Super App: o que é o conceito que inspira o novo Twitter de Elon Musk?


Formato é popular na China e Índia, onde um único aplicativo reúne diversas categorias de serviços

Por Guilherme Guerra
Atualização:

Depois do início da mudança do nome de Twitter para X, Elon Musk reforçou a ideia de que o que era antes uma rede social deve, no futuro, se tornar um “super app”. Mas o que é isso?

O conceito é simples: um único aplicativo que reúne categorias diferentes de serviços que, hoje, estão separados em plataformas únicas. É como um ecossistema de aplicativos e ferramentas, mas compartilhando uma única tela.

No caso do Twitter (ou X), a ideia de Elon Musk é transformar o antigo passarinho azul em algo maior: um aplicativo-chefe em que há ferramentas de rede social, de pagamentos e de compras, com lojas parceiras.

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Abusando um pouco da imaginação, seria possível comprar um carro da Tesla ou até contratar internet da Starlink — para citar apenas outras duas companhias do bilionário. Nada disso, no entanto, possui prazo para entrar em vigor.

“São inúmeras as coisas que podem ser feitas ligadas ao ecossistema de serviços que está sendo criado por Elon Musk”, diz Júnior Borneli, fundador da escola de empreendedorismo Startse. “É um grande projeto de transformar isso tudo num superapp chamado X.”

Inspiração do superapp

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A inspiração do superapp de Elon Musk para o Twitter vem de países do Oriente, como China e Índia. Por lá, esse formato de “aplicativo canivete-suíço” é bastante popular.

O maior exemplo de um “superapp” no mundo é o WeChat, da gigante da tecnologia chinesa Tencent, também dona da Riot Games. O aplicativo nasceu como um mensageiro, similar ao WhatsApp e Telegram, mas, hoje, permite transferências bancárias, ler notícias, fazer compras por live commerce e desfrutar de jogos.

A China possui outro superapp famoso: o AliPay, ferramenta de pagamentos do conglomerado do varejo Alibaba (dono do AliExpress, entre outras), o que faz o serviço ser integrado principalmente ao varejo. Pelo app, é possível pedir comida, fazer compras do mês e até adquirir roupas.

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App chinês WeChat é propriedade da Tencent Foto: Siphiwe Sibeko/REUTERS

O formato de superapp, porém, ainda não “pegou” no Ocidente. Mas a expectativa é que logo, logo a moda pegue.

A consultoria Gartner projeta que mais de 50% da população global seja adepta dos superapps até 2027. Ainda, a firma calcula que o conceito inclua experiências corporativas, como fluxo de trabalho, colaboração e plataformas de mensagens.

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Candidatos a superapp

Alguns aplicativos estão ficando “super” nos últimos anos.

O WhatsApp é um exemplo: além de mensagens, o app da Meta permite transferências bancárias no Brasil e Índia desde 2022. Ainda, o mensageiro pretende separar as conversas do trabalho, o que pode indicar um futuro de plataforma mista também para o mundo do trabalho.

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No Brasil, apps como o Magalu e Rappi são alguns dos nomes que oferecem categorias diversas na aplicação. No entanto, ao contrário do que ocorre na China, o uso desses serviços não é massificado em todo o País.

Depois do início da mudança do nome de Twitter para X, Elon Musk reforçou a ideia de que o que era antes uma rede social deve, no futuro, se tornar um “super app”. Mas o que é isso?

O conceito é simples: um único aplicativo que reúne categorias diferentes de serviços que, hoje, estão separados em plataformas únicas. É como um ecossistema de aplicativos e ferramentas, mas compartilhando uma única tela.

No caso do Twitter (ou X), a ideia de Elon Musk é transformar o antigo passarinho azul em algo maior: um aplicativo-chefe em que há ferramentas de rede social, de pagamentos e de compras, com lojas parceiras.

Abusando um pouco da imaginação, seria possível comprar um carro da Tesla ou até contratar internet da Starlink — para citar apenas outras duas companhias do bilionário. Nada disso, no entanto, possui prazo para entrar em vigor.

“São inúmeras as coisas que podem ser feitas ligadas ao ecossistema de serviços que está sendo criado por Elon Musk”, diz Júnior Borneli, fundador da escola de empreendedorismo Startse. “É um grande projeto de transformar isso tudo num superapp chamado X.”

Inspiração do superapp

A inspiração do superapp de Elon Musk para o Twitter vem de países do Oriente, como China e Índia. Por lá, esse formato de “aplicativo canivete-suíço” é bastante popular.

O maior exemplo de um “superapp” no mundo é o WeChat, da gigante da tecnologia chinesa Tencent, também dona da Riot Games. O aplicativo nasceu como um mensageiro, similar ao WhatsApp e Telegram, mas, hoje, permite transferências bancárias, ler notícias, fazer compras por live commerce e desfrutar de jogos.

A China possui outro superapp famoso: o AliPay, ferramenta de pagamentos do conglomerado do varejo Alibaba (dono do AliExpress, entre outras), o que faz o serviço ser integrado principalmente ao varejo. Pelo app, é possível pedir comida, fazer compras do mês e até adquirir roupas.

App chinês WeChat é propriedade da Tencent Foto: Siphiwe Sibeko/REUTERS

O formato de superapp, porém, ainda não “pegou” no Ocidente. Mas a expectativa é que logo, logo a moda pegue.

A consultoria Gartner projeta que mais de 50% da população global seja adepta dos superapps até 2027. Ainda, a firma calcula que o conceito inclua experiências corporativas, como fluxo de trabalho, colaboração e plataformas de mensagens.

Candidatos a superapp

Alguns aplicativos estão ficando “super” nos últimos anos.

O WhatsApp é um exemplo: além de mensagens, o app da Meta permite transferências bancárias no Brasil e Índia desde 2022. Ainda, o mensageiro pretende separar as conversas do trabalho, o que pode indicar um futuro de plataforma mista também para o mundo do trabalho.

No Brasil, apps como o Magalu e Rappi são alguns dos nomes que oferecem categorias diversas na aplicação. No entanto, ao contrário do que ocorre na China, o uso desses serviços não é massificado em todo o País.

Depois do início da mudança do nome de Twitter para X, Elon Musk reforçou a ideia de que o que era antes uma rede social deve, no futuro, se tornar um “super app”. Mas o que é isso?

O conceito é simples: um único aplicativo que reúne categorias diferentes de serviços que, hoje, estão separados em plataformas únicas. É como um ecossistema de aplicativos e ferramentas, mas compartilhando uma única tela.

No caso do Twitter (ou X), a ideia de Elon Musk é transformar o antigo passarinho azul em algo maior: um aplicativo-chefe em que há ferramentas de rede social, de pagamentos e de compras, com lojas parceiras.

Abusando um pouco da imaginação, seria possível comprar um carro da Tesla ou até contratar internet da Starlink — para citar apenas outras duas companhias do bilionário. Nada disso, no entanto, possui prazo para entrar em vigor.

“São inúmeras as coisas que podem ser feitas ligadas ao ecossistema de serviços que está sendo criado por Elon Musk”, diz Júnior Borneli, fundador da escola de empreendedorismo Startse. “É um grande projeto de transformar isso tudo num superapp chamado X.”

Inspiração do superapp

A inspiração do superapp de Elon Musk para o Twitter vem de países do Oriente, como China e Índia. Por lá, esse formato de “aplicativo canivete-suíço” é bastante popular.

O maior exemplo de um “superapp” no mundo é o WeChat, da gigante da tecnologia chinesa Tencent, também dona da Riot Games. O aplicativo nasceu como um mensageiro, similar ao WhatsApp e Telegram, mas, hoje, permite transferências bancárias, ler notícias, fazer compras por live commerce e desfrutar de jogos.

A China possui outro superapp famoso: o AliPay, ferramenta de pagamentos do conglomerado do varejo Alibaba (dono do AliExpress, entre outras), o que faz o serviço ser integrado principalmente ao varejo. Pelo app, é possível pedir comida, fazer compras do mês e até adquirir roupas.

App chinês WeChat é propriedade da Tencent Foto: Siphiwe Sibeko/REUTERS

O formato de superapp, porém, ainda não “pegou” no Ocidente. Mas a expectativa é que logo, logo a moda pegue.

A consultoria Gartner projeta que mais de 50% da população global seja adepta dos superapps até 2027. Ainda, a firma calcula que o conceito inclua experiências corporativas, como fluxo de trabalho, colaboração e plataformas de mensagens.

Candidatos a superapp

Alguns aplicativos estão ficando “super” nos últimos anos.

O WhatsApp é um exemplo: além de mensagens, o app da Meta permite transferências bancárias no Brasil e Índia desde 2022. Ainda, o mensageiro pretende separar as conversas do trabalho, o que pode indicar um futuro de plataforma mista também para o mundo do trabalho.

No Brasil, apps como o Magalu e Rappi são alguns dos nomes que oferecem categorias diversas na aplicação. No entanto, ao contrário do que ocorre na China, o uso desses serviços não é massificado em todo o País.

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