao que chama de "depression cleaning" Foto: Alex Silva/Estadão

A modelo Ellen Milgrau é conhecida pelo conteúdo de beleza no Instagram, por estampar capas de revistas e por posar para marcas de moda. De uns meses para cá, porém, a influenciadora vem trocou as roupas de grifes por luvas de limpeza, esponjas e vassouras. O motivo para isso é a série “Faxina Milgrau” no TikTok, criada pela influenciadora com um objetivo muito claro: desestigmatizar a depressão por meio da arrumação na casa de pessoas diagnosticadas com a doença.

Em certos quadros de depressão, deixar a casa sem limpeza é mais comum do que se pensa. Nos casos mais agudos, o lar, doce lar pode ficar irreconhecível — são essas pessoas que Ellen tenta ajudar. A modelo vai à casa delas e encara poeira em móveis, louça suja, mofo em roupas, comida estragada e até larvas, fezes de ratos e ovas de baratas.

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“Eu gosto de limpar. E gosto de levar essa conscientização sobre a depressão para mais pessoas”, frisa Ellen, 29, ao Estadão. Nascida na Zona Leste de São Paulo, a iniciativa ajudou ela a colocar os “pés no chão” depois de viver um mar de oportunidades. “Vivi muito tempo em uma bolha que me tirava da raiz de onde eu vim. Fiquei deslumbrada com as oportunidades que a minha carreira me deu,” diz.

Fugindo da “vida perfeita” dos perfis no Instagram, ela e a Faxina Milgrau subvertem o que se espera do cotidiano de um influenciador digital típico, que costuma esbanjar luxo com as “publis” das marcas — as tais das parcerias pagas, no linguajar das redes sociais. Com a iniciativa, o conteúdo que aparece na tela do celular fica mais próximo de quem assiste.

Além disso, a série alerta para os impactos que uma doença mental pode causar na vida pessoal. “Certa vez, chegamos a uma participante por meio da irmã, que nos pediu a ajuda para limpar a casa”, relembra Ellen. “Ela achava que a irmã era preguiçosa e relaxada (por não fazer faxina), mas, depois dos nossos vídeos, nos falou que começou a ver a situação com outros olhos.” Essa, porém, foi uma situação de exceção. Para participar, os interessados devem escrever para o e-mail de Ellen. A equipe costuma recusar pedidos para a limpeza da casa de terceiros – o pedido deve partir de quem está doente.

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Hoje, o vídeo mais assistido da série tem 16 milhões de visualizações. Desde março, já foram 8 episódios publicados no TikTok – vão ao ar aos domingos à noite (“o horário nobre da plataforma”, diz ela) e têm até 8 minutos de duração. A produção é feita com a câmera e a edição da amiga e publicitária Lua Rodrigues, que ajuda também a selecionar os e-mails de interessados em ter suas casas limpas. Às vezes, voluntários reunidos em um grupo do WhatsApp são chamados para ajudar na faxina.

Como resultado, existe certo “prazer culposo” para o espectador. Embora seja impactante ver o nível de sujeira e bagunça nas casas, é extremamente relaxante e satisfatório assistir aos aspiradores, rodos e esponjas em ação.

Já para os donos dos lares, que costumam permanecer anônimos na maior parte dos vídeos, a limpeza pode ser uma chance de recomeço.

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A participante Aracely Oliveira é a única que decidiu aparecer em frente às câmeras: “Obrigado, obrigado mesmo, por me fazer sorrir e transformar minha casa, que estava em estado lastimável”, diz ela, agradecendo à Ellen e às voluntárias da faxina. “Não é motivo de vergonha ter depressão e deixar a casa suja”, finaliza a influenciadora, abraçada com Aracely.

Ideia

Ellen Milgrau (centro) e equipe trabalham na residência de uma das pessoas que pediu ajuda Foto: Alex Silva/Estadão
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A ideia da Faxina Milgrau não é exatamente original. Ela costuma ser atribuída à finlandesa Auri Katariina, que faz milhões de pessoas pelo mundo acompanharem os vídeos viciantes de limpeza pelo TikTok e YouTube — com visualizações que chegam a impressionantes 90 milhões.

Dada a popularidade dos vídeos, o conteúdo ganhou até hashtag na rede social: depression cleaning (algo como “limpeza da depressão”, em tradução livre). Anos atrás, a Netflix também explorou o formato com a série da Marie Kondo, um dos maiores sucessos de não-ficção da gigante do streaming — em formato bastante conhecido por canais de televisão.

Não por acaso, esse é um nicho de conteúdo bastante popular no YouTube — consumir esses vídeos também é um dos “hobbies” de Ellen nas horas vagas. Dessa vez, a diferença é que Ellen está levando o material para o TikTok. Não apenas uma escolha de “mercado”, a decisão também ajuda a dar um tempo de outras redes, que ganharam a fama de problemáticas para questões de saúde mental.

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“O Instagram está muito mais tóxico”, observa. Para ela, a plataforma chinesa de vídeos curtos tem um público mais aberto a outros pontos de vista, algo que não se vê no app comprado por Mark Zuckerberg. “Eu me sinto menos julgada e pressionada de ser alguém que não sou no TikTok. Por isso nem ando me expondo tanto no Instagram”, completa.

O futuro da Faxina Milgrau

A série já dá bons resultados: a influenciadora possui 1,5 milhão de seguidores no TikTok e chovem milhares de curtidas e comentários em todos os vídeos das faxinas.

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Há outro indício de que a Faxina Milgrau tem dado bons frutos. Segundo Ellen e Lua, já há marcas e profissionais interessados em ajudar a série. A ideia de Ellen é conseguir atrair mais gente para apoiar os vídeos, gerando recursos para bancar o transporte e os produtos de limpeza. “Hoje, sai tudo do nosso bolso”, aponta Lua.

Depois, a meta é “sair da bolha”, isto é, fazer com que os vídeos do TikTok cheguem a públicos que não são usuários de redes sociais. Em sonho alto, a influenciadora pensa em levar a série para a televisão. “O céu é o limite”, diz Ellen.

Ellen Milgrau, mais conhecida pelos trabalhos no Instagram, tem se dedicado ao que chama de "depression cleaning" Foto: Alex Silva/Estadão

A modelo Ellen Milgrau é conhecida pelo conteúdo de beleza no Instagram, por estampar capas de revistas e por posar para marcas de moda. De uns meses para cá, porém, a influenciadora vem trocou as roupas de grifes por luvas de limpeza, esponjas e vassouras. O motivo para isso é a série “Faxina Milgrau” no TikTok, criada pela influenciadora com um objetivo muito claro: desestigmatizar a depressão por meio da arrumação na casa de pessoas diagnosticadas com a doença.

Em certos quadros de depressão, deixar a casa sem limpeza é mais comum do que se pensa. Nos casos mais agudos, o lar, doce lar pode ficar irreconhecível — são essas pessoas que Ellen tenta ajudar. A modelo vai à casa delas e encara poeira em móveis, louça suja, mofo em roupas, comida estragada e até larvas, fezes de ratos e ovas de baratas.

“Eu gosto de limpar. E gosto de levar essa conscientização sobre a depressão para mais pessoas”, frisa Ellen, 29, ao Estadão. Nascida na Zona Leste de São Paulo, a iniciativa ajudou ela a colocar os “pés no chão” depois de viver um mar de oportunidades. “Vivi muito tempo em uma bolha que me tirava da raiz de onde eu vim. Fiquei deslumbrada com as oportunidades que a minha carreira me deu,” diz.

Fugindo da “vida perfeita” dos perfis no Instagram, ela e a Faxina Milgrau subvertem o que se espera do cotidiano de um influenciador digital típico, que costuma esbanjar luxo com as “publis” das marcas — as tais das parcerias pagas, no linguajar das redes sociais. Com a iniciativa, o conteúdo que aparece na tela do celular fica mais próximo de quem assiste.

Além disso, a série alerta para os impactos que uma doença mental pode causar na vida pessoal. “Certa vez, chegamos a uma participante por meio da irmã, que nos pediu a ajuda para limpar a casa”, relembra Ellen. “Ela achava que a irmã era preguiçosa e relaxada (por não fazer faxina), mas, depois dos nossos vídeos, nos falou que começou a ver a situação com outros olhos.” Essa, porém, foi uma situação de exceção. Para participar, os interessados devem escrever para o e-mail de Ellen. A equipe costuma recusar pedidos para a limpeza da casa de terceiros – o pedido deve partir de quem está doente.

Hoje, o vídeo mais assistido da série tem 16 milhões de visualizações. Desde março, já foram 8 episódios publicados no TikTok – vão ao ar aos domingos à noite (“o horário nobre da plataforma”, diz ela) e têm até 8 minutos de duração. A produção é feita com a câmera e a edição da amiga e publicitária Lua Rodrigues, que ajuda também a selecionar os e-mails de interessados em ter suas casas limpas. Às vezes, voluntários reunidos em um grupo do WhatsApp são chamados para ajudar na faxina.

Como resultado, existe certo “prazer culposo” para o espectador. Embora seja impactante ver o nível de sujeira e bagunça nas casas, é extremamente relaxante e satisfatório assistir aos aspiradores, rodos e esponjas em ação.

Já para os donos dos lares, que costumam permanecer anônimos na maior parte dos vídeos, a limpeza pode ser uma chance de recomeço.

A participante Aracely Oliveira é a única que decidiu aparecer em frente às câmeras: “Obrigado, obrigado mesmo, por me fazer sorrir e transformar minha casa, que estava em estado lastimável”, diz ela, agradecendo à Ellen e às voluntárias da faxina. “Não é motivo de vergonha ter depressão e deixar a casa suja”, finaliza a influenciadora, abraçada com Aracely.

Ideia

Ellen Milgrau (centro) e equipe trabalham na residência de uma das pessoas que pediu ajuda Foto: Alex Silva/Estadão

A ideia da Faxina Milgrau não é exatamente original. Ela costuma ser atribuída à finlandesa Auri Katariina, que faz milhões de pessoas pelo mundo acompanharem os vídeos viciantes de limpeza pelo TikTok e YouTube — com visualizações que chegam a impressionantes 90 milhões.

Dada a popularidade dos vídeos, o conteúdo ganhou até hashtag na rede social: depression cleaning (algo como “limpeza da depressão”, em tradução livre). Anos atrás, a Netflix também explorou o formato com a série da Marie Kondo, um dos maiores sucessos de não-ficção da gigante do streaming — em formato bastante conhecido por canais de televisão.

Não por acaso, esse é um nicho de conteúdo bastante popular no YouTube — consumir esses vídeos também é um dos “hobbies” de Ellen nas horas vagas. Dessa vez, a diferença é que Ellen está levando o material para o TikTok. Não apenas uma escolha de “mercado”, a decisão também ajuda a dar um tempo de outras redes, que ganharam a fama de problemáticas para questões de saúde mental.

“O Instagram está muito mais tóxico”, observa. Para ela, a plataforma chinesa de vídeos curtos tem um público mais aberto a outros pontos de vista, algo que não se vê no app comprado por Mark Zuckerberg. “Eu me sinto menos julgada e pressionada de ser alguém que não sou no TikTok. Por isso nem ando me expondo tanto no Instagram”, completa.

O futuro da Faxina Milgrau

A série já dá bons resultados: a influenciadora possui 1,5 milhão de seguidores no TikTok e chovem milhares de curtidas e comentários em todos os vídeos das faxinas.

Há outro indício de que a Faxina Milgrau tem dado bons frutos. Segundo Ellen e Lua, já há marcas e profissionais interessados em ajudar a série. A ideia de Ellen é conseguir atrair mais gente para apoiar os vídeos, gerando recursos para bancar o transporte e os produtos de limpeza. “Hoje, sai tudo do nosso bolso”, aponta Lua.

Depois, a meta é “sair da bolha”, isto é, fazer com que os vídeos do TikTok cheguem a públicos que não são usuários de redes sociais. Em sonho alto, a influenciadora pensa em levar a série para a televisão. “O céu é o limite”, diz Ellen.

Ellen Milgrau, mais conhecida pelos trabalhos no Instagram, tem se dedicado ao que chama de "depression cleaning" Foto: Alex Silva/Estadão

A modelo Ellen Milgrau é conhecida pelo conteúdo de beleza no Instagram, por estampar capas de revistas e por posar para marcas de moda. De uns meses para cá, porém, a influenciadora vem trocou as roupas de grifes por luvas de limpeza, esponjas e vassouras. O motivo para isso é a série “Faxina Milgrau” no TikTok, criada pela influenciadora com um objetivo muito claro: desestigmatizar a depressão por meio da arrumação na casa de pessoas diagnosticadas com a doença.

Em certos quadros de depressão, deixar a casa sem limpeza é mais comum do que se pensa. Nos casos mais agudos, o lar, doce lar pode ficar irreconhecível — são essas pessoas que Ellen tenta ajudar. A modelo vai à casa delas e encara poeira em móveis, louça suja, mofo em roupas, comida estragada e até larvas, fezes de ratos e ovas de baratas.

“Eu gosto de limpar. E gosto de levar essa conscientização sobre a depressão para mais pessoas”, frisa Ellen, 29, ao Estadão. Nascida na Zona Leste de São Paulo, a iniciativa ajudou ela a colocar os “pés no chão” depois de viver um mar de oportunidades. “Vivi muito tempo em uma bolha que me tirava da raiz de onde eu vim. Fiquei deslumbrada com as oportunidades que a minha carreira me deu,” diz.

Fugindo da “vida perfeita” dos perfis no Instagram, ela e a Faxina Milgrau subvertem o que se espera do cotidiano de um influenciador digital típico, que costuma esbanjar luxo com as “publis” das marcas — as tais das parcerias pagas, no linguajar das redes sociais. Com a iniciativa, o conteúdo que aparece na tela do celular fica mais próximo de quem assiste.

Além disso, a série alerta para os impactos que uma doença mental pode causar na vida pessoal. “Certa vez, chegamos a uma participante por meio da irmã, que nos pediu a ajuda para limpar a casa”, relembra Ellen. “Ela achava que a irmã era preguiçosa e relaxada (por não fazer faxina), mas, depois dos nossos vídeos, nos falou que começou a ver a situação com outros olhos.” Essa, porém, foi uma situação de exceção. Para participar, os interessados devem escrever para o e-mail de Ellen. A equipe costuma recusar pedidos para a limpeza da casa de terceiros – o pedido deve partir de quem está doente.

Hoje, o vídeo mais assistido da série tem 16 milhões de visualizações. Desde março, já foram 8 episódios publicados no TikTok – vão ao ar aos domingos à noite (“o horário nobre da plataforma”, diz ela) e têm até 8 minutos de duração. A produção é feita com a câmera e a edição da amiga e publicitária Lua Rodrigues, que ajuda também a selecionar os e-mails de interessados em ter suas casas limpas. Às vezes, voluntários reunidos em um grupo do WhatsApp são chamados para ajudar na faxina.

Como resultado, existe certo “prazer culposo” para o espectador. Embora seja impactante ver o nível de sujeira e bagunça nas casas, é extremamente relaxante e satisfatório assistir aos aspiradores, rodos e esponjas em ação.

Já para os donos dos lares, que costumam permanecer anônimos na maior parte dos vídeos, a limpeza pode ser uma chance de recomeço.

A participante Aracely Oliveira é a única que decidiu aparecer em frente às câmeras: “Obrigado, obrigado mesmo, por me fazer sorrir e transformar minha casa, que estava em estado lastimável”, diz ela, agradecendo à Ellen e às voluntárias da faxina. “Não é motivo de vergonha ter depressão e deixar a casa suja”, finaliza a influenciadora, abraçada com Aracely.

Ideia

Ellen Milgrau (centro) e equipe trabalham na residência de uma das pessoas que pediu ajuda Foto: Alex Silva/Estadão

A ideia da Faxina Milgrau não é exatamente original. Ela costuma ser atribuída à finlandesa Auri Katariina, que faz milhões de pessoas pelo mundo acompanharem os vídeos viciantes de limpeza pelo TikTok e YouTube — com visualizações que chegam a impressionantes 90 milhões.

Dada a popularidade dos vídeos, o conteúdo ganhou até hashtag na rede social: depression cleaning (algo como “limpeza da depressão”, em tradução livre). Anos atrás, a Netflix também explorou o formato com a série da Marie Kondo, um dos maiores sucessos de não-ficção da gigante do streaming — em formato bastante conhecido por canais de televisão.

Não por acaso, esse é um nicho de conteúdo bastante popular no YouTube — consumir esses vídeos também é um dos “hobbies” de Ellen nas horas vagas. Dessa vez, a diferença é que Ellen está levando o material para o TikTok. Não apenas uma escolha de “mercado”, a decisão também ajuda a dar um tempo de outras redes, que ganharam a fama de problemáticas para questões de saúde mental.

“O Instagram está muito mais tóxico”, observa. Para ela, a plataforma chinesa de vídeos curtos tem um público mais aberto a outros pontos de vista, algo que não se vê no app comprado por Mark Zuckerberg. “Eu me sinto menos julgada e pressionada de ser alguém que não sou no TikTok. Por isso nem ando me expondo tanto no Instagram”, completa.

O futuro da Faxina Milgrau

A série já dá bons resultados: a influenciadora possui 1,5 milhão de seguidores no TikTok e chovem milhares de curtidas e comentários em todos os vídeos das faxinas.

Há outro indício de que a Faxina Milgrau tem dado bons frutos. Segundo Ellen e Lua, já há marcas e profissionais interessados em ajudar a série. A ideia de Ellen é conseguir atrair mais gente para apoiar os vídeos, gerando recursos para bancar o transporte e os produtos de limpeza. “Hoje, sai tudo do nosso bolso”, aponta Lua.

Depois, a meta é “sair da bolha”, isto é, fazer com que os vídeos do TikTok cheguem a públicos que não são usuários de redes sociais. Em sonho alto, a influenciadora pensa em levar a série para a televisão. “O céu é o limite”, diz Ellen.

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