‘123456′: relatório revela quais as piores senhas usadas em 2024; confira


Mesmo sendo uma opção de senha fraca, sequência ‘123456′ lidera a lista no Brasil e no mundo pelo sexto ano seguido

Por Guilherme Nannini

Um relatório anual publicado pela NordPass, em colaboração com a NordStellar, expôs a persistência no uso de senhas consideradas inseguras por milhões de usuários ao redor do mundo. Pela sexta vez consecutiva, a combinação “123456″ lidera a lista das senhas mais comuns, sendo usada mais de 3 milhões de vezes, tanto globalmente quanto no Brasil. O levantamento, baseado na análise de um banco de dados de 2,5 terabytes de informações vazadas, destaca práticas frágeis de segurança digital que continuam prevalentes mesmo após campanhas de conscientização.

A pesquisa revelou que as 200 senhas mais populares em 2024 podem ser facilmente descobertas em menos de 1 segundo por ferramentas de ataque automatizadas. Entre as senhas mais frequentes globalmente estão combinações como “password”, “qwerty123″ e “111111″, todas caracterizadas por sua simplicidade e previsibilidade.

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As 10 senhas mais usadas no mundo

Senhas como qwerty e 123456 são previsíveis por manter uma sequência de números ou letras fácil de identificar Foto: Vitalii Vodolazskyi/Adobe

De acordo com o relatório, as dez senhas mais recorrentes em nível global e o número de vezes que apareceram são:

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  1. 123456 – 3.018.050 vezes
  2. 123456789 – 1.625.135 vezes
  3. 12345678 – 884.740 vezes
  4. password – 692.151 vezes
  5. qwerty123 – 642.638 vezes
  6. qwerty1 – 583.630 vezes
  7. 111111 – 459.730 vezes
  8. 12345 – 395.573 vezes
  9. secret – 363.491 vezes
  10. 123123 – 351.576 vezes

As combinações são, em sua maioria, sequências numéricas fáceis de lembrar ou termos simples em inglês.

Brasil segue tendência global

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No Brasil, o cenário é semelhante. A senha “123456″ também lidera o ranking, com 73.206 ocorrências. Outras senhas populares incluem “qwerty123″ e “123456789″, que aparecem em segundo e quarto lugar, respectivamente. Entre as dez combinações mais frequentes no País, todas podem ser quebradas em menos de 1 segundo por softwares de ataque.

Veja as 10 senhas mais utilizadas no Brasil e suas respectivas ocorrências:

  1. 123456 – 73.206 vezes
  2. qwerty123 – 31.317 vezes
  3. qwerty1 – 29.144 vezes
  4. 123456789 – 27.145 vezes
  5. 12345678 – 19.279 vezes
  6. 12345 – 8.607 vezes
  7. 102030 – 7.875 vezes
  8. admin – 7.480 vezes
  9. Brasil – 6.277 vezes
  10. Qwerty123 – 4.969 vezes
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Além do uso pessoal, o estudo também revelou que muitas das senhas mais usadas aparecem em ambientes corporativos. A reutilização de combinações simples em contas profissionais pode comprometer redes inteiras, especialmente diante do aumento de ataques cibernéticos direcionados a empresas. As dez combinações mais frequentes são:

  1. admin – 7.480 ocorrências
  2. 123456 – 73.206 ocorrências
  3. 12345678 – 19.279 ocorrências
  4. 102030 – 7.875 ocorrências
  5. 123456789 – 27.145 ocorrências
  6. 12345 – 8.607 ocorrências
  7. gvt12345 – número de ocorrências não especificado
  8. 12345678910 – número de ocorrências não especificado
  9. password – número de ocorrências não especificado
  10. 111111 – número de ocorrências não especificado

Falhas nos hábitos de segurança digital

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Gerenciador de senhas e autenticação de fator são boas opções para substituir senhas  Foto: Nostagrams/Adobe Stock

O relatório enfatiza que os padrões frágeis de criação de senhas persistem apesar de esforços educacionais sobre segurança cibernética. Especialistas em segurança apontam que senhas simples continuam populares devido à dificuldade que muitos usuários enfrentam para memorizar combinações mais complexas. Além disso, práticas inadequadas, como reutilização de senhas em várias contas, contribuem para a vulnerabilidade.

Ao escolher senhas como as que aparecem no ranking da NordPass, usuários aumentam as chances de serem alvos de ataques de força bruta. Nessa técnica, hackers utilizam softwares para testar combinações frequentes e previsíveis até encontrar a correta. Relatórios como o da NordPass mostram que as senhas listadas nos primeiros lugares podem ser quebradas instantaneamente.

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Embora a conscientização sobre segurança digital seja abordada regularmente em campanhas públicas e corporativas, a resistência a adotar boas práticas ainda é alta. Muitas pessoas continuam a priorizar a facilidade de lembrar a senha em vez da segurança. A mudança desses hábitos é um processo lento, mas importante para reduzir vulnerabilidades.

Como criar uma senha mais segura?

Especialistas recomendam a adoção de senhas fortes para aumentar a segurança das informações pessoais e corporativas. As senhas devem ser compostas por uma combinação de letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais, como “@” ou “&”. O comprimento mínimo recomendado é de 12 caracteres.

A utilização de gerenciadores de senhas também é altamente recomendada. Esses softwares permitem criar e armazenar combinações únicas e robustas para cada serviço, reduzindo o risco de vulnerabilidade. Alternativas como autenticação em dois fatores (2FA) também devem ser adotadas sempre que disponíveis, pois adicionam uma camada extra de proteção.

Um relatório anual publicado pela NordPass, em colaboração com a NordStellar, expôs a persistência no uso de senhas consideradas inseguras por milhões de usuários ao redor do mundo. Pela sexta vez consecutiva, a combinação “123456″ lidera a lista das senhas mais comuns, sendo usada mais de 3 milhões de vezes, tanto globalmente quanto no Brasil. O levantamento, baseado na análise de um banco de dados de 2,5 terabytes de informações vazadas, destaca práticas frágeis de segurança digital que continuam prevalentes mesmo após campanhas de conscientização.

A pesquisa revelou que as 200 senhas mais populares em 2024 podem ser facilmente descobertas em menos de 1 segundo por ferramentas de ataque automatizadas. Entre as senhas mais frequentes globalmente estão combinações como “password”, “qwerty123″ e “111111″, todas caracterizadas por sua simplicidade e previsibilidade.

As 10 senhas mais usadas no mundo

Senhas como qwerty e 123456 são previsíveis por manter uma sequência de números ou letras fácil de identificar Foto: Vitalii Vodolazskyi/Adobe

De acordo com o relatório, as dez senhas mais recorrentes em nível global e o número de vezes que apareceram são:

  1. 123456 – 3.018.050 vezes
  2. 123456789 – 1.625.135 vezes
  3. 12345678 – 884.740 vezes
  4. password – 692.151 vezes
  5. qwerty123 – 642.638 vezes
  6. qwerty1 – 583.630 vezes
  7. 111111 – 459.730 vezes
  8. 12345 – 395.573 vezes
  9. secret – 363.491 vezes
  10. 123123 – 351.576 vezes

As combinações são, em sua maioria, sequências numéricas fáceis de lembrar ou termos simples em inglês.

Brasil segue tendência global

No Brasil, o cenário é semelhante. A senha “123456″ também lidera o ranking, com 73.206 ocorrências. Outras senhas populares incluem “qwerty123″ e “123456789″, que aparecem em segundo e quarto lugar, respectivamente. Entre as dez combinações mais frequentes no País, todas podem ser quebradas em menos de 1 segundo por softwares de ataque.

Veja as 10 senhas mais utilizadas no Brasil e suas respectivas ocorrências:

  1. 123456 – 73.206 vezes
  2. qwerty123 – 31.317 vezes
  3. qwerty1 – 29.144 vezes
  4. 123456789 – 27.145 vezes
  5. 12345678 – 19.279 vezes
  6. 12345 – 8.607 vezes
  7. 102030 – 7.875 vezes
  8. admin – 7.480 vezes
  9. Brasil – 6.277 vezes
  10. Qwerty123 – 4.969 vezes

Além do uso pessoal, o estudo também revelou que muitas das senhas mais usadas aparecem em ambientes corporativos. A reutilização de combinações simples em contas profissionais pode comprometer redes inteiras, especialmente diante do aumento de ataques cibernéticos direcionados a empresas. As dez combinações mais frequentes são:

  1. admin – 7.480 ocorrências
  2. 123456 – 73.206 ocorrências
  3. 12345678 – 19.279 ocorrências
  4. 102030 – 7.875 ocorrências
  5. 123456789 – 27.145 ocorrências
  6. 12345 – 8.607 ocorrências
  7. gvt12345 – número de ocorrências não especificado
  8. 12345678910 – número de ocorrências não especificado
  9. password – número de ocorrências não especificado
  10. 111111 – número de ocorrências não especificado

Falhas nos hábitos de segurança digital

Gerenciador de senhas e autenticação de fator são boas opções para substituir senhas  Foto: Nostagrams/Adobe Stock

O relatório enfatiza que os padrões frágeis de criação de senhas persistem apesar de esforços educacionais sobre segurança cibernética. Especialistas em segurança apontam que senhas simples continuam populares devido à dificuldade que muitos usuários enfrentam para memorizar combinações mais complexas. Além disso, práticas inadequadas, como reutilização de senhas em várias contas, contribuem para a vulnerabilidade.

Ao escolher senhas como as que aparecem no ranking da NordPass, usuários aumentam as chances de serem alvos de ataques de força bruta. Nessa técnica, hackers utilizam softwares para testar combinações frequentes e previsíveis até encontrar a correta. Relatórios como o da NordPass mostram que as senhas listadas nos primeiros lugares podem ser quebradas instantaneamente.

Embora a conscientização sobre segurança digital seja abordada regularmente em campanhas públicas e corporativas, a resistência a adotar boas práticas ainda é alta. Muitas pessoas continuam a priorizar a facilidade de lembrar a senha em vez da segurança. A mudança desses hábitos é um processo lento, mas importante para reduzir vulnerabilidades.

Como criar uma senha mais segura?

Especialistas recomendam a adoção de senhas fortes para aumentar a segurança das informações pessoais e corporativas. As senhas devem ser compostas por uma combinação de letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais, como “@” ou “&”. O comprimento mínimo recomendado é de 12 caracteres.

A utilização de gerenciadores de senhas também é altamente recomendada. Esses softwares permitem criar e armazenar combinações únicas e robustas para cada serviço, reduzindo o risco de vulnerabilidade. Alternativas como autenticação em dois fatores (2FA) também devem ser adotadas sempre que disponíveis, pois adicionam uma camada extra de proteção.

Um relatório anual publicado pela NordPass, em colaboração com a NordStellar, expôs a persistência no uso de senhas consideradas inseguras por milhões de usuários ao redor do mundo. Pela sexta vez consecutiva, a combinação “123456″ lidera a lista das senhas mais comuns, sendo usada mais de 3 milhões de vezes, tanto globalmente quanto no Brasil. O levantamento, baseado na análise de um banco de dados de 2,5 terabytes de informações vazadas, destaca práticas frágeis de segurança digital que continuam prevalentes mesmo após campanhas de conscientização.

A pesquisa revelou que as 200 senhas mais populares em 2024 podem ser facilmente descobertas em menos de 1 segundo por ferramentas de ataque automatizadas. Entre as senhas mais frequentes globalmente estão combinações como “password”, “qwerty123″ e “111111″, todas caracterizadas por sua simplicidade e previsibilidade.

As 10 senhas mais usadas no mundo

Senhas como qwerty e 123456 são previsíveis por manter uma sequência de números ou letras fácil de identificar Foto: Vitalii Vodolazskyi/Adobe

De acordo com o relatório, as dez senhas mais recorrentes em nível global e o número de vezes que apareceram são:

  1. 123456 – 3.018.050 vezes
  2. 123456789 – 1.625.135 vezes
  3. 12345678 – 884.740 vezes
  4. password – 692.151 vezes
  5. qwerty123 – 642.638 vezes
  6. qwerty1 – 583.630 vezes
  7. 111111 – 459.730 vezes
  8. 12345 – 395.573 vezes
  9. secret – 363.491 vezes
  10. 123123 – 351.576 vezes

As combinações são, em sua maioria, sequências numéricas fáceis de lembrar ou termos simples em inglês.

Brasil segue tendência global

No Brasil, o cenário é semelhante. A senha “123456″ também lidera o ranking, com 73.206 ocorrências. Outras senhas populares incluem “qwerty123″ e “123456789″, que aparecem em segundo e quarto lugar, respectivamente. Entre as dez combinações mais frequentes no País, todas podem ser quebradas em menos de 1 segundo por softwares de ataque.

Veja as 10 senhas mais utilizadas no Brasil e suas respectivas ocorrências:

  1. 123456 – 73.206 vezes
  2. qwerty123 – 31.317 vezes
  3. qwerty1 – 29.144 vezes
  4. 123456789 – 27.145 vezes
  5. 12345678 – 19.279 vezes
  6. 12345 – 8.607 vezes
  7. 102030 – 7.875 vezes
  8. admin – 7.480 vezes
  9. Brasil – 6.277 vezes
  10. Qwerty123 – 4.969 vezes

Além do uso pessoal, o estudo também revelou que muitas das senhas mais usadas aparecem em ambientes corporativos. A reutilização de combinações simples em contas profissionais pode comprometer redes inteiras, especialmente diante do aumento de ataques cibernéticos direcionados a empresas. As dez combinações mais frequentes são:

  1. admin – 7.480 ocorrências
  2. 123456 – 73.206 ocorrências
  3. 12345678 – 19.279 ocorrências
  4. 102030 – 7.875 ocorrências
  5. 123456789 – 27.145 ocorrências
  6. 12345 – 8.607 ocorrências
  7. gvt12345 – número de ocorrências não especificado
  8. 12345678910 – número de ocorrências não especificado
  9. password – número de ocorrências não especificado
  10. 111111 – número de ocorrências não especificado

Falhas nos hábitos de segurança digital

Gerenciador de senhas e autenticação de fator são boas opções para substituir senhas  Foto: Nostagrams/Adobe Stock

O relatório enfatiza que os padrões frágeis de criação de senhas persistem apesar de esforços educacionais sobre segurança cibernética. Especialistas em segurança apontam que senhas simples continuam populares devido à dificuldade que muitos usuários enfrentam para memorizar combinações mais complexas. Além disso, práticas inadequadas, como reutilização de senhas em várias contas, contribuem para a vulnerabilidade.

Ao escolher senhas como as que aparecem no ranking da NordPass, usuários aumentam as chances de serem alvos de ataques de força bruta. Nessa técnica, hackers utilizam softwares para testar combinações frequentes e previsíveis até encontrar a correta. Relatórios como o da NordPass mostram que as senhas listadas nos primeiros lugares podem ser quebradas instantaneamente.

Embora a conscientização sobre segurança digital seja abordada regularmente em campanhas públicas e corporativas, a resistência a adotar boas práticas ainda é alta. Muitas pessoas continuam a priorizar a facilidade de lembrar a senha em vez da segurança. A mudança desses hábitos é um processo lento, mas importante para reduzir vulnerabilidades.

Como criar uma senha mais segura?

Especialistas recomendam a adoção de senhas fortes para aumentar a segurança das informações pessoais e corporativas. As senhas devem ser compostas por uma combinação de letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais, como “@” ou “&”. O comprimento mínimo recomendado é de 12 caracteres.

A utilização de gerenciadores de senhas também é altamente recomendada. Esses softwares permitem criar e armazenar combinações únicas e robustas para cada serviço, reduzindo o risco de vulnerabilidade. Alternativas como autenticação em dois fatores (2FA) também devem ser adotadas sempre que disponíveis, pois adicionam uma camada extra de proteção.

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