Musk não tem problemas só no Brasil, e sanções da União Europeia podem estar a caminho


Bloco diz que a empresa é a que menos coopera com reguladores da região

Por Raziye Akkoc

Os problemas de Elon Musk não se limitam ao Brasil, e agora ele corre o risco de sofrer sanções da União Europeia nos próximos meses por supostamente violar novas regras de conteúdo da região.

O acesso ao X está suspenso para os brasileiros desde sábado, 30, depois de uma longa batalha legal sobre desinformação com o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Mas o Brasil não é o único motivo de preocupações com o X.

Bilionário também tem relação conturbada com a União Europeia Foto: Susan Walsh/AP
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Políticos de todo o mundo e grupos de direitos digitais têm repetidamente levantado preocupações sobre as ações de Musk desde que ele assumiu o controle do Twitter no final de 2022, incluindo a demissão de muitos funcionários encarregados da moderação de conteúdo e da manutenção de laços com os reguladores da UE.

A atitude “absolutista de liberdade de expressão” de Musk levou a confrontos com Bruxelas.

A União Europeia pode decidir, dentro de alguns meses, tomar medidas contra o X, incluindo possíveis multas, como parte de uma investigação em andamento sobre se a plataforma está violando uma lei de moderação de conteúdo de referência, a Lei de Serviços Digitais (DSA, na sigla em inglês).

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Nada foi decidido ainda, mas as multas podem chegar a 6% do faturamento mundial anual do X, a menos que a empresa faça mudanças de acordo com as exigências da UE.

Mas, se as reações de Musk servirem de referência, outro confronto está próximo.

Em julho, quando a UE acusou o X de práticas enganosas que violavam o DSA, Musk advertiu: “Estamos ansiosos por uma batalha muito pública no tribunal”.

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A temperatura aumentou ainda mais um mês depois, com outra guerra de palavras nas mídias sociais entre Musk e o principal fiscal de tecnologia da UE, Thierry Breton.

Breton lembrou Musk, em uma carta, de seu dever legal de impedir a disseminação de “conteúdo nocivo” no X horas antes de uma entrevista com o candidato à presidência dos EUA Donald Trump ao vivo na plataforma.

Musk respondeu zombando de Breton e compartilhando um meme que continha uma mensagem obscena.

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Proibição da União Europeia é “muito improvável”

Apesar das críticas, a Comissão Europeia, o órgão de vigilância digital da UE, insiste que o diálogo com o X está em andamento. “O X continua a cooperar com a comissão e a responder às perguntas”, disse à AFP o porta-voz digital da comissão, Thomas Regnier.

Os especialistas também concordam que é improvável uma paralisação semelhante à do Brasil na UE, embora ela tenha o direito legal de fazer o bloqueio.

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O DSA permitiria que o bloco exigisse que um juiz na Irlanda, onde o X tem sua sede na UE, ordenasse uma suspensão temporária até que as infrações cessassem.

Breton insistiu várias vezes que “a Europa não hesitará em fazer o que for necessário”.

Mas como o X tem cerca de 106 milhões de usuários na UE, significativamente mais do que os 22 milhões no Brasil, acredita-se que Musk não queira arriscar uma ação semelhante na Europa.

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“Obviamente, nunca podemos excluir essa possibilidade, mas ela é muito improvável”, disse Alexandre de Streel, do Think Tank Centre on Regulation in Europe.

Independentemente do que acontecer em seguida, de Streel disse que o caso provavelmente acabará nos tribunais da UE, chamando o X de “a empresa menos cooperativa” com o bloco.

Jan Penfrat, do grupo de defesa dos direitos digitais europeus, disse que a proibição era “uma medida de último recurso” e que o X “provavelmente” não fecharia as portas na UE.

“Espero que a comissão reflita muito, muito bem antes de tomar essa atitude, porque isso (uma proibição) teria um efeito tremendamente negativo sobre o direito à liberdade de expressão e ao acesso à informação”, disse Penfrat.

Arquivo do X na União Europeia

Em julho, a comissão acusou o X de enganar os usuários com selos azuis, de faltar com transparência insuficiente na publicidade e de não permitir acesso dos pesquisadores.

Essa alegação faz parte de uma investigação mais ampla sobre o X, lançada em dezembro, e os reguladores ainda estão investigando como ela lida com a disseminação de conteúdo ilegal e a manipulação de informações.

O X agora tem acesso ao arquivo da UE e pode se defender, inclusive respondendo às conclusões da comissão.

A lista de governos irritados com Musk está crescendo. Ele também causou polêmica no Reino Unido por conta de informações falsas online em relação a um suspeito por trás de um esfaqueamento em massa que matou três meninas.

O bilionário, cuja conta pessoal no X tem 196 milhões de usuários, envolveu-se em disputas com políticos britânicos depois de compartilhar publicações inflamadas e afirmar que uma “guerra civil é inevitável” no país.

A Grã-Bretanha, que não é membro da UE, poderá em breve implementar uma lei semelhante à DSA, com previsão de início da aplicação no próximo ano.

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

c.2024 Fortune Media IP Limited

Distribuído por The New York Times Licensing Group

Os problemas de Elon Musk não se limitam ao Brasil, e agora ele corre o risco de sofrer sanções da União Europeia nos próximos meses por supostamente violar novas regras de conteúdo da região.

O acesso ao X está suspenso para os brasileiros desde sábado, 30, depois de uma longa batalha legal sobre desinformação com o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Mas o Brasil não é o único motivo de preocupações com o X.

Bilionário também tem relação conturbada com a União Europeia Foto: Susan Walsh/AP

Políticos de todo o mundo e grupos de direitos digitais têm repetidamente levantado preocupações sobre as ações de Musk desde que ele assumiu o controle do Twitter no final de 2022, incluindo a demissão de muitos funcionários encarregados da moderação de conteúdo e da manutenção de laços com os reguladores da UE.

A atitude “absolutista de liberdade de expressão” de Musk levou a confrontos com Bruxelas.

A União Europeia pode decidir, dentro de alguns meses, tomar medidas contra o X, incluindo possíveis multas, como parte de uma investigação em andamento sobre se a plataforma está violando uma lei de moderação de conteúdo de referência, a Lei de Serviços Digitais (DSA, na sigla em inglês).

Nada foi decidido ainda, mas as multas podem chegar a 6% do faturamento mundial anual do X, a menos que a empresa faça mudanças de acordo com as exigências da UE.

Mas, se as reações de Musk servirem de referência, outro confronto está próximo.

Em julho, quando a UE acusou o X de práticas enganosas que violavam o DSA, Musk advertiu: “Estamos ansiosos por uma batalha muito pública no tribunal”.

A temperatura aumentou ainda mais um mês depois, com outra guerra de palavras nas mídias sociais entre Musk e o principal fiscal de tecnologia da UE, Thierry Breton.

Breton lembrou Musk, em uma carta, de seu dever legal de impedir a disseminação de “conteúdo nocivo” no X horas antes de uma entrevista com o candidato à presidência dos EUA Donald Trump ao vivo na plataforma.

Musk respondeu zombando de Breton e compartilhando um meme que continha uma mensagem obscena.

Proibição da União Europeia é “muito improvável”

Apesar das críticas, a Comissão Europeia, o órgão de vigilância digital da UE, insiste que o diálogo com o X está em andamento. “O X continua a cooperar com a comissão e a responder às perguntas”, disse à AFP o porta-voz digital da comissão, Thomas Regnier.

Os especialistas também concordam que é improvável uma paralisação semelhante à do Brasil na UE, embora ela tenha o direito legal de fazer o bloqueio.

O DSA permitiria que o bloco exigisse que um juiz na Irlanda, onde o X tem sua sede na UE, ordenasse uma suspensão temporária até que as infrações cessassem.

Breton insistiu várias vezes que “a Europa não hesitará em fazer o que for necessário”.

Mas como o X tem cerca de 106 milhões de usuários na UE, significativamente mais do que os 22 milhões no Brasil, acredita-se que Musk não queira arriscar uma ação semelhante na Europa.

“Obviamente, nunca podemos excluir essa possibilidade, mas ela é muito improvável”, disse Alexandre de Streel, do Think Tank Centre on Regulation in Europe.

Independentemente do que acontecer em seguida, de Streel disse que o caso provavelmente acabará nos tribunais da UE, chamando o X de “a empresa menos cooperativa” com o bloco.

Jan Penfrat, do grupo de defesa dos direitos digitais europeus, disse que a proibição era “uma medida de último recurso” e que o X “provavelmente” não fecharia as portas na UE.

“Espero que a comissão reflita muito, muito bem antes de tomar essa atitude, porque isso (uma proibição) teria um efeito tremendamente negativo sobre o direito à liberdade de expressão e ao acesso à informação”, disse Penfrat.

Arquivo do X na União Europeia

Em julho, a comissão acusou o X de enganar os usuários com selos azuis, de faltar com transparência insuficiente na publicidade e de não permitir acesso dos pesquisadores.

Essa alegação faz parte de uma investigação mais ampla sobre o X, lançada em dezembro, e os reguladores ainda estão investigando como ela lida com a disseminação de conteúdo ilegal e a manipulação de informações.

O X agora tem acesso ao arquivo da UE e pode se defender, inclusive respondendo às conclusões da comissão.

A lista de governos irritados com Musk está crescendo. Ele também causou polêmica no Reino Unido por conta de informações falsas online em relação a um suspeito por trás de um esfaqueamento em massa que matou três meninas.

O bilionário, cuja conta pessoal no X tem 196 milhões de usuários, envolveu-se em disputas com políticos britânicos depois de compartilhar publicações inflamadas e afirmar que uma “guerra civil é inevitável” no país.

A Grã-Bretanha, que não é membro da UE, poderá em breve implementar uma lei semelhante à DSA, com previsão de início da aplicação no próximo ano.

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

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Os problemas de Elon Musk não se limitam ao Brasil, e agora ele corre o risco de sofrer sanções da União Europeia nos próximos meses por supostamente violar novas regras de conteúdo da região.

O acesso ao X está suspenso para os brasileiros desde sábado, 30, depois de uma longa batalha legal sobre desinformação com o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Mas o Brasil não é o único motivo de preocupações com o X.

Bilionário também tem relação conturbada com a União Europeia Foto: Susan Walsh/AP

Políticos de todo o mundo e grupos de direitos digitais têm repetidamente levantado preocupações sobre as ações de Musk desde que ele assumiu o controle do Twitter no final de 2022, incluindo a demissão de muitos funcionários encarregados da moderação de conteúdo e da manutenção de laços com os reguladores da UE.

A atitude “absolutista de liberdade de expressão” de Musk levou a confrontos com Bruxelas.

A União Europeia pode decidir, dentro de alguns meses, tomar medidas contra o X, incluindo possíveis multas, como parte de uma investigação em andamento sobre se a plataforma está violando uma lei de moderação de conteúdo de referência, a Lei de Serviços Digitais (DSA, na sigla em inglês).

Nada foi decidido ainda, mas as multas podem chegar a 6% do faturamento mundial anual do X, a menos que a empresa faça mudanças de acordo com as exigências da UE.

Mas, se as reações de Musk servirem de referência, outro confronto está próximo.

Em julho, quando a UE acusou o X de práticas enganosas que violavam o DSA, Musk advertiu: “Estamos ansiosos por uma batalha muito pública no tribunal”.

A temperatura aumentou ainda mais um mês depois, com outra guerra de palavras nas mídias sociais entre Musk e o principal fiscal de tecnologia da UE, Thierry Breton.

Breton lembrou Musk, em uma carta, de seu dever legal de impedir a disseminação de “conteúdo nocivo” no X horas antes de uma entrevista com o candidato à presidência dos EUA Donald Trump ao vivo na plataforma.

Musk respondeu zombando de Breton e compartilhando um meme que continha uma mensagem obscena.

Proibição da União Europeia é “muito improvável”

Apesar das críticas, a Comissão Europeia, o órgão de vigilância digital da UE, insiste que o diálogo com o X está em andamento. “O X continua a cooperar com a comissão e a responder às perguntas”, disse à AFP o porta-voz digital da comissão, Thomas Regnier.

Os especialistas também concordam que é improvável uma paralisação semelhante à do Brasil na UE, embora ela tenha o direito legal de fazer o bloqueio.

O DSA permitiria que o bloco exigisse que um juiz na Irlanda, onde o X tem sua sede na UE, ordenasse uma suspensão temporária até que as infrações cessassem.

Breton insistiu várias vezes que “a Europa não hesitará em fazer o que for necessário”.

Mas como o X tem cerca de 106 milhões de usuários na UE, significativamente mais do que os 22 milhões no Brasil, acredita-se que Musk não queira arriscar uma ação semelhante na Europa.

“Obviamente, nunca podemos excluir essa possibilidade, mas ela é muito improvável”, disse Alexandre de Streel, do Think Tank Centre on Regulation in Europe.

Independentemente do que acontecer em seguida, de Streel disse que o caso provavelmente acabará nos tribunais da UE, chamando o X de “a empresa menos cooperativa” com o bloco.

Jan Penfrat, do grupo de defesa dos direitos digitais europeus, disse que a proibição era “uma medida de último recurso” e que o X “provavelmente” não fecharia as portas na UE.

“Espero que a comissão reflita muito, muito bem antes de tomar essa atitude, porque isso (uma proibição) teria um efeito tremendamente negativo sobre o direito à liberdade de expressão e ao acesso à informação”, disse Penfrat.

Arquivo do X na União Europeia

Em julho, a comissão acusou o X de enganar os usuários com selos azuis, de faltar com transparência insuficiente na publicidade e de não permitir acesso dos pesquisadores.

Essa alegação faz parte de uma investigação mais ampla sobre o X, lançada em dezembro, e os reguladores ainda estão investigando como ela lida com a disseminação de conteúdo ilegal e a manipulação de informações.

O X agora tem acesso ao arquivo da UE e pode se defender, inclusive respondendo às conclusões da comissão.

A lista de governos irritados com Musk está crescendo. Ele também causou polêmica no Reino Unido por conta de informações falsas online em relação a um suspeito por trás de um esfaqueamento em massa que matou três meninas.

O bilionário, cuja conta pessoal no X tem 196 milhões de usuários, envolveu-se em disputas com políticos britânicos depois de compartilhar publicações inflamadas e afirmar que uma “guerra civil é inevitável” no país.

A Grã-Bretanha, que não é membro da UE, poderá em breve implementar uma lei semelhante à DSA, com previsão de início da aplicação no próximo ano.

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

c.2024 Fortune Media IP Limited

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Os problemas de Elon Musk não se limitam ao Brasil, e agora ele corre o risco de sofrer sanções da União Europeia nos próximos meses por supostamente violar novas regras de conteúdo da região.

O acesso ao X está suspenso para os brasileiros desde sábado, 30, depois de uma longa batalha legal sobre desinformação com o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Mas o Brasil não é o único motivo de preocupações com o X.

Bilionário também tem relação conturbada com a União Europeia Foto: Susan Walsh/AP

Políticos de todo o mundo e grupos de direitos digitais têm repetidamente levantado preocupações sobre as ações de Musk desde que ele assumiu o controle do Twitter no final de 2022, incluindo a demissão de muitos funcionários encarregados da moderação de conteúdo e da manutenção de laços com os reguladores da UE.

A atitude “absolutista de liberdade de expressão” de Musk levou a confrontos com Bruxelas.

A União Europeia pode decidir, dentro de alguns meses, tomar medidas contra o X, incluindo possíveis multas, como parte de uma investigação em andamento sobre se a plataforma está violando uma lei de moderação de conteúdo de referência, a Lei de Serviços Digitais (DSA, na sigla em inglês).

Nada foi decidido ainda, mas as multas podem chegar a 6% do faturamento mundial anual do X, a menos que a empresa faça mudanças de acordo com as exigências da UE.

Mas, se as reações de Musk servirem de referência, outro confronto está próximo.

Em julho, quando a UE acusou o X de práticas enganosas que violavam o DSA, Musk advertiu: “Estamos ansiosos por uma batalha muito pública no tribunal”.

A temperatura aumentou ainda mais um mês depois, com outra guerra de palavras nas mídias sociais entre Musk e o principal fiscal de tecnologia da UE, Thierry Breton.

Breton lembrou Musk, em uma carta, de seu dever legal de impedir a disseminação de “conteúdo nocivo” no X horas antes de uma entrevista com o candidato à presidência dos EUA Donald Trump ao vivo na plataforma.

Musk respondeu zombando de Breton e compartilhando um meme que continha uma mensagem obscena.

Proibição da União Europeia é “muito improvável”

Apesar das críticas, a Comissão Europeia, o órgão de vigilância digital da UE, insiste que o diálogo com o X está em andamento. “O X continua a cooperar com a comissão e a responder às perguntas”, disse à AFP o porta-voz digital da comissão, Thomas Regnier.

Os especialistas também concordam que é improvável uma paralisação semelhante à do Brasil na UE, embora ela tenha o direito legal de fazer o bloqueio.

O DSA permitiria que o bloco exigisse que um juiz na Irlanda, onde o X tem sua sede na UE, ordenasse uma suspensão temporária até que as infrações cessassem.

Breton insistiu várias vezes que “a Europa não hesitará em fazer o que for necessário”.

Mas como o X tem cerca de 106 milhões de usuários na UE, significativamente mais do que os 22 milhões no Brasil, acredita-se que Musk não queira arriscar uma ação semelhante na Europa.

“Obviamente, nunca podemos excluir essa possibilidade, mas ela é muito improvável”, disse Alexandre de Streel, do Think Tank Centre on Regulation in Europe.

Independentemente do que acontecer em seguida, de Streel disse que o caso provavelmente acabará nos tribunais da UE, chamando o X de “a empresa menos cooperativa” com o bloco.

Jan Penfrat, do grupo de defesa dos direitos digitais europeus, disse que a proibição era “uma medida de último recurso” e que o X “provavelmente” não fecharia as portas na UE.

“Espero que a comissão reflita muito, muito bem antes de tomar essa atitude, porque isso (uma proibição) teria um efeito tremendamente negativo sobre o direito à liberdade de expressão e ao acesso à informação”, disse Penfrat.

Arquivo do X na União Europeia

Em julho, a comissão acusou o X de enganar os usuários com selos azuis, de faltar com transparência insuficiente na publicidade e de não permitir acesso dos pesquisadores.

Essa alegação faz parte de uma investigação mais ampla sobre o X, lançada em dezembro, e os reguladores ainda estão investigando como ela lida com a disseminação de conteúdo ilegal e a manipulação de informações.

O X agora tem acesso ao arquivo da UE e pode se defender, inclusive respondendo às conclusões da comissão.

A lista de governos irritados com Musk está crescendo. Ele também causou polêmica no Reino Unido por conta de informações falsas online em relação a um suspeito por trás de um esfaqueamento em massa que matou três meninas.

O bilionário, cuja conta pessoal no X tem 196 milhões de usuários, envolveu-se em disputas com políticos britânicos depois de compartilhar publicações inflamadas e afirmar que uma “guerra civil é inevitável” no país.

A Grã-Bretanha, que não é membro da UE, poderá em breve implementar uma lei semelhante à DSA, com previsão de início da aplicação no próximo ano.

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

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