Musk compra o Twitter; veja cinco vezes em que ele falou muito na plataforma


Bilionário já se meteu em disputas legais e se enfiou em polêmicas por causa das declarações feitas na rede social

Por Redação
Atualização:

Atualizado em 28 de outubro após a oficialização da compra do Twitter por Elon Musk

Elon Musk e o Twitter oficializaram a compra da plataforma por US$ 44 bilhões nesta quinta-feira, 27, depois de seis meses de negociação e disputa entre as partes para fechar o negócio. Uma das motivações para seguir com o acordo foi a possibilidade de acabar com o que chama de “censura” nos discursos e a limitação a liberdade de expressão — algo que ele diz querer solucionar.

Embora descontente, o executivo é conhecido por ser um falastrão na rede social. Com111 milhões de seguidores na plataforma do passarinho, ele costuma atacar rivais e balançar o mercado financeiro, o que já o levou a uma disputa com a SEC, órgão regulador dos EUA, pela especulação de valores de ações de diversas empresas.

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Agora, como dono da plataforma, Musk pode ser, ainda mais, tagarela na hora de expressar seus sentimentos na rede. Relembre abaixo as situações nas quais o bilionário falou muito no Twitter:

O “Hitler” canadense

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Em fevereiro deste ano, o bilionário comparou o premiê canadense Justin Trudeau a Adolf Hitler. O episódio aconteceu após Trudeau ativar leis de emergência para garantir a vacinação contra a covid-19. Trudeau queria cortar os fundos de manifestantes antivacina que bloqueavam as fronteiras do Canadá e garantir a reabertura do território. O bilionário então tuitou um meme no qual Hitler aparecia dizendo: “Pare de me comparar com Trudeau. Eu tinha orçamento”.

Negacionista?

Com relação à vacinação, Musk postou diferentes mensagens que colocavam em dúvida seu apoio aos imunizantes da covid-19. Em dezembro do ano passado, ele postou um meme que comparava membros do movimento antivacina com pessoas a favor da vacina. Em março do ano passado, ele também colocou em dúvida a necessidade da segunda dose.

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No começo da pandemia, ele colocou em dúvida as medidas sanitárias necessárias para combater o avanço do vírus. Em março de 2020, ele chegou a postar que o “pânico” em relação ao coronavírus era “burrice”.

Fechar o capital da Tesla

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Em 2018, o CEO da Tesla afirmou em seu Twitter que fecharia o capital da empresa nos EUA, pagando US$ 420 - muitos consideraram a escolha do número como uma referência velada à cultura canábica. A brincadeira resultou em um processo pela Securities and Exchange Comission (SEC), órgão regulador do mercado financeiro nos EUA.

As partes chegaram a um acordo que dizia que qualquer informação sobre a Tesla, incluindo posts no Twitter, deveriam ser pré-aprovados pelo departamento jurídico da companhia - a lista de assuntos proibidos é grande. O executivo e a empresa ainda tiveram que pagar uma multa de US$ 40 milhões.

Em 2020, Musk violou duas vezes o acordo. Segundo o jornal Wall Street Journal, entre 2019 e 2020, o executivo não obteve autorização dos advogados da Tesla para postar sobre a produção de painéis solares da Tesla e sobre o preço das ações da empresa - uma carta da SEC para a Tesla enviada em maio de 2020 dizia que a “empresa falhou em cumprir o acordo firmado pelas partes”.

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Em março deste ano, Musk fez um apelo na Justiça dos EUA, afirmando que o acordo violava sua liberdade de expressão. A SEC rebateu, dizendo que, enquanto Musk publicar informações para investidores, a agência pode investigar assuntos relacionados à Tesla.

O mergulhador ‘pedófilo’

Ainda em 2018, Musk chamou de “pedófilo” um dos mergulhadores que ajudou no resgate de crianças presas em uma caverna na Tailândia. A disputa começou quando Musk afirmou que desenvolveria um equipamento para salvar as crianças.

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A equipe de resgate afirmou que o “mini-submarino” não era pequeno o suficiente para passar pelo buraco da caverna, descartando seu uso. Contrariado, Musk afirmou que nunca havia visto uma “equipe de resgate britânica que vive na Tailândia”. Ele disse também que o equipamento era perfeitamente desenvolvido e, no final, chamou o mergulhador Vern Unsworth de “pedófilo”.

Unsworth processou o bilionário por difamação, que se defendeu afirmando que sua opinião não era passível de processo - disse também que as coisas que dizia não deveriam ser “levadas tão a sério” pela Justiça. Além disso, Musk se desculpou com o mergulhado no Twitter, dizendo ter agido com raiva.

O processo, porém, seguiu adiante e o juiz do caso afirmou que não apenas Musk insultou Unsworth, mas que também agiu como se suas afirmações fossem verdadeiras. No final de abril de 2019, Musk e Unsworth chegaram a um acordo.

O foguete de Jeff Bezos

Em 2021, Musk, que é presidente da empresa de exploração espacial SpaceX, afirmou que o foguete de Jeff Bezos “não sobe”. Após a SpaceX ganhar um contrato da Nasa para construir a nave que irá à Lua, a Blue Origin, empresa de Jeff Bezos, entrou com um recurso para tentar tomar o lugar da rival. Em resposta a um tuíte com a notícia, Musk respondeu: “Não sobe mais (à órbita)”.

*É estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

Atualizado em 28 de outubro após a oficialização da compra do Twitter por Elon Musk

Elon Musk e o Twitter oficializaram a compra da plataforma por US$ 44 bilhões nesta quinta-feira, 27, depois de seis meses de negociação e disputa entre as partes para fechar o negócio. Uma das motivações para seguir com o acordo foi a possibilidade de acabar com o que chama de “censura” nos discursos e a limitação a liberdade de expressão — algo que ele diz querer solucionar.

Embora descontente, o executivo é conhecido por ser um falastrão na rede social. Com111 milhões de seguidores na plataforma do passarinho, ele costuma atacar rivais e balançar o mercado financeiro, o que já o levou a uma disputa com a SEC, órgão regulador dos EUA, pela especulação de valores de ações de diversas empresas.

Agora, como dono da plataforma, Musk pode ser, ainda mais, tagarela na hora de expressar seus sentimentos na rede. Relembre abaixo as situações nas quais o bilionário falou muito no Twitter:

O “Hitler” canadense

Em fevereiro deste ano, o bilionário comparou o premiê canadense Justin Trudeau a Adolf Hitler. O episódio aconteceu após Trudeau ativar leis de emergência para garantir a vacinação contra a covid-19. Trudeau queria cortar os fundos de manifestantes antivacina que bloqueavam as fronteiras do Canadá e garantir a reabertura do território. O bilionário então tuitou um meme no qual Hitler aparecia dizendo: “Pare de me comparar com Trudeau. Eu tinha orçamento”.

Negacionista?

Com relação à vacinação, Musk postou diferentes mensagens que colocavam em dúvida seu apoio aos imunizantes da covid-19. Em dezembro do ano passado, ele postou um meme que comparava membros do movimento antivacina com pessoas a favor da vacina. Em março do ano passado, ele também colocou em dúvida a necessidade da segunda dose.

No começo da pandemia, ele colocou em dúvida as medidas sanitárias necessárias para combater o avanço do vírus. Em março de 2020, ele chegou a postar que o “pânico” em relação ao coronavírus era “burrice”.

Fechar o capital da Tesla

Em 2018, o CEO da Tesla afirmou em seu Twitter que fecharia o capital da empresa nos EUA, pagando US$ 420 - muitos consideraram a escolha do número como uma referência velada à cultura canábica. A brincadeira resultou em um processo pela Securities and Exchange Comission (SEC), órgão regulador do mercado financeiro nos EUA.

As partes chegaram a um acordo que dizia que qualquer informação sobre a Tesla, incluindo posts no Twitter, deveriam ser pré-aprovados pelo departamento jurídico da companhia - a lista de assuntos proibidos é grande. O executivo e a empresa ainda tiveram que pagar uma multa de US$ 40 milhões.

Em 2020, Musk violou duas vezes o acordo. Segundo o jornal Wall Street Journal, entre 2019 e 2020, o executivo não obteve autorização dos advogados da Tesla para postar sobre a produção de painéis solares da Tesla e sobre o preço das ações da empresa - uma carta da SEC para a Tesla enviada em maio de 2020 dizia que a “empresa falhou em cumprir o acordo firmado pelas partes”.

Em março deste ano, Musk fez um apelo na Justiça dos EUA, afirmando que o acordo violava sua liberdade de expressão. A SEC rebateu, dizendo que, enquanto Musk publicar informações para investidores, a agência pode investigar assuntos relacionados à Tesla.

O mergulhador ‘pedófilo’

Ainda em 2018, Musk chamou de “pedófilo” um dos mergulhadores que ajudou no resgate de crianças presas em uma caverna na Tailândia. A disputa começou quando Musk afirmou que desenvolveria um equipamento para salvar as crianças.

A equipe de resgate afirmou que o “mini-submarino” não era pequeno o suficiente para passar pelo buraco da caverna, descartando seu uso. Contrariado, Musk afirmou que nunca havia visto uma “equipe de resgate britânica que vive na Tailândia”. Ele disse também que o equipamento era perfeitamente desenvolvido e, no final, chamou o mergulhador Vern Unsworth de “pedófilo”.

Unsworth processou o bilionário por difamação, que se defendeu afirmando que sua opinião não era passível de processo - disse também que as coisas que dizia não deveriam ser “levadas tão a sério” pela Justiça. Além disso, Musk se desculpou com o mergulhado no Twitter, dizendo ter agido com raiva.

O processo, porém, seguiu adiante e o juiz do caso afirmou que não apenas Musk insultou Unsworth, mas que também agiu como se suas afirmações fossem verdadeiras. No final de abril de 2019, Musk e Unsworth chegaram a um acordo.

O foguete de Jeff Bezos

Em 2021, Musk, que é presidente da empresa de exploração espacial SpaceX, afirmou que o foguete de Jeff Bezos “não sobe”. Após a SpaceX ganhar um contrato da Nasa para construir a nave que irá à Lua, a Blue Origin, empresa de Jeff Bezos, entrou com um recurso para tentar tomar o lugar da rival. Em resposta a um tuíte com a notícia, Musk respondeu: “Não sobe mais (à órbita)”.

*É estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

Atualizado em 28 de outubro após a oficialização da compra do Twitter por Elon Musk

Elon Musk e o Twitter oficializaram a compra da plataforma por US$ 44 bilhões nesta quinta-feira, 27, depois de seis meses de negociação e disputa entre as partes para fechar o negócio. Uma das motivações para seguir com o acordo foi a possibilidade de acabar com o que chama de “censura” nos discursos e a limitação a liberdade de expressão — algo que ele diz querer solucionar.

Embora descontente, o executivo é conhecido por ser um falastrão na rede social. Com111 milhões de seguidores na plataforma do passarinho, ele costuma atacar rivais e balançar o mercado financeiro, o que já o levou a uma disputa com a SEC, órgão regulador dos EUA, pela especulação de valores de ações de diversas empresas.

Agora, como dono da plataforma, Musk pode ser, ainda mais, tagarela na hora de expressar seus sentimentos na rede. Relembre abaixo as situações nas quais o bilionário falou muito no Twitter:

O “Hitler” canadense

Em fevereiro deste ano, o bilionário comparou o premiê canadense Justin Trudeau a Adolf Hitler. O episódio aconteceu após Trudeau ativar leis de emergência para garantir a vacinação contra a covid-19. Trudeau queria cortar os fundos de manifestantes antivacina que bloqueavam as fronteiras do Canadá e garantir a reabertura do território. O bilionário então tuitou um meme no qual Hitler aparecia dizendo: “Pare de me comparar com Trudeau. Eu tinha orçamento”.

Negacionista?

Com relação à vacinação, Musk postou diferentes mensagens que colocavam em dúvida seu apoio aos imunizantes da covid-19. Em dezembro do ano passado, ele postou um meme que comparava membros do movimento antivacina com pessoas a favor da vacina. Em março do ano passado, ele também colocou em dúvida a necessidade da segunda dose.

No começo da pandemia, ele colocou em dúvida as medidas sanitárias necessárias para combater o avanço do vírus. Em março de 2020, ele chegou a postar que o “pânico” em relação ao coronavírus era “burrice”.

Fechar o capital da Tesla

Em 2018, o CEO da Tesla afirmou em seu Twitter que fecharia o capital da empresa nos EUA, pagando US$ 420 - muitos consideraram a escolha do número como uma referência velada à cultura canábica. A brincadeira resultou em um processo pela Securities and Exchange Comission (SEC), órgão regulador do mercado financeiro nos EUA.

As partes chegaram a um acordo que dizia que qualquer informação sobre a Tesla, incluindo posts no Twitter, deveriam ser pré-aprovados pelo departamento jurídico da companhia - a lista de assuntos proibidos é grande. O executivo e a empresa ainda tiveram que pagar uma multa de US$ 40 milhões.

Em 2020, Musk violou duas vezes o acordo. Segundo o jornal Wall Street Journal, entre 2019 e 2020, o executivo não obteve autorização dos advogados da Tesla para postar sobre a produção de painéis solares da Tesla e sobre o preço das ações da empresa - uma carta da SEC para a Tesla enviada em maio de 2020 dizia que a “empresa falhou em cumprir o acordo firmado pelas partes”.

Em março deste ano, Musk fez um apelo na Justiça dos EUA, afirmando que o acordo violava sua liberdade de expressão. A SEC rebateu, dizendo que, enquanto Musk publicar informações para investidores, a agência pode investigar assuntos relacionados à Tesla.

O mergulhador ‘pedófilo’

Ainda em 2018, Musk chamou de “pedófilo” um dos mergulhadores que ajudou no resgate de crianças presas em uma caverna na Tailândia. A disputa começou quando Musk afirmou que desenvolveria um equipamento para salvar as crianças.

A equipe de resgate afirmou que o “mini-submarino” não era pequeno o suficiente para passar pelo buraco da caverna, descartando seu uso. Contrariado, Musk afirmou que nunca havia visto uma “equipe de resgate britânica que vive na Tailândia”. Ele disse também que o equipamento era perfeitamente desenvolvido e, no final, chamou o mergulhador Vern Unsworth de “pedófilo”.

Unsworth processou o bilionário por difamação, que se defendeu afirmando que sua opinião não era passível de processo - disse também que as coisas que dizia não deveriam ser “levadas tão a sério” pela Justiça. Além disso, Musk se desculpou com o mergulhado no Twitter, dizendo ter agido com raiva.

O processo, porém, seguiu adiante e o juiz do caso afirmou que não apenas Musk insultou Unsworth, mas que também agiu como se suas afirmações fossem verdadeiras. No final de abril de 2019, Musk e Unsworth chegaram a um acordo.

O foguete de Jeff Bezos

Em 2021, Musk, que é presidente da empresa de exploração espacial SpaceX, afirmou que o foguete de Jeff Bezos “não sobe”. Após a SpaceX ganhar um contrato da Nasa para construir a nave que irá à Lua, a Blue Origin, empresa de Jeff Bezos, entrou com um recurso para tentar tomar o lugar da rival. Em resposta a um tuíte com a notícia, Musk respondeu: “Não sobe mais (à órbita)”.

*É estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

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