Saudades do MSN? Novo serviço revive mensageiro que bombou nos anos 2000


Chamada Escargot, a plataforma é gratuita e imita todas as funções do programa da Microsfot

Por Alice Labate
Atualização:

O ano é 2004. Você tem 15 anos e suas preocupações variam entre postar o testemunho perfeito no Orkut e escolher a única foto do dia a ser publicada no Fotolog antes do tempo na lan house acabar. A sua playlist com arquivos MP3 de baixa qualidade e origem duvidosa alternam entre hits de Charlie Brown Jr., Evanescence e Black Eyed Peas. E todas as suas conversas com amigos e contatinhos acontece no MSN Messenger. Sentiu saudades? Infelizmente, a máquina do tempo ainda não foi inventada, mas um novo serviço para PCs tenta alimentar uma pontinha dessa nostalgia.

ESCARGOT CHAMOU SUA ATENÇÃO [tela treme]

O serviço que trouxe de volta o MSN se chama Escargot e recria quase todas as funções e interfaces do programa da Microsoft - inclusive a função de chamar a atenção, que tremia a tela. Disponível gratuitamente nas versões web e desktok, basta os usuários se cadastrarem para reviverem a experiência do principal programa mensageiro dos anos 2000.

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Em 2004, MSN bombava e conectava Celso Gustavo Higashi Hayashi ao irmão, que morava no Japão  Foto: Valeria Gonçalvez/Estadão

No sábado, 10, um vídeo publicado no TikTok viralizou ao mostrar uma usuária acessando o serviço aposentado em 2013. O truque era o Escargot.

App Escargot é gratuito e 'imita' clássico MSN Foto: Escargot/Reprodução
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Desenvolvido em parceria com o NINA, projeto dedicado à recriação de plataformas antigas, como ICQ, o Escargot usa engenharia reversa (que decodifica os códigos da plataforma-base) para replicar praticamente todas as funções do original. No entanto, os usuários precisam começar do zero, criando uma nova conta e adicionando contatos, sem acesso ao perfil anterior ou histórico de mensagens.

Embora o app seja gratuito e ofereça uma oportunidade de reviver a era do MSN, sua utilidade nos tempos atuais é questionável. As ferramentas de comunicação evoluíram consideravelmente desde então, e o Escargot pode ser mais uma experiência nostálgica do que um recurso prática para o dia a dia.

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Para quem não viveu, vale lembrar: o MSN Messenger, lançado em 1999 pela Microsoft, rapidamente se tornou um fenômeno de comunicação online. Originalmente um simples app de bate-papo em tempo real, o programa evoluiu ao longo dos anos, foi integrado ao Windows e foi rebatizado como Windows Live Messenger em 2005.

Com 330 milhões de usuários em todo o mundo em seu auge, o Messenger foi um marco na história da comunicação digital. No entanto, com o surgimento dos smartphones e a ascensão de aplicativos concorrentes, como o Skype, a Microsoft optou por descontinuar o serviço em 2013, encerrando uma era da internet.

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*Alice Labate é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

O ano é 2004. Você tem 15 anos e suas preocupações variam entre postar o testemunho perfeito no Orkut e escolher a única foto do dia a ser publicada no Fotolog antes do tempo na lan house acabar. A sua playlist com arquivos MP3 de baixa qualidade e origem duvidosa alternam entre hits de Charlie Brown Jr., Evanescence e Black Eyed Peas. E todas as suas conversas com amigos e contatinhos acontece no MSN Messenger. Sentiu saudades? Infelizmente, a máquina do tempo ainda não foi inventada, mas um novo serviço para PCs tenta alimentar uma pontinha dessa nostalgia.

ESCARGOT CHAMOU SUA ATENÇÃO [tela treme]

O serviço que trouxe de volta o MSN se chama Escargot e recria quase todas as funções e interfaces do programa da Microsoft - inclusive a função de chamar a atenção, que tremia a tela. Disponível gratuitamente nas versões web e desktok, basta os usuários se cadastrarem para reviverem a experiência do principal programa mensageiro dos anos 2000.

Em 2004, MSN bombava e conectava Celso Gustavo Higashi Hayashi ao irmão, que morava no Japão  Foto: Valeria Gonçalvez/Estadão

No sábado, 10, um vídeo publicado no TikTok viralizou ao mostrar uma usuária acessando o serviço aposentado em 2013. O truque era o Escargot.

App Escargot é gratuito e 'imita' clássico MSN Foto: Escargot/Reprodução

Desenvolvido em parceria com o NINA, projeto dedicado à recriação de plataformas antigas, como ICQ, o Escargot usa engenharia reversa (que decodifica os códigos da plataforma-base) para replicar praticamente todas as funções do original. No entanto, os usuários precisam começar do zero, criando uma nova conta e adicionando contatos, sem acesso ao perfil anterior ou histórico de mensagens.

Embora o app seja gratuito e ofereça uma oportunidade de reviver a era do MSN, sua utilidade nos tempos atuais é questionável. As ferramentas de comunicação evoluíram consideravelmente desde então, e o Escargot pode ser mais uma experiência nostálgica do que um recurso prática para o dia a dia.

Para quem não viveu, vale lembrar: o MSN Messenger, lançado em 1999 pela Microsoft, rapidamente se tornou um fenômeno de comunicação online. Originalmente um simples app de bate-papo em tempo real, o programa evoluiu ao longo dos anos, foi integrado ao Windows e foi rebatizado como Windows Live Messenger em 2005.

Com 330 milhões de usuários em todo o mundo em seu auge, o Messenger foi um marco na história da comunicação digital. No entanto, com o surgimento dos smartphones e a ascensão de aplicativos concorrentes, como o Skype, a Microsoft optou por descontinuar o serviço em 2013, encerrando uma era da internet.

*Alice Labate é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

O ano é 2004. Você tem 15 anos e suas preocupações variam entre postar o testemunho perfeito no Orkut e escolher a única foto do dia a ser publicada no Fotolog antes do tempo na lan house acabar. A sua playlist com arquivos MP3 de baixa qualidade e origem duvidosa alternam entre hits de Charlie Brown Jr., Evanescence e Black Eyed Peas. E todas as suas conversas com amigos e contatinhos acontece no MSN Messenger. Sentiu saudades? Infelizmente, a máquina do tempo ainda não foi inventada, mas um novo serviço para PCs tenta alimentar uma pontinha dessa nostalgia.

ESCARGOT CHAMOU SUA ATENÇÃO [tela treme]

O serviço que trouxe de volta o MSN se chama Escargot e recria quase todas as funções e interfaces do programa da Microsoft - inclusive a função de chamar a atenção, que tremia a tela. Disponível gratuitamente nas versões web e desktok, basta os usuários se cadastrarem para reviverem a experiência do principal programa mensageiro dos anos 2000.

Em 2004, MSN bombava e conectava Celso Gustavo Higashi Hayashi ao irmão, que morava no Japão  Foto: Valeria Gonçalvez/Estadão

No sábado, 10, um vídeo publicado no TikTok viralizou ao mostrar uma usuária acessando o serviço aposentado em 2013. O truque era o Escargot.

App Escargot é gratuito e 'imita' clássico MSN Foto: Escargot/Reprodução

Desenvolvido em parceria com o NINA, projeto dedicado à recriação de plataformas antigas, como ICQ, o Escargot usa engenharia reversa (que decodifica os códigos da plataforma-base) para replicar praticamente todas as funções do original. No entanto, os usuários precisam começar do zero, criando uma nova conta e adicionando contatos, sem acesso ao perfil anterior ou histórico de mensagens.

Embora o app seja gratuito e ofereça uma oportunidade de reviver a era do MSN, sua utilidade nos tempos atuais é questionável. As ferramentas de comunicação evoluíram consideravelmente desde então, e o Escargot pode ser mais uma experiência nostálgica do que um recurso prática para o dia a dia.

Para quem não viveu, vale lembrar: o MSN Messenger, lançado em 1999 pela Microsoft, rapidamente se tornou um fenômeno de comunicação online. Originalmente um simples app de bate-papo em tempo real, o programa evoluiu ao longo dos anos, foi integrado ao Windows e foi rebatizado como Windows Live Messenger em 2005.

Com 330 milhões de usuários em todo o mundo em seu auge, o Messenger foi um marco na história da comunicação digital. No entanto, com o surgimento dos smartphones e a ascensão de aplicativos concorrentes, como o Skype, a Microsoft optou por descontinuar o serviço em 2013, encerrando uma era da internet.

*Alice Labate é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

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