Como um youtuber conseguiu 57 milhões de visualizações com vídeos de tinta secando e corte de grama?


Em vídeos longos e silenciosos, o holandês mostra o processo de reforma em uma cabana isolada nos Alpes Italianos; para seus espectadores, conteúdo é ‘uma terapia’

Por Redação

Fala acelerada, música alta, movimentos rápidos, cortes abruptos. Em uma cultura digital que o que é curto e ágil ganha cada vez mais espaço, um youtuber holandês nada contra a maré com vídeos de quase 1h, em que o som mais volumoso, na maior parte deles, pode ser a grama sendo aparada ou alguma ferramenta sendo utilizada. E 500 mil pessoas param para assisti-lo semanalmente.

Martijn Doolaard já conquistou 589 mil inscritos e 57,3 milhões de visualizações com vídeos reformando uma cabana em meio dos Alpes Italianos, região de Val Pellice, no Piemonte, a cerca de duas horas a oeste de Turim. Em 2021, ele comprou a propriedade por € 21 mil (cerca de R$ 110 mil na cotação atual), conforme contou ao The Guardian.

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O local precisava de uma boa reforma para ser habitável — sequer havia banheiro — e a transformação da cabana acabou virando uma espécie de terapia para milhares de espectadores. O primeiro vídeo, sozinho, já alcançou 5,2 milhões de visualizações.

Os vídeos começam uma trilha sonora calma ou com o som ambiente. Imagens aéreas da paisagem, feitas com drone, abrem o conteúdo, formando uma espécie de poesia virtual. Ao longo de mais de 90 episódios, Doolaard mostra cada etapa de um longo processo de transformação feito totalmente de forma manual. Em alguns trechos, ele interrompe o silêncio para explicar o que está fazendo.

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“Isso merece estar na Netflix ou melhor ainda... no cinema! A qualidade, o detalhe, tudo! Cada episódio é tão gratificante de assistir”, escreveu um usuário em um comentário com quase 4 mil curtidas. “Toda segunda-feira de manhã vou ao meu escritório, ligo o computador, procuro o novo vídeo de Martijn e me pergunto se algum dia serei capaz de mudar minha vida do jeito que ele fez”, disse outro.

A verdade é que a mudança radical de um apartamento para Amsterdã para a cabana isolada não foi a primeira na vida do youtuber. Antes disso, ele viajou de bicicleta da Holanda até Hong Kong em 2015 e 2016. No ano seguinte, também foi de Vancouver à Patagônia pedalando. As aventuras foram documentadas em um livro e também em seu canal online.

“Eu acho que minha jornada com a bicicleta influenciou isso. Eu descobri que viver na natureza era a parte bonita da trajetória [...] Eu amo o silêncio, eu amo ficar sozinho, eu amo natureza. Mas eu sempre vivi em cidades”, disse em um dos vídeos, contando que já viveu em Nova York, Barcelona e Cingapura. “À medida que envelheci aos 30 anos, eu apenas queria estar mais na natureza. Eu sou muito feliz por ter tomado essa decisão de ter esse lugar”, disse.

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Doolaard, que é designer gráfico, relata que aprendeu sozinho a fazer os trabalhos manuais que protagonizam seu conteúdo. “Eu li muito e comecei a tentar, apenas comecei a trabalhar e descobri (como fazer) “, conta.

Hoje, ele tem como vizinho casas que foram construídas há mais de 100 anos — algumas delas habitadas somente por temporada — e alguns animais selvagens como raposas, coelhos, cervos e texugos. “Não acho que isolado seja a palavra certa, é mais uma espécie de libertado”, diz.

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O holandês conta em um dos episódios que comprou a propriedade com a ideia de um projeto de dois ou três anos. Diferentemente da maioria dos conteúdos disponíveis online, o que chama atenção em seus vídeos é o processo, e não diretamente o resultado. “Uma casa se torna um lar com o tempo, apenas com o passar do tempo se constrói memórias”, ele diz em um dos vídeos. Se para muitos proprietários uma atraso em obra pode ser uma dor de cabeça, para os espectadores de Doolaard isto é um desejo.

Fala acelerada, música alta, movimentos rápidos, cortes abruptos. Em uma cultura digital que o que é curto e ágil ganha cada vez mais espaço, um youtuber holandês nada contra a maré com vídeos de quase 1h, em que o som mais volumoso, na maior parte deles, pode ser a grama sendo aparada ou alguma ferramenta sendo utilizada. E 500 mil pessoas param para assisti-lo semanalmente.

Martijn Doolaard já conquistou 589 mil inscritos e 57,3 milhões de visualizações com vídeos reformando uma cabana em meio dos Alpes Italianos, região de Val Pellice, no Piemonte, a cerca de duas horas a oeste de Turim. Em 2021, ele comprou a propriedade por € 21 mil (cerca de R$ 110 mil na cotação atual), conforme contou ao The Guardian.

O local precisava de uma boa reforma para ser habitável — sequer havia banheiro — e a transformação da cabana acabou virando uma espécie de terapia para milhares de espectadores. O primeiro vídeo, sozinho, já alcançou 5,2 milhões de visualizações.

Os vídeos começam uma trilha sonora calma ou com o som ambiente. Imagens aéreas da paisagem, feitas com drone, abrem o conteúdo, formando uma espécie de poesia virtual. Ao longo de mais de 90 episódios, Doolaard mostra cada etapa de um longo processo de transformação feito totalmente de forma manual. Em alguns trechos, ele interrompe o silêncio para explicar o que está fazendo.

“Isso merece estar na Netflix ou melhor ainda... no cinema! A qualidade, o detalhe, tudo! Cada episódio é tão gratificante de assistir”, escreveu um usuário em um comentário com quase 4 mil curtidas. “Toda segunda-feira de manhã vou ao meu escritório, ligo o computador, procuro o novo vídeo de Martijn e me pergunto se algum dia serei capaz de mudar minha vida do jeito que ele fez”, disse outro.

A verdade é que a mudança radical de um apartamento para Amsterdã para a cabana isolada não foi a primeira na vida do youtuber. Antes disso, ele viajou de bicicleta da Holanda até Hong Kong em 2015 e 2016. No ano seguinte, também foi de Vancouver à Patagônia pedalando. As aventuras foram documentadas em um livro e também em seu canal online.

“Eu acho que minha jornada com a bicicleta influenciou isso. Eu descobri que viver na natureza era a parte bonita da trajetória [...] Eu amo o silêncio, eu amo ficar sozinho, eu amo natureza. Mas eu sempre vivi em cidades”, disse em um dos vídeos, contando que já viveu em Nova York, Barcelona e Cingapura. “À medida que envelheci aos 30 anos, eu apenas queria estar mais na natureza. Eu sou muito feliz por ter tomado essa decisão de ter esse lugar”, disse.

Doolaard, que é designer gráfico, relata que aprendeu sozinho a fazer os trabalhos manuais que protagonizam seu conteúdo. “Eu li muito e comecei a tentar, apenas comecei a trabalhar e descobri (como fazer) “, conta.

Hoje, ele tem como vizinho casas que foram construídas há mais de 100 anos — algumas delas habitadas somente por temporada — e alguns animais selvagens como raposas, coelhos, cervos e texugos. “Não acho que isolado seja a palavra certa, é mais uma espécie de libertado”, diz.

O holandês conta em um dos episódios que comprou a propriedade com a ideia de um projeto de dois ou três anos. Diferentemente da maioria dos conteúdos disponíveis online, o que chama atenção em seus vídeos é o processo, e não diretamente o resultado. “Uma casa se torna um lar com o tempo, apenas com o passar do tempo se constrói memórias”, ele diz em um dos vídeos. Se para muitos proprietários uma atraso em obra pode ser uma dor de cabeça, para os espectadores de Doolaard isto é um desejo.

Fala acelerada, música alta, movimentos rápidos, cortes abruptos. Em uma cultura digital que o que é curto e ágil ganha cada vez mais espaço, um youtuber holandês nada contra a maré com vídeos de quase 1h, em que o som mais volumoso, na maior parte deles, pode ser a grama sendo aparada ou alguma ferramenta sendo utilizada. E 500 mil pessoas param para assisti-lo semanalmente.

Martijn Doolaard já conquistou 589 mil inscritos e 57,3 milhões de visualizações com vídeos reformando uma cabana em meio dos Alpes Italianos, região de Val Pellice, no Piemonte, a cerca de duas horas a oeste de Turim. Em 2021, ele comprou a propriedade por € 21 mil (cerca de R$ 110 mil na cotação atual), conforme contou ao The Guardian.

O local precisava de uma boa reforma para ser habitável — sequer havia banheiro — e a transformação da cabana acabou virando uma espécie de terapia para milhares de espectadores. O primeiro vídeo, sozinho, já alcançou 5,2 milhões de visualizações.

Os vídeos começam uma trilha sonora calma ou com o som ambiente. Imagens aéreas da paisagem, feitas com drone, abrem o conteúdo, formando uma espécie de poesia virtual. Ao longo de mais de 90 episódios, Doolaard mostra cada etapa de um longo processo de transformação feito totalmente de forma manual. Em alguns trechos, ele interrompe o silêncio para explicar o que está fazendo.

“Isso merece estar na Netflix ou melhor ainda... no cinema! A qualidade, o detalhe, tudo! Cada episódio é tão gratificante de assistir”, escreveu um usuário em um comentário com quase 4 mil curtidas. “Toda segunda-feira de manhã vou ao meu escritório, ligo o computador, procuro o novo vídeo de Martijn e me pergunto se algum dia serei capaz de mudar minha vida do jeito que ele fez”, disse outro.

A verdade é que a mudança radical de um apartamento para Amsterdã para a cabana isolada não foi a primeira na vida do youtuber. Antes disso, ele viajou de bicicleta da Holanda até Hong Kong em 2015 e 2016. No ano seguinte, também foi de Vancouver à Patagônia pedalando. As aventuras foram documentadas em um livro e também em seu canal online.

“Eu acho que minha jornada com a bicicleta influenciou isso. Eu descobri que viver na natureza era a parte bonita da trajetória [...] Eu amo o silêncio, eu amo ficar sozinho, eu amo natureza. Mas eu sempre vivi em cidades”, disse em um dos vídeos, contando que já viveu em Nova York, Barcelona e Cingapura. “À medida que envelheci aos 30 anos, eu apenas queria estar mais na natureza. Eu sou muito feliz por ter tomado essa decisão de ter esse lugar”, disse.

Doolaard, que é designer gráfico, relata que aprendeu sozinho a fazer os trabalhos manuais que protagonizam seu conteúdo. “Eu li muito e comecei a tentar, apenas comecei a trabalhar e descobri (como fazer) “, conta.

Hoje, ele tem como vizinho casas que foram construídas há mais de 100 anos — algumas delas habitadas somente por temporada — e alguns animais selvagens como raposas, coelhos, cervos e texugos. “Não acho que isolado seja a palavra certa, é mais uma espécie de libertado”, diz.

O holandês conta em um dos episódios que comprou a propriedade com a ideia de um projeto de dois ou três anos. Diferentemente da maioria dos conteúdos disponíveis online, o que chama atenção em seus vídeos é o processo, e não diretamente o resultado. “Uma casa se torna um lar com o tempo, apenas com o passar do tempo se constrói memórias”, ele diz em um dos vídeos. Se para muitos proprietários uma atraso em obra pode ser uma dor de cabeça, para os espectadores de Doolaard isto é um desejo.

Fala acelerada, música alta, movimentos rápidos, cortes abruptos. Em uma cultura digital que o que é curto e ágil ganha cada vez mais espaço, um youtuber holandês nada contra a maré com vídeos de quase 1h, em que o som mais volumoso, na maior parte deles, pode ser a grama sendo aparada ou alguma ferramenta sendo utilizada. E 500 mil pessoas param para assisti-lo semanalmente.

Martijn Doolaard já conquistou 589 mil inscritos e 57,3 milhões de visualizações com vídeos reformando uma cabana em meio dos Alpes Italianos, região de Val Pellice, no Piemonte, a cerca de duas horas a oeste de Turim. Em 2021, ele comprou a propriedade por € 21 mil (cerca de R$ 110 mil na cotação atual), conforme contou ao The Guardian.

O local precisava de uma boa reforma para ser habitável — sequer havia banheiro — e a transformação da cabana acabou virando uma espécie de terapia para milhares de espectadores. O primeiro vídeo, sozinho, já alcançou 5,2 milhões de visualizações.

Os vídeos começam uma trilha sonora calma ou com o som ambiente. Imagens aéreas da paisagem, feitas com drone, abrem o conteúdo, formando uma espécie de poesia virtual. Ao longo de mais de 90 episódios, Doolaard mostra cada etapa de um longo processo de transformação feito totalmente de forma manual. Em alguns trechos, ele interrompe o silêncio para explicar o que está fazendo.

“Isso merece estar na Netflix ou melhor ainda... no cinema! A qualidade, o detalhe, tudo! Cada episódio é tão gratificante de assistir”, escreveu um usuário em um comentário com quase 4 mil curtidas. “Toda segunda-feira de manhã vou ao meu escritório, ligo o computador, procuro o novo vídeo de Martijn e me pergunto se algum dia serei capaz de mudar minha vida do jeito que ele fez”, disse outro.

A verdade é que a mudança radical de um apartamento para Amsterdã para a cabana isolada não foi a primeira na vida do youtuber. Antes disso, ele viajou de bicicleta da Holanda até Hong Kong em 2015 e 2016. No ano seguinte, também foi de Vancouver à Patagônia pedalando. As aventuras foram documentadas em um livro e também em seu canal online.

“Eu acho que minha jornada com a bicicleta influenciou isso. Eu descobri que viver na natureza era a parte bonita da trajetória [...] Eu amo o silêncio, eu amo ficar sozinho, eu amo natureza. Mas eu sempre vivi em cidades”, disse em um dos vídeos, contando que já viveu em Nova York, Barcelona e Cingapura. “À medida que envelheci aos 30 anos, eu apenas queria estar mais na natureza. Eu sou muito feliz por ter tomado essa decisão de ter esse lugar”, disse.

Doolaard, que é designer gráfico, relata que aprendeu sozinho a fazer os trabalhos manuais que protagonizam seu conteúdo. “Eu li muito e comecei a tentar, apenas comecei a trabalhar e descobri (como fazer) “, conta.

Hoje, ele tem como vizinho casas que foram construídas há mais de 100 anos — algumas delas habitadas somente por temporada — e alguns animais selvagens como raposas, coelhos, cervos e texugos. “Não acho que isolado seja a palavra certa, é mais uma espécie de libertado”, diz.

O holandês conta em um dos episódios que comprou a propriedade com a ideia de um projeto de dois ou três anos. Diferentemente da maioria dos conteúdos disponíveis online, o que chama atenção em seus vídeos é o processo, e não diretamente o resultado. “Uma casa se torna um lar com o tempo, apenas com o passar do tempo se constrói memórias”, ele diz em um dos vídeos. Se para muitos proprietários uma atraso em obra pode ser uma dor de cabeça, para os espectadores de Doolaard isto é um desejo.

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