Microsoft pode desistir dos óculos Holo Lens; relembre outros gadgets que a empresa também abandonou


Kin, Zune e Kinect estão entre os aparelhos da empresa que não foram para frente

Por Redação Link
Os fracassos da Microsoft Foto: Getty images

Recentemente, circularam informações de que a Microsoft poderia cancelar a próxima geração dos óculos de realidade virtual HoloLens 3, colocando interrogações não apenas sobre o futuro do dispositivo, mas também da participação da Microsoft na criação do metaverso.

Se confirmada a desistência, essa não terá sido a primeira vez que a gigante americana patina no desenvolvimento de hardware - a verdade passa bem longe disso. 

continua após a publicidade

Em sua história, a Microsoft acumula projetos fracassados de hardware - seja por falta de planejamento, popularidade ou investimento. Você até deve se lembrar de alguns nomes, como o Windows Phone, o Kinect e o Zune. Veja a seguir uma lista com alguns dos dispositivos abandonados pela Microsoft. 

Kin, um dos projetos mais rápidos pra sair do mercado Foto: Microsoft / divulgação

Kin

continua após a publicidade

Esse foi um caso de desistência extremamente rápida por parte da Microsoft: ele ficou à venda por apenas três meses, entre abril e junho de 2010, nos EUA. Após comprar a startup Danger Incorporated, criadora do celular Sidekick, a Microsoft queria criar uma espécie deBlackBerry para jovens.

A aquela altura, o iPhone, e o conceito atual de smartphone, já dominavam a indústria - o que tornava a proposta da Microsoft instantaneamente anacrônica. Com uma divulgação ruim e funcionalidades pouco atrativas, o Kin foi retirado das prateleiras às pressas. 

Zune, o player portátil da Microsoft Foto: Micrososft / Divulgação
continua após a publicidade

Zune

Para entrar no mercado dos players portáteis e tentar competir com o iPod, a Microsoft criou o Zune. Apesar de ter um grupo apaixonado de fãs, o aparelhinho, que chegou a ter 3 gerações, nunca conseguiu derrubar o concorrente mais famoso. 

Junto com o dispositivo, ele tinha um serviço online, que disponibilizava milhões de músicas para compra utilizando um sistema de pontos, os Microsoft Points (que hoje são utilizados no Xbox Live). A Microsoft nunca discutiu publicamente as razões para a aposentadoria -apenas foi dito que ela mudaria o foco de estratégia de músicas para o Windows Mobile. 

continua após a publicidade

O Zune teve sua produção encerrada em 2011, depois de 5 anos no mercado. 

Kinect, da Microsoft Foto: Microsoft

Kinect

continua após a publicidade

Quem não se lembra do Kinect, o detector de movimentos que a Microsoft criou com o intuito de fazer jogos que funcionassem com a movimentação dos jogadores? 

Ele foi lançado em 2010, com um pacote de jogos exclusivos, mas a recepção não foi positiva entre os jogadores do Xbox. A expectativa era de que eles pudessem jogar games de ação com seus próprios movimentos, e isso não foi atendido - a maioria dos títulos vieram numa vertente muito mais infantil, como o Kinectimals e o mais popular deles, o Just Dance.

Com o tempo, o aparelho passou a viver apenas do jogo de dança, e foi vendo sua pouca popularidade desaparecer. Ele foi sendo deixado de lado como gadget separado, embora parte de sua tecnologia tenha sido incorporada por outros dispositivos da Microsoft, como o Xbox One e o HoloLens. 

continua após a publicidade
Windows Phone, o sistema quase perfeito Foto: Microsoft / Divulgação

Windows Phone

Claro, o sistema operacional móvel não é um dispositivo, mas trata-se de uma das maiores apostas - e fracassos - da empresa no segmento de produtos de consumo. Lançado em 2010, o Windows Phone seria um concorrente dos sistemas Android e iOS. Inicialmente, a ideia era de apostar na retrocompatibilidade para aproveitar apps do Windows Mobile, só que tudo foi desenvolvido às pressas e deixaram de lado essa proposta.

Apesar de ganhar elogios, o sistema sofria com poucos aplicativos, o que deixava o público cada vez mais distante - o Google, por exemplo, nunca deixou seus aplicativos serem distribuídos na plataforma.

Junto disso, a Microsoft já estava atrasada para a festa: o domínio de Apple e Google já era gigante e nunca permitiu que o sistema florescesse, o que afastava o interesse de fabricantes de hardware na plataforma. Assim, em 2017 a Microsoft abandonou a ideia de ter um sistema operacional móvel. 

A Microsoft até comprou a Nokia Foto: Dado Ruvic / Reuters

Celulares da Nokia 

Na tentativa de amenizar o desinteresse de fabricantes de celular pelo Windows Phone, a Microsoft anunciou a aquisição da Nokia, o que foi tratado como algo promissor: a empresa finalmente teria celulare exclusivos para o seu sistema, e, de quebra, teria um dos maiores nomes da história da telefonia celular sob seu guarda-chuva. Parecia ser a estratégia perfeita para fazer frente a Samsung, Apple e Google. 

Porém, o sistema continuou carecendo de aplicativos e suporte, enquanto os celulares, batizados de Lumia, não empolgavam com seus recursos. A aquisição, feita em 2013, acabou três anos depois, quando a Microsoft encerrou a venda dos celulares próprios e negociou os ativos da marca finlandesa com a HDM Global. 

Os fracassos da Microsoft Foto: Getty images

Recentemente, circularam informações de que a Microsoft poderia cancelar a próxima geração dos óculos de realidade virtual HoloLens 3, colocando interrogações não apenas sobre o futuro do dispositivo, mas também da participação da Microsoft na criação do metaverso.

Se confirmada a desistência, essa não terá sido a primeira vez que a gigante americana patina no desenvolvimento de hardware - a verdade passa bem longe disso. 

Em sua história, a Microsoft acumula projetos fracassados de hardware - seja por falta de planejamento, popularidade ou investimento. Você até deve se lembrar de alguns nomes, como o Windows Phone, o Kinect e o Zune. Veja a seguir uma lista com alguns dos dispositivos abandonados pela Microsoft. 

Kin, um dos projetos mais rápidos pra sair do mercado Foto: Microsoft / divulgação

Kin

Esse foi um caso de desistência extremamente rápida por parte da Microsoft: ele ficou à venda por apenas três meses, entre abril e junho de 2010, nos EUA. Após comprar a startup Danger Incorporated, criadora do celular Sidekick, a Microsoft queria criar uma espécie deBlackBerry para jovens.

A aquela altura, o iPhone, e o conceito atual de smartphone, já dominavam a indústria - o que tornava a proposta da Microsoft instantaneamente anacrônica. Com uma divulgação ruim e funcionalidades pouco atrativas, o Kin foi retirado das prateleiras às pressas. 

Zune, o player portátil da Microsoft Foto: Micrososft / Divulgação

Zune

Para entrar no mercado dos players portáteis e tentar competir com o iPod, a Microsoft criou o Zune. Apesar de ter um grupo apaixonado de fãs, o aparelhinho, que chegou a ter 3 gerações, nunca conseguiu derrubar o concorrente mais famoso. 

Junto com o dispositivo, ele tinha um serviço online, que disponibilizava milhões de músicas para compra utilizando um sistema de pontos, os Microsoft Points (que hoje são utilizados no Xbox Live). A Microsoft nunca discutiu publicamente as razões para a aposentadoria -apenas foi dito que ela mudaria o foco de estratégia de músicas para o Windows Mobile. 

O Zune teve sua produção encerrada em 2011, depois de 5 anos no mercado. 

Kinect, da Microsoft Foto: Microsoft

Kinect

Quem não se lembra do Kinect, o detector de movimentos que a Microsoft criou com o intuito de fazer jogos que funcionassem com a movimentação dos jogadores? 

Ele foi lançado em 2010, com um pacote de jogos exclusivos, mas a recepção não foi positiva entre os jogadores do Xbox. A expectativa era de que eles pudessem jogar games de ação com seus próprios movimentos, e isso não foi atendido - a maioria dos títulos vieram numa vertente muito mais infantil, como o Kinectimals e o mais popular deles, o Just Dance.

Com o tempo, o aparelho passou a viver apenas do jogo de dança, e foi vendo sua pouca popularidade desaparecer. Ele foi sendo deixado de lado como gadget separado, embora parte de sua tecnologia tenha sido incorporada por outros dispositivos da Microsoft, como o Xbox One e o HoloLens. 

Windows Phone, o sistema quase perfeito Foto: Microsoft / Divulgação

Windows Phone

Claro, o sistema operacional móvel não é um dispositivo, mas trata-se de uma das maiores apostas - e fracassos - da empresa no segmento de produtos de consumo. Lançado em 2010, o Windows Phone seria um concorrente dos sistemas Android e iOS. Inicialmente, a ideia era de apostar na retrocompatibilidade para aproveitar apps do Windows Mobile, só que tudo foi desenvolvido às pressas e deixaram de lado essa proposta.

Apesar de ganhar elogios, o sistema sofria com poucos aplicativos, o que deixava o público cada vez mais distante - o Google, por exemplo, nunca deixou seus aplicativos serem distribuídos na plataforma.

Junto disso, a Microsoft já estava atrasada para a festa: o domínio de Apple e Google já era gigante e nunca permitiu que o sistema florescesse, o que afastava o interesse de fabricantes de hardware na plataforma. Assim, em 2017 a Microsoft abandonou a ideia de ter um sistema operacional móvel. 

A Microsoft até comprou a Nokia Foto: Dado Ruvic / Reuters

Celulares da Nokia 

Na tentativa de amenizar o desinteresse de fabricantes de celular pelo Windows Phone, a Microsoft anunciou a aquisição da Nokia, o que foi tratado como algo promissor: a empresa finalmente teria celulare exclusivos para o seu sistema, e, de quebra, teria um dos maiores nomes da história da telefonia celular sob seu guarda-chuva. Parecia ser a estratégia perfeita para fazer frente a Samsung, Apple e Google. 

Porém, o sistema continuou carecendo de aplicativos e suporte, enquanto os celulares, batizados de Lumia, não empolgavam com seus recursos. A aquisição, feita em 2013, acabou três anos depois, quando a Microsoft encerrou a venda dos celulares próprios e negociou os ativos da marca finlandesa com a HDM Global. 

Os fracassos da Microsoft Foto: Getty images

Recentemente, circularam informações de que a Microsoft poderia cancelar a próxima geração dos óculos de realidade virtual HoloLens 3, colocando interrogações não apenas sobre o futuro do dispositivo, mas também da participação da Microsoft na criação do metaverso.

Se confirmada a desistência, essa não terá sido a primeira vez que a gigante americana patina no desenvolvimento de hardware - a verdade passa bem longe disso. 

Em sua história, a Microsoft acumula projetos fracassados de hardware - seja por falta de planejamento, popularidade ou investimento. Você até deve se lembrar de alguns nomes, como o Windows Phone, o Kinect e o Zune. Veja a seguir uma lista com alguns dos dispositivos abandonados pela Microsoft. 

Kin, um dos projetos mais rápidos pra sair do mercado Foto: Microsoft / divulgação

Kin

Esse foi um caso de desistência extremamente rápida por parte da Microsoft: ele ficou à venda por apenas três meses, entre abril e junho de 2010, nos EUA. Após comprar a startup Danger Incorporated, criadora do celular Sidekick, a Microsoft queria criar uma espécie deBlackBerry para jovens.

A aquela altura, o iPhone, e o conceito atual de smartphone, já dominavam a indústria - o que tornava a proposta da Microsoft instantaneamente anacrônica. Com uma divulgação ruim e funcionalidades pouco atrativas, o Kin foi retirado das prateleiras às pressas. 

Zune, o player portátil da Microsoft Foto: Micrososft / Divulgação

Zune

Para entrar no mercado dos players portáteis e tentar competir com o iPod, a Microsoft criou o Zune. Apesar de ter um grupo apaixonado de fãs, o aparelhinho, que chegou a ter 3 gerações, nunca conseguiu derrubar o concorrente mais famoso. 

Junto com o dispositivo, ele tinha um serviço online, que disponibilizava milhões de músicas para compra utilizando um sistema de pontos, os Microsoft Points (que hoje são utilizados no Xbox Live). A Microsoft nunca discutiu publicamente as razões para a aposentadoria -apenas foi dito que ela mudaria o foco de estratégia de músicas para o Windows Mobile. 

O Zune teve sua produção encerrada em 2011, depois de 5 anos no mercado. 

Kinect, da Microsoft Foto: Microsoft

Kinect

Quem não se lembra do Kinect, o detector de movimentos que a Microsoft criou com o intuito de fazer jogos que funcionassem com a movimentação dos jogadores? 

Ele foi lançado em 2010, com um pacote de jogos exclusivos, mas a recepção não foi positiva entre os jogadores do Xbox. A expectativa era de que eles pudessem jogar games de ação com seus próprios movimentos, e isso não foi atendido - a maioria dos títulos vieram numa vertente muito mais infantil, como o Kinectimals e o mais popular deles, o Just Dance.

Com o tempo, o aparelho passou a viver apenas do jogo de dança, e foi vendo sua pouca popularidade desaparecer. Ele foi sendo deixado de lado como gadget separado, embora parte de sua tecnologia tenha sido incorporada por outros dispositivos da Microsoft, como o Xbox One e o HoloLens. 

Windows Phone, o sistema quase perfeito Foto: Microsoft / Divulgação

Windows Phone

Claro, o sistema operacional móvel não é um dispositivo, mas trata-se de uma das maiores apostas - e fracassos - da empresa no segmento de produtos de consumo. Lançado em 2010, o Windows Phone seria um concorrente dos sistemas Android e iOS. Inicialmente, a ideia era de apostar na retrocompatibilidade para aproveitar apps do Windows Mobile, só que tudo foi desenvolvido às pressas e deixaram de lado essa proposta.

Apesar de ganhar elogios, o sistema sofria com poucos aplicativos, o que deixava o público cada vez mais distante - o Google, por exemplo, nunca deixou seus aplicativos serem distribuídos na plataforma.

Junto disso, a Microsoft já estava atrasada para a festa: o domínio de Apple e Google já era gigante e nunca permitiu que o sistema florescesse, o que afastava o interesse de fabricantes de hardware na plataforma. Assim, em 2017 a Microsoft abandonou a ideia de ter um sistema operacional móvel. 

A Microsoft até comprou a Nokia Foto: Dado Ruvic / Reuters

Celulares da Nokia 

Na tentativa de amenizar o desinteresse de fabricantes de celular pelo Windows Phone, a Microsoft anunciou a aquisição da Nokia, o que foi tratado como algo promissor: a empresa finalmente teria celulare exclusivos para o seu sistema, e, de quebra, teria um dos maiores nomes da história da telefonia celular sob seu guarda-chuva. Parecia ser a estratégia perfeita para fazer frente a Samsung, Apple e Google. 

Porém, o sistema continuou carecendo de aplicativos e suporte, enquanto os celulares, batizados de Lumia, não empolgavam com seus recursos. A aquisição, feita em 2013, acabou três anos depois, quando a Microsoft encerrou a venda dos celulares próprios e negociou os ativos da marca finlandesa com a HDM Global. 

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.